OSINT: Glossário das Forças Armadas – 5ª Edição / 2018
Estava procurando por determinadas palavas dentro do contexto militar e esbarrei com esse Glossário das Forças Armadas, mas ele estava em PDF e com formato bugado. fiz um trabalho de formatação e conversão para HTML. coisa simples, porem é um ótimo Glossário.
CONTEXTO
O presente glossário tem por finalidade apresentar conceitos sintéticos e objetivos de termos e expressões amplamente utilizados no âmbito das Forças Armadas, com ênfase no Exército Brasileiro, especialmente aqueles relativos à execução de operações militares e o respectivo apoio a essas operações, além daqueles relacionados e mais utilizados na rotina administrativa das Organizações Militares (OM). ( Source: Glossário das Forças Armadas – 5ª Edição / 2018 )
WARNING: Lembrando que os dados coletados são públicos e não foi necessário invasão de dispositivo eletrônico para tal Blog Post. Nenhum animal ( Gado ou Jacaré ) foi ferido durante a criação deste material,
DORKANDO
Eu sabia onde queria procurar e o formato do arquivo, mas não sabia o ano, então simplesmente testei vários anos até chegar 2018 e encontrar o arquivo Glossário EB 2018.pdf.
DORK
site:mil.br "2018" "Glossário" ext:pdf
Fiz a extração do texto usando o velho copy + cole + python
para uma formatação compatível com WordPress.
SCRIPTS PROCESSO
- https://gist.githubusercontent.com/MrCl0wnLab/3bbfb09478506ee78fdfac19c14dc905/raw/0039a5c6e81e9ecaeecdfb1f227ce01deb55bda7/format.py
- https://gist.githubusercontent.com/MrCl0wnLab/3bbfb09478506ee78fdfac19c14dc905/raw/0039a5c6e81e9ecaeecdfb1f227ce01deb55bda7/output.html
- https://gist.githubusercontent.com/MrCl0wnLab/3bbfb09478506ee78fdfac19c14dc905/raw/0039a5c6e81e9ecaeecdfb1f227ce01deb55bda7/eb-2.txt
RESULTADO: Glossário das Forças Armadas – 5ª Edição / 2018
A
ABALROAMENTO – Choque entre duas ou mais – ou de uma com duas ou mais – aeronaves, em voo ou em manobra na superfície, ou choque mecânico entre duas ou mais – ou de uma com duas ou mais – embarcações de qualquer espécie, ou seus pertences e acessórios, em porto, local de atracação, ou via navegável,ou choque mecânico entre dois ou mais – ou de um com dois ou mais – veículos terrestres (viaturas e/ou equipamentos) e/ou seus apêndices e acessórios,e do qual resultem danos. Ver COLISÃO
ABANDONO DE POSTO – Abandonar, sem ordem superior, o posto ou lugar de serviço que lhe tenha sido designado, ou o serviço que lhe cumpria, antes de terminá-lo
ABARRANCAGEM – Manobra realizada por navios ou embarcações, com ou sem encalhe intencional, nas margens de um rio ou lagoa, com a amarração do navio a troncos ou a estruturas rígidas de fortuna
ABASTECIMENTO – Conjunto de atividades que tem o propósito de prever e prover, para as forças e organizações militares, o material necessário a mantê- las em condições de plena eficiência. Assim, o abastecimento proporciona um fluxo adequado do material necessário, desde as fontes de obtenção até as organizações militares consumidoras, abrangendo a função logística Suprimento e parte da função logística Transporte, além de relacionar-se, estreitamente, com a função logística Manutenção. Ver FUNÇÃO LOGÍSTICA SUPRIMENTO
ABICAGEM – Manobra realizada por navios ou embarcações, encalhando intencionalmente com a proa em uma praia ou margem, de maneira planejada e controlada, com o fim de desembarcar, ou embarcar, pessoal ou material
ABORDAGEM CLUSTER – Conceito de Cooperação Civil-Militar (CIMIC) que aborda a forma de abordagem de um tema ou de um problema que identifica maneiras de trabalhar em conjunto, para a obtenção de melhores resultados coletivos, com foco na coerência e na complementaridade do emprego das partes envolvidas, de modo coordenado. Os Clusters são criados quando 12 existem necessidades humanitárias claras dentro de um setor, quando existem inúmeros atores dentro dos setores e/ou quando as autoridades nacionais precisam de apoio de coordenação. Ver COOPERAÇÃO CIVIL-MILITAR
ABRIGO ANTIAÉREO – Medida de proteção passiva de defesa aeroespacial que consiste na proteção de pessoal, material e instalações contra os efeitos de ataques aeroespaciais
ACAMPAMENTO – Forma de estacionamento em que a tropa se instala, temporariamente, em grupo de barracas ou outros tipos de proteção contra intempéries
ACANTONAMENTO – Forma de estacionamento em que a tropa se instala, temporariamente, em construção ou grupo de construções já existentes
ACEITABILIDADE – Um dos requisitos a que deve satisfazer uma linha de ação a ser tomada ou uma solução para determinado problema, desde que apresente resultados que compensem os riscos, perdas ou gastos que surgirem para a execução
ACESSO – 1.Ato de ingressar, transitar, conhecer ou consultar a informação, bem como a possibilidade de usar os ativos de informação de um órgão ou entidade. 2. Sob a ótica da Inteligência Militar, é a possibilidade ou oportunidade de uma pessoa obter informação (conhecimento ou dado) classificada. Deriva, necessariamente, de uma autorização oficial emanada de autoridade competente ou da superação de medidas de salvaguarda. O termo denota a possibilidade, a oportunidade e a condição para que uma pessoa obtenha ou consulte conhecimentos, dados ou materiais que devam estar protegidos
ACESSO OPERACIONAL – Capacidade em projetar uma força militar em uma Área de Operações com suficiente liberdade de ação e autossuficiência para cumprir a missão. O estabelecimento de acesso operacional pode exigir a realização de Operações de Entrada Forçada
ACIDENTE AERONÁUTICO – Toda ocorrência, relacionada com a operação de uma aeronave, ocorrida entre o período em que uma pessoa nela embarca, com a intenção de realizar um voo, até o momento em que todas as pessoas tenham dela desembarcado e, durante o qual, pelo menos se verifique uma das seguintes situações: a) qualquer pessoa sofra lesão grave ou morra como resultado de estar na aeronave em contato direto com qualquer uma das partes que a compõe, incluindo aquelas que dela tenham se desprendido, ou submetida à exposição direta do sopro de hélice, rotor ou escapamento de jato, ou às suas consequências. Exceção é feita quando as lesões resultem de causas naturais, forem auto ou por terceiros infligidos, ou forem causadas a pessoas que embarcaram clandestinamente e se acomodaram em área que não as destinadas aos passageiros e tripulantes; b) a aeronave sofra dano ou falha estrutural que afete adversamente a resistência estrutural, o desempenho ou as características de voo; exija a substituição de grandes componentes ou a realização de grandes reparos no componente afetado. Exceção será feita para falha ou danos limitados ao motor, suas carenagens ou acessórios; ou para danos limitados a hélices, pontas de asa, antenas, pneus, freios, carenagens 13 do trem, amassamentos leves e pequenas perfurações no revestimento da aeronave; c) a aeronave seja considerada desaparecida ou o local onde se encontre seja absolutamente inacessível
ACIDENTE CAPITAL – Qualquer acidente de terreno ou de área cuja conquista, manutenção ou controle proporcione acentuada vantagem a qualquer das forças oponentes
ACIDENTE DE TIRO – Ocorrência de que resulte dano ou avaria da arma, ou dano material estranho à arma ou ferimento ou morte de pessoa, em consequência de funcionamento normal ou anormal de uma arma ou da munição (esta durante o tiro), provocado ou não por imperícia, imprudência ou negligência de um ou mais agentes
ACOLHIMENTO – 1. Operação de substituição na qual uma força que realiza um movimento retrógrado passa através da zona de ação de uma outra, que ocupa uma posição defensiva. O mesmo que SUBSTITUIÇÃO POR . 2. O acolhimento é uma postura ética que implica na escuta do usuário em suas queixas, no reconhecimento do seu protagonismo no processo de saúde e adoecimento, e na responsabilização pela resolução, com ativação de redes de compartilhamento de saberes. Acolher é um compromisso de resposta às necessidades dos cidadãos que procuram os serviços de saúde
ACOMPANHAMENTO – 1. Ação de obter informações continuadas sobre os movimentos e a composição de alvos ou forças, após sua detecção e localização. 2. Medida de policiamento do espaço aéreo de averiguação em que a aeronave interceptadora acompanha, em posição discreta ou não, a aeronave interceptada. 3. Uma das modalidades de operação de esclarecimento, cujo propósito é obter informações continuadas sobre os movimentos e a composição de alvos ou forças, após sua detecção e localização
ACOPLAMENTO – Engate. O mesmo que AQUISIÇÃO DE ALVO
ACORDO – Parte mais importante, delicada e decisiva da manobra de crise, uma vez que significa a solução pacífica para o conflito
ACORDO DE COOPERAÇÃO – Instrumento celebrado entre órgãos e entidades públicas de qualquer esfera de governo, inclusive entre estes e órgãos e entidades privadas, com vistas à consecução de objeto de interesse comum ou coincidente entre os partícipes, por meio da mútua cooperação, sem a transferência de recursos financeiros
ACORDO SOBRE O STATUS DA FORÇA – Documento firmado entre a nação hospedeira e o organismo internacional que implementa uma operação de manutenção da paz. Define a situação detalhada da missão de paz e dos elementos que a integram e, também, sua situação legal. O termo deriva da expressão em inglês Status of Force Agreement – SOFA
ACREDITAÇÃO – Reconhecimento formal pelo governo estrangeiro de que determinado representante de uma Força Armada brasileira pode manter-se em atividade naquele país, adido à Representação Diplomática brasileira
AÇÃO – Ato ou efeito de realizar uma tarefa ou conjunto de tarefas que contribui para a realização de uma determinada operação
AÇÃO AÉREA – Ação tática na qual o esforço é exercido por meios aéreos
AÇÕES CINÉTICAS – São aquelas desencadeadas no interior da Área de Operações, que envolvem movimentos (fogos, voos, deslocamento de tropas e de blindados) e produzem resultados tangíveis (destruição, captura, conquista etc)
AÇÃO CÍVICO-SOCIAL – Conjunto de atividades de caráter temporário, episódico ou programado de assistência e auxílio às comunidades, promovendo o espírito cívico e comunitário dos cidadãos, no país ou no exterior, desenvolvidas pelas organizações militares das forças armadas, nos diversos níveis de comando, com o aproveitamento dos recursos em pessoal, material e técnicas disponíveis, para resolver problemas imediatos e prementes. Além da natureza assistencial, também se insere como assunto civil e colabora nas operações psicológicas
AÇÃO COMUNITÁRIA – Atividade que visa, em cooperação com as lideranças civis, a estimular o espírito comunitário do cidadão brasileiro, a fim de preparar a comunidade para se autoassistir e manter, em qualquer situação, a normalidade da vida comunitária
AÇÃO CORRENTE – Ação estratégica que se traduz no preparo e na aplicação do Poder Nacional para atender à situação normal
AÇÃO DE CHOQUE – Efeito resultante do aproveitamento simultâneo das características dos veículos mecanizados ou blindados (mobilidade, potência de fogo e proteção blindada) sobre o inimigo
AÇÃO DE COMANDO – Ação exercida por um Comandante em todos os níveis, no que se refere ao planejamento, orientação, coordenação, acompanhamento, controle, fiscalização e apuração de responsabilidades
AÇÃO DE COMANDOS – Tipo de operação especial realizada por tropa habilitada, de valor e constituição variáveis, por intermédio de uma infiltração terrestre, aquática ou aérea, contra alvos de valor estratégico, operacional ou crítico, sob o ponto de vista tático, localizados em áreas hostis ou sob controle do inimigo.Ver AÇÃO DIRETA
AÇÃO DE CONJUNTO – Tarefa tática padronizada ou missão tática padrão, na qual a unidade de apoio de fogo naval ou elemento de artilharia terrestre apoia a força como um todo
AÇÃO DE CONJUNTO-REFORÇO DE FOGOS – Missão tática padrão pela qual o elemento de artilharia proporciona, com prioridade, apoio de fogo à força como um todo e, adicionalmente, reforça os fogos de outra artilharia em apoio a determinado elemento de manobra. Esta missão tática é empregada somente nos escalões divisão de exército e superiores
AÇÃO DE EMERGÊNCIA – Ação estratégica que se traduz no preparo e na aplicação do Poder Nacional para atender às situações de emergência
AÇÃO DE SUBMARINOS – Ação tática realizada no mar por submarinos contra meios de superfície ou submarinos
AÇÃO DE SUPERFÍCIE – Ação tática realizada no mar por unidades de superfície contra navios de guerra e mercantes ou plataformas de petróleo, com o emprego de aeronaves orgânicas, artilharia, mísseis ou torpedos
AÇÃO DE VISITA E INSPEÇÃO – Ação de caráter militar realizada rotineiramente em situações de paz, manobra de crise ou por ocasião de períodos de conflito armado, envolvendo a visita ou a inspeção de qualquer tipo de embarcação privada, seja ela navio mercante, de pesquisa, de pesca ou de recreio
AÇÃO DINÂMICA DA DEFESA – Ações ofensivas no contexto de uma operação defensiva, com a finalidade de dificultar a preparação do ataque do inimigo, prejudicando a concentração do seu poder de combate nas posições de ataque, destruindo suas forças de reconhecimento, isolando unidades, desorganizando seus sistemas e formações em profundidade. As principais ações dinâmicas são o patrulhamento agressivo, a incursão e, principalmente, o contra-ataque, apoiados por fogos e pela guerra eletrônica
AÇÃO DIRETA – 1. Ação caracterizada pelo emprego da violência como meio preponderante para a consecução de objetivos, nos diferentes níveis de condução da guerra, realizadas por forças regulares (convencionais ou não convencionais). As ações diretas são normalmente definidas pela execução das seguintes ações táticas: destruir, interditar, neutralizar, eliminar, capturar, resgatar, retomar, conquistar ou ocupar. 2. Ação ofensiva de pequena envergadura e curta duração, realizada por tropa qualificada, de valor e constituição variáveis, por meio de uma infiltração terrestre, aérea e/ou aquática, contra alvo de valor significativo, localizado em ambiente hostil, negado ou politicamente sensível. Difere da ação convencional em virtude do nível de risco físico e político, técnicas operativas, bem como do grau de precisão e uso seletivo da força para alcançar objetivos específicos. No Exército Brasileiro, é também chamada de AÇÃO DE COMANDOS
AÇÃO DIVERSIONÁRIA – Ação que tem por fim desviar a atenção do inimigo, quanto às verdadeiras intenções de nossas forças. Ver DEMONSTRAÇÃO e FINTA
AÇÃO ESTRATÉGICA – Ação que compreende um conjunto de medidas de natureza e intensidade variáveis, orientadas para o preparo e o emprego do Poder, na consecução da Estratégia, podendo ser de duas ordens: AÇÃO CORRENTE E AÇÃO DE EMERGÊNCIA
AÇÃO ESTRATÉGICA MILITAR – Aquela que se realiza no deslocamento, na concentração ou na manobra estratégica, desencadeada para realizar um objetivo ou finalidade estratégica pela aplicação da expressão militar do Poder Nacional
AÇÃO HUMANITÁRIA – Ação que se desenvolve por meio de contingente de forças navais, terrestres e aéreas, proporcionadas por distinto Estado ou por Estados membros da Organização das Nações Unidas ou de qualquer outro organismo internacional (regional ou mundial) de que o Brasil seja partícipe, para a urgente prestação de socorro de natureza diversa, a nacionais de país atingido pelos efeitos de catástrofes naturais, ou decorrentes da devastação de guerra entre nações litigantes, tudo com o objetivo de proteger, amparar e oferecer bem-estar às populações vitimadas, respeitado o princípio da não intervenção. Ver OPER
AÇÃO INDIRETA – Ação realizada por forças irregulares organizadas, desenvolvidas, equipadas, instruídas e dirigidas por Forças Especiais, destinada a contribuir para a consecução de objetivos nos diferentes níveis de condução da guerra
AÇÃO INICIAL NO LOCAL DO ACIDENTE AERONÁUTICO – Conjunto de medidas preliminares no local do acidente aeronáutico, de acordo com técnicas específicas e por pessoal habilitado, visando à preservação de indícios, à desinterdição da pista e ao levantamento inicial de danos causados a terceiros e de outras informações necessárias ao processo de investigação
AÇÃO PRINCIPAL – Ação caracterizada pelo ataque principal e o(s) ataque(s) secundário(s) mais importante(s), e também pelo apoio ao combate decorrente, realizada na frente de ataque selecionado. O mesmo que ESFORÇO PRINCIPAL
AÇÃO PSICOLÓGICA – Atividade destinada a fortalecer o moral de grupos amigos e a influenciar os demais públicos-alvo, gerando emoções, atitudes ou comportamentos favoráveis à consecução de objetivos específicos. Ver OPERAÇÕES PSICOLÓGICAS
AÇÃO RETARDADORA – Forma de manobra tática defensiva que consiste de um movimento retrógrado no qual uma força terrestre, sob pressão, troca espaço por tempo, procurando infligir ao inimigo o máximo de retardamento e o maior desgaste possível, sem se engajar decisivamente no combate. Na execução de uma ação retardadora, o mínimo de espaço é trocado pelo máximo de tempo. O mesmo que RETARDAMENTO
AÇÃO SECUNDÁRIA – Ação caracterizada pelo(s) ataque(s) secundário(s) menos importante(s) – fixação, manutenção do contato, dissimulação, outros – além do apoio ao combate decorrente, realizada na frente de ataque onde não se espera obter sucesso decisivo no combate ofensivo. O mesmo que ESFORÇO SECUNDÁRIO
AÇÃO SUBSIDIÁRIA – 1. Ação ou atividade, executada pelas Forças Armadas, visando à cooperação com o desenvolvimento nacional e com a defesa civil e à contribuição com as ações governamentais, levada a efeito por razões de economia, inexistência de capacidades constituídas no País, fora do âmbito militar, e pela própria natureza estratégica. O mesmo que ATIVIDADE SUBSIDIÁRIA. 2. (EB) Conjunto de ações realizadas pela Força Terrestre em apoio aos órgãos governamentais em cooperação com o desenvolvimento nacional e bem-estar social. São de natureza “não militar”, mas são levadas a efeito pelas Forças Armadas por razões socioeconômicas, esgotamento da capacidade do instrumento estatal responsável, insuficiência ou inexistência dessa capacidade na área onde se fazem necessárias essas atividades. Compreendem as seguintes ações: de apoio à Defesa Civil, no atendimento a calamidades públicas; apoio da Engenharia militar, em obras de infraestrutura do país ou no lançamento de pontes para o restabelecimento de tráfego; emprego de veículos terrestres, embarcações e aeronaves do Exército em operações de busca e salvamento ou no transporte de civis e evacuação de áreas em situações de emergência; distribuição de donativos; desobstrução de vias; atendimento médico; análise de imagens; e assistência religiosa
AÇÃO SUBVERSIVA – Atividade de caráter predominantemente clandestino, que busca conquistar as populações para um movimento político revolucionário pela destruição de bases fundamentais da comunidade que integram
AÇÃO TÁTICA – Toda ação de combate que implica em movimento tático e articulação, seja de peças de manobra, de elemento de apoio ao combate ou 17 de ambos, necessária à execução de uma operação militar, podendo a tropa que a empreender combater ou não
AÇÃO UNIFICADA – Sincronização, coordenação e/ou integração de ações de agências com as operações militares para alcançar a unidade de esforços
ACERVO – Totalidade dos documentos de uma entidade produtora ou de uma entidade custodiadora
AÇÕES APROXIMADAS – Aquelas realizadas pelas forças em contato com o inimigo e desenvolvem-se no nível tático, buscando destruir a parte vital do seu poder de combate
AÇÕES DE PROTEÇÃO – Ações, móveis e/ou estáticas, que visam a proteger infraestruturas críticas, instalações militares, pontos críticos e outros objetivos de interesse localizados nas áreas de influência
AÇÕES DE RETAGUARDA – Aquelas realizadas para proteger a área de retaguarda de incursões inimigas. Proporcionam ao comando a liberdade de ação para o desenvolvimento da operação e asseguram o apoio e a proteção das forças
AÇÕES NÃO CINÉTICAS – São aquelas desencadeadas no interior da Área de Operações, que não envolvem movimentos (ações de guerra eletrônica, operações psicológicas, ações de assuntos civis, ações no ciberespaço) e produzem resultados intangíveis (interferências eletromagnéticas, bloqueio, percepção positiva da população sobre as forças amigas e suas operações), mas que contribuem para o sucesso da operação
AÇÕES PREVENTIVAS – Aquelas desencadeadas, em caráter permanente, a fim de evitar um emprego prematuro da força e impedir ou dificultar a eclosão e o agravamento de uma situação de perturbação da ordem. Normalmente abrangem atividades de preparo de tropa, inteligência, operações psicológicas e comunicação social
AÇÕES PROFUNDAS – Aquelas realizadas em terreno controlado pelo inimigo, permitindo investir, direta ou indiretamente, contra o sistema logístico e de comando e controle, causando o colapso de suas posições, da retaguarda para frente. Tem por finalidade isolar o campo de batalha, impedir que o oponente se retire ou seja reforçado, limitar sua liberdade de ação e criar condições favoráveis para as ações aproximadas
AÇÕES REPRESSIVAS – Aquelas desencadeadas, em caráter episódico, quando as ações preventivas não surtiram efeito. Visam a reverter um quadro de grave comprometimento da ordem pública, para uma situação de paz e harmonia social. Elas podem ser desencadeadas numa situação de normalidade, num quadro de cooperação com os governos estaduais ou com o Ministério da Justiça, apoiando ou coordenando as ações dos órgãos de segurança pública; ou numa situação de não normalidade, com aplicação das medidas de defesa do estado e das instituições democráticas, previstas na Constituição Federal
ADAPTABILIDADE – Característica de uma força e seus integrantes que permite ajustarem-se à constante evolução da situação e do ambiente operacional e adotarem soluções adequadas aos problemas militares
ADENDO – Documento juntado a um apêndice para ampliá-lo ou esclarecê-lo. Ver APÊNDICE e ANEXO
ADEQUABILIDADE – 1. Um dos requisitos a que deve satisfazer uma linha de ação a ser adotada ou uma solução para determinado problema que, quando executada com êxito, for capaz de, por si só, cumprir a missão. 2. Característica do planejamento logístico que representa a possibilidade de resolver o problema considerado em todos os seus aspectos, isto é, atender às condições de tempo e espaço, quanto à ação, e de quantidade e qualidade, quanto aos meios
ADESIVIDADE – Capacidade de adesão de um solo ao material rolante das viaturas. Ver TRAFEGABILIDADE
ADESTRAMENTO – 1. (MB/FAB) Atividade destinada a exercitar o homem, quer individualmente, quer em equipe, desenvolvendo-lhe a habilidade para o desempenho eficaz das tarefas para as quais já recebeu a adequada instrução, e a capacitar as unidades a operarem eficazmente em conjunto. 2. (EB) Atividade final da instrução militar na tropa, que objetiva a formação dos diversos agrupamentos de homens, com equipamentos e armamentos (pequenas frações, frações, subunidades, unidades e grandes unidades), para a eventualidade de emprego, como instrumento de combate
AD HOC – Expressão latina, geralmente usada para informar que determinado acontecimento tem caráter temporário e que se destina para aquele fim específico
ADIÇÃO – Ato administrativo, emanado de autoridade competente para fins específicos, que vincula o militar a uma organização militar sem integrá-lo no estado efetivo desta
ADIDO COMO SE EFETIVO FOSSE – Situação especial e transitória do militar que, enquanto aguarda classificação ou efetivação, é movimentado para uma OM ou nela permanece sem que haja, na mesma, vaga de seu grau hierárquico ou qualificação
ADITÂNCIA MILITAR – Conjunto constituído de instalações, material, pessoal e atribuições da responsabilidade do Adido Militar, adido à Representação Diplomática brasileira e acreditado em país estrangeiro, com a finalidade de prover o assessoramento ao Embaixador acerca das necessidades, especificidades, capacidades, limitações e relacionamento internacional das Forças Armadas brasileiras com as Forças Armadas dos países amigos
ADJUDICAÇÃO – 1. Processo por meio do qual o Ministro de Estado da Defesa determina a transferência do comando ou do controle operacional de meios de cada Força Armada para um comando combinado, de acordo com as necessidades levantadas durante o planejamento. Pode ocorrer, por decisão do comandante combinado, para atender uma necessidade operacional, consistindo na transferência provisória dos meios de uma força componente (singular ou combinada) para outra, ou para constituição de uma Força-Tarefa durante o desenrolar de uma campanha. 2. Ato formal pelo qual a Administração atribui o objeto da licitação ao licitante detentor da proposta vencedora, reconhecendo a existência de uma proposta adequada às 19 exigências legais e editalícias. Tal ato encerra o procedimento licitatório, libera os demais proponentes das suas propostas e gera a expectativa de contratação para o adjudicatário. Por meio desse ato, o licitante vencedor tem assegurado o seu direito à contratação, caso seja concretizada
ADMINISTRAÇÃO DE CONSEQUÊNCIAS – Série de ações de resposta, visando a restaurar a capacitação antiterrorista. Inclui a preparação para minimizar as consequências de um atentado, inclusive com emprego de agentes químicos, biológicos, radiológicos e nucleares. Consiste, ainda, na emissão de alertas e diretrizes à população, no planejamento do atendimento a catástrofes, saúde pública, vigilância sanitária e outras medidas preparatórias
ADMINISTRAÇÃO MILITAR – Conjunto de atividades administrativas relacionadas com o poder militar visando ao planejamento, à organização, à coordenação e ao controle de pessoal, recursos e instalações, tudo com a finalidade de proporcionar condições para a aplicação da força militar
ADITAMENTO – 1. Documento colecionado em ordem numérica para ampliar ou esclarecer um adendo. 2. Documento complementar a um boletim interno expedido em uma organização militar
ADOÇÃO – Processo em que um produto de emprego militar, avaliado e certificado, passa a ser catalogado e incluído na cadeia logística e de mobilização de material de emprego militar
AERÓDROMO – Toda área destinada a pouso, decolagem e movimentação de aeronaves
AERÓDROMO ALTERNATIVO – O mesmo que AERÓDROMO DE ALTERNATIVA ou ALTERNATIVA
AERÓDROMO CONTROLADO – Aeródromo no qual se presta serviço de controle de tráfego aéreo para o tráfego de aeródromo
AERÓDROMO DE ALTERNATIVA – Aeródromo para o qual uma aeronave poderá prosseguir, quando for impossível ou desaconselhável dirigir-se para o aeródromo de destino previsto ou neste efetuar o pouso. O mesmo que ALTERNATIVA ou AERÓDROMO ALTERNATIVO
AERÓDROMO DE ALTERNATIVA DE DESTINO – Aeródromo no qual uma aeronave pode prosseguir quando for impossível ou desaconselhável pousar no aeródromo de destino previsto
AERÓDROMO DE ALTERNATIVA EM ROTA – Aeródromo no qual uma aeronave pode pousar, caso ocorram condições anormais ou de emergência em rota
AERÓDROMO DE ALTERNATIVA PÓS-DECOLAGEM – Aeródromo no qual uma aeronave pode pousar, logo após a decolagem, se for necessário, caso não seja possível utilizar o aeródromo de saída
AERÓDROMO DE DESDOBRAMENTO – Aeródromo dotado ou não de infraestrutura aeronáutica própria, capaz de apoiar, por tempo limitado, uma ou mais unidades aéreas empenhadas em operações militares
AERÓDROMO FECHADO IFR – Aeródromo cujas condições meteorológicas se encontram abaixo das mínimas estabelecidas para operação por instrumentos
AERÓDROMO FECHADO VFR – Aeródromo cujas condições meteorológicas se encontram abaixo das mínimas estabelecidas para operação visual, permanecendo, todavia, acima das mínimas estabelecidas para operação por instrumentos
AERÓDROMO IMPRATICÁVEL – Aeródromo cuja praticabilidade das pistas está prejudicada devido à condição anormal (aeronave acidentada na pista, pista alagada, piso em mau estado etc.), determinando a suspensão das operações de pouso e decolagem
AERÓDROMO INTERDITADO – Aeródromo cujas condições de segurança (chegada e saída da aeronave presidencial, operações militares, ordem interna etc) determinam a suspensão das operações de pouso e decolagem
AERÓDROMO RODOPISTA – Trecho de rodovia, de preferência preparado, capaz de receber uma infraestrutura mínima que permita a operação de aeronaves
AEROESPACIAL – Adjetivo usado para referir-se a tudo que se inter-relacione com os espaços aéreo e exterior
AEROESTRATÉGICA – Atividade, operação ou organização relacionada com o emprego da Força Aérea, visando objetivos de caráter estratégico
AEROFOTOGRAFIA – Fotografia obtida por meio de equipamento instalado em aeronaves ou veículos espaciais, objetivando a cartografia, a fotointerpretação e o reconhecimento aerofotográfico
AEROFOTOGRAMETRIA – Atividade que utiliza fotografias, ou imagens, aéreas objetivando a construção de mosaicos controlados, mapas e cartas topográficas. O mesmo que FOTOGRAMETRIA AÉREA
AEROLEVANTAMENTO – Emprego dos meios aéreos, utilizando câmeras aéreas ou sensores remotos, para a obtenção de imagens do terreno
AEROMOBILIDADE – 1. Capacidade que uma força, empregando meios aéreos no campo de batalha, possui para: atuar em profundidade, antecipando- se ao inimigo; localizar e engajar forças da linha de contato; alertar sobre o esforço inimigo; redirecionar a manobra; ampliar o comando e controle; reorganizar o apoio ao combate; controlar as áreas de retaguarda; e assegurar o apoio logístico. 2. Mobilidade tática dos meios da Força Terrestre através da terceira dimensão do espaço de batalha, empregando meios próprios. Ela multiplica o poder de combate e permite que comandantes dos escalões que possuam tais meios atuem com rapidez sobre toda a área de interesse para a manobra terrestre planejada. A aeromobilidade orgânica da Força Terrestre em operações é proporcionada pelos meios da Aviação do Exército
AEROMÓVEL – Atividade, operação ou organização relacionada com o emprego de forças de combate e seu equipamento, que se deslocam em aeronaves orgânicas, nas proximidades da área de combate, em reforço ou 21 sob o controle operacional do comandante da força que a emprega, para engajar-se no combate
AERONAVAL – Atividade, operação ou organização que envolve meios navais e meios aéreos embarcados
AERONAVE – Todo aparelho, manobrável em voo, apto a se sustentar e a circular no espaço aéreo mediante reações aerodinâmicas que não sejam as do ar contra a superfície
AERONAVE A VIGIAR – Classificação atribuída a uma aeronave que deve ser submetida a uma vigilância específica em função do seu país de origem e do seu comportamento em voo, por determinação do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro ou que se enquadrem em situações específicas
AERONAVE AEW – O mesmo que AERONAVE DE ALARME AÉREO ANTECIPADO e POSTO DE DETECÇÃO E CONTROLE AÉREO. Ver AEW
AERONAVE AMIGA – Aeronave ou movimento aéreo identificado como amigo pelo Comando de Defesa Aeroespacial, em função do seu país de origem
AERONAVE DE ALARME AÉREO ANTECIPADO – Aeronave equipada com recursos de detecção-radar, controle e transmissão de informações e dados utilizados no controle de operações aéreas militares. Esta aeronave pode atuar isoladamente ou ligada ao Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro. O mesmo que AERONAVE AEW e POSTO DE DETECÇÃO E CONTROLE AÉREO
AERONAVE DE ALERTA – Aeronave pertencente à unidade aérea alocada ao Comando de Defesa Aeroespacial, designada para estar em condições de cumprir missão de defesa aérea
AERONAVE DE ASAS ROTATIVAS – Aeronave mais pesada do que o ar, cuja sustentação em voo depende, exclusivamente, da força aerodinâmica gerada por um ou mais conjuntos de asas ou rotores
AERONAVE DE ATAQUE – Aeronave de combate que tem como missão principal o ataque contra alvos de superfície
AERONAVE DE BUSCA E RESGATE – Aeronave destinada a localizar, prestar socorro e resgatar tripulações e passageiros de aeronaves abatidas ou acidentadas, e, também, guarnições e passageiros de embarcações que se encontrem em situação de emergência ou de perigo
AERONAVE DE CAÇA – Aeronave de combate equipada para destruir aeronaves no ar e atacar alvos de superfície
AERONAVE DE COMBATE – Aeronave armada e capacitada a se envolver em ações hostis diretas contra o inimigo
AERONAVE DE FOTOGRAFIA AÉREA – Aeronave destinada a tomadas de fotografia aérea com câmeras nela instaladas, com o propósito de aerofotogrametria ou demais propósitos
AERONAVE DE LIGAÇÃO E OBSERVAÇÃO – Aeronave destinada a fazer ligação entre determinados comandos das forças de superfície e realizar observação aérea em proveito dessas mesmas forças
AERONAVE DE PATRULHA MARÍTIMA – Aeronave destinada à investigação sistemática ou não de área marítima de interesse, a fim de detectar, localizar, identificar, acompanhar, neutralizar ou destruir objetivos marítimos
AERONAVE DE RECONHECIMENTO – Aeronave equipada para realizar o reconhecimento aéreo
AERONAVE DESCONHECIDA – Aeronave que não responde aos critérios de identificação estabelecidos pelo Comando de Defesa Aeroespacial
AERONAVE DE TRANSPORTE – Aeronave equipada para o transporte de pessoal e material
AERONAVE HOSTIL – Aeronave ou movimento aéreo identificado ou não, classificado pelo Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro como hostil, em função do seu comportamento em voo
AERONAVE INIMIGA – Aeronave ou movimento aéreo identificado e classificado pelo Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro como inimigo, em função do seu país de origem
AERONAVE LABORATÓRIO – Aeronave especialmente equipada com instrumentos de precisão indispensáveis à inspeção em voo
AERONAVE MILITAR – Aeronave operada por organizações militares pertencentes às forças armadas de um país. Deve ostentar os sinais,marcasse/ou distintivos nacionais, ser comandada por membro das forças armadas e estar guarnecida por tripulação composta de pessoal sujeito às regras da disciplina militar
AERONAVE NÃOIDENTIFICADA – Toda aeronave que tenha sido observada, ou com respeito à qual se tenha notificado que está voando em uma determinada área, cuja identificação não tenha sido estabelecida
AERONAVE ORGÂNICA – 1. (MB) Aeronave que opera de um navio de superfície e é considerada como uma extensão dos seus sensores e sistemas de armas. 2. (FAB) Aeronave pertencente à dotação de uma unidade administrativa ou unidade aérea e que permanece sob seu controle
AERONAVE REMOTAMENTE PILOTADA (ARP) – Veículo aéreo em que o piloto não está a bordo (não tripulado), sendo controlado a distância a partir de uma estação remota de pilotagem para a execução de determinada atividade ou tarefa. Trata-se de uma classe de Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT)
AERONAVE SUSPEITA – Aeronave identificada ou não, assim classificada pelo Comando de Defesa Aeroespacial, em função do seu comportamento em voo ou do país de origem
AEROPORTO – Aeródromo público dotado de instalações e facilidades para apoio de operações de aeronaves, de embarque e desembarque de pessoas e cargas
AEROTÁTICA – Atividade, operação ou organização relacionada com o emprego da Força Aérea, predominantemente de forma integrada com as forças de superfície, em prol da missão do teatro de operações ou da zona de defesa, em área de responsabilidade definida
AEROTERRESTRE – Atividade, operação ou organização, normalmente combinada, relacionada com o movimento aéreo de forças de combate e os 23 respectivos apoios para introdução, por lançamento ou aterragem, numa determinada área, visando à execução de uma missão
AEROTRANSPORTADO – Termo que indica o transporte, por via aérea, de tropas, de equipamentos e de material, a serem entregues no destino mediante o pouso da aeronave
AEROVIA – Área de controle, ou parte dela, disposta em forma de corredor tridimensional e provida de auxílios à navegação aérea
AEW – Sigla que deriva do termo em inglês Airborne Early Warning. Ver AERONAVE
AFERIÇÃO – Conjunto de operações que estabelece, sob condições específicas, a relação entre o valor indicado por um instrumento ou um sistema de medição e o valor correspondente do padrão de referência cuja precisão seja, no mínimo, dez vezes superior à precisão do valor indicado pelo instrumento
AGÊNCIA – 1. Organização, instituição ou entidade, fundamentada em instrumentos legais e/ou normativos que tem competências específicas, podendo ser governamental ou não, militar ou civil, pública ou privada, nacional ou internacional. 2. Todo órgão criado e ativado para atender necessidades específicas de Inteligência e subordinado ao órgão central de um Sistema de Inteligência. Este termo pode ser também definido como: “uma organização ou indivíduos envolvidos em recolher e/ou processar dados”. Uma agência deve ser capaz de recolher e processar dados e informações ou simplesmente ter a capacidade de repassá-los a outra agência para processamento
AGENTE CIMIC – Qualquer militar que desempenhe tarefas ou atividades de Cooperação Civil-Militar (CIMIC). Ver COOPERAÇÃO CIVIL-MILITAR
AGENTE DE LIGAÇÃO – Elemento destacado por uma autoridade junto a outra, com a finalidade de prestar esclarecimentos e de colher informações em proveito do cumprimento da missão
AGENTE PATÓGENO – Um micro organismo ou outro agente que causa doenças
AGENTE PERPETRADOR – Organizações militantes ou criminosas, qualificadas ou não como terroristas
AGENTES DE PERTURBAÇÃO DA ORDEM PÚBLICA (APOP) – São pessoas ou grupos de pessoas cuja atuação momentaneamente comprometa a preservação da ordem pública ou ameace a incolumidade das pessoas e do patrimônio
AGITAÇÃO E PROPAGANDA – Processo que permite à força oponente influir no comportamento de indivíduos e grupos sociais, levando-os a apoiar as suas causas. Esse processo desenvolve-se por meio de pressões, operações psicológicas, greves e distúrbios, sabotagem, resistência passiva e/ou terrorismo
AGITADORES – Ativistas de formação fácil e rápida, que trabalham com as massas. Exploram fatos concretos ocorridos e, em função deles, denunciam por meio de palavras de ordem, as falhas e fracassos do governo e das 24 instituições. Dirigem-se aos grandes públicos, nos movimentos reivindicatórios, comícios, passeatas ou assembleias
AGREGADO – Situação especial na qual o militar da ativa, quando nos casos previstos no Estatuto dos Militares, deixa de ocupar vaga na escala hierárquica de seu Quadro, Arma ou Serviço, nela permanecendo sem número
AGRUPAMENTO BATERIA – Reunião de duas baterias de artilharia antiaérea em que uma delas fica vinculada ao comando da outra em situação de reforço
AGRUPAMENTO DE ARTILHARIA – Escalão intermediário de artilharia constituído de um comando e bateria de comando e de número variável de unidades de artilharia (normalmente de 2 a 6 grupos), as quais, pela diversidade e de tipos e calibres, proporcionam flexibilidade à organização para o combate. Na antiaérea, é denominada de Agrupamento de Artilharia Antiaérea
AGRUPAMENTO DE ARTILHARIA ANTIAÉREA – Ver AGRUPAMENTO DE ARTILHARIA
AGRUPAMENTO GRUPO – Reunião de dois grupos de artilharia em que um deles fica vinculado ao comando de outro em situação de reforço
ÁGUA CINZA – Águas residuais domésticas que não foram contaminadas por descarga de latrinas (vasos sanitários). Água cinza inclui água residual de banhos, chuveiros, duchas, máquinas de lavar pias e tanques de lavar
ÁGUA DE ESCAPE – Descreve água da chuva, neve derretida ou outras fontes, que flui sobre a superfície da terra antes de atingir um canal
ÁGUA E TRATAMENTO DE ÁGUA RESIDUAL – Produtos, sistemas e serviços para a purificação de água potável e a remoção de poluentes das águas residuais municipais (esgotos) e águas residuais industriais
ÁGUA NEGRA – Água residual gerada por latrinas, pias de cozinhas e lavadoras de pratos que contem resíduos humanos, de comida ou de animais
ÁGUA RESIDUAL – Água residual é a água que teve suas características alteradas por uso doméstico comercial, agrícola ou outros. Também é a água, (de precipitação) que flui e é coletada, da precipitação da área de superfícies cultivadas ou presas. Como águas residuais também são considerados os líquidos coletados e retirados de plantas para tratamento, campos e depósitos de resíduos
ÁGUAS INTERIORES – Todas as águas do lado interno (na direção da terra) da linha de base de um Estado costeiro, ou seja, rios, lagos, mares internos, ancoradouros e certas baías. Compreende, também, o espaço marítimo entre o litoral e a linha de base estabelecida para a medição da faixa do mar territorial
ÁGUAS JURISDICIONAIS – Espaço jurisdicional marítimo que compreende as águas interiores, o mar territorial, a zona contígua e a zona econômica exclusiva de um país, onde é exercida pelo Estado costeiro a jurisdição para fazer cumprir suas leis e onde dispõe do poder de punir quem as infrinja
ÁGUAS PROFUNDAS – Parte do oceano com profundidades superiores a 200 m, correspondendo a regiões do talude continental e de bacias oceânicas além da quebra da plataforma continental
ÁGUAS RASAS – Parte do oceano com profundidades inferiores a 200 m, correspondendo a regiões do talude continental e de bacias oceânicas além da quebra da plataforma continental
AJUDA HUMANITÁRIA – Qualquer ação que baseada na solidariedade social contribua, de alguma forma, para minimizar o efeito de desastres naturais ou de outras situações de urgência de mesma ordem
ALA – 1. Aeronave ou piloto que, numa formatura aérea, ocupa determinada posição em relação a outro chamado de líder. 2. Força naval que opera no flanco do corpo principal
ALA AÉREA – Unidade aérea isolada, integrada, que reúne, sob um mesmo comando, meios aéreos de idêntica missão, de valor mínimo de um esquadrão aéreo e máximo de um grupo aéreo; meios de apoio e suprimento e manutenção; e meios de apoio auxiliar e administrativo, de mesmos valores, para fins de adestramento, de treinamento ou emprego em operações singulares ou combinadas
ALARME – Comando ou sinal para acionamento de meios ou para adoção de ações, procedimentos e medidas em face de acidentes, degradações de funcionamento, emergências ou ataques
ALCANCE DA AERONAVE – Distância que uma aeronave pode percorrer, em determinadas condições, sem reabastecimento. Ver RAIO DE AÇÃO
ALERTA – 1. Situação em que determinada aeronave, no solo ou no ar, fica pronta para executar uma missão. 2. Sinal ou comando de pré-aviso, advertência ou de indicação de mudança de estado, situação, posição ou condição de alerta, em defesa aérea
ALIJAMENTO – Operação efetuada por motivo de segurança, em que uma aeronave em voo ou embarcação, desfaz-se de parte de seu combustível, equipamento, munição ou carga
ALOCAÇÃO DE ARMAS – Parte do processo de controle da defesa aeroespacial ativa que consiste na seleção e no acionamento do meio mais adequado, praticável e aceitável para engajar determinado incursor ou alvo
ALTA HOSPITALAR – Encerramento da assistência prestada ao paciente no hospital, por decisão médica. Pode ser definitiva ou provisória, a pedido, administrativa, por remoção ou evacuação, por abandono ou por óbito
ALTERNATIVA – O mesmo que AERÓDROMO DE ou AERÓDROMO ALTERNATIVO
ALTITUDE – Distância vertical de um nível, ponto ou objeto, medida a partir do nível do mar
ALTO-MAR – Espaço marítimo caracterizado por compreender todas as partes do mar não incluídas nas zonas econômicas exclusivas, nos mares territoriais e nas águas interiores ou nas arquipelágicas dos Estados, onde está garantida a 26 liberdade de navegação, de sobrevoo, de colocação de cabos e dutos submarinos, de construção de ilhas artificiais, de pesca e de investigação científica, sendo inaceitável, por parte de algum Estado, qualquer pretensão à sua soberania
ALTURA – Distância vertical de um relevo ou acidente topográfico de sua base até sua extremidade superior
ALVO – Designação genérica que se dá a qualquer elemento físico, ponto, linha ou área que se deseja detectar, acompanhar, reconhecer, neutralizar, destruir, iluminar, bloquear, interditar, suprimir ou inquietar
ALVO ALTAMENTE COMPENSADOR (AAC) – Alvo cuja perda para o inimigo irá contribuir de forma significante para o sucesso da linha de ação amiga. São os alvos de alto valor que devem ser engajados para o sucesso da missão
ALVO DE ALTA PRIORIDADE – Alvo cuja perda pelo inimigo pode trazer grande vantagem à força amiga. Diz respeito à natureza do alvo que se quer bater. O mesmo que ALVO DE ALTO VALOR
ALVO DE ALTO VALOR – O mesmo que ALVO DE ALTA PRIORIDADE
ALVO DE BUSCA – Objetivo principal da investigação que se pretende empreender. É o próprio dado ou conhecimento negado que motivou a busca
ALVO DE DISSIMULAÇÃO – São os indivíduos chaves nos quais toda a Operação de Dissimulação será focada. O alvo prioritário da dissimulação é o comandante oponente com autoridade para decidir de forma favorável à consecução dos nossos objetivos
ALVO PRIORITÁRIO – Alvo sobre o qual os fogos são imediatamente desencadeados quando o pedido de tiro é realizado. Cada unidade de tarefa só pode ter um alvo prioritário a ela designado
ALVOS DE INTERDIÇÃO – São estratégicos e visam impedir a utilização, pelo inimigo, de áreas, instalações e equipamentos. Estes alvos são, entre outros: represas, entroncamentos rodoferroviários, centros industriais, postos de radar, centros de comunicações, portos, pontes, aeródromos, túneis, canais, instalações de tratamento e distribuição de água e depósitos de suprimentos
AMACIAMENTO – Efeito de bombardeio intensivo da área do objetivo pela utilização de fogos preliminares
AMARAR – Afastar-se da terra para o mar
AMAZÔNIA AZUL – Região que compreende a superfície do mar e as águas sobrejacentes ao leito do mar, solo e subsolo marinhos contidos na extensão atlântica que se projeta a partir do litoral até o limite da plataforma continental brasileira
AMBIENTE DE COMBATE – Aquele em que vive e atua o combatente, permanentemente submetido ao perigo, à hostilidade do inimigo, ao desconforto, à fadiga e às intempéries
AMBIENTE DE INFORMAÇÕES – Conjunto de indivíduos, organizações e sistemas que são utilizados para coletar, processar, disseminar ou agir sobre as informações. Incluem tomadores de decisão, indivíduos e organizações. Os recursos incluem os materiais e sistemas utilizados para obter, analisar, aplicar ou divulgar informações. É o lugar que os decisores e sistemas automatizados utilizam para observar, orientar, decidir e agir de acordo com as informações, sendo, portanto, o principal ambiente de tomada de decisão
AMBIENTE INTERAGÊNCIAS – Ambiente no qual ocorre a interação das Forças Armadas com outras agências a fim de conciliar interesses e coordenar esforços. Destinam-se à consecução de objetivos ou propósitos convergentes que atendam ao bem comum, evitando a duplicidade de ações, a dispersão de recursos e a divergência de soluções com efetividade
AMBIENTE OPERACIONAL – Conjunto de condições e circunstâncias que afetam o espaço onde atuam as forças militares e que afetam e interferem na forma como são empregadas,sendo caracterizado pelas dimensões física, humana e informacional.O mesmo que AMBIENTE OPERATIVO
AMBIENTE OPERATIVO – O mesmo que AMBIENTE OPERACIONAL
AMBIENTE RURAL – Conjunto das condicionantes físicas, sociais e humanas que se caracterizam pelos grandes espaços, distantes dos grandes conglomerados urbanos, com problemas de carência de infraestrutura e baixa densidade demográfica
AMBIENTE URBANO – Conjunto das condicionantes físicas, sociais e humanas em um espaço ocupado por uma cidade, caracterizado pela edificação contínua e pela existência de infraestrutura urbana, que compreende o conjunto de serviços públicos que possibilitam a vida da população
AMEAÇA – 1. Qualquer conjunção de atores, entidades ou forças com intenção e capacidade de, explorando deficiências e vulnerabilidades, realizar ação hostil contra o país e seus interesses nacionais, com possibilidades de causar danos ou comprometer a sociedade nacional (a população e seus valores materiais e culturais) e seu patrimônio (território, instalações, áreas sob jurisdição nacional e o conjunto das informações de seu interesse). Ameaças ao país e a seus interesses nacionais também podem ocorrer na forma de eventos não intencionais (naturais ou provocados pelo homem). 2. São atos ou tentativas potencialmente capazes de comprometer a preservação da ordem pública ou ameaçar a incolumidade das pessoas e do patrimônio
AMEAÇA ASSIMÉTRICA – Ameaça decorrente da possibilidade de serem empregados meios ou métodos não ortodoxos, que incluem terrorismo, ataques cibernéticos, armas convencionais avançadas e armas de destruição em massa para anular ou neutralizar os pontos fortes de um adversário, explorando suas fraquezas, a fim de obter um resultado desproporcional
AMEAÇA CIBERNÉTICA – Causa potencial de um incidente indesejado, que pode resultar em dano ao espaço cibernético de interesse
ANÁLISE GEOESPACIAL – Processo que visa a extrair significado de dados geoespaciais, usando sistemas de informação geográficos para descobrir e 28 investigar relações e padrões em todas as formas de dados geoespaciais para responder à Inteligência ou às necessidades de planejamento de missões
AMEAÇA QBRN – Intenção de proliferar ou de empregar armas de destruição em massa(armas QBRN) convencionais ou dispositivos improvisados que disseminem o perigo QBRN. Ver ARMAS DE DESTRUIÇÃO EM MASSA (ADM) e PERIGO QBRN
AMEAÇA MILITAR – Manifestação ou presunção, de natureza militar adversa, fundamentada em ações militares potencialmente capazes de afetar a condição de segurança desejada por um país
ANÁLISE – 1. Processo mental elaborado pelo analista de inteligência, de estratégia ou de cenários prospectivos, após a reunião de dados e conhecimentos de diferentes fontes, visando à produção de um conhecimento. 2. Avaliação do sinal detectado. É dividida em análise de campo ou análise imediata, dependendo da necessidade do conhecimento imediato ou não
ANÁLISE DA AMEAÇA – Decomposição das partes constitutivas da estrutura organizacional do inimigo de forma a facilitar o conhecimento de seu poder de combate. Ver ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
ANÁLISE DA ÁREA DE OPERAÇÕES – Fase do estudo de situação em que o comandante avalia as condições meteorológicas e o terreno e aprecia as condições políticas, econômicas e psicossociais locais, concluindo sobre seus efeitos nas operações próprias e nas do inimigo
ANÁLISE DA MISSÃO E CONSIDERAÇÕES GERAIS – Fase do estudo de situação em que o comandante faz a interpretação da missão que recebeu, concluindo por um novo enunciado em que inclui as ações a realizar, impostas e deduzidas, e a sua finalidade. Ver ESTUDO DE SITUAÇÃO e DIRETRIZ DE PLANEJAMENTO
ANÁLISE DE ALVO – Estudo das características e dos aspectos operacionais de um alvo de modo a determinar sua importância militar, bem como a oportunidade, o meio mais adequado e o método mais eficiente para o ataque
ANÁLISE PÓS-AÇÃO – Método analítico que se constitui em elo entre o adestramento e a avaliação. Busca, por intermédio da participação ativa dos próprios elementos avaliados, apontar procedimentos e técnicas operacionais que devem ser retificados para o aperfeiçoamento de seus adestramentos e identificação das lições aprendidas. Ver DEBRIEFING ou DEBRIFIM
ANÁLISE PROSPECTIVA – Método específico que busca a identificação de diversos cenários futuros possíveis, dentro de um horizonte temporal específico, com o propósito de definir estratégias capazes de alterar, em favor da organização, as probabilidades de ocorrência dos acontecimentos abrangidos por sua esfera de competência ou prepará-la para o enfrentamento – ou aproveitamento – dos acontecimentos fora de sua competência. Ver CENÁRIO PROSPECTIVO
ANEXO – Documento relacionado em ordem alfabética, que complementa ou esclarece o texto de um plano ou ordem. Ver APÊNDICE e ADENDO
ANFÍBIO – 1. Atividade, operação ou organização cuja finalidade é efetuar o desembarque ou a retirada de uma força terrestre em um ponto do litoral defendido ou atacado pelo inimigo. 2. Carro ou viatura que tem capacidade de mover-se em superfície terrestre e aquática
ÂNGULO DE SÍTIO – O mesmo que SÍTIO
ÂNGULO MORTO – O mesmo que ESPAÇO MORTO, ZONA DE SOMBRA ou ZONA MORTA
ANTAGONISMOS – Óbices de toda ordem, internos ou externos, que se contrapõem ao alcance e à preservação dos objetivos fundamentais de um país
ANTECIPAÇÃO – Consiste em aventar as demandas de apoio e iniciar o processo de planejamento de médio e longo prazo do suporte logístico que melhor atenda às operações
ANTEPROJETO – Conjunto de estudos preliminares, discriminações técnicas, normas e projeções (gráficas e numéricas) necessário ao entendimento e à interpretação iniciais de um produto ou serviço
ANTEPROJETO DE ENGENHARIA (AP Eng) – Etapa destinada à concepção e à representação das informações técnicas provisórias de detalhamento da edificação e de seus elementos, instalações e componentes, necessárias ao inter-relacionamento das atividades técnicas de projeto e suficientes à elaboração de estimativas aproximadas de custos e de prazos dos serviços de obra implicados
ANTISSUBMARINO – Operação naval ou missão aérea executada contra submarinos inimigos, visando negar ao inimigo o uso eficaz desses meios. Ver GUERRA , MISSÃO e OPERAÇÃO
ANTITERRORISMO – 1. Conjunto de atividades que engloba as medidas defensivas de caráter preventivo, a fim de minimizar as vulnerabilidades dos indivíduos e das propriedades, impedindo e dissuadindo os atentados terroristas. 2. (EB) Conjunto de atividades e medidas defensivas de caráter eminentemente preventivo, destinado a dissuadir indivíduos ou grupos (nacionais, estrangeiros ou transnacionais) que têm a intenção de empregar táticas, técnicas e procedimentos típicos de organizações terroristas, independentemente de suas possíveis motivações ou orientações ideológicas. Destinado também a identificar ameaças terroristas reais ou potenciais e impedir a realização de atos de terror. Ver CONTRATERRORISMO
APÊNDICE – Documento relacionado em ordem numérica, que complementa ou esclarece o texto de um anexo. Ver ANEXO e ADENDO
APOIAR – Auxiliar, proteger ou complementar, mediante ação realizada por um elemento do conjunto da organização ou por um elemento externo, em benefício de determinada organização
APOIO – Relação de comando estabelecida por um comandante, entre os escalões subordinados, que incumbe uma força das tarefas de auxiliar, proteger, complementar ou prestar apoio logístico a outra força
APOIO AÉREO – Todas as formas de apoio fornecido por meios aéreos às forças em terra ou no mar
APOIO AÉREO AFASTADO – Ação aérea, em operações anfíbias, utilizada, basicamente, contra alvos localizados atrás das linhas inimigas, como centros de comando e controle, instalações logísticas, forças inimigas em condições de reforçar, pontes e estradas etc. Para efeito de coordenação do apoio de fogo, será assim considerado, todo apoio de fogo aéreo realizado além da linha de coordenação de apoio de fogo, dentro da área de interesse do grupamento operativo de fuzileiros navais. Ver APOIO DE FOGO AÉREO, ÁREA DE INTERESSE e LINHA DE COORDENAÇÃO DE APOIO DE FOGO
APOIO AÉREO APROXIMADO – 1. Ação aérea, em operações anfíbias, utilizada em apoio às tropas de primeiro escalão que estão em contato direto com o inimigo. O apoio aéreo aproximado será provido por aeronaves de ataque ou configurada para tal sendo executada por aviões ou helicópteros Para efeito de coordenação do apoio de fogo, considera-se como apoio aéreo aproximado, todo o apoio de fogo aéreo realizado entre a linha de coordenação do apoio de fogo em vigor e a linha de contato. 2. Ação aérea utilizada para prestar apoio às tropas da Força Terrestre que estão em contato direto com unidades do oponente, executada por elementos de emprego da Aviação do Exército dotados de helicópteros de ataque ou configurados para tal. Ver APOIO DE FOGO AÉREO, LINHA DE CONTATO e LINHA DE COORDENAÇÃO DE APOIO DE FOGO
APOIO AÉREO IMEDIATO – Apoio aéreo para atender às necessidades específicas que surjam no decorrer do combate e que, por sua natureza, não pode ser planejado antecipadamente
APOIO AÉREO INDIRETO – Apoio a forças de terra ou mar por ação aérea contra objetivos outros que não as forças inimigas engajadas no combate tático. Inclui a conquista e manutenção da superioridade aérea, interdição, inquietação e diversão
APOIO AÉREO PRÉ-PLANEJADO – Apoio aéreo prestado segundo um programa planejado antes das operações
APOIO AEROTÁTICO – Ato ou efeito de ações aéreas de auxílio direto às operações terrestres ou navais, realizadas em coordenação com as respectivas forças
APOIO AFASTADO – Tipo de apoio no qual as forças de apoio e a apoiada operam a distâncias tais que não se prevê interferência mútua
APOIO AO COMBATE – Apoio prestado numa operação aos elementos de combate, traduzido pelo apoio de fogo, apoio ao movimento e apoio à capacidade de coordenação e controle, com a finalidade de aumentar o poder de combate das unidades de manobra
APOIO AO CONJUNTO – 1. Forma de apoio logístico proporcionado por um elemento de apoio em relação a todos ou a vários elementos apoiados com os quais possui vinculação específica. 2. Apoio proporcionado por um elemento de apoio em relação a todos ou a vários elementos apoiados, localizados em determinada área, sem acarretar vinculação específica. 3. Esta forma de apoio caracteriza-se pela realização de trabalhos em proveito do conjunto do escalão apoiado ou em proveito comum de dois ou mais de seus elementos componentes
APOIO AO CONJUNTO DE GUERRA ELETRÔNICA – Apoio proporcionado por elementos de guerra eletrônica orgânicos da força, ou em reforço, ou integração. Um elemento de guerra eletrônica em apoio ao conjunto atende às necessidades da força como um todo, sem vinculação específica a qualquer organização militar subordinada
APOIO AO CONJUNTO-REFORÇO DA GUERRA ELETRÔNICA – Apoio caracterizado pela fusão de missões de apoio ao conjunto e reforço de guerra eletrônica. Prioritariamente, o elemento ao qual se atribuiu essa missão presta apoio à força como um todo, reforçando outro elemento de guerra eletrônica. É empregado, normalmente, nos escalões força terrestre do teatro de operações
APOIO APROXIMADO – Ato ou efeito da força de apoio contra alvos ou objetivos situados tão próximos da força apoiada que exige integração e coordenação minuciosa de ação de apoio com o fogo, movimento ou outras ações da força apoiada
APOIO DE FOGO – Ato ou efeito de fogo sobre determinados alvos ou objetivos, realizado por elemento, unidade ou força, para apoiar ou proteger outros elementos, unidade ou força
APOIO DE FOGO ADICIONAL – Acréscimo de apoio de fogo proporcionado pela artilharia do escalão superior, por período limitado, para atender a uma determinada situação de combate, sem alterar a organização para o combate existente
APOIO DE FOGO AÉREO – Consiste no ataque a alvos de superfície, realizado por aeronaves, em proveito, normalmente, da manobra de um grupamento operativo de fuzileiros navais. Tem como efeito desejado a destruição ou a neutralização do alvo. O apoio de fogo aéreo é subdividido em apoio aéreo aproximado e apoio aéreo afastado. Ver APOIO AÉREO AFASTADO e APOIO AÉREO APROXIMADO
APOIO DIRETO – 1. Apoio proporcionado a uma força por elemento de apoio que não lhe é subordinado. Embora atenda às necessidades desta força, em primeira prioridade, o elemento de apoio não lhe fica subordinado, permanecendo sob comando da força a qual pertence e a cujas necessidades, em segunda prioridade, também atende. 2. Forma de apoio logístico proporcionado por um elemento de apoio a uma unidade ou fração específica, caracterizando-se pela ligação permanente entre o elemento de apoio e apoiado, cabendo a este último determinar as prioridades dos trabalhos a serem executados
APOIO DIRETO DE GUERRA ELETRÔNICA – Apoio proporcionado a uma força por elemento de guerra eletrônica que não lhe é subordinado. Embora atenda às necessidades dessa força em primeira prioridade, o elemento de 32 guerra eletrônica não lhe fica subordinado, permanecendo sob comando da força a qual pertence
APOIO ESPECÍFICO – Forma de apoio logístico proporcionado por um elemento de apoio logístico a um elemento apoiado, em determinada e específica tarefa logística
APOIO FIXO MÓVEL – Estrutura logística móvel que se caracteriza pelo emprego de unidades temporárias, organizadas para atender um determinado tipo de operação. São desativadas depois de cessados os motivos de sua ativação
APOIO GERAL – Tarefa tática padronizada ou missão tática padrão pela qual o elemento de artilharia proporciona um apoio de fogo contínuo e cerrado ao elemento de manobra ao qual é subordinado, ou que integra
APOIO LOGÍSTICO – Apoio prestado por organizações militares específicas, abrangendo a execução de atividades relacionadas às funções logísticas Suprimento, Manutenção, Transporte, Saúde, Recursos Humanos, Salvamento e Engenharia
APOIO LOGÍSTICO FIXO – Estrutura onde o apoio é prestado nas organizações fixas que, em sua maioria, já existem desde o tempo de normalidade (bases, parques, centros de instrução e treinamento, hospitais e outras organizações militares), as quais permanecem prestando o apoio necessário em situação de conflito
APOIO LOGÍSTICO INTEGRADO – Processo disciplinado de planejar e implementar o apoio logístico de um novo meio ou sistema a ser obtido, com o propósito de compatibilizar o máximo de disponibilidade com o mínimo de custos de operação e manutenção, ao longo da vida operativa prevista
APOIO MÚTUO – Ajuda recíproca que combatentes, grupamentos ou forças proporcionam entre si pelo fogo, pela proximidade e pela atuação, permitindo segurança e auxílio, dividindo a atenção, os fogos e as ações do inimigo
APOIO POR ÁREA – Forma de apoio logístico proporcionado por um elemento de apoio em relação a elementos apoiados, sem vinculação específica, localizados em uma área geográfica definida ou que por ela transitam
APOIO POR TAREFA – Apoio fornecido por um elemento de apoio logístico apenas dentro do tipo ou da qualidade da atividade especificada, seja para uma unidade, um grupo de unidades ou uma área
APOIO POR UNIDADE – Forma de apoio logístico em que este é levado até uma força ou conjunto de unidades nas áreas em que estão estacionadas ou operando
APOIO SUPLEMENTAR – 1. Forma de apoio logístico proporcionado por um elemento de apoio logístico a outro elemento de apoio logístico com a finalidade de aumentar a capacidade de apoio. 2. Forma de suprir a insuficiência de Engenharia de um determinado escalão que já possui Engenharia, orgânica ou não, quando o comando a que pertence o elemento 33 designado para o apoio puder exercer, sobre o mesmo, elevado grau de controle
APOIO SUPLEMENTAR ESPECÍFICO – Consiste na execução, pela Engenharia em apoio, de determinado(s) trabalho(s) claramente especificado(s), na zona de ação do escalão apoiado
APOIO SUPLEMENTAR POR ÁREA – Consiste na execução, pela Engenharia em apoio, de trabalhos de Engenharia em parte da zona de ação do escalão apoiado
APRECIAÇÃO – 1. Conhecimento resultante de raciocínio elaborado pelo analista que expressa sua opinião sobre situação ou fato passado, presente ou futuro imediato. 2. Avaliação de sistema ou material que não possui condicionantes doutrinárias e operacionais (CONDOP), requisitos operacionais (RO), requisitos técnicos, logísticos e industriais (RTLI) e projeto conceitual
APRECIAÇÃO DOUTRINÁRIA – Atividade que tem por finalidade a coleta de informações para a adequação de conhecimentos doutrinários relacionados às concepções e aos conceitos de pequena magnitude, à estrutura organizacional, ao pessoal, e ao material de emprego militar (este, excepcionalmente, quando não possui Condicionantes Doutrinárias e Operacionais e Requisitos Operacionais), sem que isso configure uma experimentação doutrinária. Ver EXPERIMENTAÇÃO DOUTRINÁRIA
APRESAR – Tomar como presa, capturar, aprisionar, apreender e assumir o controle de uma embarcação de interesse
APRESTAMENTO – 1. Conjunto de medidas de prontificação ou preparo de uma força ou parte dela, especialmente as relativas à instrução, ao adestramento, ao pessoal, ao material ou à logística, destinado a colocá-la em condições de ser empregada a qualquer momento. 2. Procedimento pelo qual, unidades participantes de uma operação aeroterrestre se deslocam para estacionamento nas vizinhanças dos pontos de embarque, completam a preparação para o combate e aprontam-se para o embarque
APRESTAMENTO DE GUERRA ELETRÔNICA – Conjunto de medidas de prontificação ou preparo que compreende atividades de pesquisa, de desenvolvimento, de capacitação de recursos humanos, apoiados pelo setor de inteligência e de logística, que visam a proporcionar os recursos de toda ordem necessários para o estabelecimento, verificação, manutenção ou reformulação da capacidade de guerra eletrônica
APRONTO OPERACIONAL – Condição de preparo em que uma organização militar terrestre está pronta para ser empregada em missão de combate, com todo o seu equipamento, armamento, viaturas, munições, suprimentos e demais fardos de material. Ver SITUAÇÃO DE
APROVEITAMENTO DO ÊXITO – Tipo de operação ofensiva que se segue a um ataque bem sucedido e que, normalmente, tem início quando a força inimiga encontra-se em dificuldades para manter suas posições. Caracteriza-se por um avanço contínuo e rápido das nossas forças com a finalidade de 34 ampliar ao máximo as vantagens obtidas no ataque e anular a capacidade do inimigo de reorganizar-se ou de realizar um movimento retrógrado ordenado
APROXIMAÇÃO – Conjunto de evoluções de um elemento de ataque naval ou aéreo, desde o primeiro contato com o inimigo, até alcançar a posição de ataque
APTIDÃO FÍSICA – Capacidade de trabalho. Capacidade funcional total para executar algumas tarefas específicas que requerem esforço muscular, considerado o envolvimento individual, as tarefas a serem executadas, a qualidade e a intensidade do esforço. Qualificação física individual que habilita para o exercício de uma atividade profissional em um determinado cargo
AQUARTELAMENTO – 1. Construção ou grupo de construções militares utilizadas para alojar organizações militares. 2. O mesmo que QUARTEL
AQUISIÇÃO DE ALVO – Ato ou efeito de acoplar ou escravizar um equipamento-radar, laser, óptico ou optrônico, sobre um alvo visado. O mesmo que ACOPLAMENTO
ARBITRAGEM – Forma de solução de conflitos em que as partes litigantes aceitam a figura de um árbitro, com poderes para estabelecer as bases para o novo status, comprometendo-se a aceitá-las, sejam elas quais forem
ARDIL – “Truque” concebido para, valendo-se de astúcia, iludir o oponente a fim de obter vantagem para as forças amigas. Caracteriza-se pela deliberada exposição de informação falsa ou confusa para coleta e interpretação pelo oponente
ÁREA AMARELA – Área na qual as forças de guerrilha operam com frequência, mas que não se encontre sobre controle efetivo nem das forças de guerrilha nem das forças legais. É a principal área de operações das forças de guerrilha, que tentam colocar uma parcela dela, cada vez maior, sob seu efetivo controle. Ver ÁREA VERDE e ÁREA VERMELHA
ÁREA COM OBJETIVOS DE INTERESSE (AOI) – 1. Área(s) favorável(is) onde o inimigo ou os objetivos no terreno podem ser atacados. 2. Área favorável às operações futuras
ÁREA CORAÇÃO – Expressão genérica que designa o conjunto de áreas vitais de máxima importância estratégica para uma nação
ÁREA CRÍTICA – Área que pela importância estratégica é especialmente visada pelo inimigo
ÁREA DE APOIO DE FOGO – Área onde operam os navios de apoio de fogo, enquanto prestam este apoio à força de desembarque ou a uma força terrestre que se desloca proximamente do litoral
ÁREA DE APOIO DE PRAIA – Área à retaguarda da força de desembarque ou de elementos dela, estabelecida e operada por elementos do destacamento de praia, com o propósito de facilitar o desembarque e o movimento de tropas e material, além do apoio de serviços ao combate às unidades em terra, nos estágios iniciais de um assalto anfíbio
ÁREA DE APOIO DE SERVIÇOS AO COMBATE – Área interiorizada no terreno destinada ao desdobramento da maioria dos elementos integrantes do componente de apoio de serviços ao combate que contém suprimentos, equipamentos e instalações necessários a um grupamento operativo de fuzileiros navais, durante uma operação
ÁREA DE APOIO DE ZONA DE DESEMBARQUE – Área próxima à zona de desembarque podendo abranger parte desta, estabelecida e operada por um destacamento de zona de desembarque, que contém suprimentos, equipamentos e instalações para evacuação de baixas, prisioneiro de guerra e material capturado. Visa a facilitar o desembarque e o movimento de tropas e material da unidade helitransportada, além de prestar limitado apoio logístico
ÁREA DE BUSCA E SALVAMENTO – Área específica dentro da qual um centro coordenador de salvamento coordena a busca e o resgate
ÁREA DE CARREGAMENTO – Região que, oferecendo características de terreno favoráveis às operações de aeronaves e situando-se adequadamente dentro de determinada situação tática, presta-se ao embarque de pessoal ou material para a execução de transporte aéreo
ÁREA DE COBERTURA ANTISSUBMARINO – Área, em operações anfíbias, dentro da qual os elementos aéreos e de superfície de cobertura antissubmarino operam para proteger os navios envolvidos na operação
ÁREA DE COMBATE – Espaço da área de operações delimitada e designada para atuação de uma unidade ou força e, por subdivisão, de cada elemento subordinado nas operações de selva, de pacificação e de outras conduzidas em zonas autônomas, caracterizando a responsabilidade tática e territorial de cada comando
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO – Área, geralmente no teatro de operações, na qual são reunidos os meios, antes do início das operações ativas
ÁREA DE CONFLITO – Área geográfica, situada nas regiões fronteiriças, ativada e delimitada, onde serão desencadeadas ações operativas para se contrapor às ameaças que ponham em risco a soberania e a integridade do território nacional
ÁREA DE CONTROLE – Local destinado às viaturas na operação de transposição de curso de água, situado suficientemente longe dos rios,permitindo a utilização máxima das estradas alternativas para os locais de travessia
ÁREA DE COORDENAÇÃO DE FOGOS – Área no interior da qual o desencadeamento de fogos está sujeito a determinadas restrições ou critérios, sem o que haverá necessidade de coordenação com o comando que a estabeleceu
ÁREA DE DEFESA AEROESPACIAL – Área no interior da qual uma força naval executa ações em oposição à ameaça aérea
ÁREA DE DEFESA AVANÇADA – Área defensiva compreendida entre o limite avançado da área de defesa avançada e o limite de retaguarda dos elementos diretamente subordinados, empregados em primeiro escalão
ÁREA DE DESEMBARQUE – 1. Área usada para desembarque de tropa e de material, por lançamento aéreo ou pouso de aeronave, compreendendo uma ou mais zonas de lançamento ou pistas de pouso. 2. Parte da área do objetivo anfíbio na qual são realizadas as operações de desembarque de uma força- tarefa anfíbia. Compreende os espaços marítimo, terrestre e aéreo necessários para executar e apoiar o desembarque e estabelecer a cabeça-de-praia
ÁREA DE DESEMBARQUE RIBEIRINHA – 1. Segmento de hidrovia que inclui um ou mais locais de desembarque ribeirinho, compreendendo, normalmente, as duas margens da hidrovia. 2. Consiste em um segmento da margem e a projeção dele para o interior, cuja extensão permite o desembarque e o aprofundamento de tropas, suprimentos e equipamentos
ÁREA DE DESTRUIÇÃO – Área no interior da qual uma força naval executa ações de destruição ou repulsão da ameaça aérea
ÁREA DE DESTRUIÇÃO DE BLINDADOS – Área crítica, selecionada ao longo das vias de acesso do inimigo, onde as formações blindadas tornam-se vulneráveis ao fogo concentrado das armas anticarro
ÁREA DE DISPERSÃO – Em operações de transposição de cursos de água, região situada na área de travessia, ao longo das estradas que conduzem aos locais de pontes e portadas, na qual as viaturas param e se dispersam quando o fluxo do tráfego estiver interrompido ou quando ocorrer uma redução na capacidade dos meios de travessia
ÁREA DE EMBARQUE – Área que abrange vários pontos de embarque na qual se reúne pessoal e material, completa-se a preparação e se processa o embarque posterior
ÁREA DE ENGAJAMENTO – Região selecionada pelo defensor, onde a tropa inimiga, com sua mobilidade restringida pelo sistema de barreiras, é engajada pelo fogo ajustado, simultâneo e concentrado de todas as armas de defesa. Tem a finalidade de causar o máximo de destruição, especialmente nos blindados inimigos, e de provocar o choque mental e físico pela violência, surpresa e letalidade dos fogos aplicados
ÁREA DE ESCALA – Área que pode ser usada por uma força-tarefa anfíbia no percurso entre a área de embarque e a área do objetivo para fins de apoio logístico, reparos de emergência, redistribuição de forças e ensaio final, se necessário
ÁREA DE ESPERA – 1. Área, em operações anfíbias, destinada à reunião de embarcações de desembarque vazias, antes de serem chamadas a contrabordo dos navios-transporte, para receber pessoal ou material. 2. Área na qual uma força naval permanece à espera da detecção e localização da força inimiga para posterior engajamento. 3. Área, em operações secundárias de submarinos, suficientemente afastada do objetivo, onde o submarino aguarda até decidir dar inicio à operação propriamente dita. 4. Local de permanência de viaturas, em operações de transposição de cursos de água, situado na margem amiga ou inimiga, na vizinhança imediata da área de 37 travessia, com a finalidade de receber e abrigar as viaturas quando ocorrer uma repentina interrupção do fluxo do trânsito através do rio
ÁREA DE ESTACIONAMENTO – Área destinada à acomodação temporária de unidade de tropa e pessoal em trânsito nas vias de transporte
ÁREA DEFENSIVA – Região onde se desdobra um escalão defensivo que dispõe de forças e fogos, dentro do planejamento global da defesa, compreendendo a área de segurança, a área de defesa avançada e a área de reserva
ÁREA DE FOGO LIVRE – Medida de coordenação de apoio de fogo permissiva caracterizada por uma área específica na qual qualquer meio de apoio de fogo pode atuar sem a necessidade de coordenação adicional com o comando que a estabeleceu
ÁREA DE FOGO PROIBIDO – Medida de coordenação de apoio de fogo restritiva caracterizada por uma área onde nenhum apoio de fogo pode ser desencadeado, exceto se a missão de tiro provém da força que estabeleceu a área ou existe necessidade de se apoiar determinada tropa amiga em situação crítica, no interior da mesma
ÁREA DE FORMAÇÃO MILITAR – Área especificamente delineada para a realização de treinamento militar e atividades de teste operacionais
ÁREA DE INFLUÊNCIA – Parte da área de operações, incluindo a área de responsabilidade, na qual o comandante é capaz de influenciar diretamente no curso do combate, mediante o emprego de seus próprios meios. Ver ÁREA DE RESPONSABILIDADE e ÁREA DE INTERESSE
ÁREA DE INTERESSE – 1. Área geográfica que se estende além da zona de ação. É constituída por áreas adjacentes à zona de ação, tanto à frente como nos flancos e retaguarda, onde os fatores e acontecimentos que nela se produzam possam repercutir no resultado ou afetar as ações, as operações atuais e as futuras. 2. Espaço, incluindo a área de responsabilidade e a área de influência, onde, embora o comandante não possa influir, os acontecimentos poderão influenciar o cumprimento de sua missão. Ver ÁREA DE INFLUÊNCIA, ÁREA DE RESPONSABILIDADE e APOIO AÉREO AFASTADO
ÁREA DE ISOLAMENTO – Complexo de instalações destinado à preparação de frações de Forças de Operações Especiais para o cumprimento de uma missão específica. Na área de isolamento, preponderam as medidas relacionadas ao sigilo e procedimentos de contrainteligência
ÁREA DE OPERAÇÕES – 1. Espaço geográfico necessário à condução de operações militares que não justifiquem a criação de um teatro de operações. 2. (EB) Espaço geográfico necessário à condução de operações militares, cuja magnitude dos meios e a complexidade das ações não justifiquem a criação de um TO
ÁREA DE OPERAÇÕES ESPECIAIS – Área geográfica dentro da qual serão desdobradas Forças de Operações Especiais com o propósito de cumprir missões específicas, excetuando-se as operações de Guerra Irregular. Constitui tão somente uma medida de coordenação e controle. Ao contrário de uma Zona de Ação, seu traçado não pressupõe a responsabilidade exclusiva pelas operações conduzidas em seu interior. Suas dimensões podem variar, assim como seus limites são flexíveis e permeáveis. Todavia, qualquer ação 38 realizada em uma Área de Operações Especiais, sobretudo a aplicação de fogos, exige um meticuloso trabalho de coordenação
ÁREA DE PERIGO TORPÉDICO – Área no interior da qual navios de uma força estarão passíveis de sofrerem um ataque torpédico de um submarino
ÁREA DE POSIÇÃO – Parte do terreno ocupada ou a ser ocupada por uma unidade (subunidade) de artilharia com seus elementos de tiro. Não representa um limite para a instalação dos demais elementos da unidade (subunidade)
ÁREA DE REAGRUPAMENTO – Local em que unidades ou forças são reunidas e reorganizadas após uma ação, em preparação para operações posteriores
ÁREA DE RECUPERAÇÃO – Área destinada a receber unidades recentemente retiradas de combate ou de serviços pesados para fins de repouso, recompletamento dos claros, recuperação e reposição do material, além da preparação para emprego futuro
ÁREA DE REPOUSO – Área preparada, destinada a receber pessoal recentemente retirado de combate ou de serviços pesados para fins de descanso e recuperação física
ÁREA DE RESERVA – Área defensiva compreendida entre o limite de retaguarda dos elementos empregados em primeiro escalão e o limite de retaguarda do escalão considerado
ÁREA DE RESISTÊNCIA – Área necessária à condução das operações de resistência e seu suporte logístico, podendo incluir as vilas, os povoados, as cidades e os respectivos habitantes. Ver GUERRA DE RESISTÊNCIA
ÁREA DE RESPONSABILIDADE – 1. Espaço sobre o qual um comando tem total responsabilidade para conduzir e coordenar as ações necessárias ao cumprimento de sua missão. Ver ÁREA DE INFLUÊNCIA e ÁREA DE INTERESSE. 2. (EB) Espaço sobre o qual um comando tem encargo e autonomia para conduzir e coordenar as ações necessárias ao cumprimento da missão recebida. Cada área de responsabilidade será atribuída a um comando, de acordo com o nível de planejamento no qual se enquadra (operacional ou tático)
ÁREA DE RESPONSABILIDADE DE BUSCA E SALVAMENTO/RESGATE – Área na qual uma organização é responsável pela coordenação e pelo controle das operações de busca e salvamento/resgate
ÁREA DE RETAGUARDA – Espaço geográfico, porção da zona de ação atribuída a uma força terrestre, destinado ao desdobramento da reserva, dos elementos de apoio ao combate e de apoio logístico desta força
ÁREA DE SEGURANCA – Região situada à frente da área de defesa avançada, onde atuam as forças do escalão de segurança da defesa
ÁREA DE SEGURANÇA À NAVEGAÇÃO – Área de segurança em torno de ilhas artificiais, instalações e estruturas off-shore, localizadas em águas interiores, águas arquipelágicas, mares territoriais, zonas econômicas exclusivas e sobre as plataformas continentais, nas quais os estados costeiros 39 poderão, se necessário, tomar medidas adequadas para garantir tanto a segurança da navegação como das estruturas
ÁREA DE SOBREVOO LIVRE – Área restrita, onde o voo é livre e o fogo antiaéreo só pode ser aberto sobre aviões previamente designados como alvos a engajar
ÁREA DE SOBREVOO RESTRITA – Área restrita, na qual os aviões amigos podem penetrar desde que autorizados e obedecendo às normas de sobrevoo preestabelecidas
ÁREA DE TRAVESSIA – Em operações de transposição de cursos de água, área compreendida pelos locais de travessia e o terreno circunvizinho que é sujeito aos fogos inimigos, que tem por objetivo facilitar o controle do fluxo das tropas, de equipamentos e de suprimentos que se dirigem para a margem do rio
ÁREA DE VIGILÂNCIA – Áreas que se caracterizam pela existência de espaços vazios, por não sediarem organização militar da força terrestre e ser desprovida de potenciais forças adversas que possam transformar estas áreas, no todo ou em parte, de áreas sensíveis em áreas problemas. Essas áreas, normalmente, para fins de planejamento de garantia da lei e da ordem, quando caracterizadas, ficam sob o controle dos comandos de zona de proteção integrada, área de proteção integrada ou subárea de proteção integrada
ÁREA DO OBJETIVO – Área geográfica definida em que se acha localizado o objetivo que se vai capturar ou atingir. É delimitada pela autoridade competente com propósito de comando e de controle
ÁREA DO OBJETIVO ANFÍBIO – Área operacional, normalmente definida na diretiva inicial, onde se incluem a área de desembarque e as áreas terrestres e marítimas fronteiriças, necessárias ao cumprimento da missão do comandante da força-tarefa anfíbia
ÁREA EDIFICADA – Áreas geográficas em que estão inseridos elementos distintos que se inter-relacionam de forma intensa, tais como: população, infraestruturas, terreno, meios de comunicação de massa
ÁREA ESTRATÉGICA – 1. Espaço, de qualquer natureza, caracterizado pela presença ou pela possibilidade de existência de relevantes interesses ou de óbices de maior vulto, para a consecução da política. 2. Área de natureza geográfica (região) ou que envolva atividade humana (setor), na qual se aplica ação estratégica. 3. Espaço geográfico de interesse nacional com dimensão limitada, que, pelas próprias características, pode oferecer vantagens militares importantes, mediante seu controle ou domínio, em situações de conflito, crises ou guerra de caráter limitado ou total
ÁREA HOSTIL – Área sob controle total ou parcial de forças oponentes, na qual parcela significativa da população se mostra contrária à presença e à atuação de forças amigas
ÁREA INDISPENSÁVEL À SEGURANÇA NACIONAL – Área do território brasileiro, normalmente definida por limites político administrativos, onde 40 prepondera o interesse nacional, em caráter permanente ou transitório, em face de realização de atividades ligadas ao desenvolvimento ou à segurança
ÁREA INTERDITADA – Área na qual o ingresso de tropas e/ou a condução de operações militares são proibidos por dispositivo legal. Inclui as zonas desmilitarizadas e as zonas de exclusão
ÁREA MARÍTIMA DE OPERAÇÕES – Área ao longo do litoral prevista na Estrutura Militar de Guerra e na Estrutura Militar de Defesa, subordinada ao Comandante da Zona de Defesa, que possui uma largura mínima indispensável à execução de tarefas de apoio às operações em terra e de patrulha costeira, incluindo a interdição do litoral ao inimigo. De acordo com a Estrutura Militar de Guerra, somente será ativada em caso de guerra irregular ou revolucionária no território nacional
ÁREA MARÍTIMA ESTACIONÁRIA – Área marítima estabelecida de forma fixa, definida geograficamente. Ver CONTROLE DE ÁREA MARÍTIMA
ÁREA MARÍTIMA LIMITADA – Área marítima (estacionária ou móvel) com dimensões e forma estabelecidas, podendo abranger instalações navais, marítimas ou industriais. Ver CONTROLE DE ÁREA MARÍTIMA
ÁREA MARÍTIMA MÓVEL – Área marítima definida em relação a um ponto, objeto ou unidade que se desloca. Ver CONTROLE DE ÁREA MARÍTIMA
ÁREA NEGADA – Área cujo ingresso de tropas para a condução de operações militares é impedido por uma conjunção de fatores, dentre os quais se destacam: efetivo controle territorial exercido pelas forças inimigas, fisiografia desfavorável, insuficiência de meios, imposições políticas, pressões advindas da opinião pública e da comunidade internacional e/ou ausência de amparo jurídico
ÁREA OPERACIONAL DE FORÇAS ESPECIAIS – Área geográfica dentro da qual se trava o combate de resistência, em Território Nacional, por meio do emprego de elementos de forças especiais em conjunto com forças irregulares locais
ÁREA OPERACIONAL DE GUERRA IRREGULAR – Área geográfica dentro da qual serão conduzidas operações de Guerra Irregular, por meio do emprego de Forças Irregulares nativas assistidas por Destacamento Operacional de Forças Especiais. Ao contrário de uma Zona de Ação, seu traçado não pressupõe a responsabilidade exclusiva pelas operações conduzidas em seu interior. Suas dimensões podem variar, assim como seus limites são flexíveis e permeáveis. Todavia, qualquer ação realizada em uma Área Operacional de Guerra Irregular (AOGI), sobretudo a aplicação de fogos, exige um meticuloso trabalho de coordenação
ÁREA PERIGOSA – Espaço aéreo de dimensões definidas, dentro do qual existem riscos, potenciais ou atuais, para a navegação aérea
ÁREA PROBLEMA – Área onde as forças oponentes se apresentam organizadas e atuantes, explorando os pontos de tensão existentes ou potenciais
ÁREA PROIBIDA – Espaço aéreo de dimensões definidas, dentro do qual o voo é proibido
ÁREA RESTRITA – Espaço aéreo de dimensões definidas, dentro do qual o voo só poderá ser realizado sob condições preestabelecidas
ÁREA RIBEIRINHA – Área compreendendo a hidrovia fluvial ou lacustre e o terreno, sendo caracterizada por linhas de comunicações terrestres limitadas e pela existência de extensa superfície hídrica e rede de hidrovias interiores – rios principais e seus afluentes, braços de rios, canais, lagos e lagoas – que servem de delimitação de fronteira, como via de penetração estratégica ou como rotas essenciais ou principais para transporte de superfície
ÁREA SENSÍVEL – 1. Área física ou da atividade humana, que pela própria característica ou por problemas conjunturais, é passível de exploração por força adversa. 2. Área de importância vital, formada por um ou mais pontos sensíveis, suficientemente próximos, e que possam ser defendidos a partir de um único aeródromo com meios de defesa aérea
ÁREA SIGILOSA – Área onde dados, informações ou conhecimentos sigilosos contidos em documentos, materiais, meios de comunicações e sistemas de informação são tratados, manuseados, transmitidos ou guardados, uma vez que requerem medidas especiais de proteção e permissão de acesso
ÁREA VERDE – Área, sob o firme controle da força legal, na qual não são adotadas ou foram suspensas as medidas rigorosas de controle da vida normal da população. Nestas áreas, as atividades das forças oponentes restringem-se às clandestinas, ou às incursões, às pequenas emboscadas, às ações de franco-atiradores e às operações de inquietação. Ver ÁREA AMARELA e ÁREA VERMELHA
ÁREA VERMELHA – Área sob o controle contínuo ou intermitente das forças de guerrilha. Nela, o inimigo localiza suas instalações e bases e opera com relativa impunidade. Nesta área, a população apoia, normalmente, o movimento revolucionário, voluntariamente ou sob coação. Ver ÁREA AMARELA e ÁREA VERDE
ÁREA VITAL – 1. Área onde se acham localizadas instalações importantes, civis ou militares, cuja destruição ou danificação pelo inimigo terá um efeito adverso, seja sobre o potencial de guerra do país, seja sobre as operações militares. 2.(MB) Na defesa aérea de uma Força Naval, é a área situada no interior da área de destruição e que corresponde à área ocupada pelas unidades para cuja proteção são planejadas as operações de defesa aérea
ARMA AÉREA – Aeronave ou artefato aéreo vocacionado para o combate
ARMA CONVENCIONAL – Aquela que, quando utilizada, atende a usos e costumes da guerra e por isto não é motivo de contestações. Atualmente não se incluem nesta categoria as armas químicas, biológicas, radiológicas e nucleares, exceto as que produzem fumaça, as incendiárias e as utilizadas contra o controle de distúrbios
ARMA DE BAIXA LETALIDADE – Arma que, empregada de forma adequada, visa a evitar dano permanente ou fatal em pessoas
ARMA DE DESTRUIÇÃO EM MASSA (ADM) – Arma dotada de um elevado potencial de destruição e que pode ser empregada de forma a destruir um grande número de pessoas, as infraestruturas ou os recursos de qualquer espécie
ARMA DE ENERGIA DIRECIONADA – Arma dotada de extrema capacidade de potência eletromagnética visando à destruição física dos meios oponentes ou uma redução de sua capacidade de operar, por interferir ou degradar a operação dos sensores inimigos com a geração de fortes campos eletromagnéticos. Pode ser utilizada para desorientar os sensores eletrônicos da plataforma inimiga e, também, contra as pessoas (lasers de alta energia; armas de feixe de partículas e microondas de alta potência)
ARMA MENOS LETAL – (EB) Arma projetada e empregada para incapacitar temporariamente pessoal ou material, ao mesmo tempo em que busca evitar mortes e ferimentos permanentes, danos desnecessários às instalações e comprometimento do meio ambiente. Ver ARMA DE BAIXA LETALIDADE e MUNIÇÃO MENOS LETAL
ARMA NUCLEAR – Artefatos bélicos que possuem a capacidade de gerar uma reação nuclear de fissão ou fusão, com a consequente liberação de grandes quantidades de energia
ARMA QBRN – Artefato projetado e construído com o propósito de causar a liberação de agente químico, biológico, material radioativo ou de gerar uma detonação nuclear sobre determinado alvo. Devido à magnitude de seus efeitos é considerada uma arma de destruição em massa. Ver ARMA DE DESTRUIÇÃO EM MASSA (ADM)
ARMAS COMBINADAS – Constituição de uma força com elementos de diferentes Armas e especialidades – de combate, de apoio logístico e de apoio ao combate – em quantidade variável, organizadas de acordo com a missão/operação a executar
ARMAZENAMENTO INTERMEDIÁRIO – A coleta e armazenamento de resíduos em um ponto de coleta centralizada de onde ele é transportado embora para reuso ou disposição
ARQUITETURA CIMIC – Estrutura organizacional composta pelos militares que tratam sobre as ações de Cooperação Civil-Militar (CIMIC). É um canal técnico estabelecido entre os diversos colaboradores CIMIC que estão presentes nos escalões de um teatro de operações ou de uma área de operações (TO/A Op). Ver COOPERAÇÃO CIVIL-MILITAR
ARQUITETURA DE COMANDO E CONTROLE – Descrição gráfica das conectividades físicas e lógicas de um sistema de comando e controle, na qual inclui-se a identificação de todos os elos ou nódulos com as especificações técnicas e funcionais
ARQUITETURA DE SISTEMAS – Identificação e arranjo das estruturas físicas e lógicas de um sistema, abrangendo componentes de software, propriedades externamente visíveis destes componentes e as relações entre eles
ARQUITETURA FÍSICA – Identificação e arranjo dos componentes físicos de um sistema, descrevendo estrutura física, funções técnicas, características de desenho e atributos técnicos que possam ser alcançados por qualquer componente e pelo sistema, sob determinadas restrições
ARQUITETURA MODULAR – Identificação e arranjo das partes que constituem um sistema de informação organizado em módulos. Cada módulo reúne elementos com funcionalidades afins e pode ser desenvolvido de forma independente dos demais
ARQUITETURA OPERACIONAL – Identificação e arranjo das tarefas, atividades, elementos operacionais e fluxos de informação necessários para cumprir ou apoiar uma operação militar
ARQUITETURA TÉCNICA – Identificação e arranjo do conjunto de regras que determinam a estrutura, a interação e a interdependência de elementos de um sistema, garantindo que este satisfaça a um conjunto de requisitos, incluindo padrões técnicos e outras restrições que orientem os serviços e as interfaces do sistema
ARQUIVAMENTO – Sequência de operações que tem por finalidade a guarda ordenada de documentos
ARQUIVO CORRENTE – Local, normalmente na própria seção/divisão da organização militar, destinado ao depósito de todos os documentos que estão na fase corrente de arquivamento. Ver FASE CORRENTE
ARQUIVO DE GUARDA PERMANENTE – Local destinado à custódia de documentos de rara consulta e que devem ser permanentemente preservados, por serem de grande valor probatório e histórico para a organização militar
ARQUIVO INTERMEDIÁRIO – Local destinado à guarda de documentos originais já analisados pela Subcomissão Permanente de Avaliação de Documentos (SCPAD), oriundos do arquivo corrente, e que estão cumprindo o prazo de guarda previsto nas tabelas de temporalidade e destinação de documentos de arquivo. Ver ARQUIVO CORRENTE e PRAZO DE GUARDA ARRANJO DE DEFESA COLETIVA – Associação de um grupo de estados nacionais com a finalidade de prover a defesa dos interesses comuns contra um agressor ou uma coalizão de agressores
ARRANJO INTERNACIONAL DE DEFESA COLETIVA – Consiste na formação de coalizões de forças multinacionais para o restabelecimento da ordem jurídica internacional, por meio de operações militares
ARTEFATO CIBERNÉTICO – equipamento ou sistema empregado no espaço cibernético para execução de ações de proteção, exploração e ataque cibernéticos
ARTEFATO EXPLOSIVO IMPROVISADO – Dispositivo explosivo de fabricação artesanal, empregado para fins militares. Pode ser construído com o emprego 44 de munições ou explosivos militares convencionais ou com mistura de produtos químicos. Possui mecanismo de detonação
ARTIGO – 1. Designação genérica que poder ser dada a qualquer tipo de material, seja ele peça ou conjunto, podendo referir-se a um ou vários itens de suprimento. 2. Parte de uma publicação que apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento
ARTIGO CONTROLADO – Artigo referente a qualquer classe de suprimento que, por sua natureza crítica ou por existir em pequena quantidade, é utilizado de acordo com diretrizes baixadas por determinado escalão de comando
ARTIGO CRÍTICO – São itens que, pelas suas características, merecem tratamento especial. São classificados como controlados ou regulados. Ver ARTIGO CONTROLADO e ARTIGO REGULADO
ARTIGO REGULADO – Artigo referente a qualquer classe de suprimento, cujo fornecimento, por motivos especiais, está submetido a um controle específico
ARTILHARIA ANTIAÉREA – Componente das Forças Armadas, estruturada em um Sistema de Controle e Alerta, Sistema de Armas, Sistema de Comunicações e Sistema Logístico, destinada a realizar ações de defesa antiaérea de forças, instalações ou áreas, desencadeada da superfície contra vetores aeroespaciais inimigos. Em tempo de paz, é componente terrestre da defesa aeroespacial, ficando sob controle operacional do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE)
ARTILHARIA DE CAMPANHA – Principal meio de apoio de fogo da Força Terrestre, sendo, para tal, dotada de canhões, obuses, morteiros, foguetes ou mísseis. Tem por missão apoiar, pelo fogo, o sistema operacional manobra, destruindo ou neutralizando os alvos que ameacem o êxito da operação
ARTILHARIA DE MÍSSEIS OU DE FOGUETES – Compreende os lançadores de mísseis e os lançadores múltiplos de foguetes
ARTILHARIA DE TUBO – Compreende os canhões, obuseiros e morteiros
ARTILHARIA DIVISIONÁRIA – Grande unidade de artilharia de uma divisão de exército. Para fins operacionais, é toda artilharia colocada sob o comando do comandante da divisão de exército e por este empregada diretamente
ARTILHARIA LEVE – Constituída por canhões e obuseiros de calibre até 120 mm, inclusive
ARTILHARIA MÉDIA – Constituída por canhões e obuseiros de calibre acima de 120 mm até 160 mm, inclusive
ARTILHARIA MUITO PESADA – Constituída por canhões e obuseiros de calibre acima de 210 mm
ARTILHARIA PESADA – Constituída por canhões e obuseiros de calibre acima de 160 mm até 210 mm, inclusive
ASILO DIPLOMÁTICO – Concedido aos estrangeiros perseguidos no próprio território. Esta concessão é feita pela própria representação diplomática brasileira no exterior, onde se circunscreve a presença do estrangeiro. O asilo 45 diplomático não assegura ao estrangeiro o direito ao asilo territorial. É outorgado em legações, navios de guerra e acampamentos ou aeronaves militares às pessoas perseguidas por motivos ou delitos políticos
ASILO POLÍTICO – Proteção concedida pelo Estado ao estrangeiro perseguido, no próprio território, por delitos políticos, convicção religiosa e situação racial, excluídos aqueles previstos na legislação penal comum. O asilo político pode ser DIPLOMÁTICO OU TERRITORIAL
ASILO TERRITORIAL – Concedido quando o Estado admite a presença do estrangeiro no território nacional. Tal asilo é concedido pelo Ministério da Justiça, por prazo limitado, renovável enquanto subsistem condições adversas
ASPECTO AMBIENTAL – Elementos das atividades de um organismo ou produtos ou serviços que podem interagir com o meio ambiente – um aspecto ambiental significante tem ou pode ter um impacto ambiental significante
ASSALTO – Ataques curtos e violentos, mas bem ordenado contra um objetivo, culminando no choque com o inimigo em suas posições
ASSALTO AEROMÓVEL – Missão de combate, realizada num quadro de operações aeromóveis, na qual uma força-tarefa aeromóvel, sob o comando da força de superfície, desloca tropa adestrada e equipada, visando à conquista e à manutenção de regiões do terreno e a participação na destruição de forças inimigas
ASSALTO AEROTERRESTRE – Missão aérea destinada a executar a introdução de forças paraquedistas e seus equipamentos, prioritariamente, por lançamento e, eventualmente, por meio de pouso, com a finalidade de conquistar uma região no terreno de significativa importância para o cumprimento da missão das forças de superfície
ASSALTO ANFÍBIO – Ataque lançado do mar para, mediante um desembarque, estabelecer uma força de desembarque em terra, sendo executado por meios de superfície ou aéreos e apoiado por meios navais ou aéreos
ASSESSORIA DE IMPRENSA – Atividade da comunicação social que compreende as atividades pelas quais se divulgam os assuntos relacionados ao Exército Brasileiro para o público externo, em especial para órgãos de comunicação social nacionais e estrangeiros
ASSESSOR MILITAR PARA ASSUNTOS INTERNACIONAIS – Assessor especial, no mais alto nível, em gestão de assuntos na área internacional para o assessoramento no âmbito do Órgão de Direção Geral, do Órgão de Assessoramento Direto, do Comando Operacional, do Comando Logístico, dos Órgãos de Direção Setorial e dos Comandos Militares de Área
ASSINATURA DIGITAL – Modalidade de assinatura eletrônica, resultado de uma operação matemática, que utiliza algoritmo de criptografia e permite aferir, com segurança, a origem e a integridade do documento. Ver ASSINATURA ELETRÔNICA
ASSINATURA ELETRÔNICA – Geração, por computador, de qualquer símbolo ou série de símbolos executados, adotados ou autorizados por um indivíduo 46 para ser laço legalmente equivalente à assinatura manual do indivíduo. Ver ASSINATURA DIGITAL
ASSISTÊNCIA AO PESSOAL – Conjunto de atividades administrativas de apoio à família militar (saúde, moradia, educação de dependentes etc.) que objetiva auxiliar o comandante no esforço de elevar e manter o moral de uma organização militar
ASSISTÊNCIA RELIGIOSA – Atividade de apoio ao pessoal que consiste na prestação de serviços religiosos ao indivíduo e no assessoramento aos comandantes em todos os escalões no que concerne aos assuntos relacionados à religião e seu impacto nas operações militares. Independentemente da crença religiosa, concorre para o fortalecimento espiritual da tropa e consequentemente da sua capacidade de durar na ação
ASSUNTO SIGILOSO – Aquele que, por sua natureza, deve ser de conhecimento restrito e, portanto, requer adoção de medidas especiais de salvaguarda
ASSUNTOS CIVIS – Conjunto de atividades referentes ao relacionamento do comandante e dos demais componentes de uma organização ou força militar com as autoridades civis e a população da área ou território, sob a responsabilidade ou jurisdição do comandante desta organização ou força. Essas atividades compreendem comunicação social, ação comunitária e assuntos de governo
ASSUNTOS DE GOVERNO – Atividade de assuntos civis no qual, em uma situação de guerra ou comoção interna, devem ser reguladas as relações mantidas pelo comandante militar e forças a ele subordinadas com as autoridades e com a população da área submetidas à condução de ações pela força, no que se refere à administração local, considerando as atividades governamentais e econômicas de serviços públicos e especiais
ATAQUE – 1. Ato ou efeito de dirigir uma ação ofensiva contra o inimigo, buscando neutralizar ou destruir alvos previamente localizados e identificados. 2. (EB) Tipo de operação ofensiva que visa a derrotar, destruir ou neutralizar o inimigo. Existem dois tipos de ataque: DE OPORTUNIDADE e COORDENADO. A diferença entre eles reside no tempo disponível ao comandante e seu estado-maior (EM) para o planejamento, a coordenação e a preparação antes da sua execução
ATAQUE AEROMÓVEL – Missão de combate, realizada num quadro de operações aeromóveis, na qual uma força de helicópteros, reforçada ou não por elemento de força de superfície, é empregada para neutralizar ou destruir forças ou instalações inimigas, em proveito da operação realizada pelo escalão enquadrante
ATAQUE CIBERNÉTICO – Ações para degradar, corromper, destruir ou manipular informações em ativos de informação de interesse. Ver ATIVOS DE INFORMAÇÃO
ATAQUE COORDENADO – Um dos tipos de ataque de uma operação ofensiva que consiste em combinar fogo, movimento e ação de choque contra uma resistência ou posição defensiva do inimigo, sobre a qual as informações 47 disponíveis indicam a necessidade de um planejamento completo, reconhecimentos detalhados, centralização das ações e esforço coordenado por parte dos escalões executantes
ATAQUE DE FIXAÇÃO – Ação normalmente ofensiva e de profundidade limitada, que visa a impedir o desengajamento do inimigo em contato, de suas reservas imediatas e meios de apoio
ATAQUE DE FORÇA BRUTA – Tipo de ataque cibernético em que o atacante adivinha, por tentativa e erro, um nome de usuário e sua respectiva senha, permitindo-lhe executar processos e acessar sites, computadores e serviços com o mesmo nome e privilégios do usuário alvo do ataque
ATAQUE DE NEGAÇÃO DE SERVIÇO (DENIAL OF SERVICE – DOS) – Tipo de ataque cibernético no qual um atacante utiliza um computador ou dispositivo móvel conectado a uma rede ou à Internet para inundar um servidor em uma determinada rede com um número excessivo de solicitações de modo a tirar de operação um serviço por sobrecarga
ATAQUE DE NEGAÇÃO DE SERVIÇO DISTRIBUÍDO (DISTRIBUTED DENIAL OF SERVICE – DDOS) – Tipo de ataque de negação de serviço em que o ataque é lançado simultaneamente por um grande número de computadores escravos , atuando em rede , controlados por um atacante mestre por meio de infecção prévia (vírus, worms) de modo a aumentar consideravelmente sua eficácia na paralisação de um determinado serviço por sobrecarga
ATAQUE DE OPORTUNIDADE – 1. Ataque realizado quando, após esclarecer a situação e analisar os fatores da decisão, o comandante conclui sobre a viabilidade de realizar um ataque imediato, sem executar as medidas normalmente exigidas em um ataque coordenado, de forma a explorar uma determinada situação. Caracteriza-se por trocar tempo de planejamento por rapidez de ação. 2. Um dos tipos de ataque de uma operação ofensiva que pode ser executado na sequência de um combate de encontro ou de uma defesa exitosa. Caracteriza-se por trocar tempo de planejamento por rapidez de ação
ATAQUE DE SUPRESSÃO DE DEFESAS – Ataque aeroespacial ou de superfície destinado a suprimir, anular ou reduzir a infraestrutura de defesa aeroespacial passiva e os meios de defesa aeroespacial ativa em determinada área ou ponto sensível. Ver SUPRESSÃO DE DEFESAS e OPERAÇÃO DE SUPRESSÃO DE DEFESAS
ATAQUE DIVERSIONÁRIO – Ação realizada por uma força com o propósito de afastar as defesas inimigas do esforço principal. Ver AÇÃO DIVERSIONÁRIA, DEMONSTRAÇÃO E FINTA
ATAQUE FRONTAL – Forma de manobra ofensiva, que consiste em um ataque incidindo ao longo de toda à frente, com a mesma intensidade, sem que isto implique no emprego de todos os elementos em linha, empregando um poder de combate esmagador sobre um inimigo consideravelmente mais fraco ou desorganizado, para destruí-lo ou capturá-lo, ou para fixá-lo numa ação 48 secundária. Normalmente, é executado por escalão a partir do escalão divisão de exército, inclusive
ATAQUE PARCELADO – Ataque em que o comandante de determinado escalão emprega os meios de que dispõe, à proporção em que se tornam necessários ou disponíveis, tirando partido de uma superioridade tática momentânea
ATAQUE PRINCIPAL – Ataque por meio do qual é lançada a maioria dos meios disponíveis, por força a que represente o esforço principal, para a conquista de determinado objetivo
ATAQUE SECUNDÁRIO – Qualquer ataque de menor importância em relação ao ataque principal. Caracteriza-se, em relação ao ataque principal, por receber uma frente normalmente maior e uma menor dosagem de meios. O ataque coordenado pode ser realizado por um ou mais dos elementos de manobra da força atacante, com a finalidade de criar condições e contribuir para o êxito do ataque principal
ATENTADO – Ação criminosa sobre determinada(s) pessoas(s) ou instituição(ões), executada por um indivíduo ou grupo, com propósitos ou razões específicas
ATERRAR – 1. Aproximar-se de terra, a partir do mar. 2. Tocar o solo após descida de paraquedas
ATITUDE DEFENSIVA – Atitude que se caracteriza por ceder a iniciativa das ações ao inimigo
ATITUDE OFENSIVA – Atitude que se caracteriza pela manutenção da iniciativa e, geralmente, pela superioridade de forças
ATIVAR – Expedir ato oficial destinado a fazer funcionar uma organização militar, segundo o cronograma de implantação
ATIVIDADE – Descreve as funcionalidades das tarefas sob a responsabilidade das unidades da Força Terrestre em operações. O raciocínio baseado nas funções de combate considera que sempre será possível decompor a solução de cada problema militar (atividade) em uma série de tarefas a serem cumpridas. Ver TAREFA
ATIVIDADE AÉREA – Atividade especial de voo desempenhada por tripulante orgânico, quando a bordo de aeronave, em cumprimento de missão das Forças Singulares ou das Forças Componentes, determinada por autoridade competente, mediante Ordem de Missão ou Ordem de Instrução
ATIVIDADE DE CONTRABATERIA – Operações e procedimentos necessários para localizar, identificar e atacar posições de artilharia de tubo, de mísseis e de foguetes
ATIVIDADE DE INTELIGÊNCIA – Atividade baseada em processo mental, que tem por finalidade produzir e salvaguardar conhecimento de interesse. Desdobra-se em dois grandes segmentos: de Inteligência – objetivamente 49 voltado para a produção de conhecimentos; e de contrainteligência – objetivamente voltado para a salvaguarda de conhecimentos
ATIVIDADE FÍSICA – Tarefa de natureza física cuja execução pressupõe um desgaste energético superior ao que apresenta o indivíduo em estado de repouso. Caracteriza-se por sua intensidade e duração, fatores que, por sua vez, definem a carga física
ATIVIDADE LOGÍSTICA – Conjunto de tarefas afins, reunidas segundo critérios de relacionamento, interdependência ou de similaridade, cujos resultados concorrem para o desenvolvimento de uma determinada função logística
ATIVIDADES DE GUERRA ELETRÔNICA – Atividades de caráter estratégico, tático e logístico ou de pesquisa que contribuem para o estabelecimento, para a exploração, para a reformulação ou verificação da capacidade de guerra eletrônica e para o apoio ao planejamento do seu emprego em operações
ATIVIDADE SUBSIDIÁRIA – O mesmo que AÇÃO SUBSIDIÁRIA
ATIVISTAS – Elementos especializados, bem preparados, que têm como missão instilar nas mentes de indivíduos ou das massas os ideais da força oponente e propagar sua ideologia. Os ativistas podem ser agitadores ou propagandistas
ATIVOS DE INFORMAÇÃO – Meios de armazenamento, transmissão e processamento de dados e informação, os equipamentos necessários a isso (computadores, equipamentos de comunicações e de interconexão), os sistemas utilizados para tal, os sistemas de informação de um modo geral, os processos,bem como os locais onde se encontram esses meios e as pessoas que a eles têm acesso
ATO DE ADOÇÃO – Documento expedido pelo Estado-Maior do Exército, adotando, para uso no Exército, determinado material ou equipamento. Deve ser acompanhado de documentos complementares, determinando as providências decorrentes
ATO DECLARATÓRIO – Documento expedido pelo Estado-Maior do Exército, que considera determinado material ou equipamento suscetível de adoção pelo Exército
ATO DE DESATIVAÇÃO – Documento expedido pelo Estado-Maior do Exército, retirando de uso determinado material ou equipamento, até então adotado no Exército. Deve ser acompanhado de documentos complementares, determinando as providências decorrentes a serem tomadas
ATO DE SERVIÇO – Todos os atos que o militar executa em cumprimento dos deveres, ordens e regulamentos que determinam as funções por ele exercidas na Instituição
ATO HOSTIL – 1. Ação direta agressiva, empreendida com o propósito de causar danos ou destruição de unidades, pessoal ou patrimônio sob custódia militar, configurada contra as forças militares do Brasil e seus aliados, incluindo também os seus territórios. O mesmo que AÇÃO HOSTIL. 2. Ataque ou uso da 50 força contra um Estado, suas Forças Armadas, sua população, governo, território, propriedade, tráfego marítimo e suas aeronaves
ATO INTERNACIONAL – Acordo internacional celebrado por escrito entre estados ou organismos e regido pelo Direito Internacional Público, quer conste de um instrumento único, quer de dois ou mais instrumentos conexos, qualquer que seja sua denominação específica
ATRIBUIÇÕES SUBSIDIÁRIAS GERAIS – Emprego das Forças Armadas, de natureza não militar, estabelecido em instrumentos legais que dizem respeito à cooperação com o desenvolvimento nacional e com a defesa civil. Integram estas atribuições: a participação em campanhas institucionais de utilidade pública ou de interesse social; o atendimento às solicitações de diversas naturezas de órgãos governamentais; e a participação em planos e programas públicos
ATRIBUIÇÕES SUBSIDIÁRIAS PARTICULARES – Constituem uma contribuição das Forças Armadas, de natureza não militar, vinculadas com suas atividades finalísticas, levadas a efeito por razões de economia, inexistência de capacidades constituídas no País, fora do âmbito militar, e pela natureza estratégica das atribuições em apreço. Algumas destas atribuições são realizadas em atendimento a compromissos internacionais assumidos pelo País.2. (EB) Constituem a cooperação com os órgãos públicos federais, estaduais e municipais e, excepcionalmente, com empresas privadas, na execução de obras e serviços de engenharia. Destinam se, ainda, à cooperação com os órgãos federais, quando se fizer necessário, na repressão aos delitos de repercussão nacional e internacional, no território nacional, na forma de apoio logístico, de inteligência, de comunicações e de instrução
ATUADOR – Organização, segmento organizacional, grupo e/ou indivíduo que opera os processos e rotinas próprios ao ciclo das operações psicológicas
ATUADOR NÃO CINÉTICO – Caracteriza o emprego de atuadores ou de equipes especializadas em ataques, empregando meios de guerra cibernética, guerra eletrônica, operações psicológicas, dentre outros. Não implicam na execução de fogo cinético nem caracterizando o emprego de elementos de manobra ou de proteção. São capazes de provocar danos ou baixas, letais ou não, nas estruturas físicas, centros de comando e controle, redes de computadores, centros de comunicações ou, ainda, afetar o moral das tropas adversárias. Tem por finalidade destruir, neutralizar, negar, degradar ou inquietar o comando e controle do inimigo, reduzindo suas chances de explorar o ambiente operativo. Ver FOGO CINÉTICO
AUTENTICAÇÃO – 1. Medida de segurança destinada a proteger o sistema de comunicações. Utilizada para identificar os elementos, que transmitem ou recebem mensagens, e as próprias mensagens. Ver SISTEMA DE . 2. Declaração de que um documento original é autêntico, ou que uma cópia reproduz fielmente o original, feita por uma pessoa jurídica com autoridade para tal (servidor público, notário, autoridade certificadora) em um determinado momento
AUTENTICIDADE – Certificação de que o dado ou conhecimento é verdadeiro e fidedigno, tanto na origem, quanto no destino
AUTOCLAVE – Esterilização por vapor sob pressão por duração prescrita. Este processo é o mais eficiente contra os resíduos contaminados patogênicos
AUTODEFESA – Refere-se ao direito de legítima defesa por parte do Estado, de unidade militar ou militar para defender-se contra um ato hostil ou intenção hostil, com uso ponderado e proporcional da força. A autodefesa deve ser visualizada em seus quatro níveis: autodefesa individual, autodefesa da unidade, autodefesa de terceiros e autodefesa do Estado. As regras de engajamento estabelecidas não limitam a autoridade e obrigação do comandante em usar todos os meios necessários disponíveis e de tomar as ações apropriadas em autodefesa da(s) sua(s) unidade(s) e das vidas de seus subordinados
AUTONOMIA – 1. Tempo que o navio pode permanecer no mar, sem reabastecimento de combustíveis, água doce e provisões. 2. Distância máxima que uma viatura pode percorrer sem reabastecimento. 3. Espaço de tempo que uma aeronave pode permanecer no ar, propulsionada por seu(s) motor(es). 4. Tempo máximo expresso em dias que o submarino pode manter-se afastado da base, em operações, desde o suspender, pronto e abastecido para patrulha, até o retorno à base
AUTONOMIA LOGÍSTICA – Capacidade que possui um elemento para executar, com os próprios meios orgânicos ou reforçados, as atividades inerentes às funções logísticas necessárias, que o possibilitem à execução de qualquer operação de caráter independente
AUTONOMIA OPERACIONAL (OU OPERATIVA) – Autonomia de voo decrescida em 20%, empregada nos planejamentos e missões aéreas, destinando-se tal porcentagem para as ampliações de contato, combates aéreos, manutenção das posições nas formaturas, correção de erros de navegação, proveniente de várias causas etc
AUTOPROPULSADO – Armamento de artilharia, normalmente blindado, montado permanentemente sobre reparo capaz de movimentar-se pelos próprios meios
AUTOPROPULSIONADO – Engenho espacial bélico que se locomove por seus próprios meios
AUTORIDADE – Poder legalmente conferido a um comandante por meio do qual lhe é requerido tomar decisões e emitir ordens que tenham efeito sobre áreas, recursos humanos e materiais cuja jurisdição a ele tenha sido confiada
AUTORIDADE DO ESPAÇO AÉREO – Autoridade designada pelo Comandante Operacional para estabelecer os procedimentos de coordenação, controle e integração no uso do espaço aéreo, na respectiva área responsabilidade
AUTORREBOCADO – Armamento militar, normalmente de fogo denso, sobre rodas. Necessita ser levado por meio de transporte até o local de uso por não ter propulsão própria
AVALIAÇÃO – Ato de formular um juízo de realidade e valor sobre objetos, fatos, pessoas ou entidades, com base no estudo criterioso de suas possibilidades, vulnerabilidades e capacidades, visando a uma tomada de decisão
AVALIAÇÃO DA CONJUNTURA – 1. Processo ordenado de conhecimento da realidade (conjuntura) passada e presente, e de sua provável evolução (tendências), podendo contemplar os ambientes nacional e internacional, visando a identificar os diversos fatores que possam influir na conquista e manutenção dos objetivos do País, de forma a orientar a aplicação do Poder Nacional. 2. Apreciação que expressa a opinião de diversos analistas sobre fatos e situações, passados e presentes, e de um futuro imediato, referente às conjunturas nacional ou internacional. Ver CONJUNTURA
AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL – Estudo sobre o impacto ambiental de uma atividade ou projeto
AVALIAÇÃO DE PRATICABILIDADE – Avaliação realizada durante o Exame de Situação a fim de determinar se uma Linha de Ação pode ser implementada com as forças, o apoio e a tecnologia disponíveis, levando-se em consideração a oposição esperada por parte do inimigo
AVALIAÇÃO ESPECIAL – Verifica a conformidade do sistema ou material de emprego militar já desenvolvido ou em desenvolvimento por terceiros com os padrões e as exigências técnicas e operacionais estabelecidas pelo Exército
AVALIAÇÃO ESTRATÉGICA – Ato ou efeito de determinar se as possibilidades e as vulnerabilidades, existentes na área, podem interferir, favorável ou desfavoravelmente, nos objetivos e políticas constantes do conceito estratégico nacional
AVALIAÇÃO ESTRATÉGICA DE ÁREA – 1. Fase do estudo estratégico que consiste em se determinar se as possibilidades e vulnerabilidades, existentes na área, podem interferir, favorável ou desfavoravelmente, nos objetivos estabelecidos pela Política Nacional. Em resumo, tem a finalidade de confrontar o valor do poder e do potencial da área com os óbices existentes. 2. Diagnóstico realizado, sob a ótica da defesa, dos ambientes internacional, regional e nacional, em que se destacam as necessidades básicas, os óbices existentes e as tendências que poderão trazer reflexos para a expressão militar brasileira, visando a subsidiar os planejamentos estratégicos realizados no Ministério da Defesa, em particular a Política de Defesa Nacional, a Política Militar de Defesa e a Estratégia Militar de Defesa
AVALIAÇÃO ESTRATÉGICA DE INTELIGÊNCIA DE DEFESA (AEID) – Estimativa que expressa as principais tendências de médio e longo prazo, do interesse da Defesa, para cada uma das áreas estratégicas prioritárias, indicadas no Plano de Inteligência de Defesa
AVALIAÇÃO ESTRATÉGICA SETORIAL – Estimativa que expressa a provável evolução das conjunturas nacional e internacional (cenários prospectivos de médios e longos prazos), sob a ótica específica de uma Força Armada
AVALIAÇÃO OPERACIONAL – Processo pelo qual se avalia a efetividade e a adequabilidade operacionais de um sistema, sob as condições mais usuais de operação. A condução desta avaliação provê informações sobre a 53 organização, os requisitos de pessoal, a doutrina e as táticas e, também, sobre instruções operacionais, documentação de software, publicações e guias de manutenção
AVALIAÇÃO TÉCNICA – Atividade realizada para verificar experimentalmente, em condições controladas, por meio de testes, provas, exames e ensaios, se um determinado produto satisfaz os requisitos técnicos previstos em documentos expedidos ou indicados pelo Exército Brasileiro ou pelo fabricante do material
AVARIA – Qualquer modificação indesejável das condições de projeto do material, que implique em redução de eficiência na sua operação
AVARIA DE NATUREZA PREDITIVA – Na Aviação do Exército, é aquela presumida em função da análise da documentação, sem constatação efetiva no material, como, por exemplo, vencimento de time between overhaul (TBO) (tempo entre revisões gerais), vencimento de service life limit (SLL) (limite de vida em serviço) e outras
AVARIA DE NATUREZA EFETIVA – Na Aviação do Exército, é aquela constatada pela verificação efetiva do material, como por exemplo, dano, pane, material fora do limite de utilização, e outros
B
B BAIXA – 1. Internamento em hospitais ou enfermaria. 2. Ato ou efeito de desligar uma praça do serviço ativo. 3. Designação genérica das perdas ocorridas por ferimento, acidente ou doença. 4. Alienação de material
BAIXA SANITÁRIA – Pessoal incapacitado temporariamente para desempenhar suas atribuições por um período de 24 horas, necessitando de assistência de saúde para sua enfermidade ou lesão, causada por ação em combate (baixas em combate) ou por acidente/doença sem relação com o combate (baixas fora de combate)
BALIZAMENTO – Conjunto de balizas, boias, barcas-faróis, objetos naturais ou artificiais, padronizados ou não, e de faróis e faroletes que concorrem para a garantia da segurança da navegação em uma região ou área perfeitamente definida, como canais de acesso e bacias de evolução de portos e terminais, marinas e hidrovias
BANDA DE FAIXA ESPECTRAL – O mesmo que FAIXA ESPECTRAL
BANZEIROS – Pequenas ondulações na superfície da água provocadas por embarcações em movimento
BARRAGEM – 1. Barreira de fogos previstos, destinada a proteger forças amigas, impedindo o movimento do inimigo através das linhas e áreas defensivas. 2. Conjunto de tiros defensivos da artilharia de campanha, cujos arrebentamentos ocorrem em forma linear no terreno, aplicados normalmente nas proximidades da tropa amiga e na cadência máxima permitida. Ver TIRO DE
BARREIRA – Série contínua de obstáculos, coordenada com a manobra tática, destinada a canalizar, retardar ou impedir o movimento do inimigo numa determinada direção. Se marítima, pode ter profundidade variável conforme a necessidade. Se aérea, pode variar em altura
BARREIRA DE COBERTURA – Barreira lançada à frente da área de defesa avançada. Denomina-se cobertura imediata, quando batida pelos fogos da barragem geral da posição e cobertura avançada quando fora do alcance desses fogos
BARREIRA DE FLANCO – Se destina à proteção de um flanco de unidades em posição
BARREIRA DE RETAGUARDA – Última barreira, transversal à principal direção a defender. Destina-se à proteção de importantes instalações ou acidentes do terreno, ou mesmo de uma outra posição. Pode coincidir com o limite de retaguarda do escalão considerado ou estar localizada à frente deste
BARREIRA DE RETENÇÃO DE AERONAVE – Dispositivo armado no final da pista com a finalidade de desacelerar a aeronave no caso de decolagem abortiva ou pouso de emergência
BARREIRA INTERIOR – Barreira localizada no interior da área a defender. Destina-se, normalmente, a tornar celular o sistema de barreiras do escalão considerado
BARRICADA – Obstáculo artificial construído com materiais diversos tais como veículos avariados ou inutilizados, máquinas, madeira, pedras, colocados em forma de barreira e juntos entre si
BASE AÉREA – Área geográfica definida, dispondo de pista de pouso ou heliporto e de instalações de infraestrutura compatíveis, onde estão sediadas as unidades aéreas
BASE AÉREA NAVAL – Base que presta apoio a aeronaves orgânicas da Marinha
BASE DE APOIO INTERNO – Conjunto de instalações e meios, localizados em território controlado pelo inimigo, para proporcionar apoio de toda natureza aos destacamentos de forças especiais e às forças irregulares operando na área ou nas proximidades dela
BASE DE APOIO LOGÍSTICO – 1. Grande Comando Logístico a ser ativado ou já existente na estrutura das Forças Singulares, localizado na Zona do Interior (ZI), tendo a atribuição de prover os recursos necessários às organizações de apoio logístico dos escalões considerados. 2. A Base de Apoio Logístico do Exército (Ba Ap Log Ex) tem a atribuição de prover, nas Funções Logísticas Suprimento, Transporte, Manutenção e Saúde, os meios necessários às GU logísticas e administrativas da Força Terrestre em todo o Território Nacional. Realiza, quando necessário, o apoio logístico às operações multinacionais
BASE DE COMBATE – Ponto forte que se estabelece na área de combate ou de pacificação de uma força em operações de selva, em operação de pacificação e em certas operações em áreas autônomas para assegurar o 56 apoio logístico, proporcionar a ligação com os elementos subordinados e superiores, acolher e despachar tropas e garantir a duração na ação
BASE DE COMBATE RIBEIRINHA – Base temporária, terrestre ou flutuante estabelecida pelo comandante da força-tarefa ribeirinha ou por comandante de componente de sua organização por tarefas, na área de operações, de onde são desencadeadas, controladas e apoiadas, tática ou logisticamente, as ações contra o inimigo
BASE DE COORDENAÇÃO AVANÇADA – Conjunto de meios, subordinados ao comando de uma base de operações de forças especiais, destinados à coordenação imediata das operações de destacamentos de forças especiais quando desdobrados a uma distancia que impossibilite ou dificulte um eficiente controle e apoio pela referida base
BASE DE GUERRILHA – Área onde uma força ou elemento de guerrilha se oculta e se prepara para executar suas ações e na qual se localizam as instalações, os postos de comando e as unidades de guerrilha
BASE DE MOBILIZAÇÃO – Infraestrutura básica, capaz de permitir, rapidamente, a adaptação e a transformação dos recursos do potencial militar ou poder, na escala e no ritmo exigido pela guerra
BASE DE OPERAÇÕES – 1. Região, localidade ou praça militar utilizada para a preparação e sustentação de uma força que, a partir dela, dá início a uma operação ou campanha e para onde retrai, em caso de insucesso. 2. Local onde se reúne ou se concentra uma força em condições de atuar em uma área de operações
BASE DE OPERAÇÕES AÉREAS – Base temporária instalada com o propósito de apoiar os meios aéreos da força tarefa ribeirinha e, eventualmente, de uma força de apoio, podendo estar situada em terra, em embarcações ou em balsas abarrancadas ou fundeadas. Deverá dispor de instalações que permitam a armazenagem de combustíveis, munição e sobressalentes, além dos recursos necessários para manutenção e reparo
BASE DE OPERAÇÕES ALTERNATIVA – Área selecionada para instalação futura, em substituição a uma base de operações de forças especiais, cuja situação possa torna-se insustentável ou quando a nova localização venha a concorrer para facilitar o cumprimento de uma missão em curso
BASE DE OPERAÇÕES DE FORÇAS ESPECIAIS – Complexo de instalações, pessoal, material e infraestrutura de apoio utilizado para a preparação e a sustentação das forças de operações especiais em campanha
BASE DE PATRULHA – 1.Local de uso temporário na área de combate de companhia, a partir da qual o pelotão ou grupo de combate executa ações de patrulha, incursões e emboscadas.2.Área oculta na qual se acolhe a patrulha de longa duração por curto prazo para se refazer, reorganizar-se e dar prosseguimento ao cumprimento da missão
BASE DOUTRINÁRIA – Documento, componente de um quadro de organização (QO), que define as capacidades, atividades e tarefas de uma 57 organização militar operativa à luz da Doutrina Militar Terrestre. Ver QUADRO DE ORGANIZAÇÃO (QO)
BASE FIXA – Base cujas instalações estão situadas em terra, sem condições de deslocamento para outra área geográfica
BASE FLUTUANTE – Ver BASE MÓVEL e GRUPO DE APOIO MÓVEL
BASE GEOGRÁFICA – Conjuntos de dados identificados por seu posicionamento na superfície da Terra. Tais conjuntos são descritos, na sua dimensão espacial, em relação a um sistema geodésico de referência e, na sua dimensão descritiva, por meio de representações gráficas feitas em relação a um determinado sistema cartográfico de referência. O mesmo que BASE GEOESPACIAL
BASE INDUSTRIAL DE DEFESA – Conjunto das empresas estatais e privadas, bem como organizações civis e militares, que participam de uma ou mais das etapas de pesquisa, desenvolvimento, aquisição de insumos, produção, distribuição e manutenção de produtos estratégicos de defesa (bens e serviços)
BASE INTERMEDIÁRIA DE APOIO – Área, em outro país, utilizada para a complementação do planejamento, realização de ensaios, base de apoio para operações aéreas e concentração de meios, dentre outras facilidades, para a execução de uma operação de evacuação de não combatentes
BASE LOGÍSTICA CONJUNTA (Ba Log Cj) – Agrupamento temporário de Organizações Militares Logísticas Singulares (OMLS) desdobradas diretamente sob o controle operacional do comando logístico do teatro de operações (CLTO) ou do comando logístico da área de operações (CLAO). Ela é responsável pela realização do apoio logístico ao conjunto das forças em operações, buscando explorar ao máximo as capacidades logísticas das organizações que a compõem
BASE LOGÍSTICA DE BRIGADA (BLB) – Área onde são desdobrados os meios orgânicos dos batalhões logísticos (B Log) e outros recursos específicos necessários ao apoio a uma grande unidade (GU). Sua organização é modular e fundamentada em meios dotados de mobilidade tática, de modo a possibilitar o apoio logístico às operações e assegurar certo grau de autonomia à força apoiada
BASE LOGÍSTICA TERRESTRE (BLT) – Área na qual os grupamentos logísticos (Gpt Log) desdobram seus meios orgânicos e outros recursos específicos necessários ao apoio logístico a uma força operativa (F Op). Poderá – caso determinado e desde que receba meios – prover o suporte a outras forças componentes (F Cte), às agências civis ou à população localizada na área de responsabilidade dessa força
BASE MÓVEL – Base que possui instalações com capacidade de fácil transferência de uma localidade para outra. Quando constituída por meios flutuantes é denominada base flutuante. Ver BASE FLUTUANTE e GRUPO DE APOIO MÓVEL
BASE NAVAL – Organização militar destinada a prover apoio logístico amplo, muitas vezes especializado, às forças navais, aeronavais ou aos fuzileiros navais, constituída por instalações e recursos de apoio logístico e serviços, proporcionando facilidades aos meios para os quais foi destinada
BASE ORGANIZACIONAL – Documento, componente de um quadro de organização (QO), que define a missão e as principais atribuições de uma organização militar não operativa à luz das especificações de cada área (educação, logística, administração e outras). Ver QUADRO DE ORGANIZAÇÃO (QO)
BASES ULTRAMARINAS – Localizadas, normalmente, em países aliados, cedidas por acordos internacionais
BATALHA – 1. Consiste numa série de combates relacionados e próximos, no tempo e no espaço, realizados no nível tático. As batalhas compreendem uma ou mais operações táticas e se materializam por meio de operações e ações táticas. 2. Choque violento de forças de valor considerável, no qual ambos os contendores visam a modificar a situação tática, conquistando posições no terreno ou destruindo parcela do poder de combate do inimigo
BATALHA APROXIMADA – Conjunto de ações, ligadas ao espaço à frente do Componente de Apoio de Serviços ao Combate, de atuação do Componente de Combate Terrestre de um Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais. Ver COMPONENTE DE APOIO DE SERVIÇOS AO COMBATE e COMPONENTE DE COMBATE TERRESTRE
BATALHA DE COMANDO E CONTROLE – Conjunto de ações relacionadas às atividades de comando, controle, comunicações e tecnologia da informação. Tais ações buscam proteger os Sistemas de Comando e Controle da própria Força, assim como atacar e explorar os sistemas do oponente, aí incluídas as ações físicas, de operações especiais e as eletrônicas. A Batalha de Comando e Controle contribui, também, para a preparação do Espaço de Batalha por meio de ações de despistamento/diversionárias, da guerra eletrônica (ofensiva e defensiva), de operações psicológicas (particularmente no oponente), da destruição física de instalações do oponente (empregando Operações Especiais ou fogos) e das operações de segurança (de caráter defensivo, busca proteger os Elementos Essenciais de Inteligência)
BATALHA DE RETAGUARDA – Conjunto de ações ligadas ao espaço de atuação do Componente de Apoio de Serviços ao Combate de um Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais
BATALHÃO – Tropa de valor unidade, podendo ser de combate, de apoio ao combate, logístico ou outros (Polícia do Exército etc). Pode, ainda, ser orgânico de uma grande unidade, de grande comando operacional ou de um grande comando logístico
BATALHA PROFUNDA – Conjunto de ações ligadas ao espaço à frente do Componente de Combate Terrestre, de atuação do Componente de Combate Aéreo de um Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais. Ver COMPONENTE DE COMBATE AÉREO e COMPONENTE DE COMBATE TERRESTRE
BATALHA ÚNICA – Conceito que visa evitar a atuação compartimentada de componentes dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais. O Comando do grupamento deve buscar a unidade de esforços, fazendo com que haja uma única percepção do todo por cada componente, de modo a se obter apoio mútuo e integração voltados para uma única finalidade: cumprir a missão
BATERIA – Menor agrupamento orgânico de tropas pertencentes à arma de Artilharia, que tem organização fixa e está sob um comando único. É composta por seções e posiciona-se no nível subunidade
BIBLIOGRAFIA – Relação de obras citadas e/ou consultadas num determinado trabalho
BINÔMIO FUZILEIRO-CARRO – Organização temporária para o combate em que fuzileiros (infantaria/cavalaria) e carros de combate progridem e operam juntos, em mútuo apoio e em estreita combinação de características, possibilidades e meios
BIODIVERSIDADE – Fusão de duas palavras: diversidade biológica. Significa a variabilidade entre os organismos vivos de todas as fontes incluindo ecossistemas terrestres, marinhos e outros aquáticos e os complexos ecológicos dos quais eles fazem parte; isso inclui diversidade dentro das espécies, entre espécies e ecossistemas
BIOSSEGURANÇA – Conjunto de ações voltadas para o controle e a minimização de riscos advindos da exposição, da manipulação e do uso de organismos vivos que podem causar efeitos adversos ao homem, aos animais e ao meio ambiente
BIVAQUE – Forma de estacionamento em que a tropa se instala sob a proteção de coberturas ou abrigos naturais
BLINDADO – Meio sobre rodas, sobre lagartas ou sobre ambos, que possui blindagem que lhe permite aproximar-se do inimigo relativamente protegido dos efeitos dos tiros das armas portáteis, estilhaços de granadas e, até certo grau, dos efeitos das armas químicas, biológicas, radiológicas e nucleares
BLOQUEAR – Lançar obstáculos no terreno, de modo a impedir o movimento das tropas inimigas, em uma determinada via de acesso
BLOQUEIO – 1. Interdição diplomática e militar (marítima, aérea ou terrestre) que uma nação impõe a outra, impedindo o acesso de pessoas e mercadorias, inclusive de neutros, aos portos, aeroportos, vias navegáveis e entradas de fronteira do país antagonista. Ver NAVAL. 2. (EB) Interdição de um ponto de passagem ou via pela ocupação com tropa, pela colocação de obstáculos ou realização de fogos. Ver OPERAÇÃO DE
BLOQUEIO AVANÇADO – Bloqueio utilizado por uma unidade que se posiciona avante da força atacante
BLOQUEIO DE ACOMPANHAMENTO – Bloqueio utilizado por uma unidade que acompanha as unidades a serem protegidas, porém a plataforma interferidora penetra na área defendida, ficando vulnerável ao armamento inimigo
BLOQUEIO DE BARRAGEM – Bloqueio realizado por meio da utilização da transmissão de energia eletromagnética em larga faixa de frequência, quando 60 comparada com a largura de banda sintonizada pelo receptor do oponente, negando ou dificultando o seu emprego
BLOQUEIO DE PONTO – Bloqueio realizado por meio da utilização de transmissores de faixa estreita e sintonia precisa. É empregado individualmente sobre a largura de banda ocupada, no espectro, pelo receptor do oponente cuja eficiência depende diretamente da obtenção da frequência exata de operação
BLOQUEIO DE VARREDURA – Bloqueio que utiliza transmissores de faixa estreita com sintonia variável no tempo, executando uma varredura em frequências selecionadas. A vantagem deste tipo de bloqueio é a cobertura de largas faixas de frequência sem a perda de densidade de potência, característica do bloqueio de barragem
BLOQUEIO ELETRÔNICO – Medida de ataque eletrônico que consiste na deliberada irradiação, reirradiação ou reflexão de energia eletromagnética, com o propósito de restringir ou anular o desempenho de equipamentos ou sistemas eletrônicos em uso pelo inimigo. É usado para impedir, ou pelo menos dificultar, a recepção de sinais nos equipamentos inimigos de detecção, de radiocomunicações, de navegação eletrônica e nos sistemas de identificação eletrônica e de direção e controle de armas, podendo ser classificado quanto ao método de execução e quanto ao emprego tático
BLOQUEIO FORA DO ALVO – Bloqueio utilizado por unidades fora do alcance do armamento inimigo a fim de encobrir ou apoiar eletronicamente unidades amigas
BLOQUEIO NAVAL – Ação ou efeito de impedir a entrada ou saída de navios de um porto, base ou área confinada pela ameaça de atacá-las com forças navais superiores. Ver BLOQUEIO
BLOQUEIO SOBRE O ALVO – Também chamado de autoproteção, é o bloqueio utilizado pela própria unidade a fim de perturbar o sistema eletrônico inimigo ou encobrir a própria unidade que o irradia
BOLETIM INTERNO (BI) – O BI é o documento, normalmente de periodicidade diária, em que o comandante de uma organização militar publica todas suas ordens, as ordens das autoridades superiores e os fatos que devam ser do conhecimento de toda a unidade. O BI é dividido em quatro partes: 1ª – Serviços diários; 2ª – Instrução; 3ª – Assuntos Gerais e Administrativos; e 4ª – Justiça e Disciplina
BOMBARDEIO A BAIXA ALTURA – Bombardeio horizontal com altura de lançamento entre 300 e 2.400 metros
BOMBARDEIO A GRANDE ALTURA – Bombardeio horizontal com altura de lançamento superior a 4.500 metros
BOMBARDEIO A MÉDIA ALTURA – Bombardeio horizontal com altura de lançamento entre 2.400 e 4.500 metros
BOMBARDEIO DE ÁREA – Bombardeio que bate indiscriminadamente toda uma área, em vez de pontos ou alvos de precisão
BOMBARDEIO DE PRECISÃO – Bombardeio dirigido para um ponto designado como alvo
BOMBARDEIO DE SATURAÇÃO – Bombardeio denso, concentrado contra uma área limitada que se deseja arrasar
BOMBARDEIO EM MANOBRA ASCENDENTE – Tipo de bombardeio em que a bomba é largada quando o avião está no ramo ascendente de uma manobra acrobática contida num plano vertical
BOMBARDEIO EM PARALAXE – Bombardeio no qual o bombardeador, para atingir um ponto, faz a visada de um segundo ponto, cuja situação em relação ao primeiro é conhecida
BOMBARDEIO HORIZONTAL – Também chamado bombardeio nivelado, é aquele no qual as bombas são largadas em voo nivelado, absolutamente na horizontal (sem ângulo)
BOMBARDEIO PICADO – Bombardeio em que a bomba é largada quando o avião está em mergulho (ângulo igual ou superior a 30°)
BOMBARDEIO PLANADO – Tipo de bombardeio onde o lançamento das bombas ocorre num ângulo entre 35º e 75º da linha do horizonte
BOMBARDEIO POR SALVA – Processo de bombardeio no qual os mecanismos são acionados para largar simultaneamente todas as bombas transportadas
BOMBARDEIO POR SÉRIE – Largada sucessiva de duas ou mais bombas de um mesmo avião, em intervalos de tempos iguais, com uma só operação de visada, a fim de obter a dispersão determinada das bombas
BOMBARDEIO RASANTE – Bombardeio em que o lançamento de bombas é feito com um ângulo inferior a 30°
BOMBORDO – Termo consagrado que designa o lado esquerdo de uma embarcação
BORESTE – Termo consagrado que designa o lado direito de uma embarcação
BRECHA – Passagem ou caminho que se abre através dos obstáculos inimigos para permitir a passagem de pessoal ou tropas
BRIEFING (OU BRIFIM) – Ato ou efeito de prestar informações resumidas, relativas a um assunto específico, a alguém que vai participar ou executar uma determinada tarefa ou ação, para fim de coordenação
BRIGADA – 1. Grande Unidade básica de combinação de armas, integrada num conjunto equilibrado por unidade de combate, de apoio ao combate e de apoio logístico, com capacidade de atuar independentemente e de durar na ação. 2. Grande Unidade, considerada como o módulo básico de emprego da Força Terrestre. De acordo com as capacidades operativas requeridas ao cumprimento da missão atribuída, receberá em reforço, estruturas modulares 62 de combate e apoio ao combate, que lhe proporcionarão a capacidade de atuar de forma independente e de durar na ação
BRIGADA ANFÍBIA – Grupamento operativo de fuzileiros navais, cujo componente de combate terrestre é nucleado por dois ou mais batalhões de infantaria de fuzileiros navais
BRIGADA BLINDADA (DE INFANTARIA OU DE CAVALARIA) – Grande unidade formada, basicamente, por batalhões de infantaria blindados e regimentos de carros de combate. Sua característica principal é a ação de choque, resultante do aproveitamento simultâneo da mobilidade, da potência de fogo e da proteção blindada
BRIGADA DE ARTILHARIA ANTIAÉREA – Escalão de artilharia antiaérea constituído basicamente de um número variável de grupos e de baterias de artilharia antiaérea, destinado a realizar a defesa antiaérea de pontos e áreas sensíveis em sua área de responsabilidade, na faixa de baixa e média altura
BRIGADA DE CAVALARIA MECANIZADA – Grande Unidade formada basicamente por dois regimentos de cavalaria mecanizados e um regimento de cavalaria blindado. Suas principais características são a grande mobilidade, relativa proteção blindada e potência fogo
BRIGADA DE INFANTARIA DE SELVA – Grande Unidade formada basicamente de batalhões de infantaria de selva, organizada para atuar na selva. Suas principais características são fluidez e capacidade de sobrevivência em ambiente hostil de selva
BRIGADA DE INFANTARIA LEVE – Grande Unidade formada basicamente por batalhões de infantaria leves. Sua principal característica é a elevada mobilidade tática, decorrente de sua estrutura organizacional leve e modular. Em razão das características de emprego, permite outras variantes: a Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel) e Brigada de Infantaria Leve (Montanha)
BRIGADA DE INFANTARIA MECANIZADA – Grande Unidade formada basicamente por três batalhões de infantaria mecanizados e um regimento de carros de combate (sobre rodas). Suas principais características são a grande mobilidade, relativa proteção blindada e potência de fogo
BRIGADA DE INFANTARIA PARAQUEDISTA – Grande Unidade formada basicamente por três batalhões de infantaria paraquedistas. Sua principal característica é a elevada mobilidade estratégica, proporcionada pelo transporte aéreo, associado a assalto aeroterrestre com a utilização de paraquedas
BUSCA – 1. Operação de esclarecimento que consiste na investigação sistemática de determinada área, com o propósito de localizar um objeto que se supõe ou que se sabe estar naquela área ou de confirmar sua ausência ou obter informações essenciais para o planejamento ou prosseguimento das operações. 2. Atividade sigilosa voltada para a obtenção de dados não disponíveis e protegidos por medidas de segurança estabelecidas por quem os detém. Exige, para sua execução, pessoal especializado e emprego de 63 técnicas operacionais. Ver EXPLORATÓRIA, SISTEMÁTICA e OPERAÇÃO DE INTELIGÊNCIA
BUSCA DE ALVOS – Parte da atividade de inteligência que consiste em descobrir, identificar e localizar alvos, precisa e oportunamente, a fim de analisá-los e, consequentemente, determinar a melhor maneira de batê-los
BUSCA DE INTERCEPTAÇÃO – Medida de apoio à guerra eletrônica que consiste na varredura do espectro eletromagnético, a fim de identificar frequências julgadas de interesse, ou para obter informações sobre os sensores do inimigo
BUSCA E RESGATE (SAR) – (FAB) Missão aérea destinada a localizar aeronaves abatidas ou acidentadas, embarcações em emergência ou pessoas em perigo, proporcionando apoio ou resgate a tripulantes e passageiros, se necessário, aplicando-se, tanto na paz como na guerra, a áreas amigas e inimigas. O termo SAR (Search and Rescue) é internacionalmente consagrado. Ver COMBATE SAR. O mesmo que SAR
BUSCA E SALVAMENTO (SAR) – (MB) Consiste no emprego de todos os meios possíveis a fim de localizar e socorrer aeronaves abatidas ou acidentadas, navios, materiais e instalações diversas, avariadas ou sinistradas, no mar ou em terra e, também, socorrer suas tripulações ou pessoas em perigo. O termo SAR (Search and Rescue) é internacionalmente consagrado. Ver OPERAÇÃO DE SALVAMENTO e OPERAÇÃO DE SOCORRO. O mesmo que SAR
BUSCA EXPLORATÓRIA – Busca de caráter eventual, proporcionando dados de inteligência sobre um assunto específico num determinado momento. Ver BUSCA 2
BUSCA SISTEMÁTICA – Busca de caráter contínuo, com fim de produzir um fluxo constante de dados de inteligência sobre um fato ou situação, cuja evolução deve ser acompanhada. Ver BUSCA 2
C
C CABEÇA-DE-PONTE – Área ou posição, na margem oposta de um curso de água obstáculo (ou desfiladeiro), que uma força conquista e mantém na ofensiva ou mantém na defensiva, a fim de assegurar as melhores condições para o prosseguimento das próprias operações ou para as operações de outra força
CABEÇA-DE-PONTE AÉREA – Área geográfica conquistada e/ou mantida, a fim de proporcionar o espaço necessário para o desembarque por via aérea de tropas, equipamentos e suprimentos. Deve possuir, além disso, espaço para a dispersão dos meios, para defesa em profundidade e para a manobra da força encarregada de sua manutenção
CABEÇA-DE-SÉRIE – Fração inicial (primeiras unidades) de um lote oriundo de uma linha de produção, já testada através de um lote piloto
CABEÇA-DE-PRAIA – Área terrestre selecionada do litoral inimigo que contém os objetivos da força-tarefa anfíbia e da força de desembarque e que, quando conquistada e mantida, assegura o desembarque contínuo de tropa e material, proporcionando espaço de manobra para operações em terra
CAÇA DE MINAS – Contramedida de minagem, defensiva e ativa, que inclui todos os recursos para detecção, localização e posterior desativação, remoção ou destruição de minas submarinas
CADEIA DE COMANDO – Sequência hierárquica de comandantes, por meio da qual é exercido o comando
CADEIA DE EVACUAÇÃO – 1. Série de postos de coleta de prisioneiros de guerra e prisões pelos quais os prisioneiros de guerra e os civis internados são reunidos e evacuados da zona de combate para a retaguarda. 2. Série de postos ou órgão de saúde (veterinária) pelos quais os feridos (animais feridos) são reunidos e transportados para as instalações de saúde (veterinária) da retaguarda. 3. Séries de postos e instalações, por meios dos quais o material salvado, danificado ou capturado é enviado para a retaguarda
CADERNO DE INSTRUÇÃO – Publicação padronizada que tem a finalidade de orientar a instrução de táticas, técnicas e procedimentos ou de outra natureza, relativa a assunto específico, minucioso ou de pequena amplitude. Prático, complementa manuais e regulamentos onde for necessária informação específica e detalhada. Regula procedimentos relacionados ao preparo do pequeno escalão (até subunidade) da Força Terrestre
CALAMIDADE PÚBLICA – Situação de emergência, provocada por fatores anormais e adversos que afetam gravemente a comunidade, privando-a, total ou parcialmente, do atendimento de suas necessidades ou ameaçando a existência ou a integridade dos elementos que a compõe
CALCO – Folha de papel transparente em que estão marcados todos os dados de interesse militar de maneira que, colocada sobre a carta, fotografia aérea ou mosaico, que lhe serviu de base, completam-no no sentido desejado
CALCO DE APOIO À DECISÃO – Calco confeccionado pelo oficial de operações com a colaboração do oficial de Inteligência. Sua finalidade é relacionar o movimento e a localização do inimigo com a adoção de alguma medida tática que tenha que ser tomada. Não dita decisões ao comandante, mas reduz as incertezas do combate. É constituído pelas Áreas com Objetivos de Interesse e Pontos de Decisão. Pode ser combinado com o calco de eventos. Ver CALCO DE EVENTOS
CALCO DE EVENTOS – Calco utilizado em conjunto com uma matriz de apoio ou de eventos. Consiste na marcação de áreas específicas e atividades do inimigo que, quando observadas, revelarão qual a linha de ação que o inimigo adotou. As áreas específicas onde se espera que aconteça uma atividade inimiga denominam-se Região de Interesse Para a Inteligência (RIPI). Ver REGIÃO DE INTERESSE PARA A INTELIGÊNCIA (RIPI) e CALCO DE APOIO À DECISÃO
CALCO DE OPERAÇÕES – Documento de estado-maior normalmente integrante de um plano ou ordem de operações, onde são representados o esquema de manobra, as instalações e os órgãos de comando e apoio essenciais do escalão considerado
CALCO DE RESTRIÇÕES AO MOVIMENTO – Calco que integra os dados referentes à vegetação, ao relevo, e a outras restrições do terreno e de condições meteorológicas de forma a fornecer uma informação visual sobre as regiões em que uma tropa de determinada natureza terá a mobilidade afetada e onde o movimento será facilitado
CAMADAS DE IMAGENS DIGITAIS (LAYERS) – Informações de interesse, de uma mesma região do terreno, mutáveis ou dinâmicas, em tempo real, tais como ordens de batalha, carta de situação, informações processadas por imagens, relatórios, boletins meteorológicos, entre outros
CAMPANHA – Conjunto de operações militares a serem desencadeadas como parte de uma grande operação militar, subdividida normalmente em fases, visando a um determinado fim
CAMPANHA DE OPERAÇÕES PSICOLÓGICAS – Conjunto integrado de ações e produtos planejados e desenvolvidos para a consecução de objetivos psicológicos propostos
CAMPO DE BATALHA – Parte doTeatro de Operações (TO)/Área de Operações (A Op) em que ocorrem as operações militares, visando à conquista dos objetivos pretendidos
CAMPO DE BATALHA NÃO LINEAR – Parte da área de operações em que as ações ocorrem, concomitantemente, próximas à linha de contato e em toda a profundidade do campo de batalha, mediante a realização de operações aeromóveis e com blindados, aplicação de fogos maciços em profundidade, assim como por infiltrações táticas noturnas e incursões, visando o isolamento do campo de batalha, a derrota da força inimiga e a rápida conquista dos objetivos estratégicos selecionados. Ver COMBATE NÃO LINEAR
CAMPO DE POUSO – Designa um local qualquer para pouso e decolagem de aviões, com mínimo de instalações de serviço
CAMPOS DA GUERRA ELETRÔNICA – Ver COMUNICAÇÕES (Com) e NÃO COMUNICAÇÕES (NCom)
CAMPO MINADO – Campo artificial construído a base de minas, de magnitude e de características variáveis, de acordo com as características das minas empregadas e com a finalidade a que se destina
CAMUFLAGEM – Medidas adotadas para iludir o inimigo, ocultando-lhe a percepção do verdadeiro significado de uma instalação, de uma atividade qualquer ou de um equipamento. São processos de camuflagem: o mascaramento, a dissimulação e a simulação
CANAL DE COMANDO – Trâmite de entendimento existente entre as diversas autoridades com responsabilidade de comando
CANAL DE NAVEGAÇÃO – Passagem marítima desimpedida, entre obstáculos ou restrições à navegação. No caso da passagem conduzir a um porto ou terminal, denominar-se-á canal de acesso
CANAL DE SUPRIMENTO – Em logística, via administrativa por meio da qual são gerenciados estrategicamente os diferentes fluxos de suprimento, visando apoiar os objetivos organizacionais
CANAL TÉCNICO – Linhas de entendimento funcional entre autoridades técnicas, entre comandos de apoio (ao combate e logístico) e entre as Organizações Militares apoiadas e, também, entre membros do estado-maior 67 da força e os comandos subordinados. Este canal permite entendimento funcional de informação, coordenação, supervisão e controle, procurando atender ao princípio da oportunidade
CANAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA – Ligação direta entre uma agência de Inteligência e outra não imediatamente superior ou subordinada na cadeia de comando, com o objetivo de atender ao princípio da oportunidade
CANALIZAR – Efeito pelo qual se restringe a manobra do inimigo, orientando suas forças para um caminho ou área determinada, por meio de obstáculos, fogo ou manobra
CANIBALIZAÇÃO – Retirada de conjuntos ou peças em bom estado de um equipamento indisponível para emprego na reparação de outro equipamento
CAPACIDADE – Aptidão requerida a uma força ou organização militar, para que possa cumprir determinada missão ou tarefa. É obtida a partir de um conjunto de sete fatores determinantes, inter-relacionados e indissociáveis: doutrina, organização (e/ou processos), adestramento, material, educação, pessoal e infraestrutura (DOAMEPI)
CAPACIDADE CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA – Grau de desenvolvimento científico-tecnológico, atingido pelas Forças Armadas, que permite projetar, desenvolver, produtos e sistemas de defesa e dispor de equipamentos modernos, organização e métodos avançados e recursos humanos qualificados
CAPACIDADE DE COMANDO E CONTROLE – Reflete o valor de uma força armada, em todos os seus escalões, e resulta de um adequado processo decisório, do gerenciamento eficiente das informações e comunicações e da primordial preparação de lideranças, de modo a assegurar o preparo adequado e o emprego operacional eficaz
CAPACIDADE DE DEFESA – Capacidade que o País dispõe para gerar efeito dissuasório e respaldar a preservação dos interesses nacionais, compatível com sua estatura político-estratégica e com as atribuições de defesa do território, das águas jurisdicionais, da plataforma continental e do espaço aéreo brasileiros
CAPACIDADE DE GUERRA ELETRÔNICA – Somatório de meios e recursos de toda ordem que permita aos poderes naval, terrestre e aéreo empreender eficazmente ações e operações de guerra eletrônica, em proveito das operações de guerra
CAPACIDADE DE MOBILIZAÇÃO MILITAR – Grau de aptidão que têm as Forças Armadas para absorver ou se beneficiar com os recursos humanos e com os materiais que a Nação coloca ao seu dispor, em face da concretização de uma ou mais hipóteses de emprego
CAPACIDADE DE MOBILIZAÇÃO NACIONAL – Grau de aptidão que tem a Nação de, em tempo oportuno, passar de uma situação de paz para uma situação de guerra, com o máximo de eficácia e o mínimo de transtornos para a vida nacional
CAPACIDADE DE TRÁFEGO – 1. Número máximo de viaturas que pode passar por uma rodovia, utilizando suas faixas de tráfego, num determinado prazo, normalmente vinte e quatro horas. Chama-se capacidade de tráfego em viaturas de uma rodovia.2. Número máximo de mensagens que podem ser transmitidas por um determinado equipamento de comunicações, num determinado período, num sentido
CAPACIDADE FÍSICA – Aquela que resulta da valorização da condição física de um indivíduo em relação à aptidão física necessária para o desenvolvimento de um determinado trabalho, função ou exercício físico
CAPACIDADE LOGÍSTICA – Capacidade que têm as forças armadas de desenvolver um conjunto de medidas para prever e prover na qualidade, na quantidade e na oportunidade, os recursos humanos, o material e os serviços necessários ao seu preparo e emprego
CAPACIDADE MILITAR – Conceito aplicado no nível estratégico que representa a aptidão de uma Força Armada para executar as operações que lhe cabem como instrumento da expressão militar do poder nacional. É obtida mediante a combinação de soluções organizacionais que integram as áreas de doutrina, organização, adestramento, material, liderança, educação, pessoal e infraestrutura. No processo para definir as capacidades requeridas a cada Força, consideram-se, basicamente, as conjunturas nacional e internacional, as potenciais ameaças ao país e o grau de risco associado a essas ameaças
CAPACIDADE MILITAR TERRESTRE – Constituída por um grupo de capacidades operativas com ligações funcionais, reunidas para que os seus desenvolvimentos potencializem aptidões de uma força para cumprir determinada tarefa dentro de uma missão estabelecida. Ver CAPACIDADE OPERATIVA e TAREFA
CAPACIDADE OPERACIONAL – Condição efetiva de cumprir uma tarefa tática, assegurada pela integração de recursos humanos capacitados e adestrados, meios adequados e a correspondente fundamentação doutrinária
CAPACIDADE OPERATIVA – 1. Conjunto de capacidades específicas de unidades/elementos constituintes de uma Força, orientadas para a obtenção de um efeito estratégico, operacional ou tático. 2. (EB) Aptidão requerida a uma força ou organização militar, para que possam obter um efeito estratégico, operacional ou tático. É obtida a partir de um conjunto de sete fatores determinantes, inter-relacionados e indissociáveis: Doutrina, Organização (e/ou processos), Adestramento, Material, Educação, Pessoal e Infraestrutura – que formam o acrônimo DOAMEPI
CAPACIDADES RELACIONADAS À INFORMAÇÃO (CRI) – Aptidões requeridas para afetar a capacidade de oponentes ou potenciais adversários de orientar, obter, produzir e/ou difundir informações, em qualquer uma das três perspectivas da dimensão informacional (física, cognitiva ou lógica)
CAPÃO – Formação vegetal típica que consiste em um grupamento de vegetação arbórea cercada por campinas
CAPITÂNIA – Navio que sedia o comando de uma força naval. O mesmo que NAVIO
CAPITANIA DOS PORTOS – Repartição da estrutura administrativa do Comando da Marinha com a atribuição de fazer cumprir os dispositivos legais relativos à inspeção naval, capacitação profissional de pessoal da Marinha Mercante, segurança do tráfego aquaviário e sinalização náutica das vias marítimas e fluviais
CAPITULAÇÃO – 1.Ato ou efeito de capitular; rendição negociada em condições acordadas. 2. A convenção firmada pelos comandantes oponentes ou por seus delegados, pela qual a força ou praça se rende sob as condições acordadas
CARÊNCIA LOGÍSTICA – São os recursos logísticos e humanos, quantificados na “necessidade logística”, os quais não são passíveis de obtenção pelo escalão considerado e que são encaminhados para obtenção pelo escalão superior
CARGA GERAL – Caracteriza-se carga constituída dos mais diversos tipos de cargas acondicionadas em volumes próprios, embarcados em partidas de tonelagens diversas e de valor unitário variável. Os produtos acondicionados em sacos e os líquidos em tambores, bem como as cargas reunidas em pallets ou contêineres, são, também, classificados como carga geral
CARGA PRÉ-CONFIGURADA – Conjunto de suprimento necessário para uma subunidade, em determinado período de tempo, normalmente para uma jornada completa, e para determinada operação de combate. Composição de suprimento de um pacote logístico e tem por finalidade agilizar os trabalhos nas instalações logísticas e nos pontos intermediários logísticos. Ver SUPRIMENTO CLASSE V, PACOTE LOGÍSTICO e PONTO INTERMEDIÁRIO LOGÍSTICO
CARGO MILITAR – Conjunto de atribuições, deveres e responsabilidades cometidos a um militar em serviço ativo. Ver FUNÇÃO MILITAR
CARGO PREVISTO – Cargo em Quadro de Cargos Previstos (QCP) que efetivamente poderá ser provido em tempo de paz. Ver QUADRO DE CARGOS PREVISTOS (QCP)
CARGO SUPRIMIDO – Cargo que, embora distribuído em Quadro de Cargos (QC), não está previsto para ser provido em Quadro de Cargos Previstos (QCP). Ver QUADRO DE CARGOS (QC) e QUADRO DE CARGOS PREVISTOS (QCP)
CARRO DE COMBATE ANFÍBIO – Veículo blindado armado, normalmente, com obus e metralhadora. Em geral, é empregado, na primeira vaga, para prover apoio de fogo cerrado durante o movimento navio-para-terra
CARRO LAGARTA ANFÍBIO – Veículo blindado, destinado ao transporte de tropas e de carga no movimento navio-para-terra. Possui armamento leve e a sua propulsão, nos modelos convencionais, é efetuada por intermédio de lagartas em terra e por intermédio de hélices ou hidrojatos na água
CARTA – Representação gráfica dos acidentes físicos (naturais e artificiais) de uma parte da superfície terrestre sobre uma superfície plana, normalmente em escala média ou grande, por meio de símbolos e convenções cartográficas
CARTA AERONÁUTICA – Representação gráfica e espacial da terra ou parte dela, mostrando os acidentes geográficos e dados úteis à navegação aérea e ao planejamento de operações aéreas
CARTA DE ASSISTÊNCIA – Documento por meio do qual a ONU ou o país participante da operação de paz solicita um determinado apoio não constante de Memorando de Entendimento (Memorandum of Understanding). Visa a cobrir situações ou assuntos inopinados. O termo deriva da expressão em inglês Letter of Assistance
CARTA DE BATALHA – 1. Carta em geral, na escala 1:25.000, em que são representados os acidentes do terreno, indispensáveis ao uso das forças armadas. O mesmo que CARTA TÁTICA. 2. Carta especial duma área litorânea com características topográficas e náuticas, a fim de que ofereça a máxima utilidade em operações militares, sobretudo no que se refere a operações anfíbias. O mesmo que CARTA DE OPERAÇÕES ANFÍBIAS
CARTA DE INSTRUÇÃO – Diretiva expedida pelos comandantes dos mais altos escalões, principalmente para fim de orientação do planejamento dos comandantes subordinados
CARTA DE ITINERÁRIO DE LINHAS – Carta, calco, fotocarta, esboço ou redução fotográfica, em que são assinalados, por meio de símbolos regulamentares, os itinerários das linhas de comunicações existentes ou projetadas, bem como a quantidade de circuitos e a localização dos elementos ligados
CARTA DE OPERAÇÕES – Carta que mostra a localização e o valor das forças amigas empenhadas numa operação com seus limites, objetivos, zonas de ação e outras medidas de coordenação. Pode, também, indicar os movimentos prováveis e a localização das forças inimigas
CARTA DE SITUAÇÃO – Carta que indica a situação tática ou administrativa em determinada ocasião, utilizada para o estudo/exame de situação do estado- maior ou, como referência a relatórios deste órgão
CARTA ESTRATÉGICA – Carta especial para o planejamento de operações estratégicas, incluindo movimento, concentração e suprimento
CARTA TOPOGRÁFICA – 1. Carta elaborada mediante um levantamento original, ou compilada de outras topográficas existentes, e que inclui os acidentes naturais e artificiais, permitindo a determinação de coordenadas e das alturas; cartas em que os acidentes planimétricos e altimétricos são geometricamente bem representados. 2. Produto cartográfico que contém a representação dos acidentes naturais e artificiais da superfície terrestre, em escala e de forma mensurável, apresentando as corretas posições horizontais e verticais desses acidentes. 3. Representação gráfica dos acidentes físicos (naturais e artificiais) de uma parte da superfície terrestre sobre uma superfície 71 plana, normalmente em escala média ou grande, por meio de símbolos e convenções cartográficas
CARTOGRAFIA – Conjunto de estudos e operações científicas, técnicas e artísticas que, tendo como base os resultados de observações diretas ou a análise de documentação já existente, visa à elaboração de mapas, cartas e outras formas de expressão gráfica ou representação de objetos, elementos, fenômenos e ambientes físicos e socioeconômicos, bem como sua utilização
CASAMATA – Obra de fortificação permanente ou temporária destinada a proteger armamento e pessoal. Pode ser construída de cimento, madeira, ferro etc
CASCO – Corpo do navio sem superestrutura, mastreação, aparelhos acessórios, ou qualquer outro arranjo
CASCO RESISTENTE – Casco de submarino de seção circular ou quase circular, cuja forma assemelha-se a de um charuto, capaz de suportar a pressão da coluna d’água
CASULO – Dispositivo de sistema de armamento destinado a alojar foguetes, bombas, mísseis, canhões e metralhadoras, ou até mesmo outras cargas a transportar externamente em uma aeronave. O mesmo que POD
CATALOGAÇÃO – Consiste na codificação padronizada de itens de material, compreendendo um sistema com um banco de dados capaz de identificar cada item catalogado, por meio do fornecimento dos seguintes dados: código, nomenclatura, descrição, modificações, componentes intercambiáveis, fabricantes, usuários e outras informações adicionais. Ver SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO POR
CATÁLOGO DE INTERCÂMBIO DE INFORMAÇÕES DE INTERESSE – Catálogo contendo as mensagens e o fluxo de informações necessárias para que duas ou mais forças possam operar em conjunto. Inclui a listagem e definições detalhadas de todos os tipos de informações que podem ser usadas nas operações combinadas, desde a fase de planejamento até a de execução
CAVALARIA BLINDADA – Executa operações de natureza eminentemente ofensiva, que exijam mobilidade e grande potência de choque e que sejam caracterizadas pela predominância do combate embarcado, sendo particularmente aptas às ações ofensivas altamente móveis, em grandes profundidades, e às ações dinâmicas (contra-ataques) da defesa. É constituída basicamente por viaturas sobre lagartas com blindagem compatível ao seu emprego e armada de canhões
CAVALARIA DE GUARDA – Constituída por elementos hipomóveis, sendo organizada para ser empregada nas operações de garantia da lei e da ordem, nas ações de defesa territorial, no cerimonial militar, nas atividades de representação da Força Terrestre e, em determinadas situações, nas operações do teatro
CAVALARIA DE SELVA – Força móvel e flexível, apta a operar em ambiente de selva, bem como conduzir ações de reconhecimento e segurança. Pode, 72 também, ser empregada em operações ofensivas, defensivas, de cooperação e coordenação com agências
CAVALARIA LEVE – Força altamente móvel e potente para ser empregada, prioritariamente, em operações aeromóveis. Capaz de cumprir missões de reconhecimento e segurança, particularmente a proteção e vigilância, e de participar de operações ofensivas e defensivas, como elemento de economia de força, em proveito da Brigada de Infantaria Leve. Pode deslocar-se utilizando helicópteros ou ser aerotransportada
CAVALARIA MECANIZADA – Apta a executar missões de reconhecimento e segurança, em largas frentes e grandes profundidades. Caracteriza-se pela mobilidade e potência, sendo capaz de constituir ou participar de operações ofensivas ou defensivas. É dotada de viaturas blindadas sobre rodas, armadas de canhões
CAVALARIA PARAQUEDISTA – Organizada, equipada e adestrada para participar de operações aeroterrestres. Prioritariamente, realiza operações de reconhecimento e segurança em proveito da Brigada de Infantaria Paraquedista
CENA DE AÇÃO – Área sem dimensões específicas, onde unidades operam coordenadamente sob comando único. É utilizada normalmente em operações de salvamento marítimo e operações antissubmarino
CENÁRIO OPERATIVO COMUM – 1.Cenário ou quadro unificado no qual são exibidas todas as informações relevantes ao planejamento e à execução das operações, a serem compartilhadas entre os elementos de emprego e as agências civis envolvidas. 2. Cenário ou quadro unificado de exibição de informação compartilhada por mais de um serviço ou agência. Um cenário operativo comum facilita o planejamento colaborativo e ajuda todos os atores participantes a obterem consciência situacional
CENÁRIO PROSPECTIVO – Conjunto formado pela descrição coerente de uma situação futura e pelo encaminhamento dos acontecimentos que permitam passar da situação de origem à situação futura. Ver ANÁLISE PROSPECTIVA
CENÁRIO TÁTICO INTERFORÇAS – Conjunto de elementos relevantes na interação de meios militares de duas ou mais forças
CENTRAL SISCOMIS – Central destinada ao atendimento do segmento local das comunicações militares por satélite envolvendo as três forças armadas
CENTRO DE COMANDO E CONTROLE – Centro de operações configurado para proporcionar as ligações entre a estrutura militar de comando com os escalões superior e subordinado
CENTRO DE COMANDO E CONTROLE DE OPERAÇÕES AÉREAS – Órgão central do complexo de comando, controle e comunicações do Comando de Operações Aéreas, responsável pela coordenação e acompanhamento das operações aéreas dos comandos aéreos subordinados. Eventualmente, este centro coordenará e acompanhará qualquer operação aérea desenvolvida por unidades aéreas subordinadas
CENTRO DE COMUNICAÇÕES – Reunião de diferentes postos e meios de comunicações incumbidos do suporte necessário para tramitação das informações
CENTRO DE COMUNICAÇÕES DE COMANDO – Estabelecido para atender às necessidades de um posto de comando ou escalão de posto de comando em meios de comunicações. Pode, eventualmente, apoiar tropas ou instalações nas suas proximidades
CENTRO DE CONTROLE AEROTÁTICO – 1. Órgão central do sistema de controle aerotático que funciona como centro de operações do Comando da Força Aérea do Teatro de Operações, onde é planejado e coordenado o emprego do esforço aerotático etodo o movimento aéreo do teatro de operações. 2. Agência de comando do sistema de controle aéreo e da defesa aeroespacial, embarcado no navio capitânia da Força-Tarefa Anfíbia, que centraliza todas essas atividades na Área do Objetivo Anfíbio. O Centro de Controle Aerotático é ligado, para efeito de coordenação, ao Centro de Coordenação das Armas de Apoio, agência de cúpula das armas de apoio. Ver CENTRO DE COORDENAÇÃO DAS ARMAS DE APOIO e CENTRO DE DIREÇÃO AEROTÁTICO
CENTRO DE CONTROLE DE APROXIMAÇÃO – 1. Órgão estabelecido para prestar serviço e controle de tráfego aéreo aos voos controlados que cheguem ou saiam de um ou mais aeródromos 2. Órgão pertencente à estrutura organizacional de um navio aeródromo, subordinado ao centro de operações aéreas, que exerce o controle de aproximação e pouso das aeronaves, quando em voo por instrumentos
CENTRO DE CONTROLE DE ÁREA – Órgão estabelecido para prestar serviço de controle de tráfego aéreo aos voos controlados, nas áreas de controle
CENTRO DE CONTROLE DE DEFESA AÉREA – Órgão principal de controle de defesa aérea ativa de um setor de defesa aérea, por cujo intermédio são coordenadas todas as aeronaves, a artilharia antiaérea, os mísseis guiados e as funções de alarme aéreo
CENTRO DE CONTROLE DE EVACUAÇÃO AEROMÉDICA – Organização estabelecida para coordenar, com o controle operacional de transporte e com os demais órgãos envolvidos, todos os assuntos relativos à evacuação aeromédica na jurisdição do comando a que pertença
CENTRO DE CONTROLE DE EVACUADOS – Área onde se realiza o processamento dos evacuados em uma operação de evacuação de não combatentes
CENTRO DE COORDENAÇÃO DAS ARMAS DE APOIO – Agência por meio da qual o Comandante da Força-Tarefa Anfíbia exerce a coordenação do geral do Apoio de Fogo. É composto por representantes das armas de apoio e pessoal necessário para conduzir as operações, informações sobre alvos e comunicações. Ver CENTRO DE COORDENAÇÃO DE APOIO DE FOGO e CONCEITO DE OPERAÇÃO EM TERRA
CENTRO DE COORDENAÇÃO DE APOIO DE FOGO – Órgão encarregado da coordenação de todos os meios de apoio de fogo aéreo, naval e de artilharia à disposição de uma força e onde são reunidos os elementos e centralizados os meios de comunicações necessários à execução desta coordenação. Ver CENTRO DE COORDENAÇÃO DAS ARMAS DE APOIO
CENTRO DE COORDENAÇÃO DE OPERAÇÕES – Órgão de planejamento, de coordenação e de assessoria do órgão operacional, constituído para realizar operações de garantia da lei e da ordem
CENTRO DE COORDENAÇÃO DE OPERAÇÕES AÉREAS – Órgão subordinado ao centro de operações aéreas do teatro, justaposto aos centros de operações das forças componentes na área de operações, facilitando o processo de pedidos de missão aérea, agilizando e aumentando a eficácia dos resultados. Este centro age como o interlocutor do centro de operações aéreas do teatro junto às demais forças componentes, levando e trazendo informações para toda a força aérea componente
CENTRO DE COORDENAÇÃO DE SALVAMENTO (RCC) – Órgão regional, sub-regional ou setorial, estabelecido em uma área definida, devidamente equipado e integrado por pessoal qualificado, para a coordenação e apoio às missões de busca e salvamento, em tempo de paz. A sigla RCC (em inglês, Regional Coordination Center) é adotada internacionalmente
CENTRO DE COORDENAÇÃO DO PODER AEROESPACIAL BRASILEIRO – Órgão da estrutura do Estado-Maior da Aeronáutica, com representantes dos Comandos-Gerais, Departamentos, Secretaria de Economia e Finanças da Aeronáutica e comandos operacionais da Estrutura Militar de Defesa, destinado a coordenar o apoio e a consolidar os planejamentos operacionais para emprego dos meios aeroespaciais
CENTRO DE COORDENAÇÃO LOGÍSTICA E DE MOBILIZAÇÃO – Estrutura que integra o Centro de Comando e Controle do Ministério da Defesa, com o propósito de realizar a coordenação logística no âmbito das Forças Armadas, estabelecendo prioridades logísticas e otimizando o transporte para atender o apoio logístico a: Comandos Operacionais ativados; Contingentes Brasileiros no exterior; e Forças Singulares, Auxiliares ou entidades civis (governamentais, não governamentais ou empresariais), destacadas para prestar apoio às situações de calamidade ou desastres naturais, no interior do país ou no exterior
CENTRO DE DIREÇÃO AEROTÁTICO – Órgão responsável pela coordenação do apoio aéreo, defesa aeroespacial e pelo tráfego aéreo na Força-Tarefa Anfíbia. É subordinado ao Centro de Controle Aerotático e com organização semelhante, tendo os mesmos encargos, porém com a amplitude limitada à área de responsabilidade. Ver CENTRO DE CONTROLE AEROTÁTICO
CENTRO DE GRAVIDADE (CG) – Fonte de força, poder e resistência física ou moral que confere ao contendor, em última análise, a liberdade de ação para utilizar integralmente seu poder de combate. O CG, uma vez conquistado ou atingido, poderá resultar no desmoronamento da estrutura de poder, uma vez que se trata de um ponto de equilíbrio que dá coesão às forças, à estrutura de 75 poder e à resistência do adversário, sustendo o seu esforço de combate. Existe em todos os níveis de condução da guerra
CENTRO DE INFORMAÇÃO DE VOO – Órgão estabelecido para proporcionar serviço de informação de voo e de alerta dentro de uma região de informação de voo
CENTRO DE INFORMAÇÕES DE COMBATE – Estação do sistema de combate de uma força naval ou navio, destinada a coletar, filtrar, apresentar, avaliar e disseminar informações operacionais e táticas, com o propósito de apoiar o processo decisório dos comandantes de unidades e grupamentos operativos das forças navais e aeronavais
CENTRO DE OPERAÇÕES – Instalação do posto de comando de unidade em campanha terrestre onde trabalham os oficiais de operações e de inteligência. Nele estão as cartas de situação e os meios de comunicações do sistema de comando
CENTRO DE OPERAÇÕES AÉREAS – 1. Elo do Sistema de Defesa Aéreo Brasileiro, pertencente à estrutura de cada unidade aérea, responsável em nível local pela coordenação e controle dos meios aéreos, estado de alerta, acionamento do alarme de defesa aeroespacial, disponibilidade de meios e expedição de relatórios para o Centro de Operações Militares da Região de Defesa Aeroespacial correspondente. 2. Órgão pertencente à estrutura organizacional de um navio aeródromo (ou de outros tipos de navio, quando aplicável) responsável pelo planejamento e pela supervisão do tráfego aéreo dentro de sua área de responsabilidade. 3. Órgão, da estrutura da Seção de Coordenação de Operações Aéreas Militares, por meio do qual são exercidos a coordenação da atividade aérea do aeródromo e o controle das ações a ele ligadas. É o local onde atua o oficial de permanência operacional e onde se concentram todas as informações de interesse operacional, quer das unidades aéreas sediadas na base, quer nela desdobradas ou em trânsito
CENTRO DE OPERAÇÕES AÉREAS DO TEATRO – Centro de operações do comando da força aérea componente ou da força aérea numerada responsável por programar, coordenar e conduzir o emprego de meios aéreos, sob sua coordenação, no teatro de operações. Exerce o planejamento centralizado e controla a execução descentralizada da atividade aérea
CENTRO DE OPERAÇÕES ANTIAÉREAS – 1. Órgão destinado a exercer o controle operacional de todos os meios integrantes da defesa antiaérea. 2. Componente do Sistema de Defesa Antiaérea, pertencente ao sistema de controle e alerta da artilharia antiaérea, responsável pela coordenação e controle, em nível local, dos meios antiaéreos, estado de alerta, acionamento do alarme de defesa aeroespacial, disponibilidade de meios, transferência de incursores e expedição de relatórios para o centro de operações militares da região de defesa aeroespacial correspondente
CENTRO DE OPERAÇÕES DE BUSCA E SALVAMENTO – Órgão de uma Força Aérea Componente ou Numerada de um Teatro de Operações, com uma área de responsabilidade estabelecida, equipado e integrado por pessoal qualificado, encarregado da coordenação e apoio às missões de busca e 76 salvamento em um Teatro de Operações, e operando em um Centro de Operações Aéreas do Teatro
CENTRO DE OPERAÇÕES DE COMBATE – 1. Elos eventuais do Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro, pertencentes à estrutura de uma força naval ou navio, quando alocados ao Comando de Defesa Aeroespacial, responsáveis pela prestação de serviços de vigilância e detecção radar, de coordenação e controle de defesa aeroespacial na área marítima sob sua responsabilidade. 2. Estação do sistema de combate de uma força ou navio, capaz de coletar, filtrar, apresentar, avaliar e disseminar informações, além de controlar e coordenar as ações de combate. Ver CENTRO DE INFORMAÇÕES DE COMBATE
CENTRO DE OPERAÇÕES DE DEFESA AEROESPACIAL – Órgão permanentemente ativado, pertencente à estrutura do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro ou, na falta deste, ao núcleo encarregado de coordenar e supervisionar a execução das operações de defesa aeroespacial em todo território nacional
CENTRO DE OPERAÇÕES DO COMANDO SUPREMO – Órgão central do Sistema Militar de Comando e Controle, que estabelece e mantém as ligações com os Centros de Operações das Forças e os Centros dos Comandos Operacionais ativados, visando ao controle das ações e ao apoio às decisões do Comandante Supremo
CENTRO DE OPERAÇÕES MILITARES – Órgão qualificado para prestar os serviços de controle de tráfego aéreo, informações de voo e alerta às aeronaves engajadas em operações de defesa aérea, aerotática ou aeroestratégicas, reais ou de treinamento, por meio da aplicação das regras da circulação operacional militar. Quando desdobrado, recebe a designação de TRANSPORTÁVEL
CENTRO DE OPERAÇÕES MILITARES DA REGIÃO DE DEFESA AEROESPACIAL – Órgão encarregado de assegurar a condução das operações de defesa aérea, além do controle da situação operacional militar na área dentro da sua respectiva região de defesa aérea
CENTRO DE OPERAÇÕES MILITARES TRANSPORTÁVEL – Ver CENTRO DE OPERAÇÕES MILITARES
CENTRO DE OPERAÇÕES TÁTICAS – Órgão da força terrestre constituído no posto de comando de divisão de exército e acima e, quando for o caso, de brigada e força-tarefa de valor unidade, reunindo oficiais do estado-maior e de apoio ao combate, com a finalidade de fazer o acompanhamento das operações em curso, enquanto o restante do estado-maior se dedica ao planejamento das operações futuras
CENTRO DE TRANSMISSÃO E RECEPÇÃO – Órgão do Centro de Comunicações responsável pela transmissão e recepção das mensagens utilizando os terminais de comunicações. É responsável pela manutenção dos equipamentos transmissores e receptores instalados à distância, aos quais está ligado por intermédio dos painéis de comutação do Centro de Comunicações. Ver CENTRO DE COMUNICAÇÕES
CENTRO DIRETOR AEROTÁTICO – Órgão do sistema de controle aerotático de grande mobilidade e totalmente aerotransportável. Subordinado ao centro de controle aerotático, exerce vigilância do espaço aéreo, da superfície marítima e o controle de tráfego aéreo dentro de sua área de responsabilidade. Normalmente tem a si subordinado um ou mais postos diretores aerotáticos, de mobilidade maior ou igual, com o objetivo de otimizar sua cobertura radar
CENTRO INTEGRADO DE DEFESA AÉREA E CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO – 1. Elo permanente do Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro, ao qual compete exercer as atividades relacionadas com a Defesa Aeroespacial, sujeito à orientação normativa do Órgão Central do Sistema, sem prejuízo da subordinação ao órgão em cuja estrutura administrativa estiver integrado. 2. Unidade da Força Aérea Brasileira que executa atividades de controle do tráfego aéreo comercial e militar, vigilância do espaço aéreo e comando das ações de defesa aérea no Brasil
CENTRO MÓVEL DE OPERAÇÕES AÉREAS – Órgão móvel responsável pela supervisão, coordenação e controle das operações aéreas em um aeródromo de desdobramento. É, também, responsável pela ligação das unidades aéreas com os escalões superiores, sendo o elo básico da capacidade de pronta- resposta da Força Aérea. Tem caráter temporário, sendo criado para atender as necessidades do comando de emprego a que estiver subordinado, sendo desativado ao cessar o envolvimento deste comando
CENTRO NODAL – Nós troncais do sistema, com a função de centrais de trânsito, para onde convergem todas as ligações e, através de enlace de grande capacidade de tráfego, ligam-se uns aos outros, proporcionado uma cobertura, em comunicações, em toda zona de ação da Divisão de Exército
CERCO – 1. Variante do desbordamento e do envolvimento, que tem por objetivo bloquear determinada área ou força, cortando as vias de comunicações terrestres. 2. Completo isolamento que uma força impõe ao adversário, impedindo seu retraimento e fuga em qualquer direção e cortando o recebimento de reforços e suprimentos, buscando sua capitulação, rendição pelo sítio ou destruição pela redução em força
CERIMÔNIA – Conjunto de ações que resultam em um grande evento. Realizado com pompa e circunstância. Os eventos de uma cerimônia constituem-se em solenidades. Exemplo: Cerimônia de Passagem de Comando e a Solenidade de Inauguração do Retrato de Ex-Comandante e Solenidade de Transmissão do Cargo. Ver SOLENIDADE
CERIMONIAL – Conjunto de formalidades (regras e normas) a serem seguidas na organização de uma cerimônia oficial, em especial, definindo a sua sequencia logística e regulando os diversos atos que a compõem. Ver PROTOCOLO e PRECEDÊNCIA
CERTIFICAÇÃO – Processo pelo qual uma organização certificadora do Exército Brasileiro se assegura do cumprimento dos requisitos estabelecidos para um produto ou para um sistema de gestão da qualidade. Tal processo se conclui com a emissão de um certificado
CERTIFICADO DE AUTENTICIDADE – Declaração de autenticidade das reproduções dos documentos arquivísticos digitais emitida por Instituição responsável por sua preservação
CHAFF – Conjunto de tiras de metal, ou de fibras, cobertas de material metálico de dimensões adequadas para produzir alvos falsos ao refletir sinais de radar. O mesmo que JANELA
CIBERNÉTICA – Termo que se refere à comunicação e controle, atualmente relacionado ao uso de computadores, sistemas computacionais, redes de computadores e de comunicações e sua interação. No campo da Defesa Nacional, inclui os recursos de tecnologia da informação e comunicações de cunho estratégico, tais como aqueles que compõem o Sistema Militar de Comando e Controle (SISMC2), os sistemas de armas e vigilância, e os sistemas administrativos que possam afetar as atividades operacionais
CICLO DE BOYD – Ver CICLO DE COMANDO E CONTROLE
CICLO DE COMANDO E CONTROLE – Sequência na qual as ações em combate são desenvolvidas, de forma cíclica: observação – orientação – decisão – ação (OODA). Na primeira etapa, é percebida uma mudança no curso dos acontecimentos; na segunda, é produzida uma imagem mental da nova situação; na terceira etapa, chega-se à decisão da conduta a ser desenvolvida; e, na última, são implementadas as ações decorrentes da decisão tomada, voltando-se à da observação para um novo ciclo. Deve-se buscar realizar o ciclo completo mais rapidamente que o oponente. O mesmo que CICLO DE DECISÃO ou CICLO DE BOYD ou CICLO OODA
CICLO DE DECISÃO – Ver CICLO DE COMANDO E CONTROLE
CICLO DE VIDA – Conjunto de procedimentos que abrange desde a identificação de uma lacuna de capacidade, necessidade ou carência, seu atendimento por intermédio de um sistema ou material, a confrontação deste com a compreensão das operações (COMOP) e os requisitos estabelecidos, a avaliação técnica e operacional, a oportuna revitalização, repotencialização ou modernização até sua desativação. Ver COMPREENSÃO DAS OPERAÇÕES (COMOP)
CICLO OODA – Ver CICLO DE COMANDO E CONTROLE
CIFRA – Sistema criptográfico no qual as letras de cada palavra do texto em claro são substituídas por outras letras, símbolos ou algarismos, segundo regras ou convenções predeterminadas, para obter o texto criptografado
CIRCUITO TRONCO – O que interliga, por meio físico, duas centrais telefônicas. Ver CIRCUITO PONTO A PONTO ou LINHA PRIVATIVA
CIRCUITO PONTO A PONTO – Interliga dois terminais, sem a interferência de centrais. Pode ser chamando de linha Privativa de Comunicações de Dados, quando atender, especificamente, a terminais de dados. O mesmo que LINHA PRIVATIVA
CIRCULAÇÃO OPERACIONAL MILITAR – Conjunto de movimentos de aeronaves militares que, por razões técnicas, operacionais ou de segurança 79 nacional, está sujeito a procedimentos especiais, ou mesmo dispensado, de cumprir certas regras de tráfego aéreo, beneficiando-se dos serviços prestados pelos órgãos de controle de operações aéreas militares ou que, quando no contexto de uma operação militar, também dos serviços pelos órgãos de controle de tráfego aéreo que forem envolvidos
CÍRCULO DE DETECÇÃO – Círculo traçado em volta da força ou comboio a proteger e de raio igual a maior distância da qual um submarino poderá detectar os navios do corpo principal, da cobertura ou do comboio
CIRCUNSCRIÇÃO DE SERVIÇO MILITAR – Órgão de direção, execução e fiscalização do serviço militar, que abrange diversas Delegacias de Serviço Militar situadas, tanto quanto possível, no mesmo Estado. Ver JUNTA DE SERVIÇO MILITAR, DELEGACIA DE SERVIÇO MILITAR e ZONA DE SERVIÇO MILITAR
CIRURGIA DE CONTROLE DE DANOS – Compreende o tratamento realizado por equipe médica para estabilizar uma baixa, a fim de salvar sua vida em função de grave e/ou extenso comprometimento físico por trauma ou lesão
CIRURGIA PRIMÁRIA – Consiste em reparar os danos locais produzidos por um traumatismo grave, indo além da correção de seus efeitos generalizados, a fim de evitar a ocorrência de morte ou sequelas residuais
CIVIS INTERNADOS – Estrangeiros que, a qualquer momento, estejam em poder de nossas forças
CLAROS – Cargos vagos, ou seja, aqueles não preenchidos, não ocupados ou não providos na Organização Militar. Ver VAGAS
CLASSE DE NAVIO – Nome atribuído a uma série de construção de determinado tipo de navio, com a finalidade de distinguí-los na mesma categoria. Normalmente o primeiro navio da série dá nome à classe de navio
CLASSE DE SUPRIMENTO – Conjunto de artigos afins, grupados para facilitar o planejamento, a administração e o controle da atividade de suprimento
CLASSIFICAÇÃO – 1. Atribuição, pela autoridade competente, de grau de sigilo a dado, conhecimento, documento, material, área ou instalação. 2. Ato de se atribuir grau de sigilo a informação que requeira medidas especiais de salvaguarda e, por consequência, ao documento, material ou área que contenha, utilize ou veicule. 3. Modalidade de movimentação que atribui ao militar uma organização militar, como decorrência de promoção, reversão, exoneração, término de licença, conclusão ou interrupção de curso
CLASSIFICAÇÃO POR COMPORTAMENTO – Classificação ou reclassificação de defesa aeroespacial atribuída a um movimento aéreo, aeronave identificada ou não, em função de seu comportamento ou atitude em voo
CLASSIFICAÇÃO POR IDENTIFICAÇÃO – Classificação de defesa aeroespacial atribuída a um movimento aéreo ou aeronave identificada pelo Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro, segundo o seu país de origem
COBERTURA – 1. Nas operações navais, é a proteção proporcionada a um corpo principal (força ou comboio), por navios, aeronaves ou tropas, interpostos entre ele e o inimigo. 2. Nas operações aéreas, é a missão específica da tarefa de interdição empregada com o propósito específico de proteger ou apoiar forças amigas de superfície contra forças inimigas, também de superfície. 3. Nas operações terrestres, é a ação que proporciona segurança a determinada região ou força com elementos distanciados ou destacados, orientados na direção do inimigo e que procuram interceptá-lo, engajá-lo, desorganizá-lo ou iludi-lo, antes que o mesmo possa atuar sobre a região ou força coberta
COBERTURA AEROFOTOGRÁFICA – 1. Operação de tomada de aerofotografias de uma área de terreno, executada de forma a manter, aproximadamente, a mesma escala fotogramétrica, não apresentando descontinuidade. 2. Conjunto das fotografias aéreas obtidas de determinada área
COBERTURA ANTIAÉREA – Proteção aproximada, proporcionada pelos meios de defesa antiaérea, contra a ação de elementos aéreos do inimigo
COBERTURA-RADAR – Limites aquém dos quais objetos podem ser detectados por uma ou mais estações-radar
CÓDIGO DE DOTAÇÃO – Conjunto composto por uma referência numérica e um nome genérico, os quais individualizam um item completo, um equipamento, um conjunto ou um sistema que são dotação de uma organização militar, agrupando-os por características funcionais ou de emprego. É identificado também pela sigla CODOT
CÓDIGO SSR – Número consignado para um determinado sinal de resposta de múltiplos impulsos, transmitido por um transponder. A sigla SSR deriva do termo em inglês SurveillanceSecondary Radar
COLABORADOR – Agência, grupo ou indivíduo não pertencente à estrutura militar de defesa (Etta Mil Def) e que opera em coordenação com as organizações e frações especializadas em operações psicológicas, de forma consciente e voluntária, contribuindo ativamente com o desenvolvimento das campanhas de operações psicológicas e, consequentemente, favorecendo o atingimento dos objetivos definidos para essas operações
COLETA – Procedimento por meio do qual o analista obtém e reúne conhecimentos sem necessidade de uma busca. Resulta da consulta direta aos arquivos do próprio órgão de inteligência e a outras fontes que ele tenha acesso. Enquanto a atividade de busca diz respeito à obtenção do dado negado ou protegido, a coleta se refere à consulta a fontes abertas
COLETA DE RESÍDUOS – A coleta apropriada de resíduos onde se originam. Isto inclui a separação em diferentes frações. Ex.: vidro, papel/papelão, restos de comida, alumínio, plástico, madeira, metal etc, selecionando, intermediando estoque e preparando para transporte
COLETIVA DE IMPRENSA – Sistema prático para anúncio de assunto relevante. Quando se tem antecedentes e objetivos que a justifiquem, e desde que organizada com a devida adequação aos valores e critérios da cultura 81 jornalística, a entrevista coletiva é a mais eficaz atividade de assessoria de imprensa
COLISÃO – 1. Choque entre duas ou mais aeronaves, em voo ou em manobra na superfície, e do qual resultem danos, ou ainda, choque mecânico da embarcação e/ou seus apêndices e acessórios, contra qualquer objeto que não seja outra embarcação ou, ainda, contra pessoa (banhista, mergulhador etc). Assim, haverá colisão se a embarcação se chocar com um corpo fixo ou flutuante insusceptível de navegar ou manobrar, tal como: recife, cais, casco soçobrado, boia, cabo submarino etc. 2. Choque entre dois ou mais veículos terrestres (viaturas e/ou equipamentos) e/ou seus apêndices e acessórios, ou de um destes contra um objeto. Ver ABALROAMENTO. 3. Em física, é um evento isolado, no qual dois ou mais corpos em movimento exercem forças relativamente fortes entre si, por um tempo relativamente curto
COLUNA DE DESLOCAMENTO AÉREO – Conjunto de vagas formadas pelas séries de um tipo homogêneo de aeronaves, seguindo uma mesma rota em operações aeroterrestres
COMANDAMENTO – 1. Formulação de ordens que expressam a decisão e o monitoramento do Comandante, para garantir o cumprimento ou o ajuste ao planejamento ou as intenções dele, decorrente da mudança de situação. 2. Posicionamento de um observador em nível superior e privilegiado que lhe permite ampla visão da área que se estende à sua frente e arredores
COMANDANTE – 1. Militar investido de autoridade para o exercício do comando. Ver COMANDO. 2. Militar investido de autoridade sobre determinada força, com vistas à consecução de um objetivo
COMANDANTE DE AERONAVE – Membro da tripulação responsável pela aeronave, incluindo o cumprimento da missão e a segurança do voo
COMANDANTE DO ESCALÃO MÓVEL DE APOIO – Oficial do efetivo de uma unidade da Força Aérea Brasileira, designado, em caráter eventual, como responsável direto pelo planejamento, coordenação e controle de apoio às unidades desdobradas
COMANDANTE SUPREMO – Ver COMANDO SUPREMO
COMANDO – 1. Comandante e os órgãos que o assessoram, ou qualquer organização de chefia, destinados a conduzir operações militares. Ver COMANDANTE. 2. Unidade ou unidades, organização ou área sob comando de um militar. 3. Atividade básica inerente à própria natureza do segmento militar de uma sociedade. Ser militar demanda aptidão permanente para o exercício do comando, em grau coerente com a estrutura hierárquica e organizacional do ambiente em que o militar se encontra inserido. Caracteriza- se pelo estabelecimento da autoridade, decorrente das leis e regulamentos, atribuída a um militar para dirigir e controlar forças, sob todos os aspectos, em razão do posto, graduação ou função
COMANDO AEROESTRATÉGICO – Grande Comando Singular, integrado por elementos da Força Aérea Brasileira, diretamente subordinado ao Comandante Supremo, destinado a realizar as operações aeroestratégicas
COMANDO APOIADO – Comando ao qual é atribuída a responsabilidade de atingir o objetivo de uma operação ou de uma fase da operação. Detém a responsabilidade pelo planejamento e execução das tarefas estabelecidas e, também, a autoridade para a orientação geral do esforço de apoio, em concordância com as diretrizes do escalão superior. Tem autoridade para requisitar apoio de meios de combate ou de serviços dos comandos apoiadores. Ver R
COMANDO APOIADOR – Comando designado pelo escalão superior para apoio a diferentes missões, áreas ou fases específicas da operação. Deve planejar e empregar os meios de combate ou os serviços de apoio requisitados pelo comando apoiado em concordância com as diretrizes do escalão superior, a fim de que sejam atingidos os objetivos atribuídos ao comando apoiado. Ver COMANDO APOIADO
COMANDO DA FORÇA EXPEDICIONÁRIA – 1. (Estrutura Militar de Guerra – 1980) – Comando ou grande comando, combinado ou singular, diretamente subordinado ao Comandante Supremo, ao qual serão subordinadas as forças militares brasileiras, que o Brasil decidir empregar, com o propósito de defender os interesses da nação, ou de atender a compromissos internacionais que tenha assumido. A força expedicionária será empregada fora do território nacional, num teatro de operações ou mesmo em área não inserida em teatro formalmente organizado. 2. (Estrutura Militar de Defesa – 2005) – Comando operacional, combinado ou singular, destinado a realizar, na sua área de responsabilidade, as operações necessárias à consecução das missões a ele atribuídas, fora do território nacional. Ficará subordinado diretamente ao Comandante Supremo ou ao comando estabelecido, caso integre estrutura político-militar aliada ou organismo internacional, de acordo com compromissos assumidos pelo Brasil
COMANDO DE DEFESA CIBERNÉTICA – Comando Operacional Conjunto permanentemente ativado, pertencente à Estrutura Regimental do Exército Brasileiro, que atua como órgão central do Sistema Militar de Defesa Cibernética (SMDC)
COMANDO DE OPERAÇÕES AEROESPACIAIS (COMAE) – Órgão central do Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA) e, também, grande comando conjunto estruturado para atuar como comando operacional, cumprindo ações de defesa aeroespacial do território nacional, em caráter permanente, assegurando o exercício da soberania no espaço aéreo brasileiro
COMANDO DE ZONA DE DEFESA – Comando operacional, conjunto ou singular, diretamente subordinado ao Comandante Supremo, destinado a realizar, na área sob sua responsabilidade, as operações necessárias à defesa do território nacional
COMANDO E CONTROLE – 1. Ciência e arte que trata do funcionamento de uma cadeia de comando. Nesta concepção, envolve, basicamente, três componentes: a autoridade legitimamente investida, apoiada por uma organização, da qual emanam as decisões que materializam o exercício do comando e para onde fluem as informações necessárias ao exercício do 83 controle; a sistemática de um processo decisório que permite a formulação de ordens, estabelece o fluxo de informações e assegura mecanismos destinados à garantia do cumprimento pleno das ordens; e a estrutura, incluindo pessoal, equipamento, doutrina e tecnologia necessários para a autoridade acompanhar o desenvolvimento das operações. 2. Constitui-se no exercício da autoridade e da direção que um comandante tem sobre as forças sob o próprio comando, para o cumprimento da missão designada. Viabiliza a coordenação entre a emissão de ordens e diretrizes e a obtenção de informações sobre a evolução da situação e das ações desencadeadas. 3. Ver SISTEMA DE
COMANDO INDEPENDENTE – Comando operacional constituído por elementos pertencentes a uma única Força, e a qual se subordina diretamente. O mesmo que COMANDO SINGULAR
COMANDO LOGÍSTICO DA FORÇA TERRESTRE COMPONENTE (CLFTC) – O CLFTC é responsável pelo planejamento e coordenação do apoio logístico aos elementos integrantes da Força Terrestre Componente (FTC) e, quando determinado, a outras forças, às agências civis (governamentais ou não) e à população local na sua área de responsabilidade. Conecta a logística tática com as logísticas operacional e estratégica
COMANDO LOGÍSTICO DO TEATRO DE OPERACÕES/ÁREA DE OPERAÇÕES (CLTO/CLAO) – Força componente (F Cte) encarregada de coordenar e executar o apoio logístico no teatro de operações ou área de operações (TO/A Op), racionalizando e otimizando as capacidades e os meios disponíveis. Sua estrutura é flexível, de forma a se adequar às demandas logísticas decorrentes do planejamento operacional
COMANDO MILITAR DE ÁREA – Grande comando com atribuições operacionais, logísticas e territoriais em sua área de responsabilidade, que é delimitada geograficamente. Em situações de crise ou de guerra, com o emprego de outras forças singulares, poderá evoluir para um comando de força terrestre componente ou para comando do teatro de operações terrestres
COMANDO OPERACIONAL (OU OPERATIVO) – 1. Comando conjunto ou singular organizado de acordo com a Diretriz para o Estabelecimento da Estrutura Militar de Defesa, ao qual cabe a responsabilidade de execução da campanha militar e demais ações militares, segundo diretrizes de planejamento específicas. 2. Autoridade atribuída a um comandante para estabelecer a composição das forças subordinadas, designar missões e objetivos, além de orientar e coordenar as operações. Não inclui, normalmente, autoridade nos assuntos de administração, organização interna, instrução e adestramento das unidades, exceto quando um comando subordinado solicitar assistência nesses assuntos
COMANDOS – Tropa de operações especiais, rigorosamente selecionada e adestrada para realizar ações diretas em circunstâncias e ambientes altamente hostis e/ou sob controle do inimigo, por meio de infiltração terrestre, aquática ou aérea, contra alvos de valor estratégico, operacional ou tático, relevante
COMANDO SINGULAR – O mesmo que COMANDO INDEPENDENTE
COMANDO SUPREMO – Órgão estabelecido na Estrutura Militar de Guerra e na Estrutura Militar de Defesa, que é exercido pelo Presidente da República, assessorado pelo Conselho de Defesa Nacional e pelo Conselho Militar de Defesa, responsável pelo emprego das forças armadas na defesa da Pátria
COMANDO TÁTICO – Autoridade delegada a um comandante para atribuir tarefas a forças, sob seu comando, para o cumprimento de uma missão imposta por uma autoridade superior. Inclui a autoridade nos assuntos de administração, organização interna, instrução e adestramento de suas unidades
COMBATE – Ação militar de objetivo restrito e limitado, realizada de maneira hostil e direta contra o inimigo
COMBATE APROXIMADO – Ação militar violenta, caracterizada pelo choque entre combatentes opostos, na qual são empregadas armas de fogo de variados tipos, arma branca e, até mesmo, a luta corpo-a-corpo, que ocorre na fase de assalto a uma posição, visando destruir, capturar, repelir ou expulsar o inimigo
COMBATE DE ENCONTRO – Ação ofensiva que se produz quando uma fração em movimento ou ainda não totalmente desdobrada encontra uma força inimiga, estática ou em movimento, e sobre a qual não se possui as informações necessárias
COMBATE DE RESISTÊNCIA – O mesmo que GUERRA DE RESISTÊNCIA
COMBATE NÃO CONVENCIONAL – Tipo de combate, em geral de longa duração, caracterizado pelo emprego de ações indiretas, diferentes das formas clássicas de organização e combate militar, sendo conduzido predominantemente por grupos irregulares, organizações paramilitares ou outras forças não convencionais
COMBATE NÃO LINEAR – Combate caracterizado pela descontinuidade do campo de batalha, pela indefinição das frentes e das linhas de contato e pela conjugação de diferentes atitudes de combate num mesmo espaço operacional
COMBATE SAR – Conjunto de missões coordenadas e sob comando único, com a finalidade de resgatar tripulantes abatidos ou acidentados em ambiente hostil. Ver BUSCA E RESGATE (SAR)
COMBINADA(O) – Atividade, operação ou organização relacionada com ações militares de qualquer natureza – estratégica, operacional ou tática – em que tomam parte elementos ponderáveis de Forças Armadas Multinacionais, operando sob um só comando
COMBOIO – 1. Conjunto de navios mercantes ou de navios auxiliares da Marinha, geralmente escoltados por navios de guerra ou aeronaves, reunidos e organizados para fim de uma viagem em conjunto. 2. Grupo de viaturas organizado com movimento regulado e controlado, dispondo ou não de proteção de escolta
COMBOIO DE ACOMPANHAMENTO – Comboio de navios que não fazem parte da força-tarefa anfíbia, mas que desembarcam tropas e suprimentos na área do objetivo, normalmente após o movimento navio-para-terra
COMBOIO DE ASSALTO – Comboio de navios designados para a força-tarefa anfíbia, a fim de transportar tropas de assalto, viaturas, equipamentos e suprimentos para a área do objetivo
COMBOIO ESPECIAL DE SUPRIMENTO – Processo em que o escalão, que apoia, organiza, com seus meios de transporte, um comboio para entregar suprimentos em uma região proposta pela organização militar apoiada
COMISSÃO DE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTE AERONÁUTICO – Grupo de pessoas designadas para investigar um acidente aeronáutico, devendo ser adequado às características deste acidente
COMISSÃO DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS – Grupo de pessoas de uma organização destinado a gerenciar a segurança de voo naquele âmbito, atuando na supervisão das tarefas específicas e das medidas destinadas a eliminar as fontes de perigo em potencial
COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA CIVIL – Órgão responsável por articular e coordenar as ações do Sistema Nacional de Defesa Civil, em nível municipal, em situações de emergências, minimizando suas consequências, e de calamidades públicas, desempenhando, entre outras medidas, ações preventivas, trabalho com a conscientização da comunidade, levantamento das áreas de risco do município, mantendo e atualizando informações específicas, prevendo recursos orçamentários para ações assistenciais, capacitando e coordenando o treinamento de voluntários, distribuindo e controlando suprimentos, decidindo sobre decretar ou homologar a situação de emergência e o estado de calamidade pública e agindo, também, de forma preventiva
COMODORO DO COMBOIO – Oficial da Marinha ou Comandante de um dos navios do comboio designado para comandá-lo, sob as ordens do comandante da escolta
COMPANHIA – Elemento de valor subunidade normalmente orgânico de um batalhão. Existe, também, como tropa isolada e independente
COMPARTIMENTAÇÃO – Restrição do acesso com base na necessidade de conhecer
COMPATIBILIDADE – Capacidade de sistemas, objetos, produtos, processos ou serviços a serem conciliáveis ou harmonizáveis no seu funcionamento, quando operando com dados ou instruções originalmente preparadas para outros
COMPETÊNCIA – 1. Capacidade de aplicar conhecimentos, habilidades, atitudes, valores e experiências na solução de problemas. 2. Autoridade para resolver uma questão, tendo em vista uma hierarquia ou uma distribuição de função
COMPONENTE – Qualquer item que seja parte integrante de um produto ou, ainda, todo artigo fabricado para utilização em subconjuntos ou conjuntos, 86 quando tal artigo se encontra relacionado ou especificado em desenho, ordem técnica ou publicação do conjunto ou subconjunto
COMPONENTE AÉREO – Parcela da força aérea representada pelas aeronaves e suas tripulações, que integra a Força Aeroterrestre
COMPONENTE CONSTRUTIVO – Produto constituído por materiais definidos e processados em conformidade com princípios e técnicas específicos para, ao integrar elementos ou instalações prediais da edificação, desempenhar determinadas funções em níveis adequados. Exemplos: portas, janelas, tijolos, blocos, painéis, colunas, vigas, luminárias, interruptores, tubos, registros, torneiras, ralos, pias e lavabos
COMPONENTE DE APOIO DE SERVIÇOS AO COMBATE – Componente dos grupamentos operativos de fuzileiros navais que concentra os meios necessários ao apoio logístico do grupamento operativo de fuzileiros navais, como um todo. Ver BATALHA APROXIMADA e BATALHA DE RETAGUARDA
COMPONENTE DE COMANDO – Componente dos grupamentos operativos de fuzileiros navais que reúne os meios necessários ao comando e ao controle das suas ações, como um todo, realizando as atividades de comando, controle, comunicações, computação, inteligência e interoperabilidade. É integrado pelo comandante do grupamento operativo de fuzileiros navais e seu estado-maior
COMPONENTE DE COMBATE AÉREO – Componente dos grupamentos operativos de fuzileiros navais que realiza o planejamento e a execução das atividades aeroespaciais de responsabilidade destes grupamentos. Ver BATALHA PROFUNDA
COMPONENTE DE COMBATE TERRESTRE – Componente dos grupamentos operativos de fuzileiros navais que concentra os meios de combate e apoio ao combate necessários à execução das tarefas relacionadas com a conquista e manutenção do terreno, a destruição da coesão mental e sistêmica do inimigo e, também, outras relacionadas com o controle de áreas terrestres. Normalmente, é nucleado em uma unidade de infantaria. Ver BATALHA APROXIMADA e BATALHA PROFUNDA
COMPONENTE TERRESTRE – Parcela da força de superfície que integra a Força Aeroterrestre
COMPREENSÃO DAS OPERAÇÕES (COMOP) – Traduz uma ou mais capacidades operativas (CO) em informações necessárias para orientar a concepção integrada de sistemas e materiais de emprego militar, tais como: a missão, o ambiente operacional, os tipos de operações, as funcionalidades a serem executadas e as intenções (desempenho esperado). Considera, ainda, a transição de determinada capacidade ao longo do tempo (curto, médio e longos prazos), passando de uma etapa de lacuna de capacidade para uma etapa de manutenção da capacidade existente, chegando até a etapa de transformar, degradar ou extinguir uma capacidade excedente. Ver CAPACIDADE OPERATIVA
COMPROMETIMENTO – 1. Perda de segurança resultante do acesso não autorizado.2. Perda de segurança resultante de acesso não autorizado a dados, informações e conhecimentos que devam ser protegidos. Abrange, também, a inutilização, mesmo parcial, de conhecimentos ou dados, por meio 87 de adulteração, sabotagem, destruição ou extravio, que possam proporcionar prejuízo aos interesses do Exército Brasileiro
COMPROMETIMENTO DA ORDEM INTERNA – Situação em que a ação de agentes perturbadores da ordem pública, pela natureza, origem, amplitude e vulto, representa ameaça de grave e iminente instabilidade institucional
COMPROMETIMENTO DA ORDEM PÚBLICA – Situação em que os órgãos de segurança pública não se mostram capazes de se contrapor, com eficácia, aos agentes perturbadores da ordem pública que ameaçam a integridade das pessoas e do patrimônio e o pleno exercício do estado de direito, sem caracterizar ameaça à estabilidade institucional
COMPULSÃO – Forma de solução de conflito em que uma das partes litigantes é compelida, por intimidação ou atrição, a aceitar a decisão tomada pela outra parte, a quem a primeira deve se submeter. Poderá, também, ser utilizada por terceiros para, solucionando o conflito, imporem condições a uma ou a ambas as partes litigantes
COMUNALIDADE – De acordo com a Organização do Tratado do Atlântico Norte, num processo de padronização, significa um nível em que as partes do conjunto utilizam a mesma doutrina, os mesmos procedimentos e os mesmos equipamentos. O mesmo que EQUABILIDADE
COMUNICAÇÃO SOCIAL – Processo pelo qual se podem exprimir ideias, sentimentos e informações, visando a estabelecer relações e somar experiências. Compreende as atividades de Relações Públicas, Assessoria de Imprensa e Divulgação Institucional. É um campo de conhecimento acadêmico que busca aperfeiçoar o relacionamento entre os seres humanos como indivíduos ou como integrantes de um grupo social
COMUNICAÇÕES (Com) – Campo da guerra eletrônica que enquadra os sinais eletromagnéticos e equipamentos utilizados para o trânsito de informações. São empregados, neste campo, radiotransmissores, multicanais, sistemas troncalizados e receptores em geral. Ver NÃO COMUNICAÇÕES (NCom)
COMUNICAÇÕES CRÍTICAS – Sistemas de comunicações que utilizam infraestruturas fixas ou móveis, com elevada capacidade de resistência, para gerar áreas de cobertura, nas quais grupos de conversação definidos previamente dispõem de comunicações, de voz ou de dados, ponto a ponto, com elevada disponibilidade, confiabilidade e segurança. São empregadas pelo Exército para prover comunicações em missões críticas em prol do cidadão, podendo ser citadas, entre outras, as ações subsidiárias, operações de garantia da lei e da ordem (GLO), ações de ajuda humanitária e operações de paz. Ver COMUNICAÇÕES DE CAMPANHA
COMUNICAÇÕES DE CAMPANHA – Sistemas de comunicações utilizados em situações de preparo e emprego operacional do Exército. Utiliza equipamentos de comunicações desenvolvidos especificamente para o ambiente operacional, que atendem às normas militares de desempenho. Ver COMUNICAÇÕES CRÍTICAS
COMUNICADOR-CHAVE – Indivíduo que, por suas características pessoais, nciar nas opiniões e atitudes do público-alvo
CONCEDENTE – Órgão ou entidade da administração pública federal, direta ou indireta,responsável pela transferência dos recursos financeiros ou pela descentralização dos créditos orçamentários destinados à execução do objeto do convênio. Ver CONVÊNIO
CONCEITO DA OPERAÇÃO – Exposição verbal ou escrita por meio da qual o comandante de uma força expõe aos comandos subordinados como visualizar a execução de toda operação
CONCEITO DE OPERAÇÃO EM TERRA – Decisão fundamental de uma operação anfíbia formulada pelo Comandante da Força de Desembarque que compreende a ideia de manobra em terra, a formação e os meios para o desembarque, a organização geral e os objetivos da força, prescrições quanto ao apoio de fogo, ações de despistamento e desembarque subsidiários. Ver CENTRO DE COORDENAÇÃO DAS ARMAS DE APOIO, CENTRO DE COORDENAÇÃO DE APOIO DE FOGO e DECISÃO FUNDAMENTAL
CONCEITO ESTRATÉGICO – Orientação resultante do estudo da situação estratégica. É uma fixação do que cumpre fazer, em termos amplos e flexíveis, a fim de permitir a utilização na composição dos empreendimentos básicos que dela decorre
CONCEITO ESTRATÉGICO MILITAR – Conjunto de documentos elaborados pelo Ministério da Defesa, em ligação com as Forças armadas, que tem por finalidade orientar as atividades de preparo e emprego da expressão militar do Poder Nacional e o planejamento delas decorrentes
CONCEITO ESTRATÉGICO NACIONAL – Conjunto de manifestações, implícitas ou explícitas, em que se estabelecem as ações que devem ser implementadas para garantir o atendimento dos interesses nacionais, dos objetivos e das condições formuladas pela Política Nacional. Com base no Conceito Estratégico Nacional, são formulados planos estratégicos para os diversos setores das atividades nacionais, cobrindo todas as expressões do Poder Nacional
CONCEITO OPERATIVO DO EXÉRCITO – Definido pela forma de atuação da Força Terrestre no amplo espectro dos conflitos, tendo como premissa maior a combinação, simultânea ou sucessiva, de operações ofensivas, defensivas e de cooperação e coordenação com agências, ocorrendo em situação de guerra e de não guerra. A situação determinará a preponderância de uma operação sobre outras
CONCENTRAÇÃO – Volume de fogo colocado sobre uma área delimitada em um dado período de tempo e que recebe um número para referência futura como possível alvo
CONCENTRAÇÃO ESTRATÉGICA – Ação estratégica militar que consiste na reunião dos meios operacionais em determinadas áreas geográficas, de onde 89 devem se deslocar para a execução de operações ulteriores, dentro de um determinado propósito de emprego
CONCEPÇÃO DA GUERRA – Entendimento da guerra, visualização de como poderá ela apresentar-se em seus aspectos gerais de interesse para a adequada aplicação do Poder Nacional, em todas as suas expressões, com a definição da atitude nacional correspondente
CONCEPÇÃO DAS OPERAÇÕES – Expressão que tem em vista a definição das ações estratégicas que devem ser realizadas pelas Forças Armadas e a caracterização objetiva da natureza das operações a serem empreendidas, das espécies de forças, dos materiais necessários e do respectivo momento de emprego, em face das Hipóteses de Emprego previstas
CONCEPÇÃO ESTRATÉGICA DO EXÉRCITO – Fase do Sistema de Planejamento do Exército (SIPLEx) que se relaciona com o processo de identificação de forças militares necessárias à capacidade que a Nação deve dispor para a sua defesa. Constitui-se em um embasamento conceitual, decorrente de estudos, análises e avaliações, que indica como o Exército deve ser empregado para cumprir sua missão e, por via de consequência,organizado, articulado e preparado
CONCEPÇÃO MILITAR DE GUERRA – Formulação de alçada do Comando Supremo que, em perfeito entrosamento com a Política de Defesa Nacional e, traduzindo as políticas de guerra, define a estratégia militar para alcançar os objetivos de guerra, estabelecendo o elo com a estratégia nacional pelas raízes políticas em que se fundamenta
CONDIÇÃO FÍSICA – Estado do rendimento físico no qual se encontra um indivíduo em um momento concreto. A condição física é a expressão objetiva da capacidade física de um sujeito, característica determinante e suscetível de ser avaliada mediante provas fisiológicas, funcionais ou físicas. Adquire-se de forma metódica, racional e sistemática por um condicionamento adequado ou treinamento físico e se baseia em uma boa saúde, ao que também contribui
CONDICIONAMENTO FÍSICO – Processo que está associado à capacidade de um indivíduo suportar atividades cada vez mais intensas
CONDICIONANTES DOUTRINÁRIAS E OPERACIONAIS (CONDOP) – Documento que consubstancia os parâmetros que definem o emprego e o desempenho esperado de determinado sistema de material de emprego militar, considerada a Doutrina Militar Terrestre. Esse documento constitui a base para a elaboração dos Requisitos Operacionais (RO)
CONDIÇÕES DE APRESTAMENTO – 1. Grau de intensidade de funcionamento dos equipamentos e órgãos, bem como de guarnecimento dos postos pelo pessoal, de toda estrutura de defesa antiaérea, determinado pelo respectivo Centro de Operações Antiaéreas, de acordo com o estado de alerta em vigor. 2. Estado de prontidão dos meios antiaéreos de uma determinada defesa antiaérea para fazer face a um ataque aeroespacial
CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS DE VOO POR INSTRUMENTOS (INSTRUMENT METEOROLOGICAL CONDITIONS – IMC) – Condições 90 meteorológicas expressas em termos de visibilidade, distância das nuvens e teto iguais ou inferiores aos mínimos especificados para condições meteorológicas de voo visual
CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS VISUAIS (VISUAL METEOROLOGICAL CONDITIONS – VMC) – Condições meteorológicas expressas em termos de visibilidade, distância de nuvens e teto menores que os mínimos especificados para condições meteorológicas de voo visual
CONDUÇÃO DAS OPERAÇÕES TERRESTRES – Processo utilizado pelos comandantes, em todos os níveis, para executar e controlar as ações planejadas, abrangendo as fases de preparação, execução, avaliação e controle e atualização contínua do planejamento inicial
CONDUTA DE COMBATE – Conjunto de procedimentos por meio dos quais o comandante acompanha o desenrolar do combate (estudo continuado da situação), coordena e controla a execução das ações e intervém, quando necessário, empregando fogos, modificando a manobra e empregando a reserva, na condução da operação
CONDUTORES DE DISSIMULAÇÃO – São os responsáveis pela ligação entre a estória e o alvo da dissimulação
CONFERÊNCIA – Atividade em que os expositores discorrem sobre um assunto previamente escolhido e de amplo conhecimento, ao final do qual, respondem a perguntas formuladas pelo auditório. A conferência visa a um público específico que demonstra familiaridade com o assunto abordado
CONFERÊNCIA BILATERAL DE ESTADO-MAIOR – Atividade realizada, anualmente ou bienalmente, alternando o país sede, envolvendo o Exército Brasileiro e outro Exército de Nação Amiga com a finalidade de estreitar laços de cooperação e amizade e incrementar medidas de confiança mútua entre seus participantes. Com esse propósito, constroem entendimentos que permitam a troca de experiências e conhecimentos nas áreas de pessoal, ensino, informações (inteligência), operações, doutrina, logística, ciência e tecnologia, engenharia, assuntos internacionais e outros de interesse mútuo entre os exércitos participantes
CONFIABILIDADE – Probabilidade de que um sistema funcione de acordo com as especificações, durante um dado intervalo de tempo e em determinadas condições de operação
CONFIGURAÇÃO – 1. Forma que uma aeronave pode assumir, em função da combinação de armamentos e equipamentos possíveis de serem utilizados no cumprimento de determinada missão. 2. Conjunto de características físico- funcionais (incluindo os programas computacionais – softwares) das partes componentes de determinado sistema, de acordo com as especificações do produto e toda a documentação técnica aprovada
CONFLITO – 1. Fenômeno social caracterizado pelo choque de vontades decorrente do confronto de interesses, constituindo uma forma de se buscar uma solução ou compromisso. Os meios a empregar e as ações a desenvolver dependerão do poder relativo dos oponentes, da liberdade de ação concedida 91 por outros atores e pela importância atribuída ao objetivo a conquistar ou manter. 2. Enfrentamento, com disposição de lutar, entre pessoas, grupos ou nações, com a finalidade de obter determinados ganhos, de modo a conquistar ou manter os interesses almejados
CONFLITO ARMADO – 1. Recurso utilizado por grupos politicamente organizados que empregam a violência armada para solucionar controvérsias ou impor sua vontade a outrem. Pode estar condicionado ou não aos preceitos das normas internacionais. Nesse sentido, diferencia-se do conceito de guerra apenas na perspectiva jurídica, segundo a qual a guerra entre Estados, de acordo com leis internacionais, condiciona-se a determinados requisitos. 2.Resultado final indesejável de uma crise, significando que a manobra de crise não obteve sucesso
CONFLITO DE BAIXA INTENSIDADE – Confronto limitado, violento, no qual, pelo menos, um dos lados não utiliza sua capacidade total. É caracterizado por ações assimétricas, onde um dos lados adota medidas de terror e guerrilha, na área de conflito (normalmente, urbana), procurando, desta maneira, atingir seus objetivos políticos
CONFRONTAÇÃO – Fase do desenvolvimento da crise composta por ações e reações, quando as partes oponentes buscam manter a iniciativa, mediante uma atuação que inflija, no máximo, dano igual ou ligeiramente superior ao causado pela ação adversária
CONFRONTO – Termo empregado no processo de planejamento militar da MB para designar o “jogo de guerra mental”, realizado em uma das fases do exame/estudo da situação, no qual cada linha de ação é confrontada com cada possibilidade do inimigo. Visa à obtenção de conclusões que servirão de subsídios para a seleção da linha de ação a ser estabelecida como decisão, pelo Comandante, assim como para o aperfeiçoamento do Conceito da Operação. Corresponde à fase da Análise no Processo de Planejamento de Comando para Operações Combinadas. Ver PROCESSO DE PLANEJAMENTO MILITAR
CONHECIMENTO – Representação de um fato ou de uma situação, real ou hipotética, de interesse para a atividade de Inteligência, produzido mediante a aplicação de metodologia própria
CONHECIMENTO DE INTELIGÊNCIA – Resultado do processamento de dados e/ou conhecimentos anteriores, utilizando metodologia específica da Atividade de Inteligência Militar, visando à avaliação ou ao estabelecimento de conclusões sobre fatos ou situações
CONHECIMENTOS DE INTERESSE DA DOUTRINA (CID) – Dados e informações de caráter técnico-operacional, produzidos e desenvolvidos no âmbito das organizações militares, decorrentes do exercício da profissão militar, das atividades de instrução e de adestramento e, principalmente, de situações de emprego da Força Terrestre
CONHECIMENTOS OPERACIONAIS – Conjunto de informações básicas sobre os meios de combate, de apoio ao combate e de apoio de serviço ao 92 combate, de áreas e localidades, situadas no território nacional ou no exterior, e relacionadas com as características físicas, com a base logística e com o poder militar nacional ou de outros países de interesse, necessárias ao planejamento, à execução e ao controle das operações militares
CONJUGADO ANFÍBIO – 1. Força Naval, com um Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais (GptOpFuzNav) embarcado, juntamente com os meios aeronavais adjudicados, em condições de cumprir missões relacionadas às tarefas básicas do Poder Naval. 2. Conjunto de meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais prontos para cumprir missões relacionadas à projeção do poder sobre terra
CONJUNTURA – 1. Quadro configurador, numa determinada época, da situação política, econômica, psicossocial e militar de uma região, de um país ou de um conjunto de países, nos seus aspectos internos e em suas projeções externas. 2. Situação nascida de um encontro de circunstâncias, e que se considera como o ponto de partida de uma evolução e de uma ação. 3. Apreciação que enfoca o acompanhamento do contexto de um determinado país ou área estratégica, em um período de tempo definido, constando de uma abordagem analítica dos principais assuntos de interesse em pauta, divididos segundo os campos do poder e de uma conclusão geral. Ver AVALIAÇÃO DA
CONQUISTAR – Ação tática de assumir o controle de determinada posição ou acidente do terreno defendido pelo inimigo, por meio do emprego efetivo do poder de combate
CONSCIÊNCIA SITUACIONAL – Percepção precisa dos fatores e condições que afetam a execução da tarefa durante um período determinado de tempo, permitindo ou proporcionando ao seu decisor, estar ciente do que se passa ao seu redor e assim ter condições de focar o pensamento à frente do objetivo. É a perfeita sintonia entre a situação percebida e a situação real. 2. Percepção precisa e atualizada do ambiente operacional, possibilitando o entendimento da importância de cada elemento percebido em relação à missão atribuída, e a consequente projeção dos eventos em estados e cenários possíveis e/ou prováveis
CONSCRITO – Cidadão brasileiro que compõe a classe chamada para a seleção, tendo em vista a prestação do serviço militar inicial (obrigatório), podendo ser selecionado para incorporar ou não
CONSELHO DE DEFESA NACIONAL – Órgão de consulta do Presidente da República nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do estado democrático. Tem sua organização e funcionamento disciplinado em lei. É presidido pelo Presidente da República e dele participam como membros natos: o Vice-Presidente da República; o Presidente da Câmara dos Deputados; o Presidente do Senado Federal; o Ministro da Justiça; o Ministro de Estado da Defesa; o Ministro das Relações Exteriores; o Ministro do Planejamento; e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. O Presidente da República poderá designar membros eventuais para participarem de suas reuniões, conforme a matéria a ser apreciada
CONSELHO DE DISCIPLINA – Destinado a julgar da incapacidade do Guarda- Marinha, do Aspirante-a-Oficial e das demais praças das Forças Armadas com estabilidade assegurada, para permanecerem na ativa, criando-lhes, ao mesmo tempo, condições para se defenderem. Pode ser aplicado aos mesmos militares, reformados ou na reserva remunerada, presumivelmente incapazes de permanecerem na situação de inatividade em que se encontram. Ver CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO
CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO – Destinado a julgar, através de processo especial, da incapacidade do oficial das Forças Armadas – militar de carreira – para permanecer na ativa, criando-lhe, ao mesmo tempo, condições para se justificar. Pode ser aplicado ao oficial da reserva remunerada ou reformado, presumivelmente incapaz de permanecer na situação de inatividade em que se encontra. Ver CONSELHO DE DISCIPLINA
CONSELHO MILITAR DE DEFESA – Órgão de assessoramento do Presidente da República, na condição de Comandante Supremo das Forças Armadas, no que concerne ao emprego de meios militares. É composto pelo Ministro de Estado da Defesa, na condição de seu Presidente, e pelos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica e pelo Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas. O Chefe de Gabinete do EMCFA secretaria as reuniões do Conselho
CONSIDERAÇÕES CIVIS – Influência das instituições civis, das atitudes e atividades das lideranças civis, da população, da opinião pública, do meio ambiente, da infraestrutura construída pelo homem, das agências nacionais e internacionais, governamentais ou não governamentais, com capacidade de influir e formar opiniões entre os nacionais ou internacionais, no espaço de batalha
CONSOLIDAÇÃO DA PAZ – Iniciativas voltadas para o tratamento dos efeitos do conflito, visando a fortalecer o processo de reconciliação nacional por meio de implementação de projetos destinados a recompor as estruturas institucionais, a recuperar a infraestrutura física e a ajudar na retomada da atividade econômica. Estas ações, voltadas basicamente para o desenvolvimento econômico e social do país anfitrião, são empreendidas, preferencialmente, por outros órgãos das Nações Unidas, mas, dependendo das dificuldades no terreno, podem requerer a atuação militar. O termo deriva da expressão em inglês post-conflict peace-building. O mesmo que OPERAÇÃO DE
CONSTABULAR – 1. Empregar as Forças Armadas em funções policiais. 2. Empregar forças navais na proteção dos recursos da zona econômica exclusiva mediante ações que não se caracterizem como militares ou diplomáticas
CONSULTORIA JURÍDICA ADJUNTA DO COMANDO DO EXÉRCITO (CJACEX) – Órgão da Advocacia-Geral da União, com a competência de assessorar o Comandante do Exército e os demais órgãos da força terrestre em assuntos de natureza jurídica
CONTA-CORRENTE – Quantidade de combustível remanescente em uma aeronave
CONTA-CORRENTE MÍNIMA – Quantidade mínima de combustível necessária à aeronave, para regresso e pouso na base de origem ou alternativa prevista. Ver PONTO DE REABASTECIMENTO OBRIGATÓRIO
CONTAMINAÇÃO – Presença no meio ambiente de elementos exógenos de natureza química, bacteriológica, radiológica ou nuclear em concentrações mais elevadas que os níveis aceitáveis, ou elementos naturais em concentrações prejudiciais
CONTATO – 1. Ato ou efeito de detectar visual ou eletronicamente elementos amigos, inimigos ou neutros. 2. Situação em que os elementos de uma força se encontram desdobrados no terreno em face de outra força oponente e em relação a qual tem possibilidade de executar fogos ajustados e obter informações com os próprios meios, a fim de evitar a surpresa e garantir um certo grau de iniciativa. 3. Situação na qual o reabastecedor e o recebedor, durante o reabastecimento aéreo, estão conectados
CONTATO RADAR – Situação que ocorre quando o eco radar ou símbolo de posição radar de um determinado alvo é visto e identificado numa tela radar
CONTATO SONAR – Situação que ocorre quando o eco sonar ou símbolo de posição sonar de um determinado alvo é visto e identificado numa apresentação sonar
CONTINGENTE – Conjunto de unidades e subunidades empregadas em operações por prazo, período, ou tarefa previamente determinados, ao fim do qual serão substituídas ou desmobilizadas
CONTRA-ATACAR – 1.Ação ofensiva, temporária e local, desencadeada por parte ou pela totalidade de uma força defensora, para conquistar terreno perdido ou para isolar, desorganizar ou destruir forças atacantes
CONTRA-ATAQUE DE DESAFERRAMENTO – Ação ofensiva que busca permitir o desengajamento de forças amigas cerradamente engajadas pelo inimigo. Embora típico dos movimentos retrógrados, também é utilizado na defesa em posição, particularmente na Defesa Móvel
CONTRA-ATAQUE DE DESORGANIZAÇÃO – Ação ofensiva com o fim de comprometer um ataque inimigo, enquanto este está em processo de organização e concentração de meios. Aproveita as vulnerabilidades do oponente, sendo seus objetivos prioritários as zonas de reunião, as bases e posições de partida ou as forças inimigas em movimento até as linhas de partida, ou seja, fora da área de defesa
CONTRA-ATAQUE DE DESTRUIÇÃO – Ação ofensiva executada com a finalidade específica de destruir elementos inimigos que tenham penetrado ou infiltrado na posição defensiva
CONTRA-ATAQUE DE RESTABELECIMENTO DA POSIÇÃO – Ação ofensiva limitada executada por parte da força de defesa, contra uma força atacante inimiga que tenha penetrado na posição defensiva com a finalidade específica 95 de retomar o terreno perdido, destruindo ou repelindo os elementos avançados inimigos. Busca restabelecer o LAADA pela destruição ou expulsão dos elementos inimigos que tenham penetrado numa determinada parte da ADA
CONTRABATERIA – Atividade que visa localizar, identificar e neutralizar os meios de apoio de fogo inimigo por meio de fogos desencadeados sobre as posições de artilharia de tubo, de mísseis e de morteiros inimigos
CONTRABANDO DE GUERRA – Matéria-prima, equipamento, armamento etc., útil às operações bélicas e cuja importação ou exportação, pelos beligerantes, é proibida
CONTRADISSIMULAÇÃO – Ação realizada para identificar e explorar as tentativas do oponente de desorientar as nossas forças, garantindo a liberdade de ação por ocasião da tomada de decisão
CONTRAGUERRILHA – Tipo de operações realizadas com a missão de neutralizar, destruir ou capturar a força de guerrilha inimiga e neutralizar a organização do movimento insurrecional , na área de operações
CONTRAINSURGÊNCIA – Estratégia onde se busca derrotar focos de revolta pelo emprego das mesmas táticas do inimigo, normalmente a guerrilha, com o propósito de eliminar o apoio da população à guerrilha. Para tal, essa estratégia inclui, se necessário, reformas sociais, econômicas e políticas na região
CONTRAINTELIGÊNCIA – Ramo da atividade de inteligência voltado para a detecção, identificação, neutralização, obstrução e prevenção da atuação da Inteligência adversa e das ações de qualquer natureza que constituam ameaças à salvaguarda de dados, conhecimentos e seus suportes (documentos, áreas e instalações, pessoal, material e meios de tecnologia da informação) de interesse da sociedade e do Estado
CONTRAMEDIDAS DE COMANDO, CONTROLE E COMUNICAÇÕES – Ações destinadas a destruir a capacidade de comando, controle e comunicações do inimigo, garantindo-a às forças amigas
CONTRAMEDIDAS DE MINAGEM – Parte da Guerra de Minas que compreende todos os processos empregados para se opor à ameaça de uma campanha de minagem do inimigo
CONTRAMOBILIDADE – Trabalhos realizados pela engenharia e que proporcionam maior valor defensivo ao terreno, principalmente pela construção de obstáculos, e que visam a deter, retardar ou canalizar o movimento das forças inimigas para, em princípio, contribuir na destruição destas forças. Ver MOBILIDADE
CONTRAPREPARAÇÃO – Intensos fogos previstos, desencadeados na iminência de um ataque inimigo. Destina-se a romper as formações, desorganizar os sistemas de comando, de comunicações, e de observação e a enfraquecer o espírito ofensivo do oponente
CONTRAPROPAGANDA – Conjunto de ações implementadas no sentido de prevenir, neutralizar ou minimizar os efeitos da propaganda inimiga adversa ou oponente sobre o público-alvo
CONTRARRECONHECIMENTO – Conjunto de medidas, ações e técnicas especiais que permeiam as missões de cobertura, proteção e vigilância destinadas a impedir, pelo combate, que os elementos de reconhecimento do inimigo obtenham informações sobre nossas forças ou região coberta, protegida ou vigiada. Os elementos mais aptos para conduzir o contrarreconhecimento são as unidades e subunidades de cavalaria mecanizada. Ver COBERTURA, PROTEÇÃO e VIGILÂNCIA
CONTRATERRORISMO – Conjunto de atividades que engloba medidas ofensivas de caráter repressivo, a fim de impedir, dissuadir, antecipar e responder aos atentados terroristas. Enquanto que o “antiterrorismo” se fundamenta na ação de proteção caracterizada pela presença ostensiva, de caráter eminentemente preventivo, o “contraterrorismo” demanda a execução de ações diretas de contato, eminentemente repressivas/retaliatórias, com as organizações terroristas em presença. Destinado a impedir a realização de atos de terror; e a responder a atos criminosos perpetrados por indivíduos ou grupos que empreguem táticas, técnicas e procedimentos típicos de organizações terroristas. Ver ANTITERRORISMO
CONTRATERRORISMO PROATIVO – Esforços de caráter eminentemente ofensivo e repressivo, despendidos por agências de inteligência e forças de segurança estatais com o propósito deliberado de impedir a consecução de um ataque terrorista, antecipando-se ao ato hostil
CONTRATERRORISMO REATIVO – Esforços de caráter eminentemente ofensivo e repressivo, despendidos por agências de inteligência e forças de segurança estatais com o propósito explícito de responder a um ato de terror
CONTRATO DE GESTÃO – Instrumento firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada como organização social, com vistas à formação de parceria entre as partes para fomento e execução de atividades relativas às áreas relacionadas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde
CONTRATO DE OBJETIVOS – Compromisso entre a autoridade responsável pelo planejamento do adestramento em determinado nível e os comandantes executantes, resultantes da conciliação das necessidades de adestramento e disponibilidade de recursos de toda ordem, das facilidades existentes e das dificuldades estruturais e conjunturais, para obtenção da certeza de consecução dos objetivos fixados para a atividade
CONTRATORPEDEIRO – Navio de combate de grande velocidade podendo desenvolver até mais de trinta nós, possuindo grande mobilidade, pequena autonomia, tamanho moderado e pequena proteção estrutural. Seu armamento principal consta de mísseis de curto e longo alcance, torpedos, canhões e helicópteros
CONTROLADOR AÉREO AVANÇADO – Piloto experimentado e conhecedor das técnicas e táticas empregadas em operações aerotáticas cuja missão consiste em orientar e controlar os ataques aéreos, podendo ficar em um posto de observação no ar ou no solo, quase sempre com amplo controle visual do objetivo atacado e da(s) aeronave(s) atacante(s)
CONTROLADOR DE CENTRO DE COORDENAÇÃO DE SALVAMENTO – Elemento qualificado, em atividades de busca e resgate, de serviço num centro de coordenação de salvamento
CONTROLADOR DE LOCAL DE DESEMBARQUE – Integrante da unidade de controle da zona de desembarque, em operações anfíbias, que tem a responsabilidade de controlar o tráfego de helicópteros nas vizinhanças de um local de desembarque
CONTROLAR – Ato ou efeito de acompanhar a execução de qualquer empreendimento por intermédio da avaliação e correção das atividades controladas, de forma a não permitir que se desvie do propósito estabelecido, interferindo, quando necessário, a fim de garantir os resultados planejados
CONTROLE – 1. Caracteriza-se pelo acompanhamento efetivo das ações em curso, confrontando-se os resultados da execução com o que fora previsto no planejamento. Efetiva-se por meio de informações que permitam acompanhar o andamento de ordens emitidas e de ações em execução, auxiliando a reavaliar decisões e atualizando as informações disponíveis ao comandante sobre o ambiente operacional. Viabiliza o exame/estudo de situação continuado, com vistas a contornar óbices, desencadeando ações que corrigem os rumos da operação de modo a garantir a consecução dos objetivos finais a despeito da atuação do inimigo. 2. Conjunto de procedimentos que assegura a identificação positiva de pessoal autorizado a ingressar nas diversas áreas e, também, a detecção de não-autorizados ou intrusos em áreas controladas
CONTROLE AÉREO AVANÇADO – Missão com o propósito de controlar e dirigir aeronaves para alvos de superfície previamente localizados e identificados, a fim de neutralizá-los ou destruí-los
CONTROLE AEROTÁTICO – 1. Ação de controlar as atividades de aeronaves orgânicas ou amigas em voo, numa área de operações navais. 2. Serviço de controle das aeronaves empenhadas em operações aerotáticas, executado pelo Sistema de Controle Aerotático ou pelo Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro. (3) Controle exercido sobre as aeronaves que prestam apoio às ações de caráter tático, desenvolvidas pelas tropas que compõem os Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais, nos diversos tipos de operações que realizam
CONTROLE DA AÇÃO EM CURSO – O mesmo que EXAME CORRENTE DA SITUAÇÃO
CONTROLE DAS IRRADIAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS – Medida de proteção eletrônica que consiste no controle deliberado das emissões dos próprios equipamentos, com o propósito de impedir a detecção, pelo inimigo, 98 dos sinais eletromagnéticos ou eletroacústicos emitidos e a interferência mútua entre emissores da força
CONTROLE DE ACESSO – Conjunto de procedimentos, recursos ou meios utilizados com a finalidade de conceder ou bloquear o acesso. Conforme os meios utilizados para sua execução, classifica-se em três tipos: físico, técnico (ou lógico) e administrativo
CONTROLE DE APROXIMAÇÃO – Órgão estabelecido para prestar serviços de tráfego aéreo aos voos controlados que cheguem a um ou mais aeródromos, ou deles saiam
CONTROLE DE ÁREA MARÍTIMA – Controle que visa garantir certo grau de utilização, ainda que temporário, de áreas marítimas limitadas, estacionárias ou móveis, exercido na intensidade adequada à execução de atividades específicas. Ver ÁREA MARÍTIMA ESTACIONÁRIA, ÁREA MARÍTIMA LIMITADA e ÁREA MARÍTIMA MÓVEL
CONTROLE DE AVARIAS – Consiste nas ações desencadeadas para limitar os efeitos das avarias sofridas por um meio ou instalação, a fim de que possa continuar sendo utilizada até que seja possível realizar os reparos necessários para o seu retorno ao estado normal de funcionamento ou utilização
CONTROLE DE DANOS (C Dan) – 1. Consiste nas medidas preventivas e de controle, adotadas para reduzirem ao mínimo os efeitos da ação inimiga, dos grandes desastres ou de catástrofes da natureza, a fim de assegurar a continuidade ou o restabelecimento do apoio logístico. 2. O C Dan é o conjunto de medidas preventivas e corretivas que visam a minimizar os efeitos das ações do oponente ou das catástrofes na nossa área de retaguarda. Essas medidas têm a finalidade de assegurar a continuidade das demais funções de combate
CONTROLE DE DEFESA AEROESPACIAL ATIVA – Serviço de controle de defesa aeroespacial que consiste em designar os alvos a serem abatidos, alocar a arma mais eficaz a ser empregada e controlar a(s) arma(s) acionada(s)
CONTROLE DE DEFESA AEROESPACIAL PASSIVA – Serviço de controle de defesa aeroespacial que consiste em analisar dados e acompanhar a situação da infraestrutura e dos serviços do Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro e da aplicação de medidas de defesa aeroespacial passiva no território nacional
CONTROLE DE DISTÚRBIO – Operação empregada na garantia da lei e da ordem, comumente em situação de normalidade institucional, depois de atestada a incapacidade das forças policiais para restabelecerem a ordem ou quando o distúrbio ocorrer em área sujeita à administração militar, para conter grupo, em circunstância considerada de desobediência civil, contrária a atos ou autoridades do poder constituído. Desenvolve-se preventivamente, buscando a solução pacífica do distúrbio e, no caso da impossibilidade desta, evolui para ações repressivas. O mesmo que OPERACÃO DE
CONTROLE DE EMISSÃO – Controle de todas as emissões, incluindo iluminação, radar, comunicações, sonar, infravermelhas, ultravioletas, ruídos de máquinas e equipamentos elétricos, dentre outras, com a finalidade de preservar a segurança das forças amigas, dificultando a detecção de movimentos ou a interceptação eletromagnética de nossas emissões
CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO – Conjunto de atividades integradas de vigilância, identificação e classificação de todos os movimentos no espaço aéreo e sobrevoos do território nacional destinados a levantar, estabelecer e avaliar continuamente a situação aérea geral
CONTROLE DE SEGURANÇA – Salvaguarda ou contramedida de natureza gerencial, operacional ou técnica, prescrita para um sistema de informação, de modo a proteger a confidencialidade, integridade e disponibilidade do sistema e da informação
CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO – Controle de todas as aeronaves amigas, em operações militares numa determinada área, a fim de prover a necessária separação entre elas e regularizar o tráfego aéreo. Ver SERVIÇO DE
CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO – Conjunto de atividades integradas de vigilância, identificação e classificação de todos os movimentos no espaço aéreo e sobrevoos do território nacional destinados a levantar, estabelecer e avaliar continuamente a situação aérea geral
CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO NO TEATRO DE OPERAÇÕES – Conjunto de atividades integradas de interceptação, vigilância, identificação e classificação de todos os movimentos, no espaço aéreo do teatro de operações, destinados a levantar, estabelecer e avaliar continuamente a situação operacional da área e, também, autorizar o emprego de armamento, acompanhar e direcionar surtidas
CONTROLE NAVAL DO TRÁFEGO MARÍTIMO – Expressão que inclui todos os assuntos pertinentes à organização dos comboios, estabelecimento de rotas, informações e o desvio dos navios brasileiros, aliados ou neutros, cujos países concordarem em aceitar este controle, entretanto, não inclui a coordenação da frota mercante e do sistema portuário
CONTROLE OPERACIONAL (OU OPERATIVO) – Poder atribuído a um comandante para empregar e controlar forças, em missões ou tarefas específicas e limitadas, de modo a capacitá-lo ao cumprimento de sua missão. Exclui a autoridade para empregar, separadamente, os componentes destas forças bem como para efetuar o seu controle logístico ou administrativo e atribui autoridade para controlar outras forças que, embora não lhe sejam subordinadas, operem ou transitem em sua área de responsabilidade
CONTROLE-RADAR – Indica que a provisão do serviço de controle de tráfego aéreo está utilizando, diretamente, informações oriundas do radar
CONTROLE TÁTICO – Autoridade exercida por um comandante na direção e controle dos movimentos e manobras de forças adjudicadas, necessárias para a execução da missão ou tarefa atribuída, dentro da área de operações. Não 100 inclui a autoridade nos assuntos de administração, organização interna, instrução e adestramento das suas unidades
CONVENENTE – Órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta, de qualquer esfera de governo, bem como entidade privada sem fins lucrativos, com o qual a administração pública federal pactua a execução de programa, projeto e atividade ou evento mediante a celebração de convênio. Ver CONVÊNIO
CONVÊNIO – Acordo, ajuste ou qualquer outro instrumento que discipline a transferência de recursos financeiros de dotações consignadas no Orçamento Fiscal e da Seguridade Social da União e tenha como partícipe, de um lado, órgão ou entidade da administração pública federal, direta ou indireta, e, de outro lado, órgão ou entidade da administração pública estadual, distrital ou municipal, direta ou indireta, ou ainda, entidades privadas sem fins lucrativos, visando à execução de programa de governo, envolvendo a realização de projeto, atividade, serviço, aquisição de bens ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação
COOPERAÇÃO CIVIL-MILITAR – 1.Função militar de ligação entre o comandante de uma força militar e as organizações civis com presença ativa em um ambiente operacional. São ações não estritamente militares realizadas em proveito dos civis. Tem por finalidade a participação dos militares na realização dos objetivos civis do plano de operações em todos os domínios, mas especialmente nos culturais, econômicos, sociais, de segurança pública e de proteção civil.2. (EB) A cooperação civil-militar (CIMIC– sigla em inglês de civil-military cooperation) caracteriza-se por atividades que buscam estabelecer, manter, influenciar ou explorar as relações entre as forças militares, as agências, as autoridades e a população, numa área operacional amigável, neutra ou hostil.Contribui para atingir os objetivos militares e garantir um ambiente seguro e estável, de acordo com a natureza da missão
COOPERAÇÃO DE DEFESA – Toda interação das Forças Armadas com suas contrapartes das Nações Amigas, a fim de construir relações que promovam interesses específicos de defesa, desenvolvam capacidades das forças amigas para a defesa própria e operações multinacionais, contribuam para a construção da confiança mútua, bem como promovam o acesso das Forças Armadas às diversas nações em tempo de paz e durante contingências
COORDENAÇÃO – Ato ou o efeito de conciliar interesse e conjugar esforços para a consecução de um objetivo, tarefa, propósito ou missão comum. É obtida por meio da conjugação harmônica de esforços de elementos distintos, visando a alcançar um mesmo fim e evitando a duplicidade de ações, a dispersão de recursos e a divergência de soluções. Otimiza resultados, aumenta a eficácia das ações militares e previne o fogo amigo
COORDENAÇÃO CIVIL-MILITAR – Denominação dada pela ONU para a situação em que as tropas executam ações em apoio à população, coordenadas pela agência encarregada para tal. Para as forças militares, a doutrina utilizada é a de cooperação civil-militar (CIMIC)
COORDENAÇÃO DE DEFESA AEROESPACIAL – Serviço prestado pelo Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro e sistemas vinculados, que consiste no fluxo recíproco e continuado de informações indispensáveis à execução da defesa aeroespacial do País
COORDENAÇÃO DO APOIO DE FOGO – Processo que tem por objetivo a aplicação de fogos na dosagem apropriada, de forma sincronizada e no momento oportuno, para obter os efeitos desejados
COORDENAÇÃO DO ESPAÇO AÉREO – Conjunto de ações que visam a coordenar o emprego de aeronaves e/ou de meios de apoio de fogo.Caracteriza-se pela adoção de procedimentos para a redução de riscos e de interferência mútua, permitindo o uso do espaço aéreo de forma segura, eficiente e flexível, contribuindo para a efetividade do combate
COORDENADOR DE ÁREA MARÍTIMA – Oficial de marinha responsável pela coordenação de informações, procedimentos administrativos e exercícios relacionados com a proteção do tráfego marítimo no âmbito de uma determinada área marítima
COORDENADOR DE BUSCA DE SUPERFÍCIE (CSS) – Em operações de salvamento marítimo, é o comandante de embarcação, que não seja unidade de busca e salvamento, designado para coordenar busca de superfície e operações de busca e salvamento dentro de uma área específica. A sigla CSS é adotada internacionalmente
COORDENADOR DE DEFESA ANTIAÉREA – Oficial de marinha, diretamente subordinado ao comandante da força, incumbido de coordenar as ações das unidades navais envolvidas e dos órgãos de controle aerotático embarcados, no que concerne à defesa antiaérea da referida força
COORDENADOR DE HELICÓPTEROS NO AR – Oficial de marinha, embarcado em helicóptero, subordinado diretamente ao Centro de Direção de Helicópteros, que auxilia este centro no controle das vagas de helicópteros, durante o movimento navio-para-terra helitransportado, em operações anfíbias
COORDENADORIA ESTADUAL DE DEFESA CIVIL – Órgão responsável pela articulação e coordenação, em nível estadual, das ações do Sistema Nacional de Defesa Civil o qual está sob a coordenação da Secretaria Nacional de Defesa Civil, do Ministério da Integração Nacional
COORDENADORIA REGIONAL DE DEFESA CIVIL – Órgão, localizado nas cinco macro regiões geográficas do Brasil, responsável pela articulação e coordenação, em nível regional, do Sistema Nacional de Defesa Civil, que está sob a coordenação da Secretaria Nacional de Defesa Civil, do Ministério da Integração Nacional
CÓPIA AUTÊNTICA – Reprodução literal de um documento conferida com o original e assinada por autoridade competente. Ver CÓPIA AUTENTICADA
CÓPIA AUTENTICADA – Documento fruto de reprodução por meio de qualquer processo de cópia (mecânico, elétrico, químico ou fotográfico), reconhecida como verdadeira pela aposição de carimbo ou pela certificação digital, onde 102 conste a assinatura da autoridade responsável pela conferência com o original. Ver CÓPIA AUTÊNTICA
CÓPIA DE SEGURANÇA – Cópia feita com vistas a restaurar as informações no caso de perda ou destruição do arquivo ou banco de dados digital ou eletrônico original
CORIXO – Curso d´água de fluxo estacional, com calha definida, geralmente com mata ciliar
CORPO DE TROPA – Organização Militar que possui a missão principal de emprego em operações militares. Dispõe de recursos necessários à sua existência autônoma. Ver TROPA
CORPO PRINCIPAL – Navio ou conjunto de navios protegidos por uma cobertura de força naval
CORREDOR AÉREO – Faixa do espaço aéreo na qual são estabelecidas rotas aéreas a serem cumpridas pelas aeronaves amigas
CORREDOR AÉREO DE SUPRIMENTO – Ligação aérea de caráter regular, entre as unidades deslocadas (unidades a serem apoiadas) e as fontes apoiadoras de suprimento (parques, fábricas e bases de origem), através e segundo normas da organização logística da área
CORREDOR DE ACESSO – Corredor aéreo em área inimiga, que delimita a região do espaço onde deve ser buscada a superioridade aérea local para a Operação Aeroterrestre
CORREDOR DE APOIO LOGÍSTICO – Ligações aéreas e terrestres de caráter não regular entre as organizações do Comando da Aeronáutica
CORREDOR DE EXFILTRAÇÃO – Medida de coordenação e controle, balizada por acidentes nítidos, estabelecida com o propósito de definir a faixa do terreno que abrange todos os itinerários de exfiltração, quer sejam principal ou alternativos, terrestres, aéreos ou aquáteis. Tem por objetivo limitar a área geográfica por onde a fração de operações especiais realizará sua exfiltração, permitindo ao comando enquadrante coordenar o movimento tático do elemento infiltrado com o emprego de outros meios do campo de batalha e outras forças em presença na área de operações, particularmente estabelecendo medidas restritivas ao sistema de apoio de fogo (terrestre, aéreo e naval), a fim de evitar fratricídio. Em situações de emergência, o corredor de exfiltração permite orientar o escalão superior na execução de missões de busca e salvamento
CORREDOR DE MOBILIDADE – 1. Faixa do terreno por meio da qual um elemento de manobra poderá se deslocar. Os corredores de mobilidade variam com o tipo, a natureza e a mobilidade de cada força. São levantados para as forças de dois escalões abaixo daquele que realiza o estudo do terreno, de forma que, quando associados, formem vias de acesso para os elementos de manobra deste mesmo escalão (um escalão abaixo). São representados por setas (indicadoras de direção) com o símbolo do escalão a que atende. 2. Área relativamente livre de obstáculos, porém canalizada por terreno restritivo em 103 ambos os flancos, através da qual um elemento de manobra pode se deslocar explorando os princípios da massa e da velocidade
CORREDOR DE SEGURANÇA – Corredor aéreo em área amiga que tem por objetivo minimizar o risco de engajamento pela artilharia antiaérea, cooperar na coordenação do espaço aéreo e na prevenção do fratricídio
CORREDOR RODOVIÁRIO DE APOIO LOGÍSTICO – Transporte de superfície com a finalidade de complementar o transporte aéreo de apoio logístico
CORREIO ELETRÔNICO CORPORATIVO – Sistema, cujo domínio do provedor de serviço é controlado por uma Instituição, usado para criar, transmitir e receber mensagem eletrônica ou outro documento digital relacionado à atividade de serviço ou funcional
CORRIDA SECA – Passagem de uma aeronave ou navio sobre um alvo, executando todos os procedimentos de ataque, sem que seja acionado seu armamento. O mesmo que PASSAGEM SECA
CORTINA DE FUMAÇA – Volume de fumaça produzida para cobrir, das vistas inimigas, uma força, navio ou instalação
CORVETA – Navio de guerra dotado de boa capacidade antissubmarino, mísseis antinavio, canhão de duplo emprego, sistemas de defesa antiaérea e antimíssil de curta distância, podendo operar um helicóptero. Devido à complexidade e armamento desses navios, algumas marinhas os classificam como fragatas leves
COSTADO – Porção lateral do casco de embarcações, acima da linha d’água
COTA – 1. Distância vertical da quilha do submarino submerso à superfície do mar.2. Número que exprime a altura de um ponto em relação a um plano horizontal de referência. Nas cartas topográficas, é expresso em metros e tomado a partir do nível do mar
COTA DE COLAPSO – Cota na qual a pressão hidrostática da água do mar é de tal ordem que causa deformação irremediável no casco resistente do submarino
COTA PERISCÓPICA – Cota na qual o submarino pode realizar operações com o periscópio
CRACKER – Especialista que viola um sistema de segurança de tecnologia da informação, de forma ilegal ou sem ética. Originário do inglês, o termo é usado em português sem modificação. Ver HACKER
CREDENCIAL DE SEGURANÇA – Certificado concedido por autoridade competente e que habilita uma pessoa a ter acesso a assunto sigiloso, de acordo com o grau de necessidade de conhecimento.O mesmo que CREDENCIAMENTO
CREDENCIAMENTO – Autorização oficial concedida pela autoridade competente que habilita determinada pessoa a ter acesso a dados ou conhecimentos nos diferentes graus de sigilo, desde que esteja caracterizada a 104 necessidade de conhecer. O mesmo que DE SEGURANÇA
CRIAR – Expedir ato oficial tornando existente uma organização militar, definindo a sua denominação, natureza, subordinação e localização
CRIME ORGANIZADO – Toda organização cujas atividades são destinadas a obter poder e lucro, transgredindo as leis formais das sociedades. Trata-se de um conjunto de atividades criminais rigorosamente coordenadas por um comando central, geralmente com ramificações internacionais. O mesmo que ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA (ORCRIM)
CRIPTOANÁLISE – 1. Campo ou parte da criptologia que estuda os princípios, métodos e meios que possibilitam a descoberta do verdadeiro significado de uma linguagem criptológica, escrita ou falada, sem que se tenha prévio conhecimento dos recursos criptotécnicos utilizados na sua ocultação. 2. Procedimento empregado na conversão de criptogramas em texto claro, sem o conhecimento prévio da chave empregada na sua produção
CRIPTODADOS – Dados que, antes de serem transmitidos ou depois de recebidos em uma linha de comunicação, são codificados ou decodificados, respectivamente, por equipamento criptotécnico
CRIPTOGRAFIA – 1. Meios e processos utilizados para a conversão de um texto claro em um criptograma ou de um criptograma em um texto claro, sem a utilização da criptoanálise. 2. Método de codificação de dados, segundo algorítimo específico e chave secreta, de forma que somente os usuários autorizados possam restabelecer sua forma original
CRIPTOGRAMA – Texto criptografado
CRISE – 1. Estado de tensão, provocado por fatores externos ou internos, sob o qual um choque de interesses, se não administrados adequadamente, corre o risco de sofrer um agravamento, até a situação de enfrentamento entre as partes envolvidas. 2. Estado de tensão, em que as oportunidades temporais e os riscos previstos geram a percepção de possibilidade de sucesso na disputa de interesses. 3. Conflito desencadeado ou agravado imediatamente após a ruptura do equilíbrio existente entre duas ou mais partes envolvidas em um contencioso. Caracteriza-se por um estado de grandes tensões, com elevada probabilidade de agravamento (escalada) e risco de guerra, não permitindo que se anteveja com clareza o curso de sua evolução
CRISE POLÍTICO-ESTRATÉGICA – 1. Estado de tensão, na fronteira do emprego da violência, em que são geradas oportunidades de alcançar objetivos ou salvaguardar interesses ameaçados. 2. Tipo de conflito desencadeado imediatamente após a ruptura do equilíbrio existente entre duas ou mais partes envolvidas em determinado contencioso, evoluindo para uma fase de tensão que, quando falham as tentativas de solucionar as divergências, tende a exacerbar-se, aproximando-se do conflito armado. 3. Estágio do conflito, entre dois ou mais Estados, em que o desencadeamento proposital de uma situação de tensão visa a alcançar objetivos políticos ou político- estratégicos, por meio da manipulação do risco de uma guerra, com atitudes e 105 comportamentos que indicam ser a situação extrema compatível com razões maiores, quase sempre ocultas ou não explicitamente declaradas
CRISTA MILITAR – Linha, no terreno, formada pela reunião dos pontos de maior cota, dos quais se pode ver e bater com tiros de trajetória tensa o sopé da elevação
CRISTA TOPOGRÁFICA – Linha, no terreno, segundo a qual uma elevação se projeta contra o fundo
CRUZADOR – Navio de guerra de tamanho médio, grande velocidade, proteção de casco moderada, grande raio de ação, excelente mobilidade e armamento de calibre médio e tiro rápido. Mísseis de longo alcance são as principais armas de um cruzador moderno, capacitando o navio a prover defesa antiaérea e antinavio para um grupo de batalha nucleado em um navio aeródromo, além da possibilidade de lançamento de mísseis de cruzeiro com finalidades estratégicas e táticas. Possui ainda grande capacidade anti- submarina e diversos equipamentos de guerra eletrônica, propriedades estas que os tornam navios empregados nas mais diferentes tarefas
CUSTÓDIA – Responsabilidade pela guarda de documento ou de material classificado ou sob restrição de acesso
C4IVRBA – Aquisição coordenada, o processamento e a divulgação de dados e informações oportunas, precisas, relevantes e seguras, por meio de uma infraestrutura de Comando, Controle, Computadores e Comunicações, a fim de apoiar o planejamento, a condução das operações, a busca de alvos e a integração de efeitos, permitindo aos comandantes alcançar seu objetivo em todo o espectro do conflito. É uma capacidade que apoia a manutenção do Cenário Operativo Comum e o desenvolvimento de Consciência Situacional para os comandantes, estados-maiores e outros usuários em todos os níveis, dentro e fora da componente terrestre
D
D DADO – 1. Qualquer representação de um fato ou de uma ideia, em forma capaz de ser comunicada ou manipulada por algum processo, na área da tecnologia da informação. 2. Elemento ou base para a formação de juízo, a ser utilizado na produção do conhecimento, no sistema de inteligência. 3. Representação de fato ou situação por meio de documento, fotografia, gravação, relato, carta topográfica e outros meios, ainda não submetidos à metodologia para a produção do conhecimento
DADOS CARACTERÍSTICOS DA EMISSÃO – Conjunto de medições capazes de caracterizar uma emissão eletromagnética, como por exemplo: frequência; intensidade; largura de banda; índice de modulação; desvio de frequência; e outras
DANO AMBIENTAL – (Qualquer) perigo ou mudança mensurável adversa nos arredores em que um organismo opera incluindo ar, água, terra, recursos 107 naturais, flora, fauna, humana e sua inter-relação ou seu valor recuperável mensurável que podem ocorrer direta ou indiretamente
DATUM – 1. Última posição conhecida de um contato submarino cujo acompanhamento foi perdido. 2. Em cartografia refere-se ao modelo matemático teórico da representação da superfície da Terra ao nível do mar utilizado numa dada carta ou mapa (exemplo: WGS 84, SAD 69 e Córrego Alegre. 3. Conjunto de quantidades numéricas ou entidades geométricas que são utilizadas como referência, ou base, para outras quantidades numéricas ou entidades geométricas. Em geodésia, um datum é constituído pelo conjunto de parâmetros que definem a referência de um sistema de coordenadas geográficas ou altimétricas. No primeiro caso, trata-se de um datum geodésico ou horizontal e no segundo de um datum altimétrico ou vertical
DEBRIEFING (ou DEBRIFIM) – Ato ou efeito de analisar uma determinada tarefa ou ação, após sua realização, com o propósito de corrigir ou melhorar procedimentos, táticas, adestramento e utilização de equipamento. Ver ANÁLISE PÓS-AÇÃO
DECIFRAR – Ato de decriptografar, utilizando uma cifra
DECISÃO – 1. Expressão clara e precisa de como um comandante ou chefe militar resolveu cumprir sua missão ou solucionar determinado problema. 2. Plano de ação realizável, com o qual o Comandante pretende cumprir sua missão, não condicionada a formas rígidas, devendo ser redigido como uma afirmação breve, expondo de forma clara, simples e concisa a linha de ação selecionada
DECISÃO FUNDAMENTAL – Aspectos fundamentais das operações anfíbias e de interesse comum que, fruto da simultaneidade e do paralelismo de planejamento entre o Comandante da Força-Tarefa Anfíbia e o Comandante da Força de Desembarque devem ser definidos oportunamente para a coordenação eficaz entre estas forças. Ver CONCEITO DE OPERAÇÃO EM TERRA
DECLARAÇÃO DE GUERRA – Ato formal expresso por decreto do Presidente da República, com autorização do Congresso, em caso de ameaça ou de agressão concreta que coloca a nação em estado de beligerância contra outra nação hostil ou de coligação. A declaração de guerra autoriza o emprego da expressão militar do poder nacional, a mobilização nacional, despesas extraordinárias e as requisições civis e militares necessárias ao esforço de guerra. É, também, um ato de direito internacional, sendo um ato formal de comunicação ao opositor e demais nações de que serão iniciadas as ações bélicas
DECODIZAR – Operação de decriptografar um texto empregando um código
DECORO DA CLASSE – Valor moral e social da Instituição. Ele representa o conceito social dos militares que a compõem e não subsiste sem esse
DECRIPTOGRAFAR – Converter um criptograma ao texto claro pela inversão do processo para criptografar, não compreendendo solução por criptoanálise
DEFEITO – Ocorrência no equipamento que não impede seu funcionamento, todavia pode a curto ou longo prazo, acarretar sua indisponibilidade
DEFENDER – Ação tática que implica empregar uma força para conservar a posse de uma área ou para conservar a integridade de uma unidade ou conjunto de unidades, por meio do estabelecimento de uma posição defensiva
DEFESA – 1. Ato ou conjunto de atos realizados para obter, resguardar ou recompor a condição reconhecida como de segurança. 2. Neutralização ou dissuasão de ações hostis que visem a afetar a segurança de uma organização militar ou ponto sensível, pelo emprego racional de meios adequados, distribuídos conforme um planejamento, devidamente controlados e comandados. 3. Reação contra qualquer ataque ou agressão real ou iminente
DEFESA AÉREA – Conjunto de ações e medidas desencadeadas de plataformas ou vetores aeroespaciais, destinadas a impedir, anular ou neutralizar a ação de vetores aeroespaciais hostis. Ver OPERAÇÃO DE
DEFESA AEROESPACIAL – Conjunto de ações, operações e medidas de toda ordem destinadas a assegurar o exercício da soberania no espaço aéreo interior e exterior, impedindo seu uso para a prática de atos hostis ou contrários aos objetivos nacionais. A defesa aeroespacial compreende: a defesa aérea, a defesa antiaérea, a defesa aeroespacial passiva e a defesa aeroespacial ativa. Ver OPERAÇÃO DE
DEFESA AEROESPACIAL ATIVA – Ações executadas diretamente contra os vetores aeroespaciais inimigos, em voo, para anular ou reduzir a eficiência de um ataque aeroespacial. Inclui a defesa aérea e a defesa antiaérea
DEFESA AEROESPACIAL DISSUASIVA – Estratégia de defesa aeroespacial que consiste em mostrar tamanha eficiência do sistema e eficácia dos meios ativos que o agressor potencial é levado a relutar em atacar, devido à perspectiva de perdas excessivamente pesadas
DEFESA AEROESPACIAL EM PROFUNDIDADE – Estratégia de defesa aeroespacial que consiste em desdobrar os meios ativos de modo sucessivo no sentido da penetração do agressor até os pontos sensíveis, a fim de aumentar a eficácia global dos meios de defesa
DEFESA AEROESPACIAL LOCAL – Estratégia de defesa aeroespacial que consiste na opção de defender um ponto sensível de elevada prioridade
DEFESA AEROESPACIAL PASSIVA – Conjunto de meios e de medidas tomadas antes, durante e depois de um ataque aeroespacial para reduzir seus efeitos, sem hostilizar o inimigo
DEFESA AEROESPACIAL PERIFÉRICA – Estratégia de defesa aeroespacial que consiste em concentrar o desdobramento de meios ativos, especialmente os de área, numa faixa de espaço aéreo transversal à da penetração provável dos incursores, distante e na periferia das áreas a defender
DEFESA ANTIAÉREA – Ações de defesa aeroespacial ativa, desencadeadas da superfície, visando impedir, anular ou neutralizar a ação de vetores aéreos hostis, tripulados ou não. Ver OPERAÇÃO DE
DEFESA CIBERNÉTICA – Conjunto de ações relacionadas ao espaço cibernético, no contexto de um planejamento nacional de nível estratégico, coordenadas e integradas pelo Ministério da Defesa, com a finalidade de proteger os sistemas ativos de informação de interesse da Defesa Nacional, obter dados para a produção de conhecimento de Inteligência e buscar superioridade sobre os sistemas de informação do oponente. Engloba a execução de ações defensivas, exploratórias e ofensivas, no espaço cibernético e as iniciativas para geração dessas capacidades. Ver ESPAÇO CIBERNÉTICO e ATIVOS DE INFORMAÇÃO
DEFESA CIRCULAR – Técnica defensiva que estabelece um dispositivo de defesa orientado em 360º, com a finalidade de impedir o acesso do inimigo à área defendida. Utilizada para defender posições isoladas no interior das linhas inimigas (Ex: cabeça-de-ponte aérea – numa operação aeroterrestre ou aeromóvel –, pontes, pistas de pouso, zona de reunião e zonas de pouso de helicópteros), ou quando um elemento de combate é cercado pelo inimigo. O mesmo que DEFESA EM PERÍMETRO
DEFESA CONTRARRECONHECIMENTO – Ações táticas defensivas que abrangem todas as tarefas destinadas a impedir os esforços de reconhecimento e vigilância do inimigo, prevenindo a observação da força aérea ou terrestre. O contrarreconhecimento é um componente de uma operação de segurança. Ver OPERAÇÃO DE SEGURANÇA
DEFESA CONTRA TROPAS AEROTERRESTRE E AEROMÓVEL – Técnica defensiva que se constitui em medidas de proteção estabelecidas por meio um sistema de alarme, utilizando elementos de segurança. Podem ser empregadas patrulhas, dispositivos de alarme, bloqueios de estrada, postos de observação e radares para cobrir toda a área. Tem a finalidade de dar o alerta oportuno e impedir a atuação de tropas aeroterrestre e aeromóvel
DEFESA DA PÁTRIA – Emprego das Forças Armadas que constitui a atividade finalística das instituições militares. Visa, primordialmente, a garantia da soberania, da integridade territorial e patrimonial e a consecução dos interesses estratégicos nacionais. O mesmo que OPERAÇÃO DE
DEFESA DE ÁREA – Forma de manobra tática defensiva que tem por escopo a manutenção ou o controle de uma determinada região específica, por um determinado período de tempo
DEFESA DE ÁREA DE RETAGUARDA (DEFAR) – Conjunto de medidas e de ações executadas pelos elementos da F Ter que possuem responsabilidades territoriais. Destina-se a assegurar a normalidade no desempenho de atividades e tarefas dos elementos de combate, de apoio ao combate e de apoio logístico, localizados nas respectivas áreas de retaguarda. Ver SEGURANÇA DA ÁREA DE RETAGUARDA (SEGAR) 110 DEFESA DE ÁREA MARÍTIMA RESTRITA – O mesmo que DEFESA DE PORTO
DEFESA DE COSTA – Conjunto de medidas e de operações militares terrestres, navais e aéreas adotadas e empreendidas, com o fim de dificultar ou repelir qualquer forma de ataque ao litoral
DEFESA DE PONTO – Ação tática ou estratégica de defesa baseada na proteção de determinada posição geográfica, navio ou ponto sensível
DEFESA DE PORTO – Visa a impedir ou neutralizar ataques contra um porto ou fundeadouro e seus acessos, por meios ou elementos inimigos, a saber: submarinos, unidades de superfície, meios de minagem, elementos transportados por submarinos ou pequenas embarcações de sabotadores. Pode ser ativa ou passiva. Ver OPERAÇÃO DE ou OPERAÇÃO DE ÁREA MARÍTIMA RESTRITA. O mesmo que DEFESA DE ÁREA MARÍTIMA RESTRITA
DEFESA DO LITORAL – Conjunto de ações marítimas, terrestres e aéreas que objetiva impedir o inimigo a utilizar a área marítima adjacente ao litoral ou projete seu poder sobre terra, tudo visando a garantir a integridade da faixa terrestre contígua ao mar
DEFESA ELÁSTICA – Técnica defensiva que admite a penetração do inimigo em região pré-selecionada para emboscá-lo e atacá-lo, em toda a extensão do seu dispositivo, com a totalidade dos fogos disponíveis
DEFESA EM CONTRAENCOSTA – Técnica defensiva que visa a utilizar uma crista topográfica para proteger o defensor da observação terrestre e do fogo direto do inimigo, possibilitando tirar o máximo proveito da surpresa e obrigar o inimigo a empregar parceladamente os próprios meios
DEFESA EM PERÍMETRO – O mesmo que DEFESA CIRCULAR
DEFESA EM PONTO FORTE – Técnica defensiva que se fundamenta em um ponto forte que é uma posição altamente fortificada e apoiada em um acidente natural do terreno para deter, dividir ou desviar a direção de forças inimigas de valor ponderável ou impedir o seu acesso a determinada área ou infraestrutura. Normalmente, a defesa em ponto forte adota o dispositivo de defesa circular. O mesmo que PONTO FORTE
DEFESA EM POSIÇÃO – Tipo de operação defensiva na qual uma força procura contrapor-se à força inimiga atacante, numa área organizada em largura e profundidade e ocupada, total ou parcialmente, por todos os meios disponíveis, com a finalidade de: dificultar ou deter a progressão do atacante, impedindo o seu acesso a uma determinada área; aproveitar todas as oportunidades que se lhe apresentem para desorganizar, desgastar ou destruir as forças inimigas; e assegurar condições favoráveis para o desencadeamento de uma ação ofensiva. Pode ser defesa móvel ou de área
DEFESA EM PROFUNDIDADE – Dispositivo defensivo que se adota para canalizar, desviar, bloquear o inimigo que tenha penetrado na região a fim de 111 negar a conquista de objetivos importantes. Materializa-se pelo preparo de posições de muda e deslocamentos da reserva
DEFESA ESTÁTICA – Tipo de defesa estabelecido pela Artilharia Antiaérea, em que o objetivo defendido é fixo, como pontes e aeródromos ou está temporariamente estacionado, como posições de artilharia e postos de comando. Engloba defesa de zona de ação ou área sensível e defesa de ponto sensível
DEFESA EXTERNA – 1. Conjunto de ações planejadas e coordenadas pelo governo, aplicadas no ambiente externo à Nação, que visam a superar ameaças que possam atentar contra os objetivos fundamentais. 2. Conjunto de ações e medidas, em nível operacional, empreendidas predominantemente no campo militar, visando a evitar, reprimir ou eliminar antagonismos e pressões de origem externa sobre a nação e a garantir a segurança nacional
DEFESA MÓVEL – Forma de manobra tática defensiva que visa à destruição das forças inimigas e, para isso, apoia-se no emprego de forças ofensivas dotadas de elevada mobilidade e poder de choque. Emprega uma combinação de ações ofensivas e defensivas. O comandante emprega um menor poder de combate à frente e vale-se da manobra, dos fogos e da organização do terreno para recuperar a iniciativa
DEFESA NACIONAL – Conjunto de atitudes, medidas e ações do Estado, com ênfase na expressão militar, para a defesa do território, da soberania e dos interesses nacionais contra ameaças preponderantemente externas, potenciais ou manifestas
DEFESA PASSIVA – Defesa de um local sem a utilização de armas, baseadas na proteção, despistamento, dispersão, aproveitamento do terreno, camuflagem, controle de danos e outros
DEFESA PÚBLICA – Conjunto de atitudes, medidas e ações adotadas para garantir o cumprimento das leis de modo a evitar, impedir ou eliminar a prática de atos que perturbem a ordem pública
DEFESA QUÍMICA, BIOLÓGICA, RADIOLÓGICA E NUCLEAR(DQBRN) – Compreende as ações relacionadas ao reconhecimento, à detecção e à identificação de agentes químicos, biológicos, radiológicos e nucleares, bem como à descontaminação de pessoal e de material expostos a tais agentes. As Atividades da DQBRN são: o sensoriamento QBRN, a segurança QBRN e a sustentação QBRN
DEFESA TERRITORIAL – Conjunto de medidas e de ações realizadas em situação de conflito, no território nacional, excluídas aquelas desenvolvidas nos teatros de operações e as de competência do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro, que visam à proteção do território nacional e dos recursos nele existentes, contra agressões de origem interna ou externa de caráter militar ou não. Ver OPERAÇÃO DE
DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA – Faculdade que tem o Comandante de transferir para o subordinado certas funções que lhe correspondem
DELEGACIA DE SERVIÇO MILITAR – Órgão de direção, execução e fiscalização dos serviços militar, que abrange uma ou mais Juntas de Serviço Militar. Ver JUNTA DE SERVIÇO MILITAR, CIRCUNSCRIÇÃO DE SERVIÇO MILITAR e ZONA DE SERVIÇO MILITAR
DEMOLIÇÃO – Consiste nos trabalhos para desfazer ou destruir um recurso físico
DEMONSTRAÇÃO – Ação destinada a iludir o inimigo, por meio de uma exibição de força, em área onde não se procura obter uma decisão, sem, contudo, haver o contato. Ver AÇÃO DIVERSIONÁRIA e FINTA
DEMONSTRAÇÃO ANFÍBIA – Modalidade de operação anfíbia que compreende a aproximação do território inimigo por Forças Navais, inclusive com meios que caracterizam uma operação anfíbia, sem o efetivo desembarque de tropa. Pode ter como propósito confundir o inimigo quanto ao local da operação principal ou induzi-lo a empreender ações que nos sejam favoráveis
DEMONSTRAÇÃO DE FORÇA – Ação destinada a dissuadir, iludir ou intimidar as forças oponentes por meio da exibição de força
DEPÓSITO – Instalação de suprimento destinada, basicamente, à estocagem do nível de suprimento prescrito ao escalão que o opera, para distribuição aos elementos a apoiar
DEPÓSITO ESPECIAL (DE) – Local, em solo brasileiro destinado a estoque de itens de suprimento cuja propriedade é do fabricante, fornecedor e/ou subcontratado estrangeiro para exclusiva utilização nas aeronaves adquiridas pelo Exército Brasileiro, quando houver necessidade, sendo então efetivada sua importação
DERIVA – Diferença angular entre o rumo da aeronave no ar e a sua projeção na superfície, ou o rumo do navio e a sua projeção no fundo do mar
DERROTA – 1. O mesmo que ROTA. 2. Ver SUB-ROTA
DESAFIO – Ação desencadeada propositadamente pelo agente que dá origem a uma crise político-estratégica, atuando sobre uma vulnerabilidade do oponente. O agente provocador, ao dar início à manobra de crise, assume a iniciativa e explora a liberdade de ação e a surpresa, visando à consecução de seus objetivos político-estratégicos
DESAPARECIDO EM AÇÃO – Militar ou indivíduo engajado em operação militar sobre cujo destino, depois de determinado prazo, não existem provas suficientes para considerá-lo em outra categoria de perdas
DESASTRE – Resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem sobre um ecossistema vulnerável, causando danos humanos, materiais, ambientais e, consequentemente, prejuízos econômicos e sociais
DESATIVAR – 1. Expedir ato oficial retirando de uma organização militar, parcialmente ou totalmente, a competência administrativa, os efetivos, o material e os recursos necessários ao seu funcionamento. 2. Ato que 113 desencadeia o processo de exclusão de informações de quadro de cargos (QC) e quadro de cargos previstos (QCP) de uma organização militar, da Base de Dados Corporativa do Exército, sendo finalizado com a inclusão desses dados em Histórico, ficando, porém, em condições de ser reativada. Ver EXTINGUIR
DESBORDAMENTO – Forma de manobra tática ofensiva dirigida para a conquista de um objetivo à retaguarda do dispositivo inimigo ou sobre o seu flanco, evitando sua principal posição defensiva, cortando seus itinerários de fuga e sujeitando-o ao risco da destruição na própria posição
DESBORDAMENTO VERTICAL – Movimento em que a força desbordante se desloca por via aérea
DESCLASSIFICAÇÃO – 1. Cancelamento, pela autoridade competente ou pelo transcurso de prazo, de classificação, tornando ostensivos dados ou conhecimentos. 2. Ato pelo qual a autoridade responsável pela classificação de documento ou material classificado o torna ostensivo ou de acesso restrito
DESCONFLITO – Termo utilizado pela Força Aérea para definir atividade realizada no nível operacional ou tático, com o objetivo de prover a separação mínima entre os meios aéreos dentro de uma área operacional
DESCONTAMINAÇÃO – Compreende todas as ações realizadas com a finalidade de tornar inofensivos, dentro do possível, os agentes químicos, biológicos, radiológicos e nucleares que se tenham acumulado sobre o pessoal, material, equipamentos, viaturas e até mesmo áreas reduzidas
DESCONTAMINAÇÃO QBRN – Compreende todos os trabalhos realizados com a finalidade de tornar inofensivos, dentro do possível, os agentes QBRN que se tenham acumulado sobre o pessoal, material, equipamentos, viaturas e até mesmo áreas reduzidas
DESDOBRAMENTO – 1. Ato de disseminar uma tropa no terreno, tomando o dispositivo de combate, com a finalidade de anular ou reduzir a eficácia da observação e dos fogos do inimigo, particularmente das armas de tiro tenso. 2. Ato ou efeito de uma unidade operar, no todo ou em parte, fora de sua sede
DESEMBARQUE SUBSIDIÁRIO – Desembarque conduzido antes, durante ou após o desembarque principal, em uma operação anfíbia, a fim de capturar ou negar área ao inimigo ou realizar um despistamento
DESEMBOCAR – Ação na qual o elemento atacante sobrepuja as dificuldades iniciais impostas pelo inimigo, tais como: defesas, barreiras, lagos, campos minados, entre outras, garantindo, consequentemente, condições para prosseguimento
DESENCALHE – Consiste nas ações realizadas para liberar um meio flutuante que se encontra impossibilitado de locomoção por encalhe
DESENGAJAR – Ação na qual uma das forças antagônicas procura interromper o engajamento para preservar ou recuperar a liberdade de ação de seus elementos ou pela inconveniência de prosseguir em combate por qualquer motivo. O mesmo que ROMPER O CONTATO
DESENVOLVIMENTO – 1. Processo global de aperfeiçoamento do homem, do fortalecimento da terra (base fixa da Nação) e do aprimoramento dos sistemas sociais. 2. Em uma manobra de crise, é a sucessão de ações e reações, executada em ambiente de crescente complexidade e incerteza, por intermédio da qual os partidos oponentes buscam manter a iniciativa e a liberdade de ação, em busca da preservação ou conquista de seus objetivos. 3. Processo de especificação, projeto, teste e produção dirigidos ao atendimento de uma necessidade específica. 4. Processo de estudo e trabalho para elaboração das partes de um projeto de produto ou serviço que se pretende construir ou prestar
DESENVOLVIMENTO EXPERIMENTAL – Uso de conhecimentos científicos, acumulados por pesquisa ou pela prática, visando tanto à produção de novos materiais, equipamentos, produtos, processos, sistemas ou serviços específicos, quanto ao melhoramento técnico daqueles já existentes. Envolve, geralmente, a construção e testes de protótipos ou de plantas-piloto, a realização de ensaios em escala natural ou a concepção semifinal do processo pesquisado
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – Desenvolvimento que atende as necessidades do presente sem comprometer a habilidade de futuras gerações para suprir suas necessidades
DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO – Processo de pesquisa e produção de tecnologia. Os passos específicos do desenvolvimento dependem da tecnologia em questão
DESERÇÃO – Crime militar que consiste em ausentar-se, sem licença, da unidade em que serve, ou do lugar em que deve permanecer, por mais de oito dias
DESFAZIMENTO – Modo pelo qual um bem é retirado do patrimônio do órgão possuidor, podendo ser por meio de transferência, cessão, alienação (venda, permuta e doação) ou inutilização
DESGARRADO – Navio que se separa de seu comboio por ter perdido o contato ou devido à impossibilidade de acompanhá-lo
DESGASTE – Enfraquecimento gradual das forças do adversário, por meio de numerosas e bem sucedidas operações
DESIGNAÇÃO – Modalidade de movimentação de um militar para: realizar curso ou estágio em estabelecimento estranho ou não ao Exército, no País ou no exterior; prestar serviços técnicos especializados, no País ou no exterior; exercer cargo especificado no âmbito da OM; exercer comissões no País ou no exterior; e retornar ao serviço ativo após ser transferido para a reserva remunerada
DESINFORMAÇÃO – 1. Técnica especializada utilizada para iludir ou confundir um centro decisor, por meio da manipulação planejada de informações falsas ou verdadeiras, visando, intencionalmente, a induzi-lo a erro de avaliação. 2. Fenômeno decorrente de acentuadas deficiências em exatidão, amplitude e/ou aprofundamento das informações disponíveis aos decisores e ao público em 115 geral. A desinformação leva a uma percepção significativamente equivocada, incompleta ou distorcida da realidade e, por fim, promove decisões e comportamentos inadequados às circunstâncias
DESLIGAMENTO – Ato administrativo pelo qual o comandante desvincula o militar da organização militar em que serve ou a que se encontre adido. Ver ADIÇÃO
DESLIZÂNCIA – Pequena capacidade de tração da superfície de um solo devido à sua lubrificação pela água ou lama. Ver TRAFEGABILIDADE
DESLOCADO DE GUERRA – São pessoas ou grupos de pessoas comprometidas a fugir de seus domicílios ou locais em que residem habitualmente, de maneira súbita e imprevista, em consequência de conflitos armados, tensões internas, violações massivas dos direitos humanos ou desastres naturais ou provocados pelo homem, e que não atravessaram uma fronteira reconhecida internacionalmente
DESLOCAMENTO – Peso do navio, o qual varia com a condição de carregamento, e que é igual ao peso da água deslocada pela parte imersa do casco, flutuando em águas tranquilas
DESLOCAMENTO SOB CONDIÇÕES DESFAVORÁVEL – Deslocamento executado através do campo ou estradas sob condições desfavoráveis de trafegabilidade e transitabilidade com reflexos sobre o consumo de classe III. Ver SUPRIMENTO CLASSE III, TRAFEGABILIDADE e TRANSITABILIDADE
DESLOCAMENTO ESTRATÉGICO – Movimento de amplitude estratégica que tem por objetivo a condução de forças militares para a área de concentração estratégica e seu deslocamento para regiões de onde devam iniciar operações militares ou onde se faça necessária sua presença
DESMOBILIZAÇÃO MILITAR – Parte da desmobilização nacional, cujas atividades se destinam ao retorno gradativo da expressão militar do Poder Nacional às proporções compatíveis com as exigências da Defesa Nacional, em situação de normalidade
DESMOBILIZAÇÃO NACIONAL – Conjunto de atividades planejadas, orientadas e empreendidas pelo Estado, com vistas ao retorno gradativo do País à situação de normalidade, quando cessados ou reduzidos os motivos determinantes da execução da Mobilização Nacional
DESOBSTRUÇÃO – Trabalhos realizados para a retirada de obstáculos, naturais ou artificiais, que estejam impedindo ou dificultando a utilização do local ou da área considerada
DESPISTAMENTO – 1.Conjunto de medidas adotadas contra o inimigo, por meio da manipulação, distorção ou falsificação de evidências, de forma a induzi-lo a reagir de modo prejudicial aos seus interesses. É realizado com propósito estratégico, operacional ou tático. 2. Medida de ataque eletrônico não destrutiva que consiste na deliberada irradiação, reirradiação, alteração, absorção ou reflexão de energia eletromagnética, com o propósito de induzir o 116 inimigo a erro na interpretação ou no uso da informação recebida pelos seus sistemas eletrônicos
DESPISTAMENTO ELETRÔNICO MANIPULATIVO – O mesmo que INTRUSÃO ou DISSIMULAÇÃO ELETRÔNICA IMITATIVA
DESTACAMENTO – Parte de uma força separada de sua organização principal para cumprir uma missão específica, em geral de caráter temporário, em outra região, com efetivo normalmente reduzido e organização variável, dependendo da situação
DESTACAMENTO AÉREO EMBARCADO – Fração de um Esquadrão, constituído para operar organicamente de um determinado navio
DESTACAMENTO DE CONTATO – Força organizada com elementos de manobra e de apoio, destacados pelas unidades de contato, empregado no retraimento sem pressão do inimigo, tendo a missão principal de permanecer em contato, a fim de simular as atividades normais na frente e, dentro de suas possibilidades, prover segurança ao retraimento do grosso
DESTACAMENTO DE DESATIVAÇÃO DE ARTEFATO EXPLOSIVO (DAE) – Fração de uma subunidade de Engenharia, normalmente menor que pelotão, capaz de realizar a detecção, investigação, identificação, neutralização desativação e /ou remoção de artefatos explosivos (improvisados ou não), com a utilização de equipamentos especializados de engenharia
DESTACAMENTO DE DESTRUIÇÃO – Força organizada sob o comando de um oficial ou graduado de engenharia, encarregada de executar a destruição de pontos críticos ao longo de um eixo (passagens em desfiladeiro, pontes viadutos, túneis e outros), dentro das condições estabelecidas e mediante horário, senha ou ordem superior
DESTACAMENTO DE SEGURANÇA – Força organizada com a missão de proteger um ponto crítico ao longo de um eixo (passagens em desfiladeiros, pontes, viadutos, túneis e outros) contra sabotagem e ataques inimigos, controlar sua utilização pelas forças amigas, acionar e proteger o destacamento de destruição e, se for o caso, coordenar a execução do alerta e a evacuação de tropas e civis
DESTACAMENTO LOGÍSTICO – Estrutura flexível, modular e adaptada às necessidades logísticas do elemento apoiado, podendo ser constituído a partir dos meios das organizações militares logísticas funcionais do grupamento logístico (Gpt Log) ou da organização militar logística (OM Log) de uma grande unidade (GU), a fim de proporcionar apoio logístico cerrado e contínuo aos elementos integrantes de uma Força Operativa
DESTACAMENTO OPERACIONAL DE FORÇAS ESPECIAIS – Elemento básico do emprego de forças especiais, de estrutura organizacional definida, composto de pessoal altamente especializado nas várias atividades necessárias à condução de guerra irregular
DESTACAMENTO PRECURSOR – Elemento organizado com a finalidade de reconhecer, fazer pequenos reparos e balizar itinerários de marcha e preparar, 117 repartir e guiar a tropa na área de estacionamento, compreendendo, normalmente, um grupo de itinerário e um grupo de estacionadores
DESTINO DE MOBILIZAÇÃO – Situação em que o pessoal da reserva se encontrar em relação às necessidades de mobilização. Podem ser os seguintes: com destino, quando designados, sem destino, quando ainda não designados; e com destino especial, quando necessários ou imprescindíveis a organismos ou atividades relacionadas com o esforço de guerra
DESTRUIÇÃO – Ato ou efeito de atingir e danificar, deliberadamente, pelo uso da força, um alvo, objetivo, ponto sensível ou ponto crítico, de modo a que fique impedido, definitivamente, ou por tempo indeterminado, de exercer sua função ou de cumprir missão para a qual foi destinado
DETECÇÃO – Ato ou efeito de perceber ou estabelecer contato (visual, eletromagnético, acústico, dentre outros) com um determinado alvo
DETECÇÃO ATIVA – Forma de detecção efetuada por equipamentos capazes de emitir sinais e captar seu retorno ou reflexão, com o propósito de determinar posições sucessivas de um alvo ou a trajetória de seus movimentos
DETECÇÃO PASSIVA – Forma de detecção que consiste em captar, por quaisquer meios, ondas e sinais emitidos por um alvo, com a finalidade de determinar sua posição ou deslocamento pela conjugação de azimutes ou posições
DETENTOR – Pessoa que tem a responsabilidade pela custódia de documento ou material. Ver CUSTÓDIA
DETENTOR DIRETO – Pessoa encarregada da custódia física de um documento ou material. Ver CUSTÓDIA
DETENTOR INDIRETO – Pessoa que, recebendo um documento ou material, transfere, por imperiosa necessidade do serviço, sua custódia para um detentor direto. Ver CUSTÓDIA e DETENTOR DIRETO
DETERRÊNCIA – O mesmo que DISSUASÃO
DETETOR DE ANOMALIAS MAGNÉTICAS (MAD) – Magnetômetro sensível, instalado em um cone especial na aeronave, que detecta e registra as mudanças no campo magnético terrestre, provocadas pela proximidade de uma estrutura metálica, como a do casco de um submarino ou de um casco naufragado. É utilizado na Guerra Antissubmarino. A sigla MAD (em inglês, MagneticAnomaly Detector) é adotada internacionalmente
DIA D – Expressão usada para designar o dia em que uma operação ou uma fase da operação terá início. Na Marinha do Brasil, é o dia escolhido para a realização ou início da fase do assalto de determinada operação anfíbia
DIA DE SUPRIMENTO – Suprimentos considerados necessários para manter uma força durante um dia em determinada área
DIA DE SUPRIMENTO DE MUNIÇÃO – Quantidade de munição prevista como necessária, por dia, para realização das operações
DIAGONAL DE MANUTENÇÃO – Plano que contém a programação das operações de manutenção, de modo a tornar homogênea a carga de trabalho de equipes e oficinas, evitando a desnecessária paralisação simultânea de uma quantidade não desejada de equipamentos e, principalmente, permitindo a utilização racional do material de aviação
DIAGRAMA DOS CIRCUITOS – Representação esquemática das ligações por circuitos físicos (fio, cabo múltiplo ou multicanal-cabo), no âmbito do escalão considerado, mostrando a quantidade de circuitos lançados e os indicativos das diferentes centrais e terminais
DIÁRIO DE SEÇÃO DE ESTADO-MAIOR – Registro diário, em ordem cronológica, de todos os eventos mensagens, ordem e outros do interesse da seção considerada
DIA-ZERO – Designação atribuída à situação na qual há uma ameaça capaz de explorar uma vulnerabilidade de segurança descoberta em sistemas computacionais e que não teve, ainda, correção disponibilizada pelo desenvolvedor ou fabricante
DIGITALIZAÇÃO – Processo de conversão de informações disponíveis em meio analógico, para meio digital
DILIGÊNCIA DEVIDA – Padrão razoável de cuidado que as pessoas devem exercer no curso de suas ações e deveres
DIMENSÃO INFORMACIONAL – Conjunto de indivíduos, organizações e sistemas que são utilizados para coletar, processar, disseminar ou agir sobre a informação. Incluem tomadores de decisão, indivíduos e organizações. Os recursos incluem os materiais e sistemas utilizados para obter, analisar, aplicar ou divulgar informações. Os decisores e sistemas automatizados a utilizam para observar, orientar, decidir e agir de acordo com as informações, sendo, portanto, o principal ambiente de tomada de decisão
DIPLOMACIA MILITAR – Constitui-se no conjunto de ações de cooperação, integração e capacitação na Área de Defesa, levadas a efeitos entre países amigos com o objetivo de desenvolver relações de confiança mútua e colaborando com a segurança, o desenvolvimento e a estabilidade mundial. Para tal inclui o estabelecimento de aditâncias militares, a realização de conferências e reuniões bilaterais ou multilaterais, as ações militares combinadas, os intercâmbios entre estabelecimentos de ensino, e as participações em missões de paz e humanitárias entre outras
DIPLOMACIA PREVENTIVA – Compreende as atividades destinadas a prevenir o surgimento de disputas entre as partes, a evitar que as disputas existentes degenerem em conflitos armados, e a impedir que estes, uma vez eclodidos, se alastrem. Contempla as diferentes modalidades de atuação mencionadas no Capítulo VI da Carta das Nações Unidas (Solução Pacífica de Controvérsias) e outras que venham a ser acordadas entre as partes. Diferencia-se do emprego preventivo de tropas por se constituir em ação consentida, sem uso da força. O mesmo que OPERAÇÃO DE
DIREÇÃO DE ATAQUE – Direção, fixada em planos ou ordem de operações, que indica o itinerário aproximado ao longo do qual um comandante de um escalão orienta o seu ataque principal
DIREÇÃO ESTRATÉGICA – Visualização de uma direção de aplicação de força militar no quadro de uma manobra estratégica
DIREÇÃO TÁTICA DE ATUAÇÃO – Direção que permite chegar ao objetivo estratégico ou atingir a finalidade estratégica fixada pelo escalão superior.Uma Direção Tática de Atuação (DTA) compreende uma faixa no terreno, contando com um ou mais eixos, cuja amplitude permite o devido apoio logístico. Deve admitir mais de uma via de acesso de valor brigada
DIREITO DE AUTODEFESA – Direito assegurado pela Carta das Nações Unidas, que reconhece a todos os Estados o direito inerente da autodefesa individual e coletiva contra ataque armado. O uso da força em autodefesa contra ataque armado ou iminência de ataque armado se apóia nos princípios da necessidade e da proporcionalidade
DIREITO DE PERSEGUIÇÃO – Direito que pode ser exercido pelo Estado costeiro cujas autoridades tiverem razões fundamentadas de que um navio ou embarcação infringiu leis e regulamentos em suas águas interiores, mar territorial e zona contígua. Este direito só pode ser exercido por navios e aeronaves militares ou que sejam identificáveis como a serviço do governo
DIREITO INTERNACIONAL DOS CONFLITOS ARMADOS (DICA) – Conjunto de normas internacionais, de origem convencional ou consuetudinária, especificamente destinado a ser aplicado nos conflitos armados, internacionais ou não internacionais. Por razões humanitárias, limita o direito das partes em conflito de escolher livremente os métodos e os meios utilizados na guerra, protege as pessoas e os bens afetados, ou que possam ser afetados pelo conflito. O mesmo que DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO
DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO – O mesmo que DIREITO INTERNACIONAL DOS CONFLITOS ARMADOS (DICA)
DIRETIVA – Documento que rege ação, conduta ou procedimento. Ver DIRETRIZ
DIRETIVA INICIAL – Ordem dirigida ao Comandante da Força-Tarefa Anfíbia, designado para conduzir uma operação anfíbia onde estará estabelecida, entre outras, as seguintes disposições: missão, designação de meios, comandantes envolvidos, relações de comando, Área do Objetivo Anfíbio e término da operação
DIRETIVA PRELIMINAR DE PLANEJAMENTO – Documento normalmente empregado pelo comandante de uma força nucleada por fuzileiros navais, em sua sequência de ações de comando e de estado-maior, para a execução do processo de planejamento militar que consolida as informações, estimativas e orientações existentes até o levantamento das possibilidades do inimigo, fornecendo orientação precisa aos trabalhos de planejamento
DIRETRIZ – 1. Publicação padronizada contendo conjunto de instruções ou prescrições de caráter detalhado e específico, visando definir metas, orientar a ação, fixar prioridades ou regular a conduta para a consecução de uma atividade. 2. Comunicação oral ou escrita em que se estabelece determinada orientação ou se rege a ação, conduta ou procedimento. Ver DIRETIVA
DIRETRIZ DE OPERAÇÕES AÉREAS – Instrumento que orienta a célula de programação do centro de operações aéreas do teatro para a implementação do planejamento realizado pelo estado-maior de uma força aérea componente. Faz a síntese das orientações e prioridades definidas pelos comandos superiores no processo de planejamento. Constitui um documento diário de atualização da evolução da ordem de operações
DIRETRIZ DE PLANEJAMENTO – Transmite ao estado-maior a essência da visualização do comandante. Uma Diretriz de Planejamento eficaz descreve, de forma geral – O QUE, O QUANDO, O ONDE e de forma sumária O COMO – o comandante pretende empregar o poder de combate para cumprir a missão segundo a intenção do escalão superior. Ver ANÁLISE DA MISSÃO E CONSIDERAÇÕES GERAIS
DIRETRIZES DE MOBILIZAÇÃO NACIONAL – Tem por finalidade fixar a orientação governamental para a execução das atividades relativas à Mobilização Nacional
DIRETRIZES ESTRATÉGICAS – Documentos que consolidam as concepções políticas e estratégicas estabelecidas pela Sistemática de Planejamento do Exército e as converte em orientações, condicionando, desta forma, os planejamentos estratégicos decorrentes
DIRETRIZES PARA UMA OPERAÇÃO DE PAZ – Documento elaborado pelo Departamento de Operações de Paz das Nações Unidas (DPKO), que estabelece orientações de caráter operativo, administrativo, financeiro e logístico. Conhecida pelo termo estrangeiro GUIDELINES
DIRETRIZ PARA AS ATIVIDADES DO EXÉRCITO BRASILEIRO NA ÁREA INTERNACIONAL – Tem por finalidade estabelecer as orientações básicas, de caráter geral, para subsidiar o planejamento e as ações das atividades afetas ao Exército Brasileiro na área internacional, definindo os critérios que permitam a priorização desse esforço, a fim de alcançar os objetivos estratégicos definidos pelo Sistema de Planejamento do Exército
DISCIPLINA DE REDE – Forma de segurança das comunicações que compreende o uso adequado do material, a observância das frequências e regras de exploração prescritas, controle da rede, a fiscalização e a instrução
DISCIPLINA DE SUPRIMENTO – Observância pelos indivíduos e pelas organizações de regras e normas com a finalidade de criar o hábito de conservar, manter, guardar e aproveitar ao máximo peças de fardamento, armas, munições, viaturas, víveres, combustíveis e lubrificantes
DISCIPLINA MILITAR – Rigorosa observância e o acatamento integral das leis,regulamentos, normas e disposições, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos componentes do 121 organismo militar. São manifestações essenciais de disciplina: a correção de atitudes; a obediência pronta às ordens dos superiores hierárquicos; a dedicação integral ao serviço; e a colaboração espontânea para a disciplina coletiva e a eficiência das Forças Armadas
DISCREPÂNCIA – Qualquer alteração constatada em aeronave, conjunto, componente, equipamento, documentação técnica etc, que exija ação corretiva de qualquer nível ou natureza
DISPERSÃO – 1. Distribuição sistemática dos arrebentamentos ou de bombas lançadas sob idênticas condições, ou de projetis atirados por uma mesma arma ou grupo de armas com os mesmos elementos de tiro. 2. Espaçamento de aeronaves, tropas, navios, material, edificações e atividades, em uma ampla área, a fim de não apresentar um alvo concentrado. 3. Disseminação de agentes químicos, em forma líquida ou gasosa, por meio de bombas ou tanques pulverizadores. 4. Disseminação de pessoal e equipamento, lançados em paraquedas
DISPONIBILIDADE – Facilidade de recuperação ou acesso a dados e a conhecimentos
DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS – Disposição é definida como qualquer operação de gerenciamento de resíduos servindo ou executando o tratamento final e a disposição do resíduo. Ver TRATAMENTO FINAL DOS RESÍDUOS e DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS
DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS – Engloba as seguintes operações principais: depósito dentro ou sobre a terra (ex. aterramento), incluindo especialmente aterramento de engenharia; injeção profunda; represamento de superfície; descarga em corpos d’agua; e estoque permanente. Ver DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS
DISPOSITIVO – 1. Modo particular por que são desdobrados, numa situação tática, os elementos de uma força. 2. Arranjo ordenado de navios dispostos em formatura para atender a determinadas finalidades, navegando juntos, sob o mesmo comando. 3. Qualquer instrumento, mecanismo, peça, aparelho, pertence ou acessório, inclusive o equipamento de comunicações, empregado ou destinado a operar ou controlar uma plataforma
DISPOSITIVO DE DEFESA ANTIAÉREA – Distribuição e disposição das unidades de tiro no terreno, de forma a obter volume de fogo adequado e o melhor rendimento para a defesa antiaérea
DISPOSITIVO DE EXPECTATIVA – No âmbito de uma defesa em posição, trata-se de preservar, inicialmente, na área de reserva, o grosso do poder de combate para emprego no momento e local oportuno, assim que for detectada a orientação da maioria dos meios do inimigo. É consequência da existência de amplos espaços e da crescente mobilidade dos meios nos atuais campos de batalha
DISSIMULAÇÃO – Processo de camuflagem ou medida de defesa aeroespacial passiva que consiste na colocação de materiais de camuflagem, acima, ao lado ou em volta do objeto, de tal modo que o conjunto dê a 122 impressão de ser parte integrante do meio ou do terreno, evitando a detecção do objeto, pela alteração da aparência normal da posição
DISSIMULAÇÃO ELETRÔNICA – Irradiação de energia eletromagnética, com o propósito de iludir o inimigo, seja pela interpretação do conteúdo das emissões, seja provocando falsas indicações em seus sistemas eletrônicos
DISSIMULAÇÃO ELETRÔNICA IMITATIVA – O mesmo que INTRUSÃO ou DESPISTAMENTO ELETRÔNICO MANIPULATIVO
DISSIMULAÇÃO MILITAR – Consiste num conjunto de atividades destinadas a induzir o oponente ao erro, contribuindo para o êxito das nossas operações. O decisor oponente será deliberadamente induzido a reagir conforme a nossa vontade, agindo ou deixando de agir. Ver OPERAÇÂO DE DISSIMULAÇÃO
DISSIMULAÇÃO TÁTICA – Conjunto de medidas e ações que procuram iludir o inimigo a respeito de determinada situação ou planos táticos, com o propósito de conduzi-lo a reagir de modo vantajoso para a manobra adversa.Consiste em operações de dissimulação planejadas e conduzidas como atividades de apoio geralmente embutidas em outras operações, como parte de ações de uma Força Conjunta ou de uma Força-Tarefa Conjunta
DISSOCIAR – Efeito tático desejável em uma linha de obstáculos disposta no terreno, de modo a obrigar que a tropa que progride separe suas frações para desbordar ou transpor, rompendo ou quebrando sua formação tática. Tal efeito é alcançado ao deixar espaço adequado entre os obstáculos, observando a natureza da tropa inimiga
DISSUASÃO – Atitude estratégica que, por intermédio de meios de qualquer natureza, inclusive militares, tem por finalidade desaconselhar ou desviar adversários, reais ou potenciais, de possíveis ou presumíveis propósitos bélicos. O mesmo que DETERRÊNCIA. Ver ESTRATÉGIA DA
DISTÂNCIA DE APOIO – Maior afastamento que uma unidade, instalação ou força de apoio pode guardar de uma unidade, instalação ou força apoiada, dentro do qual se admite que o apoio possa ser, eficazmente, prestado
DISTÂNCIA MÁXIMA DE INTERCEPTAÇÃO POSSÍVEL – Distância mais afastada de um ponto sensível onde os aviões de caça podem interceptar o inimigo e regressar às bases amigas
DISTÂNCIA MÉDIA DE SUPRIMENTO – Dobro da média aritmética das distâncias entre a linha de contato e os locais onde o escalão considerado recebe o suprimento do escalão superior
DISTENSÃO – Opção de comportamento em uma crise político-estratégica que se caracteriza por uma evolução de natureza defensiva que busca evitar o uso da força, procurando aliviar tensões, diminuir riscos de escalada indesejável e criar condições de negociações em níveis mais baixos de hostilidades
DISTRIBUIÇÃO – Consiste em fazer chegar, oportuna e eficazmente, aos usuários, todos os recursos fixados pela determinação das necessidades
DISTRIBUIÇÃO DO ESFORÇO – Estabelece a proporção na qual os meios aéreos adjudicados ao teatro de operações ou comando combinado são empregados no cumprimento de cada objetivo estabelecido. A definição dessa proporção é de responsabilidade do comandante do teatro de operações ou comando combinado e consiste na priorização do esforço total de meios aéreos que os comandantes subordinados devem dedicar a uma operação, durante um intervalo de tempo. A distribuição de esforço divide os recursos disponíveis entre as tarefas a serem cumpridas, com base nas recomendações dos comandantes táticos
DISTRIBUIÇÃO EM INSTALAÇÃO DE SUPRIMENTO – Processo em que a organização apoiada vai, com seus próprios meios de transporte, receber o suprimento na instalação de suprimento do escalão que a apoia
DISTRIBUIÇÃO NA UNIDADE – Processo no qual o escalão que apoia faz, com os próprios meios de transporte, a entrega do suprimento na organização apoiada
DISTRITO ADMINISTRATIVO – Área situada na zona de administração e no território nacional, sob a jurisdição de um comando militar para fins de administração territorial militar e de segurança, correspondendo, normalmente, à parte do território de uma região militar incluído na zona de administração, que poderá ser subdividido, pelo respectivo comando, em subdistritos
DISTRITO NAVAL – Divisão administrativa do território nacional pela MB em diferentes Organizações Militares. Cabe aos Distritos Navais, dentro de sua área de jurisdição, a vigilância marítima, a cooperação com os demais comandos da MB, a proteção e a segurança da navegação
DIVERSÃO – Ação realizada com o propósito de distrair o inimigo, ocultando alguma outra ação, geralmente de maior envergadura
DIVISÃO DE EXÉRCITO – Grande comando operativo de nível tático da Força Terrestre, apto a enquadrar um número variável de brigadas, unidades e subunidades independentes, para o emprego em operações terrestres e conjuntas
DIVISÃO REFORÇADA – Organização básica das armas combinadas de uma força de desembarque, capaz de sustentar combate
DIVULGAÇÃO INSTITUCIONAL – Atividade da comunicação social que promove e dissemina a imagem da Força, por meio de campanhas e produtos direcionados aos diferentes públicos
DOAMEPI – Sigla correspondente a sete fatores determinantes das capacidades, inter-relacionados e indissociáveis: doutrina, organização (e/ou processos), adestramento, material, educação, pessoal e infraestrutura
DOCUMENTO – Unidade de registro de informação, qualquer que seja o suporte material ou formato, podendo ser dividido segundo o gênero em textual, cartográfico, iconográfico, filmográfico, cinematográfico, audiovisual, fotográfico, sonoro, micrográfico, digital ou eletrônico
DOCUMENTO ARQUIVÍSTICO – Documento produzido e/ou recebido, no curso de uma atividade prática, como instrumento ou resultado de tal atividade, e custodiado para ação ou referência
DOCUMENTO INTERNO DO EXÉRCITO (DIEx) – Forma de correspondência utilizada pela autoridade militar ou pelo militar, com a finalidade de tratar de assuntos oficiais, transmissão de ordens, instruções, decisões, recomendações, encaminhamentos de documentos, solicitações, comunicação de assuntos de serviço, esclarecimentos, informações e outros, devendo ser preferencialmente utilizado com suporte eletrônico, para permitir agilidade e oportunidade
DOCUMENTO SIGILOSO – Aquele que requer medidas adicionais de controle, podendo receber classificação e/ou ser de acesso restrito
DOCUMENTO CONTROLADO (DC) – Todo e qualquer documento sigiloso que, por sua importância, necessita de medidas adicionais de controle. Ver DOCUMENTO SIGILOSO
DOCUMENTO DESCLASSIFICADO – Documento que perdeu sua classificação sigilosa por decurso de prazo ou por desclassificação pela autoridade competente
DOCUMENTO OSTENSIVO – Documento sem classificação e sem qualquer outra restrição de acesso
DOCUMENTO PREPARATÓRIO – Documento formal utilizado como fundamento para a tomada de decisão ou de ato administrativo
DOMÍNIO DO MAR – Capacidade do poder naval de uma nação para lhe garantir a utilização efetiva do mar e, simultaneamente, impedir que o inimigo o faça em relação aos próprios interesses. Conceito atualmente em desuso, devido a sua ambiguidade com o conceito de domínio absoluto do mar
DOTAÇÃO DE MUNIÇÃO ANUAL – Quantidade de munição necessária para a organização militar desenvolver as atividades de instrução, adestramento e ensino (para os estabelecimentos de ensino), conforme previsto em diretrizes de instrução, programas-padrão, diretrizes de ensino e currículos escolares, no período de um ano. Inclui também a munição necessária para a realização do Teste de Aptidão de Tiro (TAT)
DOTAÇÃO ORGÂNICA – Quantidade de cada item de suprimento classe V (Mun), expressa em tiros por arma ou em outra medida adotada, que determinada organização militar deve manter em seu poder para atender às necessidades de emprego operativo. É fixada por meio de tabela de dotação específica para cada organização militar, de acordo com seu tipo e organização
DOUTRINA – Conjunto de princípios, conceitos, normas e procedimentos, fundamentadas principalmente na experiência, destinado a estabelecer linhas de pensamentos e a orientar ações, expostos de forma integrada e harmônica
DOUTRINA BÁSICA DA MARINHA – Documento da Marinha do Brasil, que tem o propósito de estabelecer conceitos, princípios e, de forma ampla, os 125 métodos de emprego em combate, ou em outras participações não relacionadas à atividade-fim, com o propósito de orientar o planejamento, o preparo e a aplicação do Poder Naval brasileiro, servindo de base para a elaboração dos demais documentos doutrinários da Marinha do Brasil
DOUTRINA DE SEGURANÇA – Conjunto de conceitos básicos, princípios gerais, processos e normas de comportamento que permitem orientar os estudos, a formulação e o desdobramento de uma política de segurança
DOUTRINA MILITAR – Conjunto harmônico de ideias e de entendimentos que define, ordena, distingue e qualifica as atividades de organização, preparo e emprego das Forças Armadas. Englobam, ainda, a administração, a organização e o funcionamento das instituições militares
DOUTRINA MILITAR DE DEFESA – Parte da doutrina militar brasileira que aborda as normas gerais da organização, do preparo e do emprego das Forças Armadas, quando empenhadas em atividades relacionadas com a defesa do País. Seus assuntos relacionam-se diretamente com a garantia da soberania e da integridade territorial e patrimonial do país, além da consecução dos interesses nacionais
DOUTRINA MILITAR TERRESTRE – Conjunto de valores, fundamentos, conceitos, concepções, táticas, técnicas, normas e procedimentos da F Ter, estabelecido com a finalidade de orientar a Força no preparo de seus meios, considerando o modo de emprego mais provável, em operações terrestre e conjuntas. A Doutrina Militar Terrestre estabelece um enquadramento comum para ser empregado por seus quadros como referência na solução de problemas militares
DRONE – Veículo aéreo, terrestre ou marítimo que é pilotado remotamente ou dotado de navegação autônoma. Ver VEÍCULO ÁEREO NÃO TRIPULADO (VANT)
E
E EBNET – Rede de Telemática exclusiva do Exército Brasileiro para comunicação de dados, voz e imagens. O mesmo que REDE CORPORATIVA PRIVATIVA DO EXÉRCITO
ECOBATÍMETRO – Equipamento utilizado em embarcações e que determina a profundidade entre a superfície da água e o leito do canal ou rio, baseado no tempo em que um pulso sonoro leva para percorrer essa distância
ECONOMIA DE FORÇAS OU DE MEIOS – O mesmo que PRINCÍPIO DA
ECONOMIA DE GUERRA – Condição especial de condução da economia do país pelo governo, em tempo de guerra, onde são utilizados instrumentos e medidas apropriadas, visando atender, oportuna e adequadamente, as necessidades da Nação
ECO-RADAR – Expressão genérica utilizada para indicação visual, em uma apresentação-radar, da posição de um alvo obtida por radar primário ou secundário
ECOSSISTEMA – Complexo dinâmico de plantas, animais e comunidades de micro organismos e seus ambientes não viventes interagindo como uma unidade funcional
EDIFICAÇÃO – Produto constituído pelo conjunto de elementos definidos e articulados em conformidade com princípios e técnicas de arquitetura e da engenharia para, ao integrar a urbanização, desempenhar determinadas funções ambientais em níveis adequados. Exemplos: casas, quartéis, rodovias, ferrovias, portos e hospitais
E2 DO AR – Oficial da Força Terrestre, componente do sistema de operações ar-terra, especialmente adestrado no conhecimento das possibilidades e limitações dos meios aéreos de reconhecimento e, também, dos métodos de emprego destes meios em operações ar-terra
E3 DO AR – Oficial da Força Terrestre, componente do sistema de operações ar-terra, especialmente treinado e familiarizado não só com as possibilidades e limitações dos meios aéreos de ataque, mas também com o planejamento e a execução das operações ar-terra
EFEITO DESEJADO – Resultado da ação a ser executada. É o que se espera da realização da tarefa. Implica que alguma forma de ação deva ser executada
EFEITO DE SOLO – Efeito de sustentação do ar comprimido contra o solo ou água, por uma aeronave pairando ou voando próximo à superfície
EFETIVAÇÃO – Ato administrativo que atribui ao militar, dentro de uma mesma organização militar, a situação de efetivo, seja por existência, seja por abertura de vaga
EFETIVIDADE – Capacidade de manter eficácia e eficiência ao longo do tempo
EFETIVIDADE LOGÍSTICA – Capacidade de produzir e obter resultados desejados de forma continuada por meio de processos eficientes, segundo critérios ou normas estabelecidas
EFETIVO EXISTENTE EM PESSOAL – Número de pessoas realmente existente em determinada organização militar, em determinado momento
EFETIVO PREVISTO EM PESSOAL – Número de pessoas, previsto em documentos oficiais, para integrar uma organização militar
EFETIVO-TETO – Efetivo previsto para todas as forças operativas que integram o teatro de operações/área de operações (TO/AOp), incluindo os efetivos do quadro de organização (QO) e de recompletamento de todas as grandes unidades (GU) e unidades (U)
EFICÁCIA – 1. Obtenção de um efeito desejado. 2. Medida do grau com que o material se aproxima de sua capacidade nominal e alcança facilidade de manutenção e operação. 3. Ver TIRO DE
EFICIÊNCIA – 1. Capacidade de produzir o efeito desejado com economia (emprego racional) de meios. 2. Grau de perfeição obtido na produção de um resultado, avaliado depois de executada a ação
EFICIÊNCIA OPERATIVA – Capacidade que tem uma unidade operacional de cumprir, de maneira adequada e com economia de meios, todas as missões de combate-0 previstas na sua base doutrinária
EIXO DE COMUNICAÇÕES – Itinerário ao longo do qual devem ser estabelecidos os postos de comando futuros, sendo designado pelos sucessivos locais prováveis de funcionamento ou por um itinerário específico, ao longo do qual o posto de comando deverá deslocar-se
EIXO DE PROGRESSÃO – Direção de movimento que se orienta para a área de objetivo, estabelecida para fim de controle, destinada a balizar a progressão de determinada força
EIXO DE SUPRIMENTO E EVACUAÇÃO – Estrada, caminho ou eventualmente, uma direção, selecionada pela Unidade, através da qual deverá ser executado o grosso das atividades de suprimento e evacuação da sua responsabilidade
EIXO PRIORITÁRIO DE TRANSPORTE – Conjunto de vias de transporte preferencialmente multimodais que, obedecendo a uma mesma direção geral, é orientado para as instalações logísticas e destas para as instalações logísticas à frente, com a finalidade de dar suporte físico ao trânsito de suprimentos que se destinam a um teatro de operações/ área de operações (TO/A Op)
EJEÇÃO – 1. Método de abandono de aeronave que imprime ao aeronavegante um impulso que o retira e o afasta, automaticamente, do avião, independente da velocidade ou da manobra que esteja executando. 2. Ato ou efeito de extrair da arma de fogo, após o tiro, o estojo da munição
ELASTICIDADE – Característica de uma força que, dispondo de adequadas estruturas de Comando e Controle e de Logística, lhe permite variar o poder de combate pelo acréscimo ou supressão de estruturas, com oportunidade
ELEMENTO – 1. Formação composta de duas ou três aeronaves, conforme a aviação a que pertença. 2. (MB) Agrupamento formado para emprego tático, composto de, no mínimo, duas aeronaves do mesmo tipo. 3. Designação genérica para qualquer fração de uma força ou de uma organização militar
ELEMENTO ALOCADO – Fração de uma força ou de uma organização militar, destinada ao desempenho de atividades relacionadas com a defesa aeroespacial, que passa, por determinação de autoridade competente, ao controle operacional do órgão central do sistema
ELEMENTO ANFÍBIO – Grupamento operativo de fuzileiros navais, cujos componentes possuem, no máximo, valor de subunidade. Normalmente, seu componente de combate terrestre está nucleado em uma companhia de fuzileiros navais. Com capacidade média de durar na ação por até cinco dias sem reabastecimento, seu efetivo poderá variar entre 100 e 300 militares. Seu emprego se restringe a tarefas específicas e limitadas, normalmente de pequena duração. Pode ser integralmente transportado em meios navais, ou aerotransportado, sendo também uma força para emprego rápido
ELEMENTO DE APOIO AO COMBATE – Participa decisivamente do sucesso das operações por meio do apoio de fogo, do apoio ao movimento e da capacidade de coordenação e controle proporcionada à força. Contribui diretamente para aumentar a eficiência dos elementos de manobra, podendo constituir-se em fator decisivo na avaliação do poder de combate. São eles: a artilharia (de campanha e antiaérea), a engenharia, as comunicações, a guerra eletrônica, a guerra cibernética, a defesa química, biológica, radiológica e nuclear (DQBRN), a inteligência e as operações psicológicas
ELEMENTO DE APOIO AVANÇADO – Parcela da unidade celular de suprimento e manutenção, formada de pessoal, material e equipamento necessários ao apoio de suprimento e manutenção de nível orgânico à unidade aérea desdobrada
ELEMENTO DE APOIO INICIAL – Parcela da unidade celular de suprimento e manutenção, formada de pessoal, material e equipamento necessários ao apoio inicial às aeronaves no momento da chegada dos mesmos ao novo local da operação
ELEMENTO DE APOIO RECUADO – Parcela da unidade celular de suprimento e manutenção, formada de pessoal, material e equipamento necessários ao apoio de manutenção de nível base à unidade aérea desdobrada
ELEMENTO DE COMBATE – Constitui a base estrutural da força de combate. Caracteriza-se pela capacidade de combinar fogo e movimento, a fim de cerrar sobre o inimigo. Emprega o tiro direto e indireto e é organizado, adestrado e equipado para operar em contato direto com o inimigo
ELEMENTO DE COMUNICAÇÕES E GUERRA ELETRÔNICA – Órgão do Centro de Operações Táticas cuja missão é a coordenação das ações de comunicações e guerra eletrônica, no que se refere à utilização do espectro eletromagnético, com as demais operações de combate e apoio ao combate
ELEMENTO DE EDIFICAÇÃO – Produto constituído por conjunto de componentes construtivos definidos e articulados em conformidade com princípios e técnicas da arquitetura e engenharia para, ao integrar a edificação, desempenhar determinadas funções em níveis adequados. Exemplos: fundações, estruturas, coberturas, paredes revestimentos e acabamentos
ELEMENTO DE EMPREGO – Tropa de qualquer valor ou escalão diretamente subordinada à Força Terrestre Componente
ELEMENTO HOSTIL – Todo indivíduo que, atuando integrado a uma força hostil ou isoladamente, demonstre intenção ou promova ato hostil
ELEMENTO REABASTECEDOR – Formação composta de duas ou três aeronaves reabastecedoras
ELEMENTO RECEBEDOR – Formação composta de duas aeronaves recebedoras de combustível
ELEMENTOS ESSENCIAIS DE INFORMAÇÕES DOUTRINÁRIAS (EEID) – questões objetivas formuladas pelos órgãos condutores da Doutrina aos integrantes do Sistema de Doutrina Militar Terrestre (SIDOMT) para serem pesquisadas e respondidas, pontualmente por meio de documentos usuais, ou, incluídas nos relatórios e sumários previstos. Visam a direcionar a coleta de informações doutrinárias
ELEMENTOS ESSENCIAIS DE INTELIGÊNCIA – Tópico de informação ou de informe sobre as características da área de operações ou sobre a possibilidade do inimigo, que o comandante julga necessitar, em um determinado momento, para correlacioná-los com outros conhecimentos disponíveis, a fim de tomar uma decisão que lhe permita o cumprimento da missão
ELEMENTOS PERMANENTES DO SISTEMA DE DEFESA AEROESPACIAL BRASILEIRO – Elementos que estão permanentemente alocados ao Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro, a saber: órgão central do sistema, os centros integrados de defesa aérea e controle de tráfego aéreo, os destacamentos de proteção ao voo, detecção e telecomunicações, unidades aéreas de defesa aérea da Força Aérea Brasileira e unidades de artilharia antiaérea do Exército Brasileiro
ELENCO DE TESTES – Documento que tem o objetivo de definir os ensaios, com os respectivos métodos, procedimentos e requisitos, a serem executados na avaliação técnica de um material de emprego militar ou produto controlado pelo Exército
ELEVADO POTENCIAL DE PERIGO – Circunstância que, pelas próprias características, é capaz de, a curto prazo, provocar ou contribuir para a ocorrência de um acidente ou de um incidente aeronáutico
ELEVADO POTENCIAL DE REOCORRÊNCIA – Circunstância que provocou ou contribuiu para a ocorrência de um acidente ou de um incidente aeronáutico e que, pelas próprias características, tem grande probabilidade de vir a se repetir
ELIMINAÇÃO – Ato de se destruir documento que foi considerado sem valor para fins de arquivo e/ou consulta ou material que não mais atende à finalidade a que se destina
ELO DO SISTEMA DE DEFESA AEROESPACIAL BRASILEIRO – Meio especificamente designado pelas forças armadas, pelas forças auxiliares, pelos órgãos e serviços da administração pública, direta ou indireta, de âmbito federal estadual ou municipal e por organizações não governamentais para, de forma permanente ou eventual, exercerem atividades relacionadas com a defesa aeroespacial
EMBARCAÇÃO – Nome genérico dado a toda construção destinada a se deslocar planando junto a superfície da água (embarcação planadora), flutuando na superfície (embarcação de deslocamento ou semideslocamento), ou submersa (embarcação submarina). É também empregado para designar embarcações de pequeno porte
EMBARCAÇÕES DE DESEMBARQUE – Embarcações utilizadas primordialmente como plataforma de projeção dos meios embarcados nos Navios de Propósitos Múltiplos (NPM) e Navios de Desembarque-Doca (NDD), permitindo a atuação em atividades de transporte de pessoal e de material, em áreas restritas à navegação, em apoio às Operações Anfíbias ou em ações do Estado em situação de crise ou em apoio à Defesa Civil. As ED dividem-se em Embarcações de Desembarque de Carga Geral (EDCG) e Embarcações de Desembarque de Viaturas e Material (EDVM), esta com menor dimensão. Ver DE CARGA GERAL, NAVIOS DE DESEMBARQUE-DOCA, NAVIOS DE PROPÓSITOS MÚLTIPLOS e OPERAÇÕES ANFÍBIAS
EMBARCAÇÕES DE DESEMBARQUE DE CARGA GERAL – Embarcações destinadas ao transporte de pessoal, viaturas e material, no trajeto entre navios e terra, sendo dotadas da capacidade de abicar. Possuem um porão aberto na parte superior e a proa retangular, que se abre após a abicagem, formando uma rampa para o desembarque. Podem operar orgânicas a navios dotados de dique, como os Navios de Desembarque-Doca (NDD), mas também são capazes de realizar curtas travessias de navegação costeira, de maneira independente. Ver “ABICAR”, “EMBARCAÇÕES DE DESEMBARQUE DE VIATURAS E MATERIAL”, “NAVIOS DE PROPÓSITOS MÚLTIPLOS” e “OPERAÇÕES ANFÍBIAS”
EMBARQUE – 1. Carregamento de pessoal, equipamento e suprimento em qualquer meio de transporte. 2. Ato de passar a fazer parte da tripulação de uma embarcação
EMBARQUE E CARREGAMENTO – Atividade que envolve o embarque das tropas, suprimentos e equipamentos em meios de transporte terrestres, aéreos, fluviais e marítimos e o deslocamento de pessoal e material para a área de 131 operações e deve ser desenvolvido com base nos planos de desembarque, que, por sua vez, baseiam-se nos conceitos de operação e de apoio
EMERGÊNCIA AERONÁUTICA – Compreende a situação em que uma aeronave e seus ocupantes se encontrem sob condições de perigo latente ou iminente, decorrente de sua operação, ou que tenham dela sofrido suas consequências. A emergência aeronáutica, em função de sua própria gradação, demanda a preparação e a colocação, em condições de uso imediato, de meios diversos, tais como: hospitais, ambulâncias, médicos, paramédicos, bombeiros, polícias e outros
EMISSÃO – Qualquer descarga direta ou indireta de poluentes líquidos, sólidos ou gasosos ou energias (ruído, campos eletromagnéticos, calor) no ar, água ou solo
EMISSÃO ELETROMAGNÉTICA – Energia irradiada por uma antena e que se desloca no espaço à velocidade da luz, formando dois campos, um elétrico e outro magnético
EMPREGO – Ato ou efeito de empregar a Força Terrestre isoladamente ou de forma combinada com as demais Forças Armadas, realizando as ações necessárias ao cumprimento de sua missão: defesa da Pátria; garantia dos poderes constitucionais; garantia da lei e da ordem; cooperar com o desenvolvimento nacional, em caráter subsidiário; cooperar com a defesa civil, em caráter episódico; e participar de operações de manutenção da paz, em atendimento a compromissos internacionais assumidos pelo País
EMPREGO EM APOIO À POLÍTICA EXTERNA EM TEMPO DE PAZ OU CRISE – Constitui o uso controlado do poder militar, restrito ao nível aquém da violência, em reforço às ações de caráter político, diplomático, econômico e psicossocial
ENGAJAMENTO – 1. Ato de iniciar combate com força inimiga. 2. Situação em que se encontra uma força desdobrada e em contato com o inimigo. 3. Ação desencadeada por meio de defesa aeroespacial ativa, com o propósito específico de destruir ou de treinar a destruição de alvos aéreos, para fim de defesa aérea. 4. Prorrogação voluntária do tempo de serviço do incorporado
ENGAJAMENTO DECISIVO – Situação na qual se encontra uma força engajada no combate e que, por evolução deste, perde sua liberdade de ação e sua capacidade de manobra
ENGENHARIA – Função logística relativa às ações de planejamento e execução de obras e de instalações necessárias às atividades militares. Ver FUNÇÃO LOGÍSTICA
ENGENHARIA DE COMBATE – Tropa de engenharia, dotada de pessoal e material, com capacidade para realizar trabalhos, visando a proporcionar, primordialmente, a mobilidade, a contramobilidade e a proteção dos elementos de manobra. É empregada, normalmente, apoiando diretamente as ações de combate
ENGENHARIA DE CONSTRUÇÃO – Tropa de engenharia, dotada de pessoal e material, com capacidade para realizar trabalhos que exijam técnica aprimorada ou grande capacidade de construção, visando a proporcionar, principalmente, um adequado apoio logístico no teatro de operações. É empregada, geralmente, na área de retaguarda da força terrestre do teatro de operações ou na zona de defesa. Em tempo de paz, apoia o desenvolvimento nacional, realizando ações subsidiárias ou de interesse do país, contribuindo para aperfeiçoar a infraestrutura sócioeconômica
ENGODOS – Dispositivos usados para criar alvos falsos ou fazer com que um pequeno alvo forneça um grande eco, dificultando, assim, a avaliação da ameaça. O mesmo que decoy, termo internacionalmente consagrado
ENLACE – Estabelecimento de ligações de comunicações, normalmente feito por meio de radiofrequência, meios físicos, tais como cabos telefônicos ou óticos ou sinais visuais. O mesmo que link, termo internacionalmente consagrado
ENLACE DE DADOS TÁTICOS – Ligações de comunicações, empregando radiofrequências, com o objetivo de possibilitar que as informações sobre as diversas plataformas e tropas existentes no cenário tático do teatro de operações possam fluir entre os envolvidos nas ações, para obtenção dos seguintes resultados: diminuição do tempo do ciclo de decisão, melhoria quantitativa e qualitativa das informações de apoio à decisão, redução da probabilidade de fratricídio, aumento do sincronismo das ações e aumento da letalidade através do compartilhamento dos sensores (radares, sensores ópticos e equipamentos de guerra eletrônica) e através da integração dos sistemas de armamento entre os vários participantes do teatro de operações. Ver TEATRO DE OPERAÇÕES
ENSAIO – 1. Fase da operação anfíbia na qual a operação é ensaiada com o propósito de testar a adequabilidade dos planos, as comunicações e o cronograma das ações. 2. Avaliação ou teste de equipamentos, protótipos, munições ou quais quer outros itens ou materiais de emprego militar que requeiram testes para avaliar sua adequabilidade, atendimento a especificações ou conformidade com requisitos pré-estabelecidos
ENVOLVIMENTO – Forma de manobra tática ofensiva em que a força atacante contorna, por terra e/ou pelo ar, a principal força inimiga, para conquistar objetivos profundos em sua retaguarda, forçando-a a abandonar sua posição ou a deslocar forças ponderáveis para fazer face à ameaça envolvente. O inimigo é, então,destruído em local e em ocasião de escolha do atacante
ENVOLVIMENTO VERTICAL – Envolvimento em que a força envolvente se desloca por via aérea
EQUABILIDADE – O mesmo que COMUNALIDADE
EQUILÍBRIO – Característica do planejamento logístico que representa a correspondência real entre as necessidades (N) e os meios (M), considerando- se, ainda, a capacidade (C) e o tempo (T) decorrentes para a transformação da capacidade em meios (N=M+CT)
EQUIPAGEM – 1. Tripulantes que guarneçam aeronaves. 2. Conjunto de itens de suprimento, normalmente portátil, e que deva existir em determinado setor da organização militar para atender a um serviço específico
EQUIPAGEM DE ALERTA – Pessoal e equipamento imediatamente disponível e operacionalmente pronto para prestar serviço
EQUIPAGEM DE COMBATE – Tripulante ou conjunto de tripulantes necessários à operação de uma aeronave em missão de combate
EQUIPAGEM OPERACIONAL – Equipagem composta de tripulante(s) operacional(is), capaz de cumprir todas as missões previstas para a unidade aérea
EQUIPAMENTO – 1. Todos os artigos, exceto o fardamento e o armamento, necessários para dotar um militar ou uma organização militar para o desempenho de uma missão.2. Conjunto de componentes, intimamente relacionados, capaz de produzir um determinado trabalho ou atender à determinada função, com o emprego de alguma forma de energia mecânica, elétrica, eletromecânica, eletromagnética, térmica etc
EQUIPAMENTO DE APOIO DE SOLO – Equipamento empregado no apoio direto à manutenção e à operação das aeronaves
EQUIPAMENTO DE COMUNICAÇÕES – Aquele empregado, basicamente, para o trânsito das informações, tais como radio transmissores e receptores em geral
EQUIPAMENTO DE NÃO COMUNICAÇÕES – Aquele destinado, particularmente, a produzir informações, como radares, sensores infravermelhos, intensificadores de luz e diversos equipamentos com aplicações laser
EQUIPAMENTO DE RADIOCOMUNICAÇÃO – Equipamento de telecomunicação que utiliza o espectro radioelétrico e que inclui um ou mais transmissores e/ou receptores de sinais radioelétricos para uso fixo, móvel ou portátil
EQUIPAMENTOS DE NAV/COM – Equipamentos de radionavegação e de radiocomunicação instalados em aeronaves
EQUIPAMENTOS MÓVEIS PARA APROXIMAÇÃO CONTROLADA DO SOLO – Sistema transportável operado por um Esquadrão de Controle do 1º Grupo de Comunicações e Controle, formado pela integração de um radar de controle de área terminal e de um radar de aproximação de precisão com o respectivo centro de controle. O termo deriva da expressão em inglês Mobile Ground Controlled Approach
EQUIPAMENTO TRANSPORTÁVEL – Equipamento cuja característica de robustez, facilidade de montagem/desmontagem e meio de acondicionamento permite o transporte terrestre, aéreo ou marítimo, desde a base até um sítio de desdobramento
EQUIPE – Reunião de pessoal especializado e dosado harmonicamente para desempenhar tarefas específicas
EQUIPE DE CONTROLE DE DEFESA AEROESPACIAL E CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO – Equipe composta de chefes controladores e operadores, capaz de prestar, com os recursos locais, os serviços de controle de defesa aeroespacial e de tráfego aéreo em um volume de responsabilidade determinado
EQUIPE DE CONTROLE DE TRANSPORTE DE TROPA – Grupo especialmente equipado e treinado a fim de servir como turma de coordenação aérea na zona de desembarque ou de lançamento para as unidades de transporte de tropa e durante o assalto aeroterrestre
EQUIPE DE RADAR PARA APOIO AÉREO – Unidade altamente móvel do esquadrão de apoio aéreo de fuzileiros navais, equipada com radar de aproximação, usada para o controle de operações de apoio aéreo com qualquer tempo. Poderá operar em coordenação com a força aérea componente, no intuito de fornecer dados de radar para síntese do teatro de operações
EQUIPE DE RESGATE – Militares da Aeronáutica, especialmente treinados e adestrados para localização, salvamento e resgate de sobreviventes acidentados e outras situações que requeiram expedições terrestres ou auxílios em terra, relacionados com as missões atribuídas aos esquadrões de busca e resgate
EQUIVALENTE DE MANUTENÇÃO – Fator que permite calcular o volume de trabalho de manutenção necessária ao ciclo operacional de determinado período. É estabelecido em função da produção estimada, da frequência de manutenção e do fator de equivalência entre os diferentes materiais
EROSÃO – Desgaste da superfície da terra por agentes naturais, meteorológicos, geológicos ou resultando de atividades humanas
ESAON – Sigla comumente utilizada para sobrevivência em ambiente de selva e que significa: estacione, sente-se, alimente-se, oriente-se e navegue
ESCALA – 1. Pouso intermediário da aeronave entre o ponto de partida e o de destino. 2. Relação entre as dimensões dos elementos representados em uma carta e as correspondentes dimensões na natureza
ESCALÃO – 1. Qualquer das frações de um conjunto militar articulado em profundidade. 2. Cada um dos distintos níveis de complexidade ou hierarquia que caracterizam uma atividade militar ou administrativa
ESCALÃO AÉREO – Parte do efetivo capaz de assegurar a continuidade das operações de uma unidade aérea, por período de tempo limitado, quando ela se desloca para um campo avançado
ESCALÃO AVANÇADO – Parcela de uma força-tarefa ribeirinha que, operando a adequada distância à frente do corpo principal, propicia alarme antecipado e maior segurança a essa força
ESCALÃO DE ACOMPANHAMENTO – Escalão de forças, em uma operação aeroterrestre ou aeromóvel, não necessário na área do objetivo no assalto inicial, mas necessário para as operações subsequentes a este assalto
ESCALÃO DE APOIO – Conjunto de forças cuja chegada à área do objetivo está prevista para depois da fase do assalto em uma operação aeroterrestre
ESCALÃO DE ASSALTO – 1. Escalão de forças composto pelos elementos necessários para a conquista dos objetivos de assalto na cabeça-de-ponte aérea inicial, inclusive reservas e tropas de apoio, em uma operação aeroterrestre. 2. Escalão de forças composto dos meios necessários ao engajamento no combate terrestre que são desembarcados na área de objetivo em uma operação aeromóvel. 3. Vagas de embarcações que encabecem a aproximação para a praia em uma operação anfíbia
ESCALÃO DE ATAQUE – Conjunto de elementos previstos no plano de manobra do comandante para executar as ações de combate necessárias ao cumprimento da missão de ataque
ESCALÃO DE COMANDO – Cada um dos sucessivos e distintos níveis da cadeia de comando
ESCALÃO DE DEFESA AVANÇADA – Conjunto de forças, numa posição defensiva, empregadas com responsabilidade de defesa de uma parte da frente, destinadas a deter, canalizar ou destruir as forças atacantes
ESCALÃO DE MANUTENÇÃO – Grau ou amplitude de trabalho requerido nas atividades de manutenção, em função da complexidade do serviço a ser executado
ESCALÃO DE SEGURANÇA – Conjunto de forças, numa posição defensiva, destinadas a fornecer uma cortina de contrarreconhecimento e informações sobre o inimigo, retardando-o, iludindo-o, tanto quanto possível, e desdobrando-se à frente da área de defesa avançada
ESCALÃO RECUADO – Conjunto das unidades que permanecem na área de desembarque para desempenhar atividades administrativas, em uma operação aeroterrestre ou aeromóvel
ESCALÃO TERRESTRE – Parte do efetivo da unidade não incluída no escalão aéreo
ESCALAR A CRISE – Opção de comportamento em uma crise político- estratégica caracterizada pela realização de ações hostis provocadoras em ordem crescente de intensidade ou pela reação ante uma provocação, com o propósito de obter vantagens para forçar o oponente a aceitar as condições que lhes são oferecidas para um acordo. São ações para testar a firmeza do oponente ou aproveitar o momento propício para exercer pressão mais decisiva em busca de um acordo, embutindo riscos mais elevados
ESCLARECEDOR – 1. Aeronave (inclusive veículos aéreos não tripulados), submarino ou navio empregado em operações de esclarecimento. 2. Soldado, normalmente empregado aos pares, empenhado em pequenas missões de 136 reconhecimento, que podem ser de itinerário de uma tropa que se desloca, ou de um determinado trecho do terreno
ESCLARECIMENTO – Operações efetuadas por aeronaves (incluindo os veículos aéreos não tripulados), navios, submarinos ou satélites, com o propósito de obter informações táticas e estratégicas a respeito do inimigo ou da área provável de operações. Ver MISSÃO DE PATRULHA MARÍTIMA e OPERAÇÃO DE
ESCOAMENTO – Tempo necessário para a passagem de unidades, grupamento, subgrupamento ou coluna de marcha por determinado ponto do itinerário
ESCOLTA – 1. Força Naval ou navio que acompanha, para proteger, um conjunto de navios de guerra ou mercantes, ou navio isolado. 2. Elementos destinados a proporcionar segurança e, quando for o caso, prioridade de trânsito a autoridades e comboios. 3. Missão da tarefa de superioridade aérea destinada ao acompanhamento de aeronaves amigas durante a execução de uma missão, a fim de proteger a força escoltada contra a ação de aeronaves inimigas
ESCOLTA ELETRÔNICA – Ação que consiste em intervir nos sensores do inimigo, a fim de evitar ou reduzir o uso, por parte do mesmo, dos espectros acústicos, eletromagnéticos ou eletro-óptico
ESCUTA HIDROFÔNICA – Escuta de frequência sônicas e supersônicas realizadas por equipamentos de detecção submarina cujos sensores são hidrofones
ESFORÇO AÉREO – Número de surtidas que uma unidade aérea pode realizar, em um determinado período, de acordo com as classificações estabelecidas em esforço contínuo de combate, esforço intensivo de combate ou esforço máximo de combate
ESFORÇO CONTÍNUO DE COMBATE – Atividade que uma unidade aérea é capaz de desenvolver, indefinidamente, com o apoio logístico planejado. É expresso por um número de surtidas diárias ou horas/mês que cada aeronave orgânica pode executar
ESFORÇO INTENSIVO DE COMBATE – Atividade acima do normal que uma unidade aérea pode desenvolver por determinado período. É expresso por um número de surtidas diárias ou horas/mês que cada aeronave orgânica pode executar
ESFORÇO MÁXIMO DE COMBATE – Atividade máxima que uma unidade aérea pode desenvolver por limitado período. É expresso por um número de surtidas diárias ou horas/mês que cada aeronave orgânica pode executar
ESFORÇO PRINCIPAL – O mesmo que AÇÃO PRINCIPAL
ESFORÇO SECUNDÁRIO – O mesmo que AÇÃO SECUNDÁRIA
ESNÓRQUEL – Sistema de admissão de ar atmosférico e de descarga da combustão dos motores diesel, empregado quando o submarino está em 137 imersão na cota periscópica. Tem como propósito recarregar as baterias, renovar o ar ambiente e permitir a realização de fainas de rotina
ESPAÇAMENTO – 1. Distância entre as rotas de dois esclarecedores adjacentes ou entre rotas sucessivas de um mesmo esclarecedor. 2. Intervalo linear entre duas retas ou dois círculos consecutivos, usado na localização de postos num dispositivo
ESPAÇO AÉREO – Região ou volume que inclui a atmosfera terrestre e o espaço exterior sobrejacentes à determinada superfície terrestre ou marítima
ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO – Porção do espaço aéreo sobrejacente às superfícies terrestre e marítima do território nacional
ESPAÇO AÉREO CONDICIONADO – Porção do espaço aéreo, definida vertical e horizontalmente, ao qual é imposto um determinado grau de restrição ao voo
ESPAÇO AÉREO CONTAMINADO – Espaço aéreo contaminado pela presença de material radioativo, químico ou agente bacteriológico
ESPAÇO AÉREO CONTROLADO – Espaço aéreo de dimensões definidas, dentro do qual se presta o serviço de controle de tráfego aéreo aos voos por instrumento e visuais, em conformidade com a classificação do espaço aéreo
ESPAÇO AÉREO DE ASSESSORAMENTO – Espaço aéreo de dimensões definidas, ou rota assim designada, onde se proporciona o serviço de assessoramento de tráfego aéreo
ESPAÇO AÉREO LIVRE – Espaço aéreo sem restrições ao voo. Ver VOLUME DE RESPONSABILIDADE DE SOBREVOO LIVRE
ESPAÇO AÉREO NACIONAL – Espaço aéreo sobre o território, as águas interiores, e o mar territorial dos Estados. O limite superior do espaço aéreo nacional, no que diz respeito à jurisdição nacional, não se encontra definido pelo Direito Internacional. A prática internacional tem estabelecido que o espaço aéreo está situado abaixo do ponto no qual um satélite artificial pode ser mantido em órbita, sem cair livremente, o que corresponde a uma altitude que varia de 80 a 120 quilômetros na termosfera
ESPAÇO AÉREO PROIBIDO – Medida de coordenação de apoio de fogo que cria um espaço aéreo de dimensões definidas, no qual o voo é proibido. Ver VOLUME DE RESPONSABILIDADE DE SOBREVOO PROIBIDO
ESPAÇO AÉREO RESTRITO – Medida de coordenação de apoio de fogo que cria um corredor tridimensional, relativamente seguro para as aeronaves, em relação aos fogos superfície-superfície. Ver VOLUME DE RESPONSABILIDADE DE SOBREVOO RESTRITO
ESPAÇO CIBERNÉTICO – Espaço virtual, composto por dispositivos computacionais conectados em redes ou não, onde as informações digitais transitam, são processadas e/ou armazenadas
ESPAÇO DE BATALHA – 1. Espaço composto pelo ambiente e por fatores e condições que devem ser compreendidos para a adequada aplicação do poder 138 de combate, proteção da Força e cumprimento da missão. Abrange os espaços marítimos, terrestres, aéreos, espaciais e cibernéticos, as Forças amigas e inimigas, o espectro eletromagnético e as condições climáticas e meteorológicas existentes na área em que uma Força exerce todas as funções do combate necessárias ao cumprimento de sua missão. É normalmente dividido em Áreas de Responsabilidade ou de Operações, de Influência e de Interesse. 2. Dimensão física e virtual onde ocorrem e repercutem os combates, abrangendo as expressões política, econômica, militar, tecnológica e psicossocial do poder, que interagem entre si e entre os beligerantes. O Campo de Batalha está incluído no Espaço de Batalha. 3. (EB) O espaço de batalha está contido no ambiente operacional. Abrange os espaços marítimos, terrestres, aéreos, espaciais e cibernéticos, as forças amigas e inimigas, o espectro eletromagnético, as condições climáticas e meteorológicas e a população local, existentes na área em que uma Força cumpre a sua missão. O teatro de operações está inserido no espaço de batalha. Ver AMBIENTE OPERACIONAL e BATALHA
ESPAÇO EXTERIOR – Espaço situado fora da atmosfera, ou seja, onde os engenhos somente se podem sustentar pelo equilíbrio entre a gravidade terrestre e a força centrífuga
ESPAÇO MORTO – O mesmo que ZONA DE SOMBRA, ÂNGULO MORTO ou ZONA MORTA
ESPALHAMENTO – Tecnologia de Medida de Proteção Eletrônica, que consiste em transmitir a informação em uma largura de banda muitas vezes maior do que a necessária. A largura da banda transmitida não é função da largura da banda da informação. Exemplos de técnicas de espalhamento utilizadas na transmissão: frequência direta, salto de frequência, salto no tempo, frequência modulada pulsada e técnicas híbridas
ESPECIALISTAS – Pessoas que não representam nenhum órgão público no Centro de Coordenação de Operações, mas que auxiliam ou cooperam nos trabalhos do mesmo e nas ações de garantia da lei e da ordem, devido ao seu conhecimento técnico, conhecimento de causa ou habilidade específica que possuam
ESPECIFICAÇÃO – Tipo de norma que apresenta uma descrição rigorosa e minuciosa das características que um trabalho de natureza doutrinária ou intelectual, uma função, um material, uma obra ou um serviço deverão apresentar
ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO – Faixa contínua de frequências, habitualmente larga, dentro da qual as ondas de uma determinada natureza têm alguma propriedade em comum
ESPERA – Manobra predeterminada que mantém a aeronave dentro de um espaço aéreo especificado, enquanto aguarda nova orientação
ESPIONAGEM – Ação realizada por pessoal, vinculado ou não a serviço de Inteligência, visando à obtenção de conhecimento, dado sigiloso, documento 139 ou material para beneficiar Estados, grupos de países, organizações, facções, empresas, personalidades ou indivíduos
ESPÍRITO DE CORPO – Sentimento que une os integrantes de uma Força, que os faz orgulhosos de pertencer a ela e os impulsiona a cumprir com suas obrigações, por mais difíceis que elas sejam
ESPÓLIO – Conjunto de bens materiais pertencentes a um militar falecido e encontrado com ele ou na organização militar onde servia
ESPOTAGEM – 1. Posicionamento de aeronaves no solo. 2. Ação realizada pelo observador de tiro. Ver OBSERVADOR DE TIRO
ESQUADRA – 1. Organização constituída de navios, aeronaves, forças de fuzileiros e estabelecimentos de apoio diretamente relacionados com suas atividades, subordinada a um comandante-em-chefe. 2. Menor fração de emprego tático de um elemento de manobra, composta por um comandante (cabo ou soldado), soldados esclarecedores e um soldado atirador. Duas esquadras compõem um grupo de combate
ESQUADRA EM POTÊNCIA – Esquadra ou força que evita uma ação decisiva, em razão da própria força e de sua localização, o que faz provocar ou requerer concentração, por parte do adversário, e, com isso, reduz o quantitativo de unidades oponentes disponíveis para realizarem operações em outros locais
ESQUADRÃO – 1. Grupamento de navios organizado para fins administrativos ou táticos. 2. Tropa de valor subunidade do Exército, podendo ser independente ou orgânica de um regimento de cavalaria ou batalhão de aviação do Exército. 3. Unidade que compreende duas ou mais esquadrilhas de aeronaves da Força Aérea. 4. Órgão administrativo da Aeronáutica. 5. Reunião de duas ou mais seções ou elementos aéreos da aviação aeronaval com seus meios operacionais e de manutenção
ESQUADRILHA – 1. Unidade tática básica que consta de mais de duas aeronaves. 2. Subunidade administrativa da Aeronáutica
ESQUEMA DE MANOBRA – Representação gráfica dos elementos essenciais de uma linha de ação para o cumprimento de missão tática ou estratégica
ESTABILIDADE ESTRATÉGICA – Situação de equilíbrio moral e material das forças disponíveis, nos campos operacional, logístico e psicológico
ESTABILIZAÇÃO – 1. Opção de comportamento político-estratégico, composta por um conjunto de ações que visam estabilizar a crise e manter o status quo, proporcionando tempo para arregimentação de novas forças ou para aguardar conjuntura mais favorável. Correspondem exatamente às ações do oponente, em natureza e intensidade.2. (EB) Compreende o emprego do poder militar na defesa dos interesses nacionais fora do país, ou no atendimento a compromissos internacionais do Estado brasileiro, em locais restritos e determinados. Vale-se de uma combinação de atitudes coercitivas limitadas para restaurar ou manter a ordem pública ou a paz social, ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional. Tem como principal objetivo apoiar 140 esforços de reconstrução da infraestrutura, de restauração da governança local e de consolidação da paz. Ver OPERAÇÃO DE
ESTAÇÃO AERONÁUTICA – Estação terrestre do serviço móvel aeronáutico, podendo, em algumas situações, estar localizada em navio, plataforma sobre o mar ou satélite
ESTAÇÃO CONTROLADORA DA REDE – Estação designada pela autoridade competente para dirigir, coordenar e controlar o tráfego de mensagens e a operação da rede. O mesmo que POSTO DIRETOR DA REDE
ESTAÇÃO NAVAL – Organização militar destinada ao estacionamento de unidades ou forças navais, aeronavais e de fuzileiros navais, capaz de prover auxílio à manutenção corretiva de primeiro escalão, devendo manter suas oficinas prontas para utilização por pessoal especializado dos próprios meios, e apoio logístico limitado nas demais funções logísticas, além de cais acostável, água, energia elétrica, telefone e coleta de lixo, entre outras facilidades
ESTACIONAMENTO – Parada de uma tropa, em determinada região, sob a forma de acampamento, acantonamento ou bivaque
ESTADO – Entidade soberana de natureza política, instituída em determinado território, para promover a conquista e a manutenção dos objetivos nacionais de um povo, dentro do critério do bem comum
ESTADO DE AÇÃO DA ARTILHARIA ANTIAÉREA – Medida de coordenação de fogos da artilharia antiaérea traduzida pelo grau de restrição ao tiro imposto aos elementos empenhados numa defesa antiaérea em função de probabilidade de ataque, sobrevoo de aeronaves e medidas de coordenação correspondentes
ESTADO DE ALERTA – 1. Circunstâncias relativas ao alarme fornecidas a todos os elementos empenhados numa defesa antiaérea, cabendo a responsabilidade de sua difusão ao sistema de controle e alarme. Representa a probabilidade de ocorrência de ataque aeroespacial a determinada área ou ponto sensível defendido por meios antiaéreos. 2. Prontidão de grau variável, mas definido, atribuída a uma força, unidade ou fração, para entrar em ação e resultante de um alerta. 3. Condição, situação ou posição para ação imediata ou provável de aeronaves, tropas ou dispositivos
ESTADO DE ALERTA DA DEFESA AEROESPACIAL – Meios que devem ser aprestados e providências que devem ser tomadas a fim de permitir a redução do tempo de reação de todos os órgãos envolvidos nas operações de defesa aeroespacial e a adequação qualitativa e quantitativa dos meios de defesa aeroespacial para se contraporem às ameaças
ESTADO DE CRISE – Ver CRISE
ESTADO DE DEFESA – Medida de defesa do estado e das instituições democráticas, decretada pelo Presidente da República, para preservar ou prontamente estabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza
ESTADO DE EXCEÇÃO – Situação oposta ao Estado de Direito, decretada pelas autoridades em situações de emergência nacional, como agressão efetiva por forças estrangeiras, grave ameaça à ordem constitucional democrática ou calamidade pública. Em situações de excepcionalidade e crise, que ponham em ameaça a soberania de um Estado, o chefe do poder executivo poderá utilizar-se temporariamente do mecanismo constitucional do estado de exceção, que uma vez em vigor suspenderá direitos e garantias constitucionais até que novamente seja alcançada a ordem interna
ESTADO DE GUERRA – Ver GUERRA e CONFLITO ARMADO
ESTADO DE PAZ – Ausência de lutas, violências ou graves perturbações, no âmbito de um Estado ou no âmbito de suas relações internacionais
ESTADO DE SÍTIO – Medida de defesa do estado e das instituições democráticas, decretada pelo Presidente da República, depois de autorizado pelo Congresso Nacional, nos casos de comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o Estado de Defesa, e de declaração de estado de guerra ou resposta à agressão armada estrangeira
ESTADO FINAL DESEJADO – Condições gerais a serem estabelecidas numa determinada área ou ambiente (ou sobre determinados grupos), cuja obtenção indicará que a missão recebida foi efetivamente cumprida, podendo-se passar, a partir daí, para a desmobilização total ou parcial dos meios empregados. É uma situação, política ou militar, favorável que deve ser alcançada quando a operação estiver finalizada
ESTADO-MAIOR – Órgão composto de pessoal militar qualificado, que tem por finalidade assessorar o comandante no exercício do comando
ESTADO-MAIOR COMBINADO – Órgão composto de pessoal militar qualificado, pertencente às forças componentes, de mais de um país, que tem por finalidade assessorar o comandante
ESTADO-MAIOR CONJUNTO – Órgão composto de pessoal militar qualificado, pertencente às forças componentes, que tem por finalidade assessorar o comandante. Estrutura organizada em função das características e demandas da operação, ou planejamento, para a qual foi ativado o Comando Operacional. As atividades a serem desenvolvidas estarão condicionadas à missão do comandante
ESTADO-MAIOR CONJUNTO DAS FORÇAS ARMADAS – Órgão de assessoramento ao Ministério da Defesa para assuntos relacionados a políticas e estratégias nacionais e setoriais de defesa, de inteligência e contrainteligência; a atos internacionais e participação em representações e organismos, no País e no exterior, na área de defesa; logística, mobilização e tecnologia militar e articulação e equipamento das Forças Armadas em operações conjuntas
ESTADO-MAIOR ESPECIAL – Órgão de uma organização militar terrestre composto de pessoal militar de qualificação técnica, especialistas e chefes de 142 serviços, que tem por finalidade assessorar o comandante no exercício do comando, em assuntos relacionados com suas especialidades
ESTADO-MAIOR GERAL – Fração do estado-maior, de uma organização militar terrestre, composta de pessoal militar qualificado, para assessorar o comandante no exercício do comando
ESTADO-MAIOR PESSOAL – Fração de estado-maior, cujos integrantes têm atribuições concernentes às relações do comandante com outras autoridades. Executam missões prescritas pelo comandante, ao qual são diretamente subordinados
ESTÁGIO AVANÇADO DE OPERAÇÃO DE PAZ (EAOP) – Exercício conduzido pelo Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB), realizado antes do desdobramento, destinado à preparação de contingentes de tropa para ser empregado em Operações de Paz
ESTÁGIO BÁSICO DE OPERAÇÃO DE PAZ (EBOP) – Exercício conduzido pela Organização Militar de Força de Paz (OM F Paz), realizado antes do desdobramento, destinado à preparação de contingentes de tropa para ser empregado em Operações de Paz
ESTIMATIVA – 1. Projeção, em futuro previsível, de um fato ou situação, feita com base na análise objetiva de todos os dados envolvidos e no estudo das possibilidades e probabilidades de sua evolução. 2. Conhecimento resultante de raciocínio elaborado pelo analista de Inteligência que expressa a sua opinião sobre a evolução futura de um fato ou de uma situação
ESTIMATIVA DE CAPTURA DE PRISIONEIROS DE GUERRA – Cálculo do número de prisioneiros de guerra cuja captura é esperada em determinada operação, fundamentado em fatores condicionantes e dados experimentais
ESTIMATIVA DE CONSUMO – Cálculo que exprime a quantidade de determinado suprimento, para consumo em determinado período, fundamentando-se em dados experimentais
ESTIMATIVA LOGÍSTICA – Processo lógico e sistemático empregado por planejadores logísticos para analisar a influência que o apoio logístico terá sobre determinada linha de ação, de maneira a proporcionar-lhe melhores condições de apoio. A Estimativa Logística identifica necessidades e permite ao planejador que estabeleça prioridades e obtenha os meios de atendê-las
ESTIMATIVAS CORRENTES – Avaliação contínua da situação atual utilizada para determinar se a operação em curso está transcorrendo conforme a intenção do comandante e se as operações subsequentes planejadas são apoiáveis. O comandante e cada seção do EM constantemente consideram os efeitos das novas informações e atualizam os fatos, suas suposições, a situação das forças amigas, as atividades e capacidades inimigas, as considerações civis e as conclusões e recomendações
ESTOCAGEM DE AERONAVE – Ato ou efeito de preservação e armazenagem de aeronaves de acordo com os procedimentos previstos nos documentos técnicos pertinentes
ESTOQUE CRÍTICO – Material cujo estoque está abaixo do ponto de ressuprimento e cuja falta poderá ocasionar situação de emergência
ESTÓRIA DE DISSIMULAÇÃO – Consiste num cenário fictício que se deseja impor ao oponente. Esse cenário permite que o alvo conclua de forma equivocada sobre as reais intenções e ações das forças amigas. O elemento fundamental de qualquer operação de dissimulação é a estória, na qual o oponente irá se basear para fundamentar suas reações. Ver EVENTOS DE DISSIMULAÇÃO
ESTORVO – O estorvo (ruído, fumaça, poeira, emanações, odor ou luz) ou deve ser suscetivelmente prejudicial à saúde das pessoas ou interferir com o emprego ou uso de uma pessoa na terra
ESTRADA – Caminho utilizado por veículos, homens e animais. Genericamente, estrada é a via usada pelo veículo terrestre, diferenciando-se a estrada de rodagem ou rodovia, para os automóveis, e a estrada de ferro ou ferrovia, para o veículo ferroviário
ESTRADA GUARDADA – Estrada sobre a qual se exerce um completo controle, tanto no que diz respeito à prioridade de utilização como à regulação dos movimentos no tempo e no espaço
ESTRADA LIVRE – Estrada sobre a qual se exerce um mínimo de controle
ESTRADA POLICIADA – Aquela que, sem ter um tráfego pesado, pode ser controlada por meio de postos de controle de trânsito e patrulhas de trânsito e sobre a qual se exerce um limitado controle
ESTRADA PRINCIPAL DE SUPRIMENTO – Estrada, ou mais de uma, selecionada(s) por determinado escalão, com a finalidade de, por meio dela, atender ao grosso do apoio em suprimento aos seus elementos subordinados
ESTRADA PRINCIPAL DE SUPRIMENTO ALTERNATIVA – Estrada, ou mais de uma, selecionada(s) com a finalidade de tornar flexível o planejamento, no caso de ocorrer impossibilidade de utilização da estrada principal de suprimento
ESTRADA RESERVADA – Estrada designada especificamente para o uso exclusivo de determinada unidade, para um tipo de tráfego ou para um determinado propósito
ESTRATÉGIA – Arte de preparar e aplicar o poder para conquistar e preservar objetivos, superando óbices de toda ordem
ESTRATÉGIA AEROESPACIAL – Arte de preparar e aplicar o poder aeroespacial para superar os óbices, conquistar e manter os objetivos aeroespaciais permanentes, de acordo com a orientação estabelecida pela política aeroespacial
ESTRATÉGIA DA AÇÃO DIRETA – 1. Método da estratégia nacional caracterizado pelo emprego ou pela simples ameaça de emprego do Poder Nacional, com predominância da expressão militar, para coagir o adversário a aceitar uma solução para o conflito.2. Método da estratégia militar em que, no 144 desenvolvimento das ações, predomina o emprego da massa e se busca o aniquilamento do inimigo pela batalha imediata
ESTRATÉGIA DA AÇÃO INDEPENDENTE – Estratégia caracterizada pelo emprego do Poder Nacional, com preponderância da expressão militar, independente, por iniciativa e decisão do governo, quando estiver ameaçada a observância dos fundamentos, objetivos e princípios estipulados na Constituição Federal, com base no princípio da legítima defesa, considerando os interesses vitais nacionais
ESTRATÉGIA DA AÇÃO INDIRETA – 1. Método da estratégia nacional caracterizado pelo emprego predominante de qualquer uma das expressões do Poder Nacional que não a militar, para persuadir ou coagir o adversário a aceitar determinada solução para o conflito. 2. Método da estratégia militar em que é enfatizado o emprego da agressão psicológica, a fim de se buscar a submissão do inimigo, quebrando-lhe a vontade de lutar
ESTRATÉGIA DA ALIANÇA – Estratégia caracterizada pelo emprego do Poder Nacional, com preponderância da expressão militar, em conjugação com a expressão militar de um ou mais países, constituindo uma aliança ou coalizão de Estados, cujos objetivos e interesses sejam coincidentes
ESTRATÉGIA DA APROXIMAÇÃO INDIRETA – Método da estratégia militar, caracterizado pela abordagem do inimigo após tê-lo inquietado, surpreendido e desequilibrado por uma aproximação imprevista, levada a efeito por direções diversas por meio da manobra, do envolvimento e dos movimentos rápidos e profundos
ESTRATÉGIA DA DEFENSIVA – Estratégia caracterizada por uma atitude temporária adotada deliberadamente ou imposta ante uma ameaça ou agressão, até que se possa retomar a ofensiva. Tem por finalidade garantir a ocupação de espaço geográfico de interesse; economizar meios para aplicá-los em outra região; diminuir as vantagens momentâneas do agressor; e criar condições favoráveis ao desenvolvimento da ofensiva
ESTRATÉGIA DA DISSUASÃO – Estratégia que se caracteriza pela manutenção de forças militares suficientemente poderosas e prontas para emprego imediato, capazes de desencorajar qualquer agressão militar
ESTRATÉGIA DA OFENSIVA – Estratégia que se caracteriza pela iniciativa das operações em relação ao inimigo, quer concentrando as ações em áreas de interesse, quer desencadeando-as em território inimigo, sem qualquer propósito de anexação deste, mas obtendo vantagens políticas e militares iniciais, visando às futuras negociações de paz
ESTRATÉGIA DA PRESENÇA – Estratégia caracterizada pela presença militar, no território nacional e suas extensões, com a finalidade de cumprir a destinação constitucional e as atribuições subsidiárias. É efetivada não só pela criteriosa articulação das organizações militares no território, como também preponderantemente pela capacidade de rápido deslocamento para qualquer região do País, quando necessário
ESTRATÉGIA DA PROJEÇÃO DE PODER – Estratégia que se desenvolve por meio da participação militar além fronteiras, em situações que possibilitem o respeito internacional ao País, por iniciativa própria ou atendendo a solicitações provenientes de acordos externos, visando a dissuadir potenciais agressores e a apoiar os interesses nacionais relacionados com a manutenção da paz internacional, com a ajuda humanitária ou com a salvaguarda de nacionais
ESTRATÉGIA DA RESISTÊNCIA – Estratégia que se caracteriza pelo desenvolvimento de ações militares em um conflito prolongado, de caráter restrito, na maioria das vezes de baixa intensidade, onde normalmente empregam-se táticas e técnicas de guerrilha. Visa a obter a decisão pelo enfraquecimento moral, físico e material do inimigo, por sua desarticulação estratégica e tática, além da obtenção do apoio político e da solidariedade internacional. Busca, também, desgastar o inimigo, caracterizado como possuidor de poder militar incontestavelmente superior, pelo emprego de ações não convencionais e inovadoras. Ver GUERRA DE RESISTÊNCIA
ESTRATÉGIA DE DEFESA AEROESPACIAL – Arte de preparar, aplicar e empregar os meios de defesa aeroespacial para a consecução e manutenção dos objetivos fixados pela política nacional de defesa aeroespacial
ESTRATÉGIA DE DEFESA NACIONAL – Arte de preparar e aplicar o poder nacional, considerando os meios, os óbices e os fins a atingir, para conquistar e manter os objetivos da Política de Defesa Nacional
ESTRATÉGIA MILITAR – Arte e a ciência de prever o emprego, preparar, orientar e aplicar o Poder Militar durante os conflitos, considerados os óbices existentes ou potenciais, visando à consecução ou manutenção dos objetivos fixados pelo nível político
ESTRATÉGIA MILITAR DE DEFESA – Documento elaborado no nível setorial, que orienta o planejamento estratégico das forças armadas e estabelece ações para a consecução dos objetivos estabelecidos na Política Militar de Defesa, ao mesmo tempo que contém as hipóteses em que as forças poderão ser empregadas
ESTRATÉGIA MILITAR TERRESTRE – Fase do planejamento estratégico, consubstanciada no documento Concepção Estratégica do Exército, que indica como a instituição pretende cumprir sua missão e alcançar os Objetivos Estratégicos do Exército (OEE). A Concepção Estratégica do Exército, decorrente de estudos, análises e avaliações, orienta e indica quais e como serão empregadas as estratégias, para o cumprimento da missão. Ver SISTEMA DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO EXÉRCITO (SIPLEx)
ESTRATÉGIA NACIONAL – Arte de preparar e de aplicar o Poder Nacional para alcançar e preservar os Objetivos Nacionais, de acordo com a orientação estabelecida pela Política Nacional
ESTRATÉGIA NACIONAL DE DEFESA – Conjunto de opções e diretrizes governamentais que orientam a nação quanto ao emprego dos meios de que dispõe para superar as ameaças aos seus objetivos, conforme o estabelecido na Política Nacional de Defesa
ESTRATÉGIA NAVAL – Arte de prever o emprego de meios navais, visando à consecução ou manutenção de objetivos fixados pela política e orientar a aplicação de tais meios durante os conflitos. Nesse sentido, a estratégia naval representa uma linha mestra ordenada pela consecução dos objetivos estratégicos delineados nas concepções estratégicas navais
ESTRATÉGIA OPERACIONAL – Arte de deslocar, desdobrar, preparar e empregar as forças armadas, visando a atender, nas melhores condições, aos objetivos que lhes forem designados. Tem por finalidade aplicar forças em uma operação para atingir os objetivos fixados pela estratégia militar, conciliando-as com as possibilidades táticas e técnicas dos meios, buscando superioridade no momento e local desejados, usufruindo a liberdade de ação
ESTRUTURA DE COMANDO E CONTROLE – 1. Pessoal, material e recursos que possibilitem e garantam o desempenho de funções como vigilância, detecção e reconhecimento, processamento da informação, inteligência, apresentação de quadros sintéticos para auxílio à decisão, comunicações, guerra eletrônica, criptologia, guerra de comando e controle e guerra de informações. 2. Conjunto de centros de comando e controle, subordinados a um mesmo comandante, que contém os recursos adequados e perfeitamente configurados para o fluxo das ordens e das informações para o exercício do comando, podendo ser estabelecida em nível nacional, de teatro de operações, de comando combinado ou em nível tático
ESTRUTURA ESTRATÉGICA – Instalações, serviços, bens e sistemas que, se forem interrompidos ou destruídos, provocarão sério impacto social, ambiental, econômico, político, internacional ou à segurança do Estado e da sociedade. O mesmo que INFRAESTRUTURA CRÍTICA
ESTRUTURA MILITAR – Modo como se organizam e se articulam as Forças Armadas. A organização abrange os grandes comandos, comandos de forças, órgãos, estabelecimentos, parques, arsenais, unidades operacionais e de apoio logístico e outros, considerados seus efetivos em pessoal e suas dotações de material. A articulação é o dispositivo militar resultante da localização de suas organizações militares, dentro do território nacional, normalmente, estabelecida para atender a um quadro conjuntural
ESTRUTURA MILITAR DE DEFESA – Estrutura empregada, em caráter experimental, nos exercícios combinados das forças armadas, substituindo, para fim de preparo, a Diretriz para o Estabelecimento da Estrutura Militar de Guerra. Visa atender às situações de paz, de crise, de conflito armado e de guerra. Atribui relações de comando e responsabilidades, visando ao emprego das forças armadas na ativação de comandos operacionais. Será ativada no caso de necessidade de emprego e meios das forças armadas, por decisão do Comandante Supremo, sendo estabelecida a partir da transição das organizações militares operacionais existentes desde o tempo de paz. Busca o máximo aproveitamento das estruturas de paz para o planejamento e execução de operações militares, atendendo a uma situação de conflito, prevista ou não nas hipóteses de emprego
ESTRUTURA MILITAR DE GUERRA – Estrutura ativada, no todo ou em parte, em caso de concretização das hipóteses de emprego constantes do conceito estratégico nacional, sendo estabelecida a partir das organizações já existentes desde o tempo de paz, tendo em vista a execução de operações militares inerentes àquelas hipóteses
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL – 1. Documento gráfico, apresentado sob a forma de organograma, que detalha a concepção de uma organização militar: o comando, a chefia ou a direção; as suas subunidades, frações ou seções; e as respectivas relações de subordinação. 2. Forma como uma organização militar se estrutura para cumprir as imposições constantes da sua Base Doutrinária, definindo-se o comando, a chefia ou a direção, os escalões subordinados e as respectivas relações de subordinação. 3. Detalha a concepção de uma OM operativa ou não operativa. Ver QUADRO DE ORGANIZAÇÃO (QO)
ESTUDO DE BASE AMBIENTAL (PESQUISA DE BASE AMBIENTAL) – Estudo das condições ambientais em uma área definida antes do início das atividades militares
ESTUDO DE CESSAÇÃO AMBIENTAL – Estudo das condições ambientais em uma área definida com a cessação das atividades militares
ESTUDO DE ESTADO-MAIOR – Técnica aplicável à solução de problemas administrativos ou não operacionais, que permite o encadeamento lógico do raciocínio, visando a assegurar um exame ordenado de todos os fatores envolvidos, consolidada por meio de documento formal. Este documento apresenta uma análise concisa e acurada, fornecendo ao comandante ou a outros escalões conclusões e propostas para a solução do problema ou da área-problema específica
ESTUDO DE SITUAÇÃO – O mesmo que EXAME DE SITUAÇÃO. Ver ANÁLISE DA MISSÃO E CONSIDERAÇÕES GERAIS
ESTUDO DE VIABILIDADE (EV) – Etapa destinada à elaboração de análise e avaliações para seleção e recomendação de alternativas para a concepção da edificação e de seus elementos, instalações e componentes
ESTUDO ESTRATÉGICO DE ÁREA – Estudo de uma área, com vistas à realização de ações pertinentes à estratégia militar terrestre, a fim de possibilitar o conhecimento dos problemas e o planejamento das soluções, compreendendo três fases: levantamento, avaliação e exame
ETIQUETA – Conjunto de normas de procedimentos, característicos da boa educação, polidez, cortesia e hospitalidade, no relacionamento entre pessoas ou grupos, por ocasião de solenidades, eventos sociais, ou mesmo no cotidiano
EVACUAÇÃO – 1. Movimento para a retaguarda de pessoal, animal e material que, por qualquer motivo, devem ser retirados das áreas da frente de combate. 2. Esta atividade traduz-se pela remoção de doentes ou feridos, pessoas ou animais, sob cuidados especiais, para uma instalação de saúde capacitada ao 148 atendimento sanitário de maior complexidade e que não deve ultrapassar a primeira instalação apta a atender e reter o paciente. Dependendo do pessoal empregado, poderá denominar-se evacuação de feridos ou evacuação médica. Ver DE FERIDOS e MÉDICA
EVACUAÇÃO AEROMÉDICA – Missão aérea que emprega aeronaves especialmente configuradas para transportar pessoal, ferido ou doente, militar ou civil, para locais onde possa receber assistência adequada. Ela também se aplica em situação de paz, no transporte de militares e civis, quando determinado
EVACUAÇÃO DE FERIDOS – Termo militar para a evacuação, geralmente de emergência, das baixas da Zona de Combate, da Zona Administrativa ou até mesmo da Zona de Interior através da utilização de veículo não dedicado e não padronizado para a atividade de saúde, podendo oferecer ou não a assistência de equipe de saúde para tratamento “em rota”
EVACUAÇÃO DE NÃO COMBATENTES – Atividade conduzida com o propósito de evacuar não combatentes de países onde exista uma ameaça à sua segurança, ou onde exista uma situação de calamidade. Ver OPERAÇÃO DE EVACUAÇÃO DE NÃOCOMBATENTES
EVACUAÇÃO MÉDICA – Movimento oportuno e eficiente de baixas realizado por veículos sanitários de transporte de pacientes por via terrestre (ambulâncias), aquática (embarcações sanitárias) ou aérea (aeronaves sanitárias) com pessoal de saúde capaz de prover cuidados “em rota” da Zona de Combate, da Zona Administrativa ou até mesmo da Zona de Interior para instalações sanitárias melhor equipadas para o tratamento
EVACUADO – Civil removido, por autoridade militar, do local onde se encontra, em benefício da própria segurança ou de necessidades militares
EVASÃO – Deslocamento realizado em território sob o controle do inimigo, após a realização de uma fuga ou acidente de aeronave, em direção às linhas amigas
EVASIVA – 1. Trajetória irregular e imprevista, geralmente feita à baixa altura, por uma aeronave ou vetor aéreo, antes ou depois de um ataque, com o propósito de burlar o sistema e os meios de defesa aeroespacial. 2. Alteração na rota ou na velocidade de uma força naval ou comboio, depois de iniciada a viagem, ordenada pelo oficial no comando tático por razões táticas, para impedir que um navio ou submarino consiga atingir uma posição favorável de ataque
EVASIVA TÁTICA – Medida de proteção eletrônica que compreende a execução de manobras com navios, aeronaves, submarinos, viaturas e equipamentos portáteis de grupamentos operativos, com o propósito de impedir, retardar ou dificultar a detecção ou o acompanhamento de nossa força, pelo inimigo, por meio do emprego das medidas de apoio à guerra eletrônica
EVENTOS DE DISSIMULAÇÃO – Partes ou componentes da estória de dissimulação que ao serem reunidos irão compor o cenário fictício. Ver ESTORIA DE DISSIMULAÇÃO
EXAME CORRENTE DA SITUAÇÃO – Processo por meio do qual o comandante realiza, com a assistência de seu estado-maior, o controle da ação planejada, conservando-se a par das alterações da situação e determinando, caso se torne necessário, qualquer mudança na decisão básica ou nos planos complementares. O mesmo que CONTROLE DA AÇÃO EM CURSO
EXAME DE SITUAÇÃO – Processo lógico e continuado de raciocínio pelo qual um comandante ou um oficial de estado-maior considera todas as circunstâncias que possam afetar a situação militar e chegar a uma decisão ou proposta, visando o cumprimento da missão, consolidado por meio de documento formal. O mesmo que ESTUDO DE SITUAÇÃO. Ver ANÁLISE DA MISSÃO E CONSIDERAÇÕES GERAIS
EXCEDENTE – Situação especial e transitória a que o militar passa automaticamente nos casos previstos no Estatuto dos Militares
EXCLUSÃO – Ato administrativo do comandante, pelo qual o militar deixa de integrar o estado efetivo da organização militar a que pertencia
EXECUÇÃO DA MOBILIZAÇÃO NACIONAL – Conjunto de atividades que, depois de decretada a mobilização, é empreendido pelo Estado de modo acelerado e compulsório, a fim de transferir meios existentes e promover a produção e obtenção oportuna de meios adicionais pelos componentes das expressões do Poder Nacional. Caracterizada pela celeridade e compulsoriedade das ações a serem implementadas, com vistas a propiciar ao País condições para enfrentar o fato que a motivou. Será decretada por ato do Poder Executivo, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando no intervalo das sessões legislativas. Ver MOBILIZAÇÃO – EXECUÇÃO
EXEQUIBILIDADE – 1. Possibilidade da solução, com êxito, de um problema militar operacional ou administrativo, tendo em vista os meios de que se dispõe, os meios de que dispõe o inimigo ou os meios antagônicos, e as características do teatro de operações ou do ambiente.2. Um dos requisitos a que deve satisfazer uma linha de ação a ser adotada ou uma solução para determinado problema que, caso adotada, puder ser implementada com as forças, apoio e tecnologia disponíveis, mesmo em face da oposição do inimigo. O mesmo que PRATICABILIDADE
EXERCÍCIO AERÓBIO/AERÓBICO – Tipo de esforço que usa oxigênio do exterior, sem afetar os recursos de oxigênio do corpo. Esse esforço dura mais tempo. Gera uma menor quantidade de ácido láctico, o sistema cardiovascular trabalha de forma normal e as alterações no ritmo cardíaco são quase imperceptíveis. Ver EXERCÍCIO ANAERÓBIO/ANAERÓBICO
EXERCÍCIO DE CAMPANHA – Atividade típica de treinamento que visa a preparar e a avaliar organizações e concepções militares no cumprimento de tarefas operacionais e missões específicas
EXERCÍCIO DE SIMULAÇÃO DE COMBATE – Simulação de uma operação militar, apoiada ou não por um sistema de simulação computadorizado, envolvendo duas ou mais forças oponentes, e conduzidas mediante regras, dados e procedimentos fixados, para representar uma situação real ou imaginária. Utiliza recursos humanos, instalações e meios de tecnologia da informação, destinados ao desenvolvimento da simulação de combate. O mesmo que SIMULAÇÃO DE COMBATE, JOGO DE GUERRA e EXERCÍCIO TÁTICO COM APOIO DE SISTEMA DE SIMULAÇÃO
EXERCÍCIO ANAERÓBIO/ANAERÓBICO – Tipo de esforço que consome as reservas de oxigênio do corpo, de intensidade elevada e durante um período curto de tempo. Existe uma grande produção de ácido láctico, o ritmo cardíaco muda de forma significativa, mas regressa depressa ao normal, durante a fase de recuperação. Um dos principais benefícios desse tipo de treino é o aumento de massa muscular. Ver EXERCÍCIO AERÓBIO/AERÓBICO
EXFILTRAÇÃO – Técnica de movimento realizado de modo sigiloso com a finalidade de retirar forças, pessoal isolado ou material do interior de território inimigo ou por ele controlado
EXFILTRAÇÃO AÉREA – Missão que tem por finalidade retirar, de uma determinada região, tropas terrestres ou forças paraquedistas e seus equipamentos e colocá-los em local seguro ou o de origem, após a realização de um assalto aeroterrestre ou de uma infiltração aérea
EXFILTRAÇÃO AEROMÓVEL – Ação que tem por finalidade retirar, de uma área hostil ou controlada por forças do oponente, forças de superfície e seus equipamentos e colocá-las em local seguro ou o de origem, após a realização de um assalto ou de uma infiltração aeromóvel
EXONERAÇÃO E DISPENSA – Atos administrativos pelos quais o militar deixa de exercer cargo ou comissão para o qual tenha sido nomeado ou designado
EXPECTATIVA DE DANO – Medida de eficiência da força total enviada contra um alvo
EXPEDIÇÃO – 1. Reunião de vagas de aviões, de todos os tipos, sucedendo- se segundo um horário calculado a partir de uma hora-base determinada, em uma operação aeroterrestre. 2. Ato de remeter um documento a órgão ou autoridade destinatária
EXPEDIDOR – Autoridade que envia ou determina que seja enviada uma mensagem
EXPERIÊNCIA – Habilidade, a perícia e a percepção intelectual adquiridas com o exercício de funções ao longo da carreira militar, acrescidas de estudos didáticos direcionados que permitem o acúmulo de conhecimentos abalizados sobre determinados assuntos. As experiências podem ser transformadas em Melhores Práticas ou Lições Aprendidas
EXPERIMENTAÇÃO – Apreciação de novas capacidades que se encontram em exame por uma Força, mediante emprego de simulação de combate e ou 151 tropa, com a finalidade de verificar a exequibilidade e a eficácia dos novos conceitos, concepções e táticas associadas a essa capacidade
EXPERIMENTAÇÃO DOUTRINÁRIA – Atividade que tem a finalidade de validar, na prática, a exequibilidade e a eficácia de estruturas, conceitos, técnicas, táticas, procedimentos contidos em publicações e documentos doutrinários, incorporadas à Doutrina, podendo contar para isso com os materiais de emprego militar (MEM) aprovados e adotados pela Força Terrestre. Baseia-se na aplicação das ideias contidas nas publicações doutrinárias em vigor, empregando ferramentas de simulação ou tropa, em condições que se aproximem ao máximo das situações encontradas no combate. Ver APRECIAÇÃO DOUTRINÁRIA
EXPLORAÇÃO – O mesmo que PRINCÍPIO DA
EXPLORAÇÃO CIBERNÉTICA – Ações de busca, nos ativos de informação de interesse, a fim de obter a consciência situacional do ambiente cibernético, subsidiar ações de ataque cibernético e contribuir para a produção de conhecimento de Inteligência. Ver ATIVOS DE INFORMAÇÃO e CONSCIÊNCIA SITUACIONAL
EXPRESSÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DO PODER NACIONAL – Manifestação de natureza preponderantemente científica e tecnológica, do conjunto dos homens e dos meios que a Nação dispõe, para alcançar e manter os objetivos nacionais
EXPRESSÃO ECONÔMICA DO PODER NACIONAL – Manifestação de natureza preponderantemente econômica, do conjunto dos homens e dos meios que a Nação dispõe, para alcançar e manter os objetivos nacionais
EXPRESSÃO MILITAR DO PODER NACIONAL – Manifestação de natureza preponderantemente militar, do conjunto dos homens e dos meios que a Nação dispõe, atuando de conformidade com a vontade nacional e sob a direção do Estado, para alcançar e manter os objetivos nacionais. Os componentes da Expressão Militar do Poder Nacional são o Poder Naval, o Poder Militar Terrestre e o Poder Militar Aeroespacial
EXPRESSÃO POLÍTICA DO PODER NACIONAL – Manifestação de natureza preponderantemente política, do conjunto dos homens e dos meios de que a Nação dispõe, que integra e expressa a vontade do povo, de modo a identificar, estabelecer, alcançar e manter os objetivos nacionais
EXPRESSÃO PSICOSSOCIAL DO PODER NACIONAL – Manifestação de natureza preponderantemente psicológica e social, do conjunto dos homens e dos meios de que a Nação dispõe, capaz de favorecer a plena realização do cidadão e a possibilidade de ele contribuir para o aprimoramento da sociedade, visando a alcançar e a manter os objetivos nacionais
EXTINGUIR – Ato que desencadeia o processo de exclusão de informações de quadro de cargos (QC) e quadro de cargos previstos (QCP) de uma organização militar, da Base de Dados Corporativa do Exército, sendo finalizado com a inclusão desses dados em Histórico. Ver DESATIVAR
EXTRAVIADO – 1. Todo militar encontrado na zona de combate, afastado da própria unidade, sem permissão. 2. Militar cujo destino se desconhece, mas que se sabe não ter sido evacuado nem ter desaparecido em ação. 3. Material, correspondência ou expediente administrativo cujo destino se desconhece
F
F FADIGA DE VOO – Condição caracterizada por uma diminuição da eficiência do tripulante no desempenho da atividade aérea, relacionada com a duração ou repetição de vários estímulos ligados ao voo
FAINA – Atividade ou trabalho a que concorre uma parcela ponderável da tripulação do navio ou o pessoal que nele serve
FAIXA DE FREQUÊNCIA – Parte de um espectro compreendida entre duas frequências
FAIXA DE INFILTRAÇÃO – Faixa do terreno que contém caminhos, cujas características podem ser utilizadas por forças de infiltração, permitindo-lhes passar através das posições avançadas do inimigo, sem que haja necessidade de engajamento em combate
FAIXA DE RECONHECIMENTO – Série de fotografias aéreas com recobrimento que, reunidas, proporcionam uma imagem contínua da área fotografada
FAIXA ESPECTRAL – Região do espectro eletromagnético na qual um sistema sensor opera. O mesmo que BANDA DE
FAROL – Auxílio à navegação constituído por uma estrutura fixa, de forma e cores distintas, montado em um ponto de coordenadas geográficas conhecidas na costa ou em ilhas oceânicas, bancos, rochedos, recifes ou margens de rios, dotado de equipamento luminoso exibindo luz com característica pré- determinada e com alcance luminoso superior a dez milhas náuticas
FAROL AERONÁUTICO – Luz terrestre aeronáutica, visível sob todos os ângulos, contínua ou intermitentemente, destinada a assinalar um ponto determinado sobre a superfície da terra
FAROL DE AERÓDROMO – Farol aeronáutico usado para indicar o local de um aeródromo
FAROL DE IDENTIFICAÇÃO DE CÓDIGO – Farol aeronáutico que emite um sinal codificado, por meio do qual um determinado ponto de referência pode ser identificado
FAROL DE PERIGO – Farol aeronáutico usado para assinalar um perigo à navegação aérea
FASE – Período distinto de uma atividade ou operação no fim do qual muda a natureza ou a característica da ação, iniciando-se outra
FASEAMENTO DA OPERAÇÃO – Divisão em fases, em que a manobra é fracionada em mais de um impulso, no tempo e no espaço, de modo a atender a necessidade de reorganização ou reagrupamento da força, de reajustamento no apoio logístico ou de mudança na natureza ou no ritmo da operação
FASE CORRENTE – Período mínimo e obrigatório de arquivamento de um documento. Ver FASE INTERMEDIÁRIA e PRAZO DE GUARDA
FASE DE ALERTA – Situação na qual existe apreensão quanto à segurança de uma aeronave e seus ocupantes. Esta fase é designada pela palavra código “ALERFA”. Existem três classificações quanto ao grau de risco de uma emergência aeronáutica: alerta branco (os dados conhecidos indicam que é remota a probabilidade de ocorrer um acidente, havendo, contudo, indícios de perigo latente, que requeiram atitude de sobreaviso, preparação de alguns dos recursos a serem acionados e o acompanhamento da evolução dos fatos); alerta amarelo (a situação indica que é grande a probabilidade de evolução da situação para um acidente, requerendo, em consequência, a tomada de posição dos órgãos envolvidos para intervenção); e alerta vermelho (o acidente aeronáutico é inevitável ou já consumado, requerendo a pronta ação dos órgãos envolvidos)
FASE DE BUSCA – Fase da sequência de engajamento da defesa antiaérea que consiste na pesquisa do espaço aéreo por meios ópticos, optrônicos ou eletrônicos, com o propósito de detectar alvos aéreos
FASE DE EMERGÊNCIA – Expressão genérica que significa, segundo o caso, fase de incerteza, fase de alerta ou fase de perigo. São três os graus de emergência em que se encontra uma aeronave: fase de incerteza (INCERFA); fase de alerta (ALERFA); e fase de perigo (DETRESFA)
FASE DE INCERTEZA – Situação na qual existe dúvida quanto à segurança de uma aeronave e de seus ocupantes. Esta fase é designada pela palavra código “INCERFA”
FASE DE PERIGO – Situação na qual existe razoável certeza de que uma aeronave e seus ocupantes estejam ameaçados de grave e iminente perigo e necessitam de assistência. Esta fase é designada pela palavra código “DETRESFA”
FASE INTERMEDIÁREA – Período, após a fase corrente de arquivamento, em que o documento deve permanecer nos arquivos da organização militar. Ver FASE CORRENTE e PRAZO DE GUARDA
FATIA – Fator médio de planejamento logístico, empregado para obter estimativas de necessidades em material e pessoal
FATIA DE BRIGADA – Valor em toneladas em suprimentos de todas as classes, consumido diariamente por uma brigada de primeiro escalão no curso de operações. Este valor sofre alteração conforme o tipo e a natureza da brigada
FATOR CONTRIBUINTE – Condição (ato, fato, omissão ou combinação deles) que, aliada a outras, em sequência ou como consequência, conduz à ocorrência de um acidente ou incidente aeronáutico, ou de uma ocorrência de solo, ou que contribui para o agravamento de suas consequências
FATOR DE ACÚMULO – Coeficiente numérico que reflete o acúmulo de baixas nos hospitais. Varia com a norma de evacuação, com o período e com o tipo de 155 baixa (em combate ou fora de combate) considerado. Depende da taxa de admissão diária e do tipo de doença ou ferimento
FATOR DE COBERTURA – Razão entre a largura de varredura e o espaçamento de determinados padrões de busca
FATOR DE CONSUMO – Índice utilizado para estimar a quantidade de um item de suprimento, classificado como material de consumo, a ser consumido num determinado período de tempo
FATOR DE CUSTOS DE ATENDIMENTO MÉDICO-HOSPITALAR – Valor estipulado por militar das Forças Armadas – da ativa, na inatividade e o pensionista, ou por dependente militar -fixado pelo Ministro da Defesa, ouvidos os Comandantes das Forças Singulares, que servirá de base para o cálculo da dotação orçamentária destinada à assistência médico-hospitalar pelo Sistema de Prestação de Assistência Médico-Hospitalar aos Militares do Exército, seus Dependentes e Pensionistas dos Militares
FATOR DE FORÇA – Circunstância ou elemento que, num exame da situação, ressalta como vantagem para um dos contendores
FATOR DE FRAQUEZA – Circunstância ou elemento que, num exame da situação, ressalta como desvantagem para um dos contendores
FATOR DE PLANEJAMENTO AMBIENTAL – Fato ambiental levado em consideração quando feita uma decisão no planejamento e execução de atividades militares
FATOR DE REPOSIÇÃO – Índice que, multiplicado pela quantidade total de um item de suprimento de duração indeterminada, fornece a quantidade necessária para recompletá-lo durante um certo período de tempo
FATOR DE SUPRIMENTO – Fator de consumo quando o período considerado é de um mês (30 dias)
FATORES ADVERSOS – Óbices que se interpõem aos esforços da sociedade e do governo para alcançar e preservar os objetivos nacionais
FATORES CONDICIONANTES – Fatores de natureza política e jurídica, internos ou externos à Nação, que limitam as ações militares e condicionam as ações do governo ao buscar a conquista dos objetivos nacionais
FATORES DA DECISÃO – Sistematização do estudo de uma situação de combate que é dividida cartesianamente para maior detalhamento de cada questão. As partes constitutivas deste estudo são os fatores da decisão: a missão, o inimigo, o terreno e as condições meteorológicas, os meios, o tempo disponível e as considerações civis
FATORES DE TEMPO E DISTÂNCIA – Análise das distâncias e dos tempos necessários para a realização de determinadas ações, levando-se em consideração os meios disponíveis
FATORES PREPONDERANTES – Fatores de influência decisiva para a consecução do objetivo determinado, que emergem da análise da situação considerada, num estudo ou exame de situação
FATOR HUMANO – Área de abordagem da segurança de voo que se refere ao complexo biológico do ser humano, nos seus aspectos fisiológico e psicológico
FATOR MATERIAL – Área de abordagem da segurança de voo que se refere à aeronave, incluindo seus componentes, nos aspectos de projeto, de fabricação ou de manuseio do material
FATOR OPERACIONAL – Área de abordagem da segurança de voo que se refere ao desempenho do ser humano nas atividades relacionadas com o voo
FAUNA – Todos os animais encontrados em uma dada área
FERRO – Termo naval para âncora
FICAR EM CONDIÇÕES DE – Expressão que caracteriza determinadas situações às missões táticas atribuídas a uma organização militar, com a finalidade de alertá-las sobre possíveis ou previstas alterações naquelas missões, tendo em vista facilitar as operações futuras
FICHA DE DADOS DE SEGURANÇA – Apresenta informação sobre o estado de um produto e perigos ambientais. Provê informação a respeito de manipulação segura, armazenamento, dados físicos (Ex: fervura, derretimento, e ponto de inflamação), toxidade, efeitos na saúde, primeiros socorros, disposição de reatividade, equipamentos de proteção, e procedimentos para vazamentos ou derramamento
FIGURAR – Simular ou representar tropa, arma, instalação ou atividade amiga ou inimiga no terreno para dar realismo aos exercícios de campanha
FINALIDADE – Resultado final que se busca alcançar com a execução da missão imposta. O mesmo que PROPÓSITO
FINTA – Ataque secundário, pouco profundo, com o objetivo limitado, para iludir o inimigo e desviar sua atenção do ataque principal. Ver AÇÃO DIVERSIONÁRIA e DEMONSTRAÇÃO
FIXAR – Ação tática, normalmente ofensiva e de profundidade limitada, que visa a impedir o desengajamento do inimigo em contato, das próprias reservas e dos meios de apoio
FIXO – Posição geográfica determinada por referência visual em relação à superfície, por referência a um ou mais auxílios-rádio à navegação, por plotagem astronômica ou outro método de navegação
FIXO DE POSIÇÃO – Local geográfico especificado em relação ao qual a posição de uma aeronave deve ser informada
FLAK – Estrangeirismo empregado para designar o fogo das armas antiaéreas ou a própria artilharia antiaérea
FLANCO – 1. Lado ou prolongamento do espaço lateral de uma unidade, formação militar ou dispositivo tático. 2. Parte de uma formatura ou dispositivo que fica à direita ou à esquerda do próprio eixo
FLANCOGUARDA – Força de proteção que opera no flanco da força principal
FLARE – Dispositivo que gera energia infravermelha, em determinada faixa de frequência, com a finalidade de impedir ou dificultar a detecção e o acompanhamento por parte de sistemas de armas que usam o infravermelho como fonte de orientação. Ver PIROTÉCNICO
FLECHA – Altura do vértice (ponto mais elevado da trajetória) em relação ao plano horizontal que passa pela boca da peça
FLEXIBILIDADE – 1. Característica de que deve dispor uma força militar, de modo a organizar-se para o cumprimento de uma missão específica, para atender tanto às diferentes fases de um plano ou ordem de operações, quanto de se adaptar às variações de situação que se possam apresentar, no desenrolar do combate ou missão recebida. 2. Capacidade de organizar grupamentos operativos de diferentes valores, em função da missão. 3. Capacidade que a Força Aérea possui de se adaptar, rapidamente, às variações da situação, utilizando unidades aéreas para a realização de uma gama variada de tipos de missões, com o emprego, em cada caso, de táticas e armamentos adequados à operação a ser realizada
FLIR(Foward Looking Infra-Red) – Sensor de visão frontal infravermelha que detecta a radiação infravermelha emitida por objetos “quentes”. Usa a energia térmica emitida para formar, com a ajuda de um processador digital, imagens dos objetos observados, criando uma espécie de “retrato térmico” destes em tempo real
FLORA – Todas as plantas encontradas em uma dada área
FLOTILHA – Conjunto de navios, normalmente de porte e características semelhantes, organizado para fins administrativos, acrescido de navios adicionais, designados para capitânia e tênderes
FLUXO DE INFORMAÇÃO – Corresponde aos intercâmbios de informação, os quais são propiciados por diferentes formas de transmissão ou compartilhamento. Os fluxos de informação são incontroláveis e difusos, mas podem ser afetados ou sofrer interferências. Esses fluxos assumem perfis distintos e produzem efeitos variados, conforme as peculiaridades das fontes preponderantes e dos receptores das informações
FLUXO DE SUPRIMENTO – Dinâmica dos suprimentos em circulação desde as fontes de origem até o emprego, ao longo do processo de suprimento
FOGO – 1. Execução do tiro com finalidade tática, de acordo com a doutrina e os planos estabelecidos. 2. Aplicação de artefato cinético ou o emprego de atuador não cinético sobre alvo designado, com o objetivo de causar danos materiais, baixas em pessoal, avarias nos sistemas eletrônicos, impacto no moral das forças inimigas, em seu esforço de combate ou na sua estrutura de defesa. Ver CINÉTICO
FOGO A HORÁRIO – Fogo planejado que deve ser desencadeado num determinado instante, durante a manobra ou operação da força apoiada
FOGO AMIGO – Ataque sofrido por homem ou unidade, onde o atacante pertence ao mesmo comando ou ao comando aliado
FOGO A PEDIDO – Fogo planejado para desencadeado quando solicitado
FOGO CINÉTICO – Representa o emprego de sistemas de armas com a capacidade de lançar artefatos cinéticos (granadas, foguetes e mísseis), a fim de obter determinado efeito, letal ou não, atuando a longa distância, a partir de bases de superfície ou de plataforma aérea, provocando danos materiais e baixas em pessoal, além de efeitos danosos nos sistemas ou no moral das tropas inimigas. O fogo cinético é um conjunto de tiros desencadeados com uma finalidade tática, ou seja, é a aplicação tática do tiro
FOGO DE CONTRAPREPARAÇÃO – Intenso fogo previsto, desencadeado na iminência de um ataque inimigo, destinado a romper as suas formações, desorganizar seu sistema de comando, comunicações e observação, diminuir a eficiência de sua preparação de artilharia e enfraquecer o seu espírito ofensivo. Ver FOGO DE PREPARAÇÃO
FOGO DE NEUTRALIZAÇÃO – Fogo desencadeado para reduzir a eficiência do inimigo
FOGO DE PREPARAÇÃO – Intenso fogo previsto, desencadeado de acordo com um horário estipulado, em apoio a um ataque, a fim de interromper as comunicações do inimigo, desorganizar as suas defesas e neutralizar seus meios de apoio de fogo
FOGO INOPINADO – Fogo a ser desencadeado com rapidez contra alvo inopinados, sem que haja elementos de tiro preparados para os mesmos
FOGO PREVISTO – Fogo planejado, cujos elementos de tiro são preparados preventivamente e atualizados, para desencadeamento em um determinado momento ou a pedido
FOGUETE – 1. Engenho bélico autopropulsado, não tripulado, cuja trajetória balística não pode ser controlada após o lançamento, podendo ser dotado de cabeça explosiva para diversos fins. 2. Engenho aeroespacial cuja propulsão é causada pela ejeção de gases em expansão, gerados numa câmara motora por propelentes contidos no corpo do próprio aparelho, independentemente da admissão de substâncias externas para processamento da combustão. Inclui, no conjunto, as partes que normalmente se separam durante a operação
FOGUETE BALÍSTICO – Foguete não guiado, que descreve uma trajetória similar a de um projétil de artilharia
FONTE – Qualquer pessoa, imagem, sinal ou outro meio pelo qual um dado pode ser obtido
FONTE CIBERNÉTICA – Recurso por intermédio do qual se pode obter dados no Espaço Cibernético utilizando-se ações de busca ou coleta, normalmente realizadas com auxílio de ferramentas computacionais. A Fonte Cibernética 159 poderá ser integrada a outras fontes (humanas, imagens e sinais) para produção de conhecimento de Inteligência
FORÇA – Designação genérica dada ao conjunto de unidades integradas por navios, aeronaves, tropas ou pela combinação desses componentes. Dispõe de comando próprio e é estabelecida para fins administrativos, operacionais ou logísticos. Ver USO DA
FORÇA ADJUDICADA – Conjunto de unidades ou organizações de uma força armada que integra uma força combinada ou conjunta
FORÇA AÉREA – 1. Componente militar do poder aeroespacial. 2. Grande Comando da Aeronáutica destinado ao emprego em operação de guerra, existindo desde o tempo de paz e constituído de uma unidade de comando (o Comando da Força Aérea) e de unidades aéreas subordinadas
FORÇA AÉREA BRASILEIRA – Conjunto das organizações, das instalações, dos equipamentos e do pessoal empenhados no cumprimento da missão militar atribuída ao Comando da Aeronáutica
FORÇA AÉREA COMPONENTE – Ver FORÇA COMPONENTE
FORÇA AÉREA DA ZONA DE DEFESA – Conjunto de aeronaves e organizações de comando, controle, comunicações e apoio pertencentes à Força Aérea, adjudicados a um Comando de Zona de Defesa, tendo em vista o cumprimento da respectiva missão
FORÇA AÉREA DE DEFESA AÉREA – Comando de nível Força, composto de unidades aéreas operacionais em defesa aérea alocadas ao Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro para, sob controle operacional deste, executar operações de defesa aérea, a fim de contribuir para a defesa aeroespacial do País
FORÇA AÉREA DE DEFESA AEROESPACIAL – Comando de nível força composto de unidades aéreas operacionais em defesa aérea, alocadas ao Núcleo do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro
FORÇA AÉREA NUMERADA – Conjunto de unidades e organizações da Força Aérea responsável por ações singulares ou combinadas com as demais Forças Armadas ou governamentais, organizado para execução de uma missão específica, com objetivos e duração limitados, sendo desativado após o cumprimento da missão. Quando for adjudicada a um comando combinado, integrará este comando como força aérea componente
FORÇA AEROMÓVEL – Força de valor variável, composta obrigatoriamente, por forças de helicópteros, podendo ser, também, integrada com uma força de superfície deslocada pelos meios aéreos, designada para cumprir missões de combate, apoio ao combate ou apoio logístico, durante a realização de operação aeromóvel
FORÇA AERONAVAL – 1. Força constituída por navios e unidades aéreas para fins administrativos. 2. Reunião de alas aéreas e navios aeródromos, tanto quanto possível, homogêneos, incumbidos de uma missão de grande vulto ou duração
FORÇA AEROTÁTICA – Força organizada por tarefas, constituída por unidades da Força Aérea, destinada à realização de operações aerotáticas em um teatro de operações
FORÇA AEROTERRESTRE – Força conjunta ou força-tarefa conjunta organizada, normalmente, pelo Comandante do Teatro de Operações, para a execução de operações aeroterrestres
FORÇA AMIGA – Força que, não estando na cadeia de comando do comandante, executa tarefa que contribui para o cumprimento de sua missão
FORÇA ANFÍBIA DE FUZILEIROS – Força organizada por tarefas, constituída de uma ou mais divisões de fuzileiros navais (ou seus elementos principais) e de uma ala aérea (ou seus elementos principais) junto com seus reforços, para emprego em operações anfíbias
FORÇA ARMADA – Expressão que designa uma das organizações singulares que compõem as forças militares de uma nação.O mesmo que FORÇA SINGULAR
FORÇA AVANÇADA – 1. Organização por tarefas temporária dentro da força- tarefa, ativada para realizar operações preparatórias. Ao término de suas tarefas é dissolvida e seus elementos redesignados para as organizações por tarefas de origem. 2. Força organizada por tarefas, de caráter temporário, componente da força-tarefa anfíbia, que precede o corpo principal na área do objetivo, com a finalidade de participar no preparo da área para o assalto, mediante a realização de operações diversas
FORÇA COMBINADA – Força constituída por elementos de dois ou mais Estados, estruturada segundo mandato específico da Organização das Nações Unidas, ou de organização de segurança regional, ou de coalizão de estados, específica para uma determinada situação, que tenha sua missão definida pela finalidade, pelo espaço e por período de tempo. O mesmo que FORÇA MULTINACIONAL
FORÇA COMPONENTE – Conjunto de unidades e organizações de uma mesma força armada que integra uma força conjunta. Pode ser força naval componente, força terrestre componente ou força aérea componente. Ver FORÇA AÉREA COMPONENTE, FORÇA NAVAL COMPONENTE e FORÇA TERRESTRE COMPONENTE
FORÇA CONJUNTA – Força composta por elementos ponderáveis de mais de uma Força Armada, sob comando único
FORÇA DE AÇÃO RÁPIDA ESTRATÉGICA – Forças terrestres que compõem, entre outras, a Força de Atuação Estratégica, e são mantidas em condições de pronto emprego em qualquer área estratégica ou no exterior. Devem se dotadas de mobilidade e flexibilidade, possibilitando uma antecipação eficaz a situações em que a rapidez e a oportunidade sejam os fatores preponderantes para a atuação ampliada. Ver FORÇA DE ATUAÇÃO ESTRATÉGICA e GRUPOS DE EMPREGO
FORÇA DE AÇÃO RÁPIDA REGIONAL – Forças terrestres que também integram as Forças de Emprego Regional e são nucleadas em organizações militares designadas para tal, em cada Comando Militar de Área. Ver FORÇA DE EMPREGO REGIONAL e GRUPOS DE EMPREGO
FORÇA DE APOIO – Força não pertencente à força-tarefa que recebe a tarefa de apoiar uma operação
FORÇA DE ATUAÇÃO ESTRATÉGICA – Forças terrestres com poder de combate para possibilitar, nas situações de crise/conflito armado, o desequilíbrio estratégico por meio da dissuasão, da ofensiva e da projeção de força (inserida na projeção de poder). São aptas a atuar em qualquer parte do território nacional e em outras áreas de interesse estratégico do Estado brasileiro. Ver FORÇA DE AÇÃO RÁPIDA ESTRATÉGICA e GRUPOS DE EMPREGO
FORÇA DE CHOQUE – Conjunto dos meios dotados de poder de choque, empregados dinamicamente no contra-ataque para destruir o inimigo
FORÇA DE COBERTURA – 1. Força que opera separada do corpo principal com a finalidade de interceptar, engajar, retardar, desorganizar e iludir o inimigo, antes que o mesmo possa atacar a força protegida, em operações navais. 2. Força taticamente autossuficiente (exceto em elementos de apoio, durante períodos prolongados) que opera a uma distância considerável de uma força principal, com a missão de, o mais cedo possível, esclarecer a situação e, se possível, iludir, retardar e desorganizar o inimigo até que a força coberta possa fazer face à situação, em operações terrestres. 3. Qualquer fração ou destacamento de tropa que proporcione segurança maior por meio de observação, reconhecimento, ataque ou defesa, ou por qualquer combinação de tais métodos
FORÇA DE COBERTURA ESTRATÉGICA – Força de segurança organizada pela Força Terrestre que, partindo de um dispositivo permanente estabelecido numa região fronteiriça, tem como objetivos manter a integridade do território nacional e ficar em condições de conduzir operações ofensivas. Ver FORÇA DE SEGURANÇA ESTRATÉGICA e GRUPOS DE EMPREGO
FORÇA DE CONTRA-ATAQUE – Totalidade dos meios empregados, dinâmica ou estaticamente, nas ações do contra-ataque, inclusive os elementos de artilharia do escalão considerado e o apoio aéreo
FORÇA DE DEFESA DE ÁREA DE RETAGUARDA – Elemento, orgânico ou constituído, para emprego em operações de defesa de área de retaguarda de determinada unidade, grande unidade ou grande comando
FORÇA DE DESEMBARQUE – Força organizada por tarefas, constituída de grupamentos operativos de fuzileiros navais destinados à realização de operações anfíbias. Dependendo do valor, estes grupamentos são organizados em: brigada anfíbia, unidade anfíbia e elemento anfíbio
FORÇA DE EMPREGO GERAL – Forças terrestres existentes desde o tempo de paz e completadas por mobilização, se necessário; serão empregadas, prioritariamente, como integrantes de uma Força Terrestre Componente (FTC) 162 de um teatro de operações com predominância marítima, ou como tropas de Zona de Defesa. Atuarão, também, em outras missões compatíveis com seu poder de combate, particularmente no recompletamento ou substituição de outras forças, na eventualidade de atuação prolongada do poder militar terrestre. Ver GRUPOS DE EMPREGO
FORÇA DE EMPREGO RÁPIDO – Parcela dos meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais, subordinados ao Comando de Operações Navais, aprestados para realizarem as diversas operações e ações de guerra naval, a fim de possibilitar uma pronta reação da Marinha do Brasil no cumprimento das quatro tarefas básicas do poder naval: controlar áreas marítimas, negar o uso do mar ao inimigo, projetar poder sobre terra e contribuir para a dissuasão
FORÇA DE EMPREGO REGIONAL – Forças terrestres localizadas em profundidade, com mobilidade tática suficiente para serem empregadas em qualquer parte da área estratégica onde estão localizadas. São reservas das Forças de Segurança Estratégicas (1º escalão), ampliam o poder de combate dessas e serão empregadas já na primeira fase das operações (resposta imediata). Ver FORÇA DE AÇÃO RÁPIDA REGIONAL e GRUPOS DE EMPREGO
FORÇA DE GUERRILHA – Força irregular, que se constitui no elemento ostensivo e militarmente organizado que executa ações ofensivas violentas e de curta duração, levadas a termo com mobilidade e surpresa
FORÇA DE HELICÓPTEROS – Designação genérica dada aos elementos (módulos de emprego) da Aviação do Exército, organizados em pessoal e material, para o emprego em operações – seja cumprindo missões de combate, de apoio ao combate e/ou de apoio logístico. Uma Força de Helicópteros é organizada por módulos constituídos das Unidades da Aviação do Exército, a partir do escalão pelotão
FORÇA DE PAZ – Contingente de forças navais, terrestres, aeroespaciais e policiais, proporcionada por Estados membros de Organismos de Segurança multinacionais ou signatários de acordos internacionais com propósitos específicos para manter ou restabelecer a paz e a segurança internacionais, atendendo aos princípios do Direito Internacional e Constitucionais dos países contribuintes e de acordo com os propósitos e os princípios destas organizações
FORÇA DE PRONTIDÃO – Forças terrestres organizadas por tropas hipotecadas (definidas mediante rodízio, em permanente estado de prontidão) e selecionadas dentre diversos grupos de emprego, possuindo elementos de apoio ao combate, de apoio logístico e, ainda, módulos especializados, de acordo com as capacidades operativas necessárias à missão a ser cumprida. Ver GRUPOS DE EMPREGO
FORÇA DE PROTEÇÃO – Força que opera à frente, nos flancos, ou à retaguarda de uma força principal, parada ou em movimento, de modo a protegê-la da observação terrestre, dos fogos diretos e dos ataques de surpresa do inimigo
FORÇA DE SEGURANÇA ESTRATÉGICA – Forças terrestres organizadas e articuladas, desde o tempo de paz, ao longo da fronteira terrestre, tendo como missão específica a garantia da inviolabilidade do Território Nacional como atuadores em uma resposta imediata. Em função do ambiente operacional e do grau de risco admitido, é constituída por FORÇAS DE COBERTURA ESTRATÉGICA e FORÇAS DE VIGILÂNCIA ESTRATÉGICA. Ver GRUPOS DE EMPREGO
FORÇA DE SUPERFÍCIE – 1.Designação dada às forças terrestres e às forças navais compostas de meios de superfície. 2. Designação genérica empregada para se referir a todo elemento de emprego ou fração da Força Terrestre que não possua aeronaves orgânicas
FORÇA DE SUSTENTAÇÃO – Força irregular constituída por elementos locais que atuam de forma clandestina, pois, aparentemente, não estão envolvidos com o movimento (revolucionário ou de resistência), prestando apoio (logística, recrutamento, inteligência etc.) às demais forças irregulares
FORÇA DE VIGILÂNCIA – Força de segurança, destacada da força principal, que opera à frente, flanco ou retaguarda desta força principal, com o objetivo de proporcionar alerta oportuno sobre as atividades do inimigo
FORÇA DE VIGILÂNCIA ESTRATÉGICA – Força de segurança organizada pela Força Terrestre que, partindo de um dispositivo permanente estabelecido numa região fronteiriça, tem como objetivo proporcionar alerta oportuno sobre as atividades de forças adversas ou oponentes que possam comprometer a integridade do território nacional. Ver FORÇA DE SEGURANÇA ESTRATÉGICA E GRUPOS DE EMPREGO
FORÇA DE FUZILEIROS DA ESQUADRA – Força constituída de unidades das diversas armas e serviços do Corpo de Fuzileiros Navais, subordinada ao Comandante de Operações Navais, destinada a fornecer unidades para a realização de operações anfíbias, ribeirinhas e especiais
FORÇA EXPEDICIONÁRIA – Força de pronto-emprego, autossustentável e adequadamente aprestada, com estrutura conjunta ou singular, organizada para cumprir missão por tempo limitado, sob condições austeras e em área operacional distante de sua base
FORÇA FLUVIAL – Grupamento de navios de combate de pequeno porte, podendo incluir navios auxiliares, destinados a realizar operações de guerra em rios, lagos ou lagoas
FORÇA HOSTIL – Qualquer força (paramilitar ou militar), com ou sem designação nacional, que cometam, declarem ou tenham a intenção de cometer atos hostis
FORÇA INTERALIADA – Força ponderável constituída por elementos de dois ou mais Estados nacionais, organizada segundo os termos de acordo internacional específico, estabelecido entre os Estados que se aliam
FORÇA IRREGULAR – Braço armado de organizações militantes que recorrem à guerra irregular para alcançar seus objetivos políticos, econômicos ou 164 psicossociais, e que possuem um espectro de atuação que transcende os limites do campo militar. Não há um padrão organizacional rígido que defina a estrutura, a composição e a articulação de uma força irregular. De um modo geral, é composta por três segmentos: força de guerrilha; força subterrânea; e força de sustentação
FORÇA LEGAL – Expressão genérica para designar todas as forças do País com responsabilidades na condução e execução das medidas de garantia da lei e da ordem
FORÇA MATERIAL – Exprime meios concretos, como os efetivos militarmente organizados, as quantidades de armamentos, os recursos humanos, econômicos financeiros, o meio físico e outros; nela se incluem os meios materiais, da mesma natureza dos referidos, que possam ser fornecidos por outros Estados, em consequência de convergências de interesses
FORÇA MORAL – Exprime valores abstratos, entre os quais figuram a capacidade de organização e de realização, a qualidade dos chefes civis ou militares, o patriotismo, a capacidade de sacrifício e de adaptação a situações novas, a consciência de que a população e o seu governo têm das possibilidades da sua força material e outros
FORÇA MULTINACIONAL – Força constituída por elementos de dois ou mais Estados, estruturada segundo mandato específico da Organização das Nações Unidas, ou de organização de segurança regional, ou de coalizão de estados, específica para uma determinada situação, que tenha sua missão definida pela finalidade, pelo espaço e por período de tempo. O mesmo que FORÇA COMBINADA
FORÇA NAVAL – Denominação genérica atribuída a um conjunto de unidades navais, podendo incluir unidades de fuzileiros navais, operações especiais e aéreas embarcadas, sob comando único, destinado a realizar operações navais
FORÇA NAVAL COMPONENTE – Ver FORÇA COMPONENTE
FORÇA NAVAL DE DEFESA AEROESPACIAL – Comando, de nível força, composto de unidades navais eventualmente alocadas ao Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro, para, sob o controle operacional deste, realizar, em área marítima, a detecção antecipada, a defesa antiaérea e a prestação de serviços de controle eventuais, a fim de contribuir para a defesa aeroespacial do país
FORÇA OPERATIVA – Conjunto de forças alocadas a um comando que recebe a missão de operar em uma área ou zona de operações
FORÇA OPONENTE – 1. Força regular ou paramilitar estrangeira, constituída, em princípio, por forças terrestres, navais e aéreas que possam vir a caracterizar o inimigo, conforme as hipóteses de emprego formuladas. 2. Pessoas, grupos de pessoas ou organizações cuja atuação comprometa o pleno funcionamento do estado democrático de direito, a paz social e/ou a ordem pública
FORÇA PARAMILITAR – Força distinta das forças armadas regulares, mas semelhante a elas em organização, equipamento, treinamento ou missão
FORÇA PRINCIPAL – Força de combate, na guerra de resistência, integrada por tropas regulares reforçadas, para atuarem contra o invasor, como sistema de armas combinadas, inclusive com elementos de natureza especial, de comunicação social e operações psicológicas, de inteligência e de técnicos dos diversos campos do conhecimento científico-tecnológico de interesse das operações de combate
FORÇA RIBEIRINHA – Denominação genérica atribuída a uma força combinada ou singular para a realização de uma operação ribeirinha
FORÇA SINGULAR – 1. Designação genérica de uma das Forças Armadas: Marinha, Exército e Aeronáutica. 2. O mesmo que FORÇA ARMADA
FORÇA SUBTERRÂNEA – Força irregular constituída por elementos locais que atuam de forma clandestina, pois, aparentemente, não estão envolvidos com o movimento (revolucionário ou de resistência), executando ações clandestinas contra o inimigo (sabotagens, roubos, assaltos, sequestros etc.)
FORÇA-TAREFA – 1. Força organizada por tarefas com comando próprio, constituída de unidades navais e aéreas embarcadas, para o cumprimento de missão específica. 2. Grupamento temporário de forças, de valor unidade ou subunidade, sob um comando único, formado com o propósito de executar uma operação ou missão específica, que exija a utilização de uma forma peculiar de combate em proporções adequadas
FORÇA-TAREFA AEROMÓVEL – Grupamento temporário de forças de valor variável, sob comando único, integrado por tropas de Aviação do Exército e de Forças de Superfície, constituído com o propósito de cumprir missões específicas, enquadrando, se necessário, elementos de apoio ao combate e apoio logístico. Ver FORÇAS DE SUPERFÍCIE
FORÇA-TAREFA ANFÍBIA – Força organizada por tarefas, composta por uma Força Naval, compreendendo unidades navais e aeronavais e por uma Força de Desembarque, criada para realizar uma Operação Anfíbia
FORÇA-TAREFA BLINDADA – De valor unidade, é organizada, equipada, instruída e adestrada com o binômio fuzileiro-carro para operar como elementos de choque das Brigadas Blindadas e Brigadas de Cavalaria Mecanizada, com vistas a destruição de forças inimigas, seja por meio do combate embarcado, seja por meio do combate desembarcado. De valor subunidade é organizada, equipada, instruída e adestrada com pelotões de fuzileiros blindados e pelotões de carros de combate para operar como elemento de choque das FT BIB, FT RCC e RCB
FORÇA-TAREFA CONJUNTA – Força conjunta, organizada para a execução de uma missão específica, de objetivos e duração limitados, sendo desativada após o cumprimento da missão
FORÇA-TAREFA INTERALIADA – Força organizada por tarefas, composta de elementos das Forças Armadas de duas ou mais nações aliadas, para a realização de operações, visando o cumprimento de determinada missão
FORÇA-TAREFA RIBEIRINHA – Força que tem uma organização temporária, a cujo comandante são atribuídos meios navais, terrestres e aéreos, estruturados em organização por tarefas, para a execução de uma missão específica em uma área ribeirinha
FORÇA TERRESTRE (F Ter) – Instrumento de ação do Exército Brasileiro organizado por módulos de combate, com base em capacidades, a partir dos fatores determinantes – doutrina, organização (e/ou processos), adestramento, material, educação, pessoal e infraestrutura (DOAMEPI) – com vistas ao emprego nas Operações no Amplo Espectro
FORÇA TERRESTRE COMPONENTE (FTC) – Comando singular e conjunto de unidades e organizações responsáveis pelo planejamento e execução das operações terrestres, no contexto de uma operação conjunta. Possui constituição e organização variáveis, enquadrando meios da Força Terrestre adjudicados ao Comando Operacional, bem como de outras Forças Singulares necessários à condução das suas operações. Ver FORÇA COMPONENTE
FORÇA TERRESTRE DE DEFESA AEROESPACIAL – Constituída de um comando e brigadas de artilharia antiaérea. Tem por missão coordenar o planejamento e o emprego desta força, sob o controle operacional do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro. Ativada somente em tempo de guerra
FORÇAS ARMADAS – Constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem
FORÇAS AUXILIARES – Constituídas pelas polícias militares e pelos corpos de bombeiros militares, destinam-se à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio. São subordinadas aos governos dos Estados e do Distrito Federal e integram a reserva do Exército
FORÇAS CONVENCIONAIS – Forças regulares destinadas à execução das operações militares convencionais (singulares, conjuntas ou combinadas). Compreendem, de um modo geral, as frações, as subunidades (SU) e unidades (U) das Armas, Quadro e Serviço, assim como as grandes unidades (GU) e os grandes comandos operativos (G Cmdo Op) da Força Terrestre
FORÇAS DE OPERAÇÕES ESPECIAIS – Aquelas destinadas à execução das operações especiais: forças especiais, comandos e seus apoios (que possuam capacitação e especializações específicas para operarem em ambientes hostis, negados ou politicamente sensíveis)
FORÇAS ESPECIAIS – Tropa apta na condução de guerra irregular, que, pela versatilidade que lhe confere a estrutura, o grau de instrução e o grande número de especialistas, pode ser empregada em grande variedade de 167 missões que contribuem para a consecução dos objetivos da força como um todo
FORMAÇÃO – 1. Distribuição ordenada dos elementos de uma força, com uma finalidade específica. 2. Conjunto de aeronaves de qualquer tipo, que voam agrupadas sob um mesmo comando. 3. Fase do ensino militar, que tem por finalidade qualificar e habilitar, dentro de cada nível educacional, os militares e civis das Forças Armadas para o exercício de cargos e funções, inerentes aos postos, graduações e classes iniciais dos diversos quadros, especialidades e categorias funcionais de pessoal
FORMA PARAMETRIZADA – Conjunto de restrições impostas pelo usuário ou desenvolvedor de um sistema, configurando-o para ser utilizado de acordo com um padrão definido
FORMATURA – 1. Disposição de uma tropa para desfile, parada etc. 2. Arranjo ordenado de dois ou mais navios, unidades ou aeronaves que se deslocam em conjunto
FORMULAÇÃO DO PRODUTO DOUTRINÁRIO – Conjunto das atividades de pesquisa, elaboração, revisão e codificação de princípios, conceitos, normas e procedimentos, voltados à consecução dos produtos doutrinários (manuais, quadros de organização e condicionantes doutrinárias e operacionais) finalísticos do Sistema de Doutrina Militar Terrestre (SIDOMT)
FORTIFICAÇÃO – Trabalhos ou obras que se realizam no terreno para modificar suas condições com a finalidade de favorecer ao combate. Tem a finalidade de favorecer a ação das próprias forças e dificultar a das forças inimigas
FORTIFICAÇÃO DE CAMPANHA – Fortificação feita de acordo com as operações que estão se realizando, ou de operações que se prevê que vão acontecer durante o transcurso da operação. A capacidade de resistência desta fortificação variará de acordo com o material empregado e o tempo para sua preparação
FOTOCARTA – 1. Fotografia aérea ou mosaico controlado com quadriculado geográfico ou plano de referência (malha de projeção), incluindo informações marginais e identificação de acidentes. 2. Mosaico de fotografias aéreas, controlado ou não, sobre o qual se traça uma quadriculagem e uma moldura e se lança alguma toponímia. A escala é sempre aproximada
FOTOGRAMETRIA – Conjunto de operações científicas e técnicas que permite executar medições precisas por meio de fotografias. Quando são utilizadas fotografias aéreas, tem-se a Aerofotogrametria
FOTOINTERPRETAÇÃO – Exame de fotografias aéreas, com a finalidade de interpretar as imagens nela apresentadas
FOTOINTÉRPRETE – Pessoal habilitado a interpretar fotogramas, colher dados de pesquisa de informações e elaborar o relatório de missão de reconhecimento
FRAÇÃO – Agrupamento de valor pelotão ou equivalente
FRAGATA – Navio de combate, semelhante ao contratorpedeiro, possuindo menor deslocamento, menor velocidade e menor quantidade de armamento. Esta definição pode variar entre Marinhas
FRENTE – 1. Extensão ocupada por um dispositivo, formatura etc., e medida entre as extremidades de dois flancos. 2. Direção para a qual um dispositivo, formatura ou unidades estão dirigidos ou voltados. 3. Extensão compreendida entre dois limites, ou seja, a largura da zona de ação. 4. Limite definido com poucos quilômetros de largura, que ocorre entre duas massas de ar diferentes
FREQUÊNCIA – Número de repetições de um fenômeno periódico em unidade de tempo determinada. No sistema internacional, estas repetições são medidas em ciclos e o tempo, em segundos. A frequência de um ciclo por segundo tem o nome de Hertz
FREQUÊNCIA CARDÍACA – Quantidade de vezes que o coração bate por minuto e o seu valor normal varia entre 60 e 100 batimentos por minuto. Porém, ela pode oscilar com a idade, atividade física ou a presença de doenças cardíacas
FREQUÊNCIA DE REPETIÇÃO DE PULSO – Quantidade de pulsos transmitidos por um radar em um segundo, medida em pulsos por segundo
FREQUÊNCIA FIXA – Medida de defesa eletrônica passiva que consiste, diante de atividades de escuta ou de reconhecimento eletrônico oponentes, em emitir numa só frequência, apesar dos recursos existentes de variação ou agilidade
FREQUÊNCIAS PROIBIDAS – Publicadas por escalões elevados, tais como grandes comandos combinados e força terrestre do teatro de operações. Podem incluir as frequências dos sistemas de comunicações do comando supremo, as inimigas (se a classificação visar a restrição da execução de medidas de ataque eletrônico sobre as frequências por ela abrangidas. Ver MEDIDAS DE ATAQUE ELETRÔNICO
FREQUÊNCIAS PROTEGIDAS – Empregadas pelas forças amigas nas operações de combate. Normalmente, são estabelecidas pelo comando do escalão superior ao escalão superior ao comando interessado. Essa classificação visa a restringir a execução de medidas de ataque eletrônico sobre as frequências por ela abrangidas. Ver MEDIDAS DE ATAQUE ELETRÔNICO
FREQUÊNCIAS VIGIADAS – Empregadas pelos sistemas de comunicações e eletrônica do inimigo. Normalmente, são obtidas através das medidas de apoio à guerra eletrônica, nos níveis tático e estratégico, além de outras fontes de informação. Essa classificação visa a restringir a execução de medidas de ataque eletrônico sobre as frequências por ela abrangidas. Ver MEDIDAS DE ATAQUE ELETRÔNICO e MEDIDAS DE APOIO À GUERRA ELETRÔNICA
FRONTEIRA TERRESTRE – Faixa de até 150 km (cento e cinquenta quilômetros) de largura, ao longo das fronteiras terrestres, designada como “faixa de fronteira”. É considerada fundamental para defesa do território nacional, e sua ocupação e utilização serão reguladas em lei
FUMÍGENO – 1. Agente químico empregado na defesa aeroespacial passiva de camuflagem destinada a ocultar uma determinada instalação, equipamento, atividade ou ponto sensível. 2. Classificação de agente químico que, pela própria queima, hidrólise ou por combustão, lançam em suspensão no ar partículas sólidas ou líquidas, provocando um efeito de obscurecimento, que vem a ser a fumaça. 3. Tipo de tiro de artilharia destinado a gerar cortina de fumaça para impedir a observação inimiga sobre operações de tropas amigas
FUNÇÃO DE COMBATE – Conjunto de atividades, tarefas e sistemas (pessoas, organizações, informações e processos) afins, integrados para uma finalidade comum, que orientam o preparo e o emprego dos meios no cumprimento de suas missões. Esta abordagem por funcionalidades proporciona uma ferramenta para os estados-maiores relacionarem, reunirem, integrarem e coordenarem as atividades, tarefas e sistemas sob sua responsabilidade, de modo a assegurar que todos os aspectos necessários à condução das operações tenham sido considerados no planejamento
FUNÇÃO DE COMBATE COMANDO E CONTROLE – Conjunto de atividades, tarefas e sistemas inter-relacionados que permitem aos comandantes o exercício da autoridade e a direção das ações. A função mescla a arte do comando com a ciência do controle. Todas as demais funções de combate são integradas por meio de atividades da Função de Combate Comando e Controle
FUNÇÃO DE COMBATE MOVIMENTO E MANOBRA – Conjunto de atividades, tarefas e sistemas inter-relacionados, empregados para deslocar forças, de modo a posicioná-las em situação de vantagem em relação às ameaças. a. Movimento é o deslocamento ordenado de forças visando ao cumprimento de uma missão, em condições nas quais não se prevê interferência do oponente. b. Manobra é o deslocamento de uma tropa que esteja em contato ou que tenha a previsão de contato com uma força oponente
FUNÇÃO DE COMBATE INTELIGÊNCIA – Conjunto de atividades, tarefas e sistemas inter-relacionados empregados para assegurar a compreensão sobre o ambiente operacional, ameaças, os oponentes (atuais e potenciais), o terreno e as considerações civis. Com base nas diretrizes do comandante, executa as tarefas associadas às operações de inteligência, Vigilância e Reconhecimento
FUNÇÃO DE COMBATE FOGOS – Conjunto de atividades, tarefas e sistemas inter-relacionados que permite o emprego coletivo e coordenado de fogos cinéticos, orgânicos da força ou conjuntos, integrados pelos processos de planejamento e coordenação de fogos
FUNÇÃO DE COMBATE LOGÍSTICA – Conjunto de atividades, tarefas e sistemas inter-relacionado para prover apoio e serviços, de modo assegurar a liberdade de ação e proporcionar amplitude de alcance e de duração às operações. Engloba as áreas funcionais de apoio ao material, apoio ao pessoal e apoio de saúde
FUNÇÃO DE COMBATE PROTEÇÃO – Conjunto de atividades, tarefas inter- relacionados empregado na preservação da força, permitindo que os comandantes disponham do máximo poder de combate para emprego. As 170 tarefas permitem identificar, prevenir e mitigar ameaças às forças e aos meios vitais para as operações, de modo a preservar o poder de combate e a liberdade de ação. Permitem, também, preservar populações civis
FUNÇÃO LOGÍSTICA ENGENHARIA – Na Doutrina Conjunta, conjunto de atividades que são executadas, visando ao planejamento e à execução de obras e de serviços com o objetivo de obter e adequar a infraestrutura física e as instalações existentes às necessidades das forças. Ver ENGENHARIA
FUNÇÃO LOGÍSTICA MANUTENÇÃO – Na Doutrina Conjunta, conjunto de atividades que são executadas, visando a manter o material na melhor condição para emprego e, quando houver avarias, reconduzi-lo àquela condição. Ver MANUTENÇÃO
FUNÇÃO LOGÍSTICA RECURSOS HUMANOS – Na Doutrina Conjunta, conjunto de atividades relacionadas com o gerenciamento de pessoal. Ver RECURSOS HUMANOS
FUNÇÃO LOGÍSTICA SALVAMENTO – Na Doutrina Conjunta, conjunto de atividades que são executadas, visando à salvaguarda e ao resgate de recursos materiais, cargas ou itens específicos. Ver SALVAMENTO
FUNÇÃO LOGÍSTICA SAÚDE – Na Doutrina Conjunta, conjunto de atividades relacionadas com a conservação do pessoal, nas condições adequadas de aptidão física e psíquica, por intermédio de medidas sanitárias de prevenção e de recuperação. Ver SAÚDE
FUNÇÃO LOGÍSTICA SUPRIMENTO – Na Doutrina Conjunta, conjunto de atividades que trata da previsão e provisão do material, de todas as classes, necessário às organizações e forças apoiadas. Ver ABASTECIMENTO, ITEM DE SUPRIMENTO e SUPRIMENTO
FUNÇÃO LOGÍSTICA TRANSPORTE – Na Doutrina Conjunta, conjunto de atividades que são executadas, visando ao deslocamento de recursos humanos, materiais e animais por diversos meios, em tempo, e para os locais predeterminados, a fim de atender às necessidades. Ver TRANSPORTE
FUNÇÃO MILITAR – Exercício das obrigações inerentes ao cargo militar. Ver CARGO MILITAR
FUNDO DE SAÚDE DO EXÉRCITO (FUSEx) – Fundo constituído de recursos extraorçamentários, oriundo de contribuições obrigatórias e indenizações de atendimento médico-hospitalar do militar, na ativa e na inatividade, do(a) pensionista de militar e dos respectivos dependentes, destinado a cobrir parte das despesas com a assistência médico-hospitalar aos seus beneficiários
FUSÃO DE DADOS – Computação em tempo real para refinar e melhorar a qualidade dos produtos dos sensores de forma a aumentar a precisão das informações em todos os níveis, garantindo a tomada de decisão acertada e oportuna
G
G GABINETE DE CRISE – Gabinete composto por autoridades do mais alto nível do Estado e assessorado por um grupo executivo responsável pela análise final 172 e decisões requeridas, em decorrência das variações dos quadros político e estratégico, durante a crise
GARANTIA DA LEI E DA ORDEM – Atuação coordenada das Forças Armadas e dos Órgãos de Segurança Pública na garantia da lei e da ordem, por iniciativa de quaisquer dos poderes constitucionais. Possui caráter excepcional, episódico e temporário. Ocorrerá de acordo com as diretrizes baixadas em ato do Presidente da República, após esgotados os instrumentos destinados à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio. A decisão presidencial para o emprego das Forças Armadas nessa situação poderá ocorrer diretamente por sua própria iniciativa ou por solicitação dos chefes dos outros poderes constitucionais, representados pelos Presidentes do Supremo Tribunal Federal, do Senado Federal ou da Câmara dos Deputados. Ver OPERAÇÃO DE
GARANTIA DOS PODERES CONSTITUCIONAIS – Ver OPERAÇÃO DE
GASEADO – Vítima da ação de agente químico
GENOCÍDIO – Matança de membros de um grupo nacional étnico, religioso ou pertencente a determinada raça, com o fim de destruição total ou parcial desse grupo
GEOCIÊNCIAS (ou Ciências da Terra) – Termo abrangente aplicado às ciências relacionadas com o estudo do planeta Terra
GEODÉSIA – Ciência que estuda a forma e as dimensões da Terra, a determinação da posição de pontos sobre sua superfície ou próximos a ela e a modelagem do campo gravitacional
GEOINFORMAÇÃO – 1. Conhecimento georreferenciado resultante do processamento de dados espaciais, com a finalidade de servir de base ao processo decisório. 2. Forma abreviada para o termo Informação Geográfica e representa toda e qualquer informação ou dado que pode ser espacializado, ou seja, que tem algum tipo de atributo ou vínculo geográfico que permite sua localização
GEOINTELIGÊNCIA (GEOINT) – Inteligência proveniente da exploração e análise de imagens e informações geográficas com a finalidade de definir, avaliar e representar de forma georreferenciada tanto as características físicas como as atividades que ocorrem na superfície terrestre. Desta forma, GEOINT é uma integração de imagens, inteligência de Imagens (IMINT) e Informação Geográfica (GEOINFO). O mesmo que INTELIGÊNCIA GEOESPACIAL. Ver INTELIGÊNCIA DE IMAGENS e INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA
GEOPOLÍTICA – Parte da ciência política que estuda a fundamentação geográfica da política
GEOPROCESSAMENTO – Disciplina do conhecimento que utiliza técnicas matemáticas e computacionais para o tratamento da geoinformação, por intermédio de ferramentas para aplicação em praticamente todas as áreas do conhecimento que lidam com o posicionamento geoespacial
GEORREFERENCIAMENTO – Atribuição de coordenadas geodésicas a cada ponto de uma imagem/carta topográfica/imóvel, definindo sua posição espacial em referência a um sistema geodésico
GERÊNCIA DE AMBIENTES ADVERSOS – Conjunto de medidas que visam a monitorar o ambiente operacional, a fim de detectar alterações que possam prejudicar a saúde das pessoas, e implementar as ações para a proteção delas ou as ações necessárias para restabelecer a normalidade do ambiente
GERENCIADOR ELETRÔNICO DE MENSAGEM – Programa destinado a informatizar o processamento das mensagens num centro de mensagens nos níveis Grande Unidade, Unidade e Subunidade Independente
GERENCIAMENTO – Capacidade de administrar uma organização no nível intermediário. Faz a interligação entre os níveis institucional e operacional, realizando o planejamento, a organização, a direção e o controle dos meios existentes em diversos processos
GERENCIAMENTO DAS IRRADIAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS – Conjunto de ações que tem como propósito a garantia do emprego do espectro eletromagnético pelas próprias unidades e pelas forças amigas
GERENCIAMENTO DE CRISES – Atividade que visa a minimizar, reduzir ou se possível eliminar os impactos causados por adversidades. É o processo de identificar, obter e aplicar os recursos necessários à antecipação, prevenção e resolução de uma crise
GERENCIAMENTO DE DADOS – Macrofunção sistêmica gerenciada pelo Sistema Tático de Enlace de Dados (SISTED) que objetiva, entre outros, a eliminação de redundâncias e de data looping no trâmite de dados interforças. Ver SISTEMA TÁTICO DE ENLACE DE DADOS (SISTED)
GERENCIAMENTO DE DESEMPENHO – Macrofunção sistêmica gerenciada pelo Sistema Tático de Enlace de Dados (SISTED) que busca controlar os tempos médios de envio de informações acordados entre as Forças, por ocasião da campanha, buscando sanar eventuais inconsistências nas informações que trafegam do sistema de comando e controle de uma Força para outra. Ver SISTEMA TÁTICO DE ENLACE DE DADOS (SISTED)
GERENCIAMENTO DE ENDEREÇAMENTO E ROTEAMENTO – Macrofunção sistêmica gerenciada pelo Sistema Tático de Enlace de Dados (SISTED) que busca normatizar as regras de conectividade entre as Forças tecnicamente com foco nos requisitos sistêmicos que permitam aos integrantes do SISTED trocar dados e informações eficientemente. Ver SISTEMA TÁTICO DE ENLACE DE DADOS (SISTED)
GERENCIAMENTO DE REDES – Macrofunção sistêmica gerenciada pelo Sistema Tático de Enlace de Dados (SISTED), responsável pela configuração de emprego dos diversos atores participantes de um cenário interforças, sendo concentrado nas características das redes operacionais que utilizarão a infraestrutura disponibilizada pelo SISTED. Ver SISTEMA TÁTICO DE ENLACE DE DADOS (SISTED)
GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA – Macrofunção sistêmica gerenciada pelo Sistema Tático de Enlace de Dados (SISTED) que busca manter elevado o nível de segurança do sistema, garantindo a disponibilidade e a confidencialidade dos dados e dos serviços do SISTED. Ver SISTEMA TÁTICO DE ENLACE DE DADOS (SISTED)
GERENCIAMENTO DO ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO – Macrofunção sistêmica gerenciada pelo Sistema Tático de Enlace de Dados (SISTED) que se destina a regular a utilização do espectro eletromagnético alocado para as Forças Armadas, como forma de orientar a aquisição de equipamentos, e nas operações conjuntas, visando à redução das interferências entre os sistemas de comunicações das Forças. Ver SISTEMA TÁTICO DE ENLACE DE DADOS (SISTED)
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS – Coleta, transporte, recuperação e disposição de resíduos, incluindo a supervisão de tais operações e da manutenção dos lugares de disposição
GERENCIAMENTO DE RISCOS EM OPERAÇÕES PSICOLÓGICAS – Atividade contínua, desenvolvida mediante um processo metódico e proativo, com a finalidade de orientar a execução do ciclo dessas operações, tendo em conta os riscos identificados
GERENTE DE PROJETO – 1. Agente da administração, designado para esse fim, responsável por todas as ações gerenciais de um projeto, com atribuições definidas por autoridade competente. 2. Consiste na aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de atender aos seus requisitos. É realizado por meio da aplicação e integração apropriadas de processos predefinidos
GESTÃO CONTEMPORÂNEA – Conjunto de princípios e conceitos, apoiados por ferramentas e procedimentos, oriundos da evolução do pensamento da administração, que envolve todo o pessoal de uma organização e se baseia em métodos analíticos, em valores organizacionais, no desenvolvimento do ser humano e em técnicas de liderança. Com base nesses princípios e conceitos, são desenvolvidos as ações de planejamento, execução, controle e aperfeiçoamento contínuo, nas atividades pertinentes à organização, a fim de atender às necessidades e às expectativas de qualidade dos usuários
GESTÃO DE CONHECIMENTO – Organização, compartilhamento e fluxo do conhecimento gerado ou coletado por uma instituição, visando à criação de novas competências, o alcance de desempenho superior, o estímulo à inovação e a criação de valor para os usuários
GESTÃO DO CONHECIMENTO DOUTRINÁRIO (GCD) – Sistemática orientada e monitorada que possibilita o fluxo dos conhecimentos de interesse da doutrina (CID) entre as organizações militares ou militares do Exército, de maneira a permitir o desencadeamento do processo decisório para a adoção e decorrente compartilhamento de conhecimento. Ver CONHECIMENTOS DE INTERESSE DA DOUTRINA (CID)
GESTÃO DOCUMENTAL – Conjunto de medidas e rotinas, visando à racionalização e eficiência na criação, tramitação, classificação, avaliação, arquivamento, acesso e uso de informação registrada em documento
GESTÃO PELA QUALIDADE TOTAL (GQT) – Administrar dentro dos princípios do 5S (organização, ordem, limpeza, asseio/higiene e disciplina)
GOLPE DE MÃO – Ataque violento e de surpresa que se realiza contra uma tropa inimiga estacionada ou uma instalação, com a finalidade de destruí-la, capturar prisioneiros ou material, obter informações, fustigar o inimigo, perturbá-lo ou manter um acidente importante no terreno que serão vitais em operações futuras
GOVERNO – Estrutura organizada para exercer o poder nacional, na expressão política, por meio do complexo de funções de direção de um país
GOVERNO MILITAR – Estrutura que pode ser organizada e mantida para exercer o governo de áreas ocupadas pela força militar
GRADUAÇÃO – Grau hierárquico de praça
GRANDE COMANDO – Denominação genérica de qualquer comando da Força Terrestre, privativo de oficial general
GRANDE COMANDO OPERATIVO – Organização militar de valor ponderável, singular ou conjunta, de constituição variável em unidades e grandes unidades, cujos meios, missão ou área de responsabilidade transcendem às possibilidades de qualquer grande unidade. Organização militar que reúne elementos e unidades das armas e serviços, segundo uma estrutura prevista capaz de servir e de ser empregada como um todo
GRANDE UNIDADE (GU) – Organização militar com capacidade de atuação operacional, independente básica, para combinação de armas, e integrada por unidades de combate, de apoio ao combate e de apoio logístico. Para a Força Terrestre, é referência usual de uma Brigada
GRANDE UNIDADE (GU) LEVE – Elemento dotado de acentuada flexibilidade e capacidade operativa, em condições de deslocar-se e atuar com rapidez e eficiência em qualquer parte do território nacional. São elas: a Brigada de Infantaria de Selva, Brigada de Infantaria Leve, Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel), Brigada de Infantaria Leve (Montanha) e Brigada de Infantaria Paraquedista
GRANDE UNIDADE (GU) MÉDIA – Dotada de plataforma veicular de rodas com relativa proteção blindada, sendo vocacionada, particularmente na solução de conflito armado ou guerra. Mais apta para as tarefas de reconhecimento, vigilância e segurança. São elas: a Brigada de Infantaria Mecanizada e Brigada de Cavalaria Mecanizada
GRANDE UNIDADE (GU) PESADA – Apta ao emprego como o elemento de decisão do combate terrestre. Tem por missão cerrar sobre o inimigo, a fim de destruí-lo ou neutralizá-lo, utilizando o fogo, a manobra, a ação de choque e proteção blindada. Vocacionada para as ações ofensivas altamente móveis e com grande profundidade. É representada pela Brigada Blindada
GRANÉIS LÍQUIDOS – Cargas em estado líquido (água, petróleo e outros), sem acondicionamento. São transportadas, normalmente, em veículos-tanque
GRANEÍS SECOS OU SÓLIDOS – Cargas em estado sólido (minério, cereais e outros), sem acondicionamento. São transportadas, normalmente, em veículos graneleiros
GRAVADOR DE VOO – Qualquer tipo de gravador instalado na aeronave com propósito de complementar a investigação de acidentes ou incidentes
GRAVE COMPROMETIMENTO DA ORDEM INTERNA – Situação em que a ação das forças oponentes por sua natureza, origem, amplitude e vulto representa ameaça à integridade e à soberania nacional
GRAVE COMPROMETIMENTO DA ORDEM PÚBLICA – Situação em que a ação das forças oponentes por sua natureza, origem, amplitude e vulto representa ameaça potencial à estabilidade institucional da nação
GRAU DE AMEAÇA A PONTOS E ÁREAS SENSÍVEIS – Parte do resultado da avaliação da ameaça que traduz o tempo provável para ocorrer um ataque detectado ou a probabilidade desta ocorrência, em função de ataques não detectados e ocorridos
GRAU DE SIGILO – 1. Gradação atribuída a dados, conhecimentos, áreas ou instalações, considerados sigilosos, em decorrência de sua natureza ou conteúdo. 2. Gradação atribuída à classificação de uma informação. Ver CLASSIFICAÇÃO
GROSSO – A maioria do poder de combate de uma força considerada que fica disponível para emprego imediato, não incluindo os elementos destacados para sua segurança
GRUPAMENTO – 1. Componente de organização por tarefas ou administrativa, constituído de meios e efetivos militares. 2. Reunião de unidades ou subunidades para emprego militar ou administrativo. 3. Organização militar, tática ou logística, de constituição variável, que reúne elementos de comando e unidades e, eventualmente, subunidades e frações elementares
GRUPAMENTO AÉREO – Reunião de unidades aéreas ou elementos aéreos, incorporando os meios que se fizerem necessários para a ação
GRUPAMENTO DE ENGENHARIA – Grande Comando, tático e administrativo, de constituição variável, destinado ao planejamento, controle e execução do apoio de Engenharia, em operações de amplo espectro, na paz e na guerra. Reúne elementos de comando, companhia de comando, unidades, subunidades, e frações elementares de organização variável, selecionadas ou grupadas em função, principalmente, da missão ou da tarefa a cumprir, do valor, da organização da força a apoiar e do ambiente operacional. Permite ampla capacidade de enquadrar novos elementos, variar a composição de seus elementos e centralizar ou descentralizar o apoio
GRUPAMENTO DE MARCHA – Parte de uma coluna de marcha, deslocando- se pelo mesmo itinerário, com a mesma velocidade e sob comando único. As 177 unidades de marcha de um grupamento de marcha possuem, normalmente, as mesmas características de marcha
GRUPAMENTO LOGÍSTICO – 1. Grande comando de constituição variável destinado ao planejamento, controle e execução do apoio logístico, que reúne elementos de comando, companhia de comando, unidades, subunidades, e frações elementares de organização variável, selecionadas ou grupadas em função, principalmente, da missão, do valor, da organização da força a apoiar e do ambiente operacional. 2. Reunião de unidades de Aeronáutica ou de elementos de apoio, organizados de acordo com o princípio da flexibilidade, permitindo ampla capacidade de: enquadrar novos elementos, variar a composição de seus elementos e centralizar ou descentralizar o apoio
GRUPAMENTO OPERATIVO DE FUZILEIROS NAVAIS – Organização por tarefas, nucleada por tropa de fuzileiros navais, constituída para o cumprimento da missão específica e estruturada, segundo conceito organizacional de componentes, que grupa os elementos componentes de acordo com a natureza de suas atividades
GRUPO – 1. Unidade tática e administrativa que abrange dois ou mais esquadrões de aeronaves ou baterias de artilharia. 2. Conjunto de navios ou aeronaves, normalmente subdivisão de uma força, designados para uma determinada tarefa. 3. Um ou mais símbolos que forma uma unidade de transmissão ou de criptografia
GRUPO AVANÇADO – Organização por tarefas, subordinada ao comando combinado, que precede ao corpo principal do mesmo, com a tarefa de exercer as funções de elemento de ligação junto à missão diplomática acreditada no país anfitrião, transmitindo-lhes as informações correntes sobre o teor do planejamento em elaboração e, também, a busca dos conhecimentos necessários sobre a situação vigente naquele país e sobre as ameaças inimigas, caso existam, encaminhando-os ao comando combinado
GRUPO DATA-HORA (GDH) – Forma de grafar a hora e a data de determinado evento. Composto por seis algarismos – os dois primeiros indicam o dia, e os demais, a hora e os minutos – e de uma letra indicativa do fuso horário (normalmente, Z de Zulu), este, quando se referir ao século passado; seguem-se a abreviatura do mês, composta das três primeiras letras do nome do mês, e os quatro ou dois últimos algarismos do ano, conforme o século a que se referir. Exemplos: 150700Z Ago1996 (se século passado) e 211400 Dez 16 (século atual). Ver HORA ZULU
GRUPO DE APOIO MÓVEL – Conjunto destinado a prestar apoio logístico aos meios navais nas proximidades das áreas de operações. O mesmo que BASE FLUTUANTE. Ver BASE MÓVEL
GRUPO DE ATAQUE – Organização por tarefas de elementos pertencentes a uma força naval. Constituído por navios de assalto e unidades de apoio designados para transportar, proteger, desembarcar e apoiar um grupo de desembarque
GRUPO DE AUTODEFESA – Organização paramilitar treinada para atuar na defesa de sua localidade e na segurança de pontos sensíveis
GRUPO DE AVIAÇÃO – Unidade aérea que tem por finalidade encarregar-se do planejamento, da coordenação, do controle e da execução da atividade aérea específica cometida a dois ou mais esquadrões
GRUPO DE COMANDO – Conjunto variável de elementos do estado-maior, de segurança, de comunicações e outros, destinados a acompanha, operar em deslocamento, assistir e auxiliar o comandante da força em seus deslocamentos fora do posto de comando principal
GRUPO DE COMBATE – Fração de emprego tático orgânica do pelotão de fuzileiros e do pelotão de Cavalaria Mecanizado. É organizado em duas esquadras
GRUPO DE COMUNICAÇÕES E CONTROLE – Unidade encarregada de instalar, manter e operar meios de comunicações, controle e alarme aerotático em apoio à Força Aérea Numerada/Componente e que, eventualmente, poderá tornar-se um elo do Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro, por determinação da autoridade competente
GRUPO DE CONCENTRAÇÕES – Duas ou mais concentrações de fogos planejadas cobrindo uma determinada área que, pela sua proximidade e características, devam ser batidas simultaneamente. O fato de ser formado um grupo de concentrações não exclui o desencadeamento individual das concentrações que o formam
GRUPO DE CONTROLE – Grupo encarregado de conduzir um jogo de guerra ou exercício militar. Deve ser composto por pessoal experiente e qualificado na condução de arbitragens e simulações
GRUPO DE ESTACIONADORES – Elemento pertencente ao destacamento precursor responsável pela marcação do local exato da nova área de estacionamento, por sua repartição pelas unidades subordinadas e pela execução de pequenos trabalhos de sapa que melhorem as condições do local, além da remoção de minas e de armadilhas
GRUPO DE EXPLORADORES – Um dos elementos de manobra orgânicos do Pelotão de Cavalaria Mecanizado. É subdividido em Patrulha 1 e Patrulha 2
GRUPO DE INTEGRAÇÃO DE DISSIMULAÇÃO MILITAR (GIDM) – Grupo formado para congregar as especialidades necessárias ao planejamento, à execução e à conclusão de uma Operação de Dissimulação
GRUPO DE ITINERÁRIO – Elemento pertencente ao destacamento precursor destinado a reconhecer o (s) itinerário(s) de marcha e a facilitar a marcha ao longo desse(s) itinerário(s)
GRUPO DE REABASTECIMENTO NO MAR – Constituído por navios com características apropriadas a prover, na área de operações, os suprimentos necessários a uma força em deslocamento, com o propósito de ampliar sua capacidade de permanência em ação
GRUPO DE RECOMPLETAMENTO – Grupo de navios empregados como ligação entre os principais pontos de apoio, na retaguarda, e a área de operações, e tem por propósito o reabastecimento do grupo de apoio móvel e do grupo de reabastecimento no mar
GRUPO DE REIVINDICAÇÃO – Segmentos de grupos ou grupos que reivindicam melhorias ou ações governamentais em determinada área de atuação. Nesta situação, a ação das forças armadas verifica-se, geralmente, no apoio logístico, de inteligência, de instrução e de comunicações aos órgãos de segurança pública e nas ações complementares
GRUPO DE VISITA E INSPEÇÃO – Grupo constituído por militares da Marinha do Brasil,especialmente adestrados para a execução de abordagens, inspeções e apresamentos em embarcações
GRUPO-TAREFA LOGÍSTICO – Agrupamento temporário de Organizações Militares Logística Singulares (OMLS), sob comando único, formado quando houver necessidade de se estruturar o apoio logístico orgânico em uma Força Componente (F Cte). Poderá ser, a critério do Comandante da F Cte, integrado por OMLS de uma mesma Força Singular (GT Log Nav, Ter ou Aer) ou de mais de uma FS (GT Log Cj)
GRUPO TÁTICO-LOGÍSTICO – Conjunto de representantes da tropa na organização naval de controle, para auxiliá-la no movimento navio-para-terra e permitir uma resposta rápida às necessidades táticas e logísticas em terra, em uma operação anfíbia
GRUPOS DE EMPREGO – Tropas com capacidades e missões semelhantes, na missão de defesa da pátria, articuladas em todo território nacional para atender aos impositivos das hipóteses de emprego e com a finalidade de minimizar as adaptações da transição da estrutura militar em tempo de paz para o tempo de crise/conflito armado
GUARDA DE AERONAVES – Navio ou helicóptero incumbido de ficar em condições de prestar assistência a aeronaves que caiam na água durante as operações de lançamento ou de recolhimento por navio-aeródromo
GUARDAR – Ação que objetiva o estabelecimento de segurança de determinado ponto sensível, a fim de preservá-lo de qualquer ação hostil, incluindo uma série de medidas flexíveis que podem evoluir para a sua defesa aproximada
GUARNIÇÃO – 1. Grupo de homens que guarnece e opera uma instalação, equipamento, arma etc. 2.Determinada área, na qual exista, permanente ou transitoriamente, uma ou mais de uma organização militar.3. Totalidade das praças que servem em um navio de guerra ou estabelecimento naval
GUARNIÇÃO DE PRESA – Grupo de militares com a atribuição de reforçar o Grupo de Visita e Inspeção, quando os riscos à segurança recomendarem o seu emprego
GUARNIÇÃO ESPECIAL – Guarnição situada em área inóspita, assim considerada, seja por suas condições precárias de vida, seja por sua insalubridade
GUERRA – 1. Conflito no seu grau máximo de violência. Em função da magnitude do conflito, pode implicar a mobilização de todo o Poder Nacional, com predominância da expressão militar, para impor a vontade de um ator ao outro.2. No sentido clássico, caracteriza um conflito, normalmente entre Estados, envolvendo o emprego de suas forças armadas. Desencadeia-se de forma declarada e de acordo com o Direito Internacional
GUERRA ACÚSTICA – Conjunto de ações que envolvem o emprego da energia acústica submarina para determinar, explorar, reduzir ou prevenir o uso do espectro acústico submarino pelo inimigo e, para assegurar o seu uso pelas próprias forças
GUERRA AÉREA ESTRATÉGICA – Conjunto de operações aéreas de combate e apoio destinadas a realizar, mediante a aplicação sistemática de força sobre uma série selecionada de objetivos vitais, a destruição e a desintegração progressiva da capacidade bélica do inimigo, até um ponto tal que este já não tenha mais possibilidade ou vontade de fazer guerra
GUERRA ANTISSUBMARINO – Conjunto de operações conduzidas contra submarinos. Ver ANTISSUBMARINO
GUERRA APOIADA EM REDES – O mesmo que GUERRA CENTRADA EM REDES
GUERRA ASSIMÉTRICA – 1. Conflito caracterizado pelo emprego de meios não convencionais contra o oponente, normalmente, pela parte que se encontra muito inferiorizada em meios de combate. 2. Conflito armado que contrapõe dois poderes militares que guardam entre si marcantes diferenças de capacidades e possibilidades. Trata-se de enfrentamento entre um determinado partido e outro com esmagadora superioridade de poder militar sobre o primeiro. Neste caso, normalmente o partido mais fraco adota majoritariamente técnicas, táticas e procedimentos típicos da guerra irregular
GUERRA BIOLÓGICA – Emprego de organismos vivos, produtos biológicos, tóxicos e reguladores químicos do crescimento de plantas, para produzir a morte ou baixa de seres humanos, animais e plantas, ou para a defesa contra estas ações. Ver GUERRA QUÍMICA, BIOLÓGICA, RADIOLÓGICA E NUCLEAR
GUERRA CENTRADA EM REDES – Guerra que reúne em rede os mais diversos elementos das forças armadas de um país, permitindo-lhe administrar diversas tarefas que vão desde a coleta até a distribuição de informações críticas entre esses muitos elementos. Outorga-lhe maior capacidade de combate ao ligar em rede os elementos de sensoriamento, de combate e de comando. Visa obter melhor sincronismo entre aqueles elementos e os efeitos que podem proporcionar, assim como o incremento na velocidade das operações bélicas e do processo decisório de comando. O mesmo que GUERRA APOIADA EM REDES
GUERRA CIBERNÉTICA – Conjunto de ações ofensivas, exploratórias e defensivas realizadas no espaço cibernético, visando negar, explorar, corromper, degradar ou destruir capacidades de C² do adversário e colaborar com a produção de conhecimento de Inteligência e com a proteção das infraestruturas críticas de informação de interesse, no contexto de uma operação militar de nível operacional ou tático, coordenadas por um Comando Operacional ativado. Ver ESPAÇO CIBERNÉTICO e INFRAESTRUTURAS CRÍTICAS
GUERRA CIVIL – Guerra interna desencadeada por grupos de um Estado, nacionais ou não, contra o governo para substituí-lo ou, pelo menos, forçá-lo a modificar suas normas. Pode ser, também, entre grupos nacionais, em disputa pelo poder ou em busca de uma situação mais favorável
GUERRA CONVENCIONAL – Conflito armado realizado dentro dos padrões clássicos e com o emprego de armas convencionais, podendo ser total ou limitada, quer seja pela extensão da área conflagrada, quer seja pela amplitude dos efeitos a obter. É o principal propósito da preparação e do adestramento das Forças Armadas da maioria dos países
GUERRA DE ATRIÇÃO – O mesmo que GUERRA DE ATRITO ou GUERRA DE DESGASTE
GUERRA DE ATRITO – Forma de conduzir operações que se pauta em uma maciça aplicação do poder combatente, a fim de reduzir a eficiência de lutar do inimigo, por meio da perda de pessoal e material. As forças são diretamente dirigidas sobre o centro de gravidade adversário. Buscam-se a consecução dos efeitos desejados por meio da destruição cumulativa dos meios físicos inimigos, tanto de pessoal quanto de material, trabalhando basicamente no campo físico, ou o confronto direto com as unidades de combate inimigas de modo a neutralizá-las. Os resultados serão proporcionais ao nível de força empregada e, normalmente, mais custosos em pessoal e material, havendo também a tendência a maiores danos às áreas onde se desenvolvem as ações e, também, à população civil local. Ver AÇÃO DIRETA. O mesmo que GUERRA DE ATRIÇÃO ou GUERRA DE DESGASTE
GUERRA DE COMANDO E CONTROLE – Uso coordenado de ações de segurança, despistamento, operações psicológicas, guerra eletrônica e destruição física, apoiadas por um sistema de inteligência, destinadas a negar informações, influenciar, degradar ou neutralizar capacidades de comando e controle do oponente, protegendo, ao mesmo tempo, a estrutura de comando e controle amiga
GUERRA DE CORSO – Utilização de meios navais que se caracteriza por ataques esporádicos e múltiplos, geralmente por unidades operando isoladas, lançados contra o tráfego marítimo do inimigo, explorando, no mais alto grau, o fator surpresa
GUERRA DE DESGASTE – O mesmo que GUERRA DE ATRITO
GUERRA DE GUERRILHA – Forma de guerra irregular que compreende as operações de combate executadas em território sob controle do inimigo, por 182 forças predominantemente locais, de um modo militar ou paramilitar, a fim de reduzir a eficiência do governo estabelecido ou do poder de ocupação nos campos político, econômico, psicossocial e militar. O mesmo que GUERRILHA. Ver OPERAÇÃO CONTRAGUERRILHA
GUERRA DE INDEPENDÊNCIA – Guerra travada por forças nativas ou minorias étnicas que, ao reivindicar o direito de autodeterminação, se dedicam à conquista de sua autonomia política por meio da ruptura dos vínculos de subordinação estabelecidos com um poder central considerado ilegítimo. O mesmo que guerra de libertação nacional
GUERRA DE INFORMAÇÃO – Conjunto de ações destinadas a obter a superioridade das informações, afetando as redes de comunicação de um oponente e as informações que servem de base aos processos decisórios do adversário, ao mesmo tempo em que garante as informações e os processos amigos
GUERRA DE LIBERTAÇÃO – Termo de propaganda revolucionária usado para dignificar esforços de agressão
GUERRA DE MANOBRA – Estilo de guerra que visa comprometer o centro de gravidade do inimigo, por meio de ações rápidas e decisivas que neutralizem ou retardem sua capacidade de observação, orientação, decisão e ação, não lhe permitindo completar o ciclo decisório. Para isso procura, dentre outras medidas, destruir ou paralisar sua capacidade de comando e controle. A ideia é torná-lo incapaz de resistir coordenada e efetivamente, desencadeando ações que afetem moral, mental e fisicamente a coesão. Combina poder de fogo e movimento na proteção das forças, explorando o espaço da área de operações e atuando na vulnerabilidade mais crítica do oponente. A estrutura de comando e controle deve ser descentralizada de forma a permitir aos comandantes, dos diversos escalões, decisões oportunas e o controle da operação o mais próximo possível do tempo real
GUERRA DE MOVIMENTO – Tipo de guerra que se caracteriza pela ausência de frente estática e no qual as forças de ambos os partidos nela empenhados procuram obter ou conservar a iniciativa das operações, recorrendo à manobra, à organização dos fogos e à utilização do terreno
GUERRA DE RESISTÊNCIA – Conflito armado em que nacionais de um país ocupado por outro país ou coligação de países, total ou parcialmente, lutam contra o poder de ocupação para restabelecer a soberania e a independência preexistentes. O mesmo que COMBATE DE RESISTÊNCIA ou RESISTÊNCIA. Ver ÁREA DE RESISTÊNCIA e ESTRATÉGIA DA RESISTÊNCIA
GUERRA ECONÔMICA – Emprego de medidas, em tempos de paz ou de guerra, para manter ou expandir o potencial econômico de uma nação e de seus prováveis aliados e para diminuir ou neutralizar o potencial econômico do presumível inimigo e de seus aliados
GUERRA ELETRÔNICA (GE) – 1. Conjunto de atividades que visa a desenvolver e assegurar a capacidade de emprego eficiente das emissões eletromagnéticas,ao mesmo tempo em que busca impedir as emissões 183 inimigas, dificultá-las ou tirar proveito delas. É responsável por garantir e manter a liberdade de ação no espaço eletromagnético para nossas forças, enquanto explora ou nega essa liberdade aos oponentes. 2. (EB) Conjunto de ações que visam explorar as emissões do inimigo em toda a faixa do espectro eletromagnético, com a finalidade de conhecer a sua ordem de batalha, intenções e capacidades, e, também, utilizar medidas adequadas para negar o uso efetivo dos seus sistemas, enquanto se protege e utiliza, com eficácia, os próprios sistemas
GUERRA ELETRÔNICA ATIVA – Qualquer ação de guerra eletrônica que utilize emissão de energia eletromagnética
GUERRA ELETRÔNICA PASSIVA – Qualquer ação de guerra eletrônica que consista em captar energia eletromagnética, sem emitir
GUERRA ELETRÔNICA TÁTICA – Atividade de guerra eletrônica realizada no nível tático, com o objetivo de impedir, dificultar ou tirar proveito das emissões inimigas
GUERRA EXTERNA – Conflito armado, total ou limitado, entre Estados ou coligações de Estados
GUERRA FRIA – Situação de confrontação aberta entre duas nações ou grupos de nações, não caracterizada como guerra limitada, guerra geral ou total, mas com adoção de medidas de hostilidade (restritivas, punitivas e coativas) em todos os campos do poder, exceto no poder militar. Pode ser usada na luta pela hegemonia entre Estados ou coligações de Estados
GUERRA GERAL – O mesmo que GUERRA TOTAL
GUERRA HÍBRIDA – Caracteriza-se quando as ações de combate convencional são aglutinadas, no tempo e no espaço, com operações de guerra irregular, de guerra cibernética e de operações de informação, dentre outras, com atores estatais e não estatais, no ambiente real e informacional, incluindo as redes sociais
GUERRA INSURRECIONAL – Conflito armado interno, sem apoio de uma ideologia, auxiliado ou não do exterior, em que parte da população empenha-se contra o governo para depô-lo ou obrigá-lo a aceitar as condições que lhe forem impostas
GUERRA INTERNA – Conflito armado no interior de um país, regular ou não, visando atender tanto a interesses de um grupo ou do povo quanto a objetivos políticos de um Estado ou coligação de Estados. Ver GUERRA CIVIL. O mesmo que LUTA INTERNA
GUERRA IRREGULAR – Conflito armado executado por forças não regulares ou por forças regulares empregadas fora dos padrões normais da guerra regular, contra um governo estabelecido ou um poder de ocupação, com o emprego de ações típicas da guerra de guerrilhas. Divide-se em: guerra insurrecional, guerra revolucionária e guerra de resistência
GUERRA LIMITADA – Conflito armado entre Estados ou coligação de Estados, sem a amplitude da guerra total, caracterizado pela restrição implícita ou 184 consentida dos beligerantes, tais como espaço geográfico restrito ou limitação do Poder Nacional empregado, pelo menos por um dos beligerantes
GUERRA MUNDIAL – Conflito que envolve a totalidade dos países cujo Poder Nacional seja significativo em escala internacional
GUERRA NÃO CONVENCIONAL – 1. Qualquer conflito que não se enquadre nos termos da Guerra Convencional, seja por não se inserir nos padrões clássicos de emprego do poder militar, seja pela utilização predominante de armas consideradas não convencionais. 2. Conjunto de ações conduzidas em áreas hostis, negadas ou politicamente sensíveis, destinadas a estruturar, prover, instruir, desenvolver e dirigir o apoio local. São ações politicamente sensíveis que envolvem um alto grau de risco militar. No campo militar orientam-se, basicamente, para as ações de Guerra Irregular
GUERRA NAVAL – Emprego de navios de superfície, de submarinos, de aeronaves e de tropas, interligados por sistemas de comando, controle e comunicações e apoiados em bases estrategicamente posicionadas, tendo por tarefas: estabelecer e manter o controle de áreas marítimas, negar o uso do mar ao inimigo e projetar poder sobre terra, visando a consecução de objetivos estratégicos que contribuam para a conquista ou manutenção dos objetivos nacionais
GUERRA NUCLEAR – Conflito armado entre Estados ou coligações de Estados, no qual são, ou há possibilidade de serem, empregadas armas ou artefatos nucleares. Pode ser total ou limitada, tanto pela extensão da área conflagrada, quanto pelos efeitos desejados.Ver GUERRA QUÍMICA, BIOLÓGICA, RADIOLÓGICA E NUCLEAR
GUERRA PREEMPTIVA – Conflito armado que se estabelece quando os tomadores de decisão acreditam na iminência de ataques inimigos
GUERRA PREVENTIVA – Conflito armado iniciado quando os decisores acreditam que os ataques inimigos são inevitáveis no futuro e que o atraso na tomada de decisão aumentaria os riscos
GUERRA QUÍMICA – Emprego de agentes químicos de guerra que, quando em contato com a pele ou inalado, produzem efeitos de variadas proporções em pessoal, acarretando baixas consideráveis. Ver , BIOLÓGICA, RADIOLÓGICA E NUCLEAR
GUERRA QUÍMICA, BIOLÓGICA,RADIOLÓGICA E NUCLEAR – Conflito caracterizado pelo emprego de agentes de natureza química, biológica, radiológica ou nuclear nas operações militares. Ver GUERRA QUÍMICA, GUERRA BIOLÓGICA e GUERRA NUCLEAR
GUERRA REGIONAL – Conflito que envolve um conjunto de nações geopoliticamente agrupadas, sem generalizar-se por outras áreas
GUERRA REGULAR – Conflito armado entre Estados ou coligação de Estados no qual as operações militares são executadas, predominantemente, por forças regulares, podendo ser convencional ou nuclear
GUERRA REVOLUCIONÁRIA – Conflito armado interno, geralmente inspirado em uma ideologia e auxiliado ou não do exterior, que visa à conquista do poder pelo controle progressivo da nação. Forma peculiar de luta armada que compreende as ações no campo militar de um fenômeno político-social bem mais amplo, de cunho extremista, destinado à conquista do poder, à transformação violenta da ordem vigente e à implantação de um novo sistema calcado em preceitos ideológicos
GUERRA SIMÉTRICA – Conflito armado que contrapõe dois poderes militares que guardam entre si semelhanças de capacidades e possibilidades. Normalmente, os contendores adotam majoritariamente técnicas, táticas e procedimentos típicos da guerra regular
GUERRA TOTAL – Conflito armado no qual os beligerantes empregam todo o seu Poder Nacional, sem restrições quanto aos métodos e engenhos e mesmo quanto às leis convencionais de guerra. O mesmo que GUERRA GERAL
GUERRILHA – O mesmo que GUERRA DE
GUIA – 1. Navio designado em relação ao qual os demais mantêm seus postos em formaturas ou dispositivos, em operações navais. 2. Equipe lançada num objetivo para instalar e acionar os meios de sinalização e, também, de guiar aeronaves para as áreas de lançamento ou de pouso em operações aeroterrestres ou aeromóveis. 3. Elemento encarregado de orientar unidades ou veículos por determinado itinerário, empregado normalmente na estrada, no interior ou na saída de localidade(s) ou área(s) de estacionamento
GUIA AÉREO AVANÇADO – Observador capacitado a orientar aeronaves atacantes a um objetivo, sem, entretanto, interferir na decisão do ataque
GUIAGEM – O mesmo que GUIAMENTO
GUIAMENTO – Processo de inteligência e manobrabilidade requerido por um míssil, para alcançar um alvo especificado. Tem conotação com a trajetória e com a informação determinante do curso do míssil, seja ela interna ou externa. Ver GUIAGEM
H
HABILITAÇÂO – Competência adicional necessária ao militar para o desempenho de cargo, conferida por meio de curso, estágio, treinamento ou testes
HABILITAÇÃO DE SEGURANÇA – Condição atribuída a um órgão ou a uma entidade, pública ou privada, que lhe confere a aptidão para o tratamento da informação classificada
HABITAT – O lugar ou tipo de localidade onde um organismo ou população naturalmente ocorre
HACKER – Especialista em tecnologia da informação que coloca o próprio conhecimento a serviço da sociedade, criando ou modificando programas e equipamentos computacionais, seja desenvolvendo funcionalidades novas ou adaptando as antigas. Originário do inglês, o termo é usado em português sem modificação. Ver CRACKER
HANGAR DE ALERTA – Meio de proteção com o propósito de abrigar as aeronaves de alerta no solo e agilizar as decolagens
HELICÓPTERO – Aeronave com asas rotativas, cujo movimento horizontal depende de um ou mais rotores acionados por um sistema motopropulsor
HELIPONTO – Área homologada ou registrada, ao nível do solo ou elevada, utilizada para pousos e decolagens de helicópteros
HELIPONTO CIVIL – Heliponto destinado, em princípio, ao uso de helicópteros civis. Ver HELIPONTO
HELIPONTO PRIVADO – Heliponto civil destinado ao uso de helicópteros do seu proprietário ou de pessoas por ele autorizadas, sendo vedada a utilização em caráter comercial. Ver HELIPONTO
HELIPORTO – Heliponto dotado de instalações e facilidades para apoio de operações de helicópteros e de embarques e desembarques de pessoas ou cargas, tais como: pátio de estacionamento, estação de passageiros, locais de abastecimento, equipamento de manutenção etc. Ver HELIPONTO
HERANÇA NATURAL – Incluem espécies indígenas, habitat e ecossistemas, elementos geológicos ou fisiógrafos, sistemas e recursos
HIDROGRAFIA – Representação cartográfica dos elementos hidrográficos permanentes ou temporários
HIERARQUIA DE RESÍDUOS – Na hierarquia de resíduos, evitar resíduos é a primeira opção. Daí vem reuso, ou seja, uso para o mesmo propósito, seguido pela reciclagem e a produção de energia. Se tudo isso não for possível, disposição do resíduo, como aterramento, é a ultima opção
HIERARQUIA MILITAR – Ordenação da autoridade, em níveis diferentes, dentro da estrutura da Força Armada. A ordenação se faz pela antiguidade no posto e na graduação
HIGIENE – Conjunto de medidas que visam a assegurar a prática da profilaxia em determinada área, buscando o emprego de meios para evitar doenças e conservar a saúde
HIPOTECAR – Condicionar, como medida restritiva, o emprego de determinado elemento do comando subordinado, particularmente da reserva, à autorização expressa do comando superior
HIPÓTESE BÁSICA – Designação dada, na elaboração dos planos de operações e outros planos militares, a uma suposição acerca da situação existente ou uma pressuposição sobre o futuro curso dos acontecimentos. Substitui uma informação indispensável, não disponível no momento em que é necessária, para permitir o comandante completar o planejamento
HIPÓTESE DE EMPREGO – Antevisão de possível emprego das Forças Armadas em determinada situação ou área de interesse estratégico para a Defesa Nacional. É formulada considerando-se o alto grau de indeterminação e imprevisibilidade de ameaças ao País, sendo perfeitamente caracterizada e mensurável. Com base nas hipóteses de emprego, serão elaborados e mantidos atualizados os planos estratégicos e operacionais pertinentes, visando a possibilitar o contínuo aprestamento do Poder Nacional como um todo, e em particular do Poder Militar, para emprego na defesa dos interesses nacionais
HIPÓTESE DE PLANEJAMENTO – Conjunto de fatores, situação ou circunstância cuja ocorrência é considerada possível e que é tomada por base para elaboração de um plano de operações ou de qualquer outro plano militar que será desencadeado, caso venha a se concretizar em realidade
HOMOLOGAÇÃO – 1. Ato que declara um procedimento de tráfego aéreo apto a ser executado, satisfeitos os requisitos técnico-operacionais. 2. Ato que autoriza a operação de aeronaves, aeródromos, empresas, produtos, material aeroespacial de emprego militar, instalações, equipamentos e material de qualquer natureza, declarando que foram satisfeitos os requisitos técnico- operacionais. 3. Confirmação, devidamente certificada pelo órgão competente, de que atos ou comprovações realizadas estão em conformidade com os requisitos estabelecidos em normas específicas
HOMOLOGAÇÃO DE DESCARGA – Ato administrativo que confirma a descarga de determinado material ordenada pelo agente responsável
HONRA PESSOAL – Sentimento de dignidade própria, como o apreço e o respeito de que é objeto ou se torna merecedor o militar, perante seus superiores, pares e subordinados
HORA DE ABANDONO – Hora limite em que o recebedor de combustível deve abandonar o avião tanque para que seja possível prosseguir na missão. A hora de abandono é estabelecida em função do horário sobre o objetivo da missão dos recebedores e corresponde ao ponto de abandono
HORA DE PICO – Hora considerada como representativa do volume de tráfego para o dimensionamento da infraestrutura aeroportuária
HORA DO DATUM – Hora em que o contato submarino foi perdido por qualquer unidade
HORA ESTIMADA DE APROXIMAÇÃO – Hora na qual o órgão de controle de tráfego aéreo prevê que uma aeronave que chega, sujeita à espera, abandonará o ponto de espera para completar sua aproximação para pousar
HORA ESTIMADA DE CALÇOS FORA – Hora estimada na qual a aeronave iniciará o deslocamento relacionado com a partida
HORA ESTIMADA DE CHEGADA (ETA) – Hora estimada de pouso de uma aeronave, ou de chegada de um navio a um determinado local. A sigla ETA (em inglês Estimated Time of Arrival) é adotada internacionalmente
HORA ESTIMADA DE PARTIDA (ETD) – Hora estimada de decolagem de uma aeronave, ou de partida de um navio de determinado local. A sigla ETD (em inglês Estimated Time of Departure) é adotada internacionalmente
HORA G – Hora do desembarque da primeira vaga helitransportada, quando ocorrer antes da Hora H, em uma operação anfíbia
HORA H – 1. Expressão usada para designar a hora em que terá início um determinado evento. 2. Hora estabelecida para que a primeira vaga de assalto atinja a linha de praia, em operações anfíbias. 3. Na operação de transposição de curso de água obstáculo, é o momento em que os primeiros elementos da força atacante ultrapassam a margem do curso de água de sua posse, ou é a hora em que a primeira vaga de botes próprios é lançada na água
HORA I – Em operações anfíbias, é a hora do desembarque da primeira vaga helitransportada, quando ocorrer após a Hora H
HORA LIMITE – Tempo máximo, traduzido em horas de utilização, que um equipamento pode funcionar sem sofrer revisão geral
HORA MÉDIA DE GREENWICH – Hora oficial do meridiano de Greenwich, correspondente ao fuso Z (ZULU). O mesmo que HORA ZULU ou HORÁRIO UNIVERSAL COORDENADO
HORA NO ALVO – Expressão usada para descrever o método de tiro sobre um alvo, no qual várias unidades de artilharia desencadeiam seus fogos, de modo a assegurar que todos os projetis atinjam o alvo simultaneamente
HORÁRIO DE CONTROLE DE REABASTECIMENTO ALTERNADO – Hora programada para que o reabastecedor e o recebedor de combustível estejam sobre o ponto de controle de reabastecimento alternado
HORÁRIO DE CONTROLE DE REABASTECIMENTO EM VOO – Hora programada para que o reabastecedor e o recebedor de combustível estejam sobre o ponto de controle de reabastecimento
HORÁRIO DE FOGOS – Documento que indica, na ordem cronológica, os fogos a serem desencadeados em apoio a uma operação
HORÁRIO UNIVERSAL COORDENADO (UTC) – O mesmo que HORA ZULU ou HORA MÉDIA DE GREENWICH. A sigla UTC (em inglês, Universal Time Coordinated) é adotada internacionalmente
HORAS DE VOO (HV) – Tempo de funcionamento do motor, computado entre a sua partida e o seu corte, mesmo não tendo sido realizada a decolagem
HORA SOBRE OBJETIVO – 1. Medida de coordenação que define o momento em que uma aeronave passa sobre um objetivo. 2. (EB) Nas operações aeroterrestres, a Hora sobre o Objetivo (HSO) traduz o instante em que o primeiro homem abandona a aeronave sobre a zona dedesembarque
HORA ZULU – O mesmo que HORA MÉDIA DE GREENWICH ou HORÁRIO UNIVERSAL COORDENADO
HOSPITAL CIRÚRGICO MÓVEL – Instalação de saúde de campanha das forças na zona de combate, destinado ao atendimento imediato das baixas intransportáveis
HOSPITAL DE CAMPANHA – Hospital instalado em barracas ou outras construções provisórias, destinado a realizar o tratamento em campanha, quando da impossibilidade de instalação ou utilização de hospitais fixos. Tem por finalidade prestar assistência médica de nível segundo escalão ao pessoal das unidades desdobradas
HOSPITAL DE GUARNIÇÃO – Hospital fixo que serve, normalmente, a uma área limitada e que, nas condições normais, não recebe baixas da zona de combate
HOSPITAL GERAL – Hospital instalado em construções permanentes ou semipermanentes, destinado a realizar o tratamento geral e, se possível completo, de todos os tipos de baixas ocorridas no teatro de operações
HOSPITALIZAÇÃO – Internação, de doentes e feridos, por indicação médica, em organizações ou instalações de saúde, para fins de tratamento médico ou cirúrgico, podendo incluir um período de reabilitação, visando ao retorno deles ao serviço
HOVER – O mesmo que VOO PAIRADO
I
IDEIA DE MANOBRA – Concepção que tem um comandante quanto à manobra que pretende executar para realizar determinada operação
IDEIA FORÇA – Valor ou conceito abrangente de natureza racional, emocional ou ambas, que constitui forte apelo, capaz de conduzir à consecução do objetivo das ações de operações psicológicas
IDENTIFICAÇÃO – 1. Processo pelo qual se obtém a garantia da identidade de qualquer agente envolvido nas comunicações, tais como: navio, aeronave, estação, mensageiro etc. 2. Processo que consiste em estabelecer a identidade de um movimento aéreo ou aeroespacial (fase do ciclo de interceptação). 3. Ato ou efeito de determinar o caráter de amigo ou inimigo de um navio ou aeronave detectados
IDEOLOGIA – Sistema de ideias que consubstancia um programa de pensamento e de ação com a finalidade de se impor como norma de caráter conservador ou revolucionário e que inspira um sistema social, político ou religioso
IFF – Sistema eletrônico constituído de interrogador e respondedor, usado geralmente em conexão com o radar primário para a identificação de aeronaves ou navios, por meio de pulsos eletrônicos codificados que permitem determinar o caráter de amigo ou inimigo, constituindo-se em precioso recurso na identificação, classificação de alvos e obtenção da altitude de voo de aeronaves. A sigla deriva do termo em inglês Identification Friend or Foe. Ver RADAR SECUNDÁRIO
IFR – O mesmo que VOO . A sigla deriva do termo em inglês Instrument Flight Rules
IMAGEM – Registro permanente, em meio analógico ou digital, de feições geográficas de uma determinada área, gerado por meio de discretização da resposta obtida por um sensor (passivo ou ativo) de todos os pontos da área abrangida pela imagem
IMAGEM AÉREA – Imagem obtida por meio de equipamento instalado em veículos aéreos, objetivando a cartografia, a fotointerpretação e o reconhecimento aerofotográfico. O mesmo que FOTOGRAFIA AÉREA
IMAGEM DE SATÉLITE – Imagem obtida por meio de sensores imageadores instalado em veículos espaciais ou orbitais, com geometria definida e conhecida, objetivando a cartografia, interpretação, reconhecimento ou atividades correlatas
IMAGEM INSTITUCIONAL – Imagem é uma fotografia, uma descrição mental da percepção dos públicos decorrentes de informações e dados que dispõem sobre a Instituição e que pode sofrer alterações ou influências de eventos circunstanciais
IMAGEM RETIFICADA – Imagem manipulada matematicamente que altera suas propriedades geométricas originais. A ortorretificação de imagens é a técnica de retificação que visa minimizar as distorções decorrentes das variações no relevo, transforma a imagem de uma projeção cônica para uma perspectiva ortogonal, mantém a constância da escala e possibilita a medição de dimensões sobre a mesma
IMITAÇÃO DO COMBATE – Fundamento metodológico do adestramento, segundo o qual os agrupamentos operacionais são treinados executando missões de combate dentro de uma situação tática coerente e completa, com o 192 terreno e inimigos caracterizados e com o desenvolvimento de todas as ações próprias da operação considerada
IMPACTO AMBIENTAL – Efeito sobre o meio ambiente, decorrente do desenvolvimento de atividades, que compromete as condições de equilíbrio ambiental de determinada localidade ou região
IMPLEMENTAÇÃO – Fase do projeto de um sistema na qual as atividades concebidas e planejadas são executadas
IMPOSIÇÃO DA PAZ – Corresponde às ações adotadas ao abrigo do capítulo VII da Carta das Nações Unidas, incluindo o uso de força armada para manter ou restaurar a paz e a segurança internacionais. Aplicada em situações nas quais o Conselho de Segurança das Nações Unidas tenha determinado a existência de uma ameaça à paz, ruptura da paz ou ato de agressão. O termo peace-enforcement é internacionalmente consagrado. O mesmo que OPERAÇÃO DE .Ver OPERAÇÃO DE PAZ
IMUNIZAÇÃO – Conjunto de medidas e ações que visam a impedir a manifestação de moléstias sobre o pessoal que atua em determinada área
INCIDENTE AERONÁUTICO – Toda ocorrência, inclusive de tráfego aéreo, associada à operação de uma aeronave, havendo intenção de voo, que não chegue a se caracterizar como um acidente, mas que afete ou que possa afetar a segurança da operação
INCIDENTE DE BUSCA E SALVAMENTO – O mesmo que INCIDENTE SAR
INCIDENTE DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO – Um simples evento ou uma série de eventos de segurança da informação indesejados ou inesperados, que tenham grande probabilidade de comprometer as operações do negócio e ameaçar a segurança da informação
INCIDENTE DE TIRO – Interrupção do tiro da arma, resultante de uma ação imperfeita de uma peça (órgão, parte ou conjunto) da arma, ou de falha da munição, ou ainda, de imperícia do atirador. De natureza leve, pode ser facilmente sanado no próprio local
INCIDENTE GRAVE – Incidente aeronáutico ocorrido sob circunstâncias em que o acidente quase ocorreu. A diferença entre o incidente grave e o acidente está apenas nas consequências
INCIDENTE SAR – Qualquer situação que requeira notificação e alerta de recursos SAR e que possa exigir operações SAR. O mesmo que INCIDENTE DE BUSCA E SALVAMENTO
INCINERAÇÃO – Incineração significa qualquer tratamento técnico de resíduos com ou sem recuperação do calor de combustão gerado. Isso inclui incineração por oxidação de resíduos como também outros processos de tratamentos térmicos tais como pirolises ou gasificação
INCITAMENTO À RENDIÇÃO – Convite e indução à rendição, dirigida aos combatentes inimigos por panfletos, alto-falantes ou radiodifusão, explorando 193 seu moral baixo ou situação crítica em que se encontram. Busca quebrar a coesão e a vontade de lutar dos integrantes da força adversária
INCLUSÃO – Ato administrativo pelo qual o comandante integra, no estado efetivo da organização militar, o militar que para ela tenha sido movimentado
INCURSÃO – 1. Ação ofensiva, normalmente de pequena escala, que se caracteriza pela rápida penetração, em área sob controle do inimigo contra objetivos específicos importantes. Tem a finalidade de obter dados, confundir ou inquietar o oponente, destruir ou neutralizar centros de comando e controle, instalações logísticas, desorganizando-o e infringindo perdas na sua capacidade operativa. Não há ideia de conquista ou manutenção do terreno. 2. Expressão genérica atribuída a um movimento aéreo que penetra sem autorização no espaço aéreo brasileiro
INCURSÃO AEROMÓVEL – Missão de combate, realizada num quadro de operações aeromóveis, na qual uma força-tarefa aeromóvel, de valor até subunidade, sob o comando da força de superfície realiza uma rápida penetração em área controlada pelo inimigo, a fim de obter dados, confundi-lo, inquietá-lo, neutralizar ou destruir suas instalações, finalizando com uma exfiltração aeromóvel e/ou terrestre, previamente planejada, após a ação no objetivo
INCURSÃO ANFÍBIA – Operação anfíbia, envolvendo uma rápida penetração ou a ocupação temporária de um objetivo em terra, seguida de uma retirada planejada. Esta modalidade de operação anfíbia não se caracteriza pelo emprego de forças de menor vulto, nem pela duração da operação, mas sim pelo fato de haver uma retirada planejada
INDICADOR – Dado ou informação, preferencialmente numérico, que representa um determinado fenômeno e que é utilizado para medir um processo ou seus resultados. Os indicadores servem para compreender e controlar um determinado processo e para contribuir na definição de metas de desempenho
INDICATIVO DE CHAMADA – Qualquer combinação de caracteres alfanuméricos ou de palavras com o objetivo de identificar um posto rádio ou terminal, no estabelecimento e manutenção de suas comunicações
INFANTARIA BLINDADA – Tropa de infantaria dotada de viaturas blindadas de transporte de pessoal ou de veículos de combate, de infantaria sobre lagartas, as quais lhe conferem grande mobilidade em qualquer terreno, potência de fogo, ação de choque e relativa proteção blindada. Apta à execução do combate terrestre embarcado, desde que a situação e o terreno o permitam. É particularmente apta para as ações terrestres altamente móveis de natureza ofensiva, em especial as manobras de flanco
INFANTARIA DE MONTANHA – Tropa de infantaria vocacionada para emprego em operações em terreno montanhoso, sob condições meteorológicas adversas. É particularmente apta a realizar operações de infiltração. Sua mobilidade equivale a do homem a pé
INFANTARIA DE SELVA – Tropa de infantaria especialmente apta para atuar em ambiente de selva utilizando-se, basicamente, de meios fluviais e aéreos. As principais características desta tropa são a agressividade, fluidez e a capacidade de sobrevivência em ambiente hostil de selva
INFANTARIA LEVE – Tropa de infantaria caracterizada por estrutura organizacional leve e modular, adequada ao transporte por qualquer meio, principalmente o aéreo. Empregada prioritariamente em operações aeromóveis com a utilização de helicópteros, o que lhe proporciona mobilidade tática, tornando-a apta a realizar o combate em profundidade. Pode ser, também, deslocada para emprego estratégico, utilizando-se de aeronaves de asas fixas, em operações aerotransportadas. É altamente sensível às condições meteorológicas e depende do apoio aéreo. Após o desembarque, atua de forma semelhante à infantaria a pé, embora com menor capacidade de durar na ação
INFANTARIA MECANIZADA – Tropa de infantaria dotada de viaturas blindadas ou veículos de combate de infantaria sobre rodas, que lhe conferem grande mobilidade, relativa potência de fogo, ação de choque e proteção blindada Apta à execução do combate terrestre embarcado ou desembarcado, conforme a situação e o terreno o exijam. É particularmente apta para as ações terrestres altamente móveis de natureza ofensiva, em especial as manobras de flanco, possuindo, também, capacidade para manter o terreno
INFANTARIA PARAQUEDISTA – Tropa de infantaria de elevada mobilidade estratégica, proporcionada pelo transporte aéreo associado à capacidade de utilização de paraquedas para seu desembarque na área de emprego. Apta para o combate em profundidade, nas operações de cerco e de isolamento do campo de batalha e na transposição de cursos de água de grande vulto. É altamente sensível às condições meteorológicas e depende do apoio aéreo. Após o desembarque, atua de forma semelhante à infantaria a pé, embora com menor capacidade de durar na ação
INFILTRAÇÃO – 1. Forma de manobra tática ofensiva na qual procura-se desdobrar uma força à retaguarda de uma posição inimiga, por meio de um deslocamento dissimulado, com a finalidade de cumprir uma missão que contribua diretamente para o sucesso da manobra do escalão que enquadra a força que se infiltra. É conduzida por elementos isolados ou em pequenos grupos, através, sobre ou ao redor das posições inimigas, ou no interior delas, e o seu posterior desdobramento à retaguarda destas posições. 2. Formação de marcha motorizada em que as viaturas partem a intervalos irregulares para dar aparência de tráfego normal com uma densidade inferior a cinco viaturas por quilômetro. 3. Introdução velada de um agente, espião, informante ou simpatizante em uma organização adversa ou neutra para buscar dados de inteligência ou influir no funcionamento ou atuação da organização. 4. Técnica de movimento realizada de modo sigiloso com a finalidade de concentrar pessoal e material em áreas hostis ou negadas, visando à realização de operações especiais
INFILTRAÇÃO AEROMÓVEL – Ação na qual uma força (constituída por elementos isolados ou em pequenos grupos) é desdobrada por uma força de 195 helicópteros em área hostil ou controlada pelo inimigo, por meio de um deslocamento dissimulado, com a finalidade de cumprir uma missão que contribua diretamente para o sucesso da manobra do elemento de emprego que enquadra a força que se infiltra
INFLUÊNCIA PSICOLÓGICA – Processo de persuasão por meio do qual um indivíduo (ou um grupo) modifica as crenças e atitudes de outras pessoas (ou grupos), direcionando-as para a consecução de um objetivo específico do persuasor
INFORMAÇÃO – 1. Conhecimento resultante de raciocínio elaborado pelo analista de inteligência que expressa sua certeza sobre situação ou fato passado ou presente. 2. Dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e transmissão de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato (Lei de Acesso à Informação). 3. Representação inteligível de objetos, estados e acontecimentos nos domínios real, virtual e subjetivo. Elas integram processos para a construção do conhecimento, o que promove a compreensão precisa e atualizada do ambiente operacional. As informações disponíveis não só determinam a amplitude e a exatidão da Consciência Situacional subjacente ao processo decisório, como também interferem no rendimento das forças empregadas e de seus respectivos sistemas de armas – progressivamente mais dependentes das Tecnologias da Informação e Comunicações
INFORMAÇÃO CLASSIFICADA – Informação sigilosa em poder do órgão ou entidade pública, que recebeu de autoridade competente, classificação no grau de sigilo ultrassecreto, secreto ou reservado devido ao seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado
INFORMAÇÃO DE ACESSO RESTRITO – Aquela que, desclassificada ou não sendo passível de receber classificação sigilosa, por sua utilização ou finalidade, demanda medidas especiais de proteção
INFORMAÇÃO DE COMBATE – Informação, normalmente relativa ao inimigo, terreno ou condições meteorológicas, de interesse imediato para o planejamento e execução de operações militares de alcance limitado no tempo e no espaço. O mesmo que INFORMAÇÃO TÁTICA ou INFORMAÇÃO OPERATIVA
INFORMAÇÃO EXTERNA – Conhecimento de fatos ou situações relativas a países estrangeiros, grupos de países ou organismos internacionais. Tem em vista o planejamento, a execução e os acompanhamentos da política externa, bem como o aproveitamento ou neutralização dos efeitos que os fatos, ou situações conhecidas possam causar na Política Nacional
INFORMAÇÃO ESTRATÉGICA MILITAR – Conhecimento em nível nacional, de caráter predominantemente militar, e que tenha reflexo direto na expressão militar do poder nacional, destinado a fornecer elementos para as decisões do Presidente da República e dos altos chefes civis e militares
INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (GEOINFO) – Resultado do processamento de dados geográficos. Compreendem os dados da, sobre a, sob a, e próximo à 196 superfície da Terra, sendo caracterizados por no mínimo três componentes: espacial ou posicional; descritivo ou semântico; e temporal. Ver GEOINTELIGÊNCIA (GEOINT)
INFORMAÇÃO GLOBAL – Caracterizar-se por integrar todos os aspectos geográficos, políticos, econômicos e outros que devam ser considerados para o completo conhecimento de um determinado assunto, abrangendo toda a área ocupada pelo país ou grupo de países focalizados. No caso de informação interna, uma informação global é denominada informação nacional. O mesmo que INFORMAÇÃO NACIONAL
INFORMAÇÃO INTERNA – Conhecimento relativo ao poder e potencial nacionais, particularmente quanto aos óbices que possam afetar, no âmbito interno do país, o estabelecimento, a execução e o acompanhamento da política do governo
INFORMAÇÃO MILITAR – Conhecimento que diz respeito à expressão militar do poder nacional, possibilitando, em tempo de paz, o planejamento e a execução de medidas necessárias à segurança nacional e, em tempo de guerra, à condução das operações militares
INFORMAÇÃO NACIONAL – O mesmo que INFORMAÇÃO GLOBAL
INFORMAÇÃO OPERACIONAL – Aquela produzida, difundida e utilizada pela Força Terrestre no preparo, na prontidão e no emprego das operações de guerra e não guerra
INFORMAÇÃO OPERATIVA – O mesmo que INFORMAÇÃO DE COMBATE
INFORMAÇÃO PESSOAL – Informação relacionada à pessoa natural identificada ou identificável, relativa à intimidade, vida privada, honra e imagem, cujo tratamento deve ser feito de forma transparente
INFORMAÇÃO REGIONAL – Caracteriza-se pela amplitude do assunto nela tratado limitada à extensão de determinada região de um país, integrando, também, todos os aspectos que se liguem ao referido assunto
INFORMAÇÃO SETORIAL – Está especificamente relacionado com as atribuições de um órgão; focaliza o assunto tratado, cingindo-se, apenas, aos aspectos abrangidos pela missão e campo de atuação do órgão que a produz
INFORMAÇÃO SIGILOSA – Informação submetida, temporariamente, à restrição de acesso público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado, ou por ser abrangida pelas demais hipóteses legais de sigilo
INFORMAÇÃO SIGMET – Informação emitida por um órgão de vigilância meteorológica e relativa à existência, real ou prevista, de fenômenos meteorológicos em rotas especificadas, que possam afetar a segurança das operações de aeronaves
INFORMAÇÃO TÁTICA – O mesmo que INFORMAÇÃO DE COMBATE
INFORMAÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA – Informação referente à atividade de pesquisa e desenvolvimento científico-tecnológico, aos produtos e técnicas resultantes dessa atividade ou a novos produtos e técnicas desconhecidas
INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS – Dados que o comandante precisa conhecer, relativos às condições meteorológicas, terreno, inimigo, à população civil e outros aspectos do ambiente operacional, a fim de poder cumprir sua missão
INFORME – Conhecimento resultante de juízo formulado pelo analista de Inteligência sobre a narração de fato ou situação passada ou presente. É a narração de um fato ou situação à qual foi aplicada uma técnica de avaliação de dados. Dessa forma, informe é um dado que recebeu um juízo de valor quanto à sua credibilidade
INFRAESTRUTURA AERONÁUTICA – Conjunto de órgãos, instalações ou estruturas terrestres de apoio à navegação aérea para promover-lhe a segurança, regularidade e eficiência, compreendendo os seguintes sistemas: aeroportuário; de proteção ao voo; de segurança de voo; de Registro Aeronáutico Brasileiro; de investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos; de facilitação, segurança e coordenação do transporte aéreo; de formação e adestramento de pessoal destinado à navegação aérea e infraestrutura aeronáutica; de indústria aeronáutica; de serviço auxiliares; e de coordenação da infraestrutura aeronáutica
INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA – Parte integrante da infraestrutura aeronáutica, composta pela área de movimento de aeronaves, incluindo o conjunto de pistas de pouso, decolagem e de táxi; pela área terminal que engloba a área de estacionamento de aeronaves, os pátios, o(s) terminal(is) de passageiros, o(s) terminal(is) de carga, os hangares, o estacionamento de veículos e outros serviços; pelo espaço aéreo correspondendo às instalações e aos equipamentos de proteção e auxílio à navegação aérea, alojados dentro ou fora da área do aeroporto; e pelas vias de acesso ao aeroporto
INFRAESTRUTURA CRÍTICA DA INFORMAÇÃO – Subconjunto dos ativos de informação que afeta diretamente a consecução e a continuidade da missão do Estado e a segurança da sociedade
INFRAESTRUTURA DE COMANDO E CONTROLE – Conjunto de estruturas físicas de instalações, equipamentos (incluindo sensores, terminais de acesso, estruturas de transmissão de voz e dados) e sistemas de computação (incluindo bancos de dados, inteligência artificial, fusão de dados, integração de sistemas e sistemas de informação), necessários para a condução das funções de comando e controle
INFRAESTRUTURA FÍSICA – Compreende as vias de transporte terrestre (rodovias, ferrovias e dutos) e aquaviárias (particularmente as interiores), os terminais de transporte (terrestre, aquáteis e aéreos), aeródromos, instalações diversas, obstáculos, abrigos e trabalhos de camuflagem
INFRAESTRUTURA VIÁRIA – Compreende a rede de vias de transportes terrestres (rodovias, ferrovias e dutos), fluviais e os terminais de transportes terrestres, fluviais e aéreos
INFRAESTRUTURAS CRÍTICAS – Instalações, serviços, bens e sistemas que, se tiverem seu desempenho degradado, ou se forem interrompidos ou destruídos, provocarão sério impacto social, econômico, político, internacional ou à segurança do Estado e da sociedade
INIMIGO – 1. Designação genérica de pessoa ou tropa da força adversária e dos seus aliados. 2. Oponente fictício, com organização e características próprias constantes de manual específico, destinado exclusivamente aos trabalhos escolares, de forma a permitir a necessária coerência na montagem e na condução dos exercícios desenvolvidos em áreas operacionais do continente e a tornar mais objetivo o estudo dos problemas de inteligência
INOCENTE ÚTIL – Pessoa que se presta à manipulação por vaidade, por desconhecimento ou por inconsciência
INOVAÇÃO – Introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo e social que resulte em novos produtos, serviços ou processos ou que compreenda a agregação de novas funcionalidades ou características a produto, serviço ou processo já existente que possa resultar em melhorias e em efetivo ganho de qualidade ou desempenho
INQUÉRITO POLICIAL MILITAR (IPM) – Apuração sumária de fato, que, nos termos legais, configure crime militar, e de sua autoria. Tem o caráter de instrução provisória, cuja finalidade precípua é a de ministrar elementos necessários à propositura de ação penal
INQUÉRITO TÉCNICO (IT) – Procedimento de investigação, conduzido por oficial habilitado para apurar causas, efeitos e responsabilidades por avarias decorrentes de ação voluntária ou não, caracterizadas pelo uso inadequado e/ou manutenção deficiente
INQUIETAÇÃO – 1. Fogos destinados a produzir perdas ou ameaças de perdas, perturbar o repouso das tropas inimigas, desagregar-lhes os movimentos e, de um modo geral, abater-lhes o moral. 2. Conjunto de ações de combate realizadas nas operações de contraguerrilha, a partir da presença da força legal em uma área e execução de intenso patrulhamento, incursões, emboscadas, ação de caçadores e outras atividades para localizar, infligir baixas e tirar a liberdade de ação da guerrilha
INSPEÇÃO DE APRONTO OPERACIONAL – Inspeção realizada pelas Nações Unidas, nos contingentes desdobrados em Operações de Paz, com a finalidade de verificar a prontidão operacional, com consequências ao reembolso efetuado pela ONU aos países contribuintes com tropas/policiais. O termo deriva da expressão em inglês: Operational Readness Inspection (ORI)
INSPEÇÃO NAVAL – Atividade de cunho administrativo que consiste na fiscalização do cumprimento da Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário, das normas e regulamentos dela decorrentes, e dos atos e resoluções internacionais ratificados pelo Brasil, no que se refere exclusivamente à 199 salvaguarda da vida humana e à segurança da navegação, no mar aberto e em hidrovias interiores, e à prevenção da poluição ambiental por parte de embarcações, plataformas fixas ou suas instalações de apoio
INSTALAÇÃO – 1. Sistema integrado de equipamentos, peças, conjuntos e similares, agregado ao solo ou à benfeitoria, com a finalidade de dar suporte físico a uma serventia específica. 2. Período de afastamento total do serviço, destinado às providências de ordem pessoal ou familiar, decorrentes da movimentação, concedido ao militar após sua apresentação na organização militar para onde foi transferido
INSTALAÇÃO LOGÍSTICA SUMÁRIA – Conjunto de recursos para a área de apoio de serviços ao combate organizados em bases mínimas, nos escalões unidade e subunidade, de forma a garantir um apoio contínuo e cerrado, e preservar a mobilidade
INSTALAÇÃO MILITAR – Área geográfica definida e utilizada pela organização militar em proveito da missão que lhe é atribuída, referindo-se a um conjunto de bens operado por ela
INSTALAÇÃO PREDIAL – Produto constituído por conjunto de componentes construtivos definidos e articulados em conformidade com princípios e técnicas específicos da arquitetura e da engenharia para, ao integrar a edificação, desempenhar, em níveis adequados, determinadas funções ou serviços de condução de energia, gases, líquidos e sólidos. Exemplos: instalações hidráulicas (água fria, água quente, águas pluviais ou esgoto), instalações elétricas (iluminação e energia) e instalações mecânicas (elevadores, ar condicionado, coleta e tratamento de lixo)
INSTRUÇÃO – 1. Atividade de ensino destinada à transmissão de conhecimentos específicos. 2. Forma de ordem pela qual um comandante transmite a um ou mais subordinados amplos desígnios, normas e planos que orientem sua ação, num período de tempo considerável
INSTRUÇÃO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO (InAvEx) – Documento elaborado com o objetivo de padronizar procedimentos, definir atribuições, estabelecer uma linguagem uniforme a ser empregada nas atividades ligadas ao controle e à gestão logística do material de aviação, definindo, conceituando e relacionando termos e expressões utilizados em determinado setor de atividade
INSTRUÇÃO MILITAR – Atividade fundamental, no processo de formação, que visa a habilitar o indivíduo para o desempenho das funções correspondentes aos cargos militares, tornando-o capaz de ser integrado aos diversos agrupamentos que constituem uma organização militar
INSTRUÇÕES – Forma de ordem pela qual um comandante transmite a um ou mais subordinados amplos desígnios, normas e planos que orientam sua ação, num período de tempo considerável
INSTRUÇÕES GERAIS – Publicação padronizada que prescreve as normas de procedimentos relativas às atividades gerais ou globais do Exército. É aprovada pelo Comandante do Exército
INSTRUÇÕES REGULADORAS – Publicação padronizada de caráter administrativo que regula os procedimentos relacionados a determinado assunto ou pormenoriza o funcionamento dos órgãos do Exército. É aprovada pelo chefe dos órgãos emissores
INSTRUMENTO DE PARCERIA – Memorandos de entendimento, contratos de gestão, convênios,termos de execução descentralizada, termos de parceria, acordos de cooperação e demais documentos similares, necessários para regular a cooperação entre partícipes que buscam atingir objetivos previamente acordados
INSUBMISSO – Convocado selecionado e designado para incorporação ou matrícula, que não se apresentar à Organização Militar que lhe for designada, dentro do prazo marcado, ou que, tendo-o feito, se ausentar antes do ato oficial de incorporação ou matrícula. Ver REFRATÁRIO
INSURGÊNCIA – Uso intensivo das práticas de guerra irregular por um grupo radical ou movimento extremista, que recorre à luta armada para a consecução de seus objetivos
INTEGRAÇÃO – 1. Ação de ligar um conjunto de subsistemas num todo lógico, de tal forma que as relações entre eles sejam mais importantes do que os próprios subsistemas, ou que as relações entre eles possam gerar um efeito sinérgico. 2. Ação de colocar uma unidade ou elemento, temporariamente, numa organização de constituição variável. 3. (EB) Ação de empregar um conjunto de forças militares terrestres de forma que se gerem efeitos sinérgicos, alcançados pelo apoio mútuo e pela complementação de capacidades
INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS – Conexão de componentes de um sistema para reunir características técnicas e funcionais em um sistema interoperável, permitindo que dados existentes em sistemas diferentes possam ser compartilhados ou acessados mediante a definição de um protocolo de intercâmbio e a implementação de um componente que efetue a integração
INTEGRAÇÃO RÁDIO-FIO – Procedimento que, mediante o emprego de equipamento específico, realiza a conexão entre um posto rádio e os assinantes de uma central telefônica
INTEGRIDADE – Incolumidade de dados ou conhecimentos na origem, no trânsito ou no destino
INTELIGÊNCIA – 1. A Inteligência é o ramo da Atividade de Inteligência de Defesa (AID) responsável pela produção de conhecimentos relativos a fatos e situações atuais ou potenciais que afetem o processo decisório.2.Ramo da Atividade de Inteligência voltado para a obtenção e a análise de dados e para a produção e a disseminação de conhecimentos de Inteligência, dentro e fora do território nacional, sobre fatos e situações de imediata ou potencial influência sobre o processo decisório e a ação governamental e sobre a salvaguarda da sociedade e do Estado
INTELIGÊNCIA DE COMUNICAÇÕES – Ramo da inteligência de sinal de guerra eletrônica que engloba a detecção, a localização da emissão e envolve 201 trabalhos de criptoanálise, análise do texto da mensagem e análise do tráfego de comunicações, preocupando-se, portanto, com o conteúdo das emissões
INTELIGÊNCIA DE IMAGENS (IMINT) – Fonte da inteligência que abrange as informações oriundas da exploração da coleta por satélite ou por outro tipo de plataforma por meio de fotografia visual, sensores infravermelhos, lasers, sensores eletro-ópticos e de radar, tais como as imagens de radares de abertura sintética, onde os objetos são reproduzidos ótica ou eletronicamente em filme, display eletrônico, ou em outros meios. Ver GEOINTELIGÊNCIA (GEOINT)
INTELIGÊNCIA DO SINAL – Atividade que visa à obtenção e ao processamento sistemático de informações sobre os sistemas de comunicações, os sensores eletrônicos e a capacidade de guerra eletrônica do inimigo. Conhecida como SIGINT, de SignalsIntelligence
INTELIGÊNCIA ELETRÔNICA – Ramo da inteligência de sinal de guerra eletrônica que utiliza as características intrínsecas que estão disponíveis no sinal transmitido e que são passíveis de serem detectáveis por qualquer um que possua um equipamento adequado. Utiliza as informações de equipamentos que não sejam de comunicações e de irradiações de detonação de artefato nuclear e fontes radioativas
INTELIGÊNCIA GEOESPACIAL – O mesmo que GEOINTELIGÊNCIA (GEOINT)
INTELIGÊNCIA MILITAR – Atividade técnica-militar especializada exercida em caráter permanente, que visa a produzir conhecimentos para apoiar o planejamento e o processo decisório dos comandantes (em qualquer nível hierárquico) e de seus Estados-Maiores, bem como proteger conhecimentos sensíveis sobre tropas amigas, impedindo seu acesso pela Inteligência oponente
INTELIGÊNCIA OPERATIVA – Atividade militar especializada, com base em processo mental, permanentemente exercida, com a finalidade de produzir e salvaguardar conhecimento requerido para planejar, conduzir e sustentar operações militares
INTENÇÃO DO COMANDANTE – Conceito amplamente empregado na Guerra de Manobra, que serve para que os subordinados compreendam claramente o contexto maior em que suas tarefas estão enquadradas, possibilitando-lhes o exercício da iniciativa quando uma situação inesperada ocorrer, sem que seja afetada a unidade de esforço do conjunto
INTENÇÃO HOSTIL – 1. Ameaça do iminente uso da força contra um Estado, ou suas forças nacionais, ou ainda contra pessoas, bens ou outras categorias designadas pelo Estado. A sua determinação é baseada numa avaliação de todos os fatos e circunstâncias conhecidas no momento e pode ser feita em qualquer nível. 2. Ameaça iminente de ataques ou uso de força contra um Estado, suas Forças Armadas, sua população, governo, território, propriedade, tráfego marítimo e aeronaves
INTENSIFICAÇÃO DE FOGOS – Fogos planejados e realizados, normalmente, nos escalões brigada ou divisão de exército, com a finalidade de aumentar o volume de fogos em proveito de uma força, durante determinadas fases de uma operação ou quando o tempo, os meios disponíveis e insuficiência de alvos não permitem a montagem de uma preparação ou contrapreparação
INTERAÇÃO CIVIL-MILITAR (ICM) – Ação mútua ou compartilhada de atores civis e militares envolvidos em vários níveis (estratégico, operacional, tático), cobrindo todo o espectro de interações em desafios contemporâneos, desde a prevenção de ameaças, passando pelo gerenciamento de crises, até a solução de conflitos armados
INTERALIADO – Atividade, operação, organização e outras, relacionada com o emprego de forças ou elementos ponderáveis de dois ou mais aliados sob comando único, para o cumprimento de uma missão comum
INTERCAMBIABILIDADE – Nível em que as partes do conjunto utilizam produtos, processos ou serviços que, embora não sendo iguais, possam ser utilizados em substituição uns aos outros, preenchendo os mesmos requisitos e garantindo o mesmo grau de operacionalidade
INTERCÂMBIO – Troca de informações (entre instituições, empresas e outros segmentos) realizada entre Estados, em caráter frequente ou regular, como meio de automatização de determinadas operações ou procedimentos
INTERCEPTAÇÃO – 1. Ato ou efeito de captar intencionalmente a transmissão de uma mensagem ou sinal, sem o conhecimento dos correspondentes ou do emissor.2. Manobra tática que consiste em levar uma aeronave, navio ou força ao encontro de outra aeronave, navio ou força, a fim de identificá-la ou de atacá-la. Ver MISSÃO DE
INTERCEPTAÇÃO E ESCOLTA – Ação realizada pela Aviação de Busca e Resgate que consiste em interceptar aeronaves em emergência e escoltá-las até um aeródromo, assistindo-as no caso de pouso forçado
INTERCEPTAÇÃO SAR – Procedimento que consiste em uma aeronave SAR localizar uma embarcação ou uma outra aeronave em voo, para prestar apoio
INTERDIÇÃO – 1. Ato ou efeito de dificultar ou impedir, por qualquer meio, o uso, pelo inimigo, de uma área ou via, a fim de privá-lo da capacidade de prover os suprimentos e reforços para apoio das próprias forças. Ver TAREFA DE . 2. Denominação dos fogos aplicados numa área ou ponto para impedir sua utilização pelo inimigo. 3. Ato administrativo por meio do qual a autoridade competente veda a utilização de um aeródromo, no todo ou em parte, para pousos e decolagens, temporária ou definitivamente, na aviação civil. Ver OPERAÇÃO DE
INTERESSE NACIONAL – Expressão dos anseios e desejos coletivos, despertados pelas necessidades materiais e espirituais, vitais ou derivadas, de toda a Nação
INTERFERÊNCIA – 1. Caracteriza-se pela irradiação deliberada de energia eletromagnética, em frequência utilizada pelo oponente, com o propósito de 203 impedir ou dificultar a recepção de emissões do seu interesse, em guerra eletrônica. 2. Distúrbios causados na recepção-rádio ou radar por sinais produzidos pelos fenômenos atmosféricos ou pelo funcionamento de equipamentos elétricos
INTERFERÊNCIA DE BARRAGEM – Caracteriza-se por distribuir a potência necessária (calculada) por todas as frequências de uma determinada faixa (banda larga) simultaneamente
INTERFERÊNCIA DE PONTO – Realizada sobre uma única frequência. É empregada quando se deseja aplicar a potência necessária (calculada) sobre um receptor-alvo que esteja operando com frequência fixa
INTERFERÊNCIA ELETRÔNICA – Medida de ataque eletrônico que consiste na irradiação, reirradiação ou reflexão deliberada da energia eletromagnética ,com o objetivo de prejudicar o emprego, por parte do inimigo, de dispositivos, equipamentos ou sistemas eletrônicos
INTERMODALIDADE – Consiste em empregar múltiplos modais (aéreo, aquaviário, terrestre e dutoviário) e meios de transporte (avião, viaturas, embarcações, trem). Nesse sentido, para garantir o fluxo ininterrupto, é fundamental a compatibilidade entre os sucessivos modais e a adequada preparação das cargas (conteinerização, unitização, paletização, dentre outras), reduzindo-se a manipulação de recursos
INTERNADOS – Civis estrangeiros que, a qualquer momento, estejam em poder de nossas forças
INTEROPERABILIDADE – 1. Capacidade de forças militares nacionais ou aliadas operarem, efetivamente, de acordo com a estrutura de comando estabelecida, na execução de uma missão de natureza estratégica ou tática, de combate ou logística, em adestramento ou instrução. O desenvolvimento da interoperabilidade busca otimizar o emprego dos recursos humanos e materiais, assim como aprimorar a doutrina de emprego das Forças Armadas. A consecução de um alto grau de interoperabilidade está ligada diretamente ao maior ou menor nível de padronização de doutrina, procedimentos, documentação e de material das Forças Armadas. São os seguintes níveis de padronização: compatibilidade, intercambialidade e comunalidade. 2. Capacidade dos sistemas, unidades ou forças de intercambiarem serviços ou informações ou aceitá-los de outros sistemas, unidades ou forças e, também, de empregar esses serviços ou informações, sem o comprometimento de suas funcionalidades
INTERPRETAÇÃO-FOTO – Análise acurada de fotografia aérea, com uma finalidade específica
INTERVALO DE RAÇÃO – Período, expresso em jornadas, iniciando com a entrega do pedido e encerrado com o fim do consumo da ração
INTERVALO DE TEMPO – Tempo entre a passagem sucessiva de duas unidades, grupamentos ou subgrupamentos de marcha por um determinado ponto do itinerário de marcha, sendo medido entre a passagem da cauda de um elemento e a da testa do elemento seguinte
INTERVALO ENTRE O PEDIDO E O RECEBIMENTO – Prazo entre a expedição de um pedido e o recebimento (inclusive) dos suprimentos correspondentes, incluindo sua colocação em condições de distribuição
INTERVENÇÃO FEDERAL – Recurso constitucional que dispõe a União para intervir nos Estados e no Distrito Federal, com o objetivo de manter a integridade nacional; repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da federação em outra; pôr termo a grave comprometimento da ordem pública; garantir o livre exercício de qualquer dos poderes nas unidades da federação; reorganizar, em alguns casos, as finanças de unidades da federação; prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial; e assegurar a observância de certos princípios constitucionais
INTRUSÃO – Tentativa de entrar numa rede de comunicações das forças oponentes com finalidade de obter informações ou causar confusão. O mesmo que DISSIMULAÇÃO ELETRÔNICA IMITATIVA ou DESPISTAMENTO ELETRÔNICO MANIPULATIVO
INVIOLABILIDADE DO TERRITÓRIO – Princípio relacionado à Defesa da Pátria, que impõe impedir a presença de força regular ou grupos armados irregulares estrangeiros, atuando sem consentimento/autorização no território nacional
INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTE AERONÁUTICO – Processo conduzido por pessoal qualificado para determinar os fatos e as circunstâncias pertinentes ao acidente, de modo a estabelecer os fatores que contribuíram para a sua ocorrência, as condições de sobrevivência existentes e a resistência da aeronave ao impacto, com a finalidade de emitir recomendações de segurança que permitam a adoção de medidas corretivas que venham a eliminar tais fatores, a fim de prevenir ou minimizar as consequências de novas ocorrências semelhantes
INVESTIGAÇÃO DE INCIDENTE AERONÁUTICO OU DE OCORRÊNCIA DE SOLO – Processo conduzido por pessoal qualificado para determinar os fatos e as circunstâncias pertinentes a um incidente ou ocorrência de solo, de modo a estabelecer os fatores que contribuíram para a sua ocorrência, com a finalidade de emitir recomendações de segurança que permitam a adoção de medidas corretivas que venham a eliminar tais fatores, a fim de prevenir novas ocorrências semelhantes
INVESTIGAÇÃO PARA CREDENCIAMENTO – Averiguação sobre a existência dos requisitos indispensáveis para a concessão de credencial de segurança
INVESTIMENTO DE LOCALIDADES – Fase do combate em área edificada que consiste no avanço ordenado e metódico, edificação por edificação, quarteirão por quarteirão, através da mencionada área
IRRADIAÇÃO – 1. Propagação de qualquer tipo de onda através do espaço. 2. Ato ou efeito de submeter materiais, equipamentos ou pessoas aos efeitos de radiações nucleares ou ionizantes
ISOLAMENTO – 1. Ação militar que visa a impedir o livre trânsito de tropas, civis, equipamentos ou suprimentos, entre determinadas áreas, por meio da ocupação de pontos ou regiões importantes, fogos, destruições ou outros processos adequados. 2. Separação de pessoas ou animais infectados durante 205 o período de transmissão da doença. A separação é feita sob condições tais que impeça a transmissão direta ou indireta do agente infeccioso às pessoas susceptíveis de adquirir a doença ou transmiti-la, como agente intermediário, a outras pessoas
ISOLAMENTO DO CAMPO DE BATALHA – Ações que impedem o oponente de concretizar suas possibilidades de retirar-se e ser reforçado em tempo útil, sujeitando-o, dessa forma, a ser derrotado por partes
ISOLAMENTO ESTRATÉGICO – Conjunto de operações desencadeadas pelos comandos, visando não só maiores dados sobre o inimigo, bem como a identificação de possíveis apoios internos e externos. Objetiva a neutralização dos apoios identificados e da componente política do movimento
ISOLAMENTO TÁTICO – Conjunto de operações desencadeadas visando ao estabelecimento de isolamento nos principais eixos que adentrem à zona de operações, com a finalidade de evitar a fuga e/ou a entrada de reforços e isolar a força de guerrilha, facilitando a captura ou a destruição do inimigo no interior da posição
ITEM BÉLICO – O mesmo que MATERIAL BÉLICO
ITEM DE SUPRIMENTO – Designação dada a qualquer item necessário para o equipamento, a manutenção e a operação de uma força, incluindo alimentação, vestuário, equipamento, armamento, munição, combustível, forragem, materiais e máquinas de toda espécie. Ver FUNÇÃO LOGÍSTICA SUPRIMENTO e SUPRIMENTO
ITEM GENÉRICO – Forma abrangente de se denominar um material, não especificando características técnicas. A um item genérico estará relacionado um Código de Dotação. Ver CÓDIGO DE DOTAÇÃO
ITENS DE SUPRIMENTO IDÊNTICOS – Quaisquer itens de suprimento que possuam o mesmo Manufacturer Part Number (MPN)
ITENS DE SUPRIMENTO SIMILARES – quaisquer itens de suprimento que, embora possuam diferentes Manufacturer Part Number (MPN), têm a mesma funcionalidade, sendo intercambiáveis
J
JANELA – O mesmo que CHAFF
JOGO DA GUERRA – Análise de cada linha de ação, quando do estudo/exame de situação, reagindo contra cada uma das possibilidades do inimigo, selecionadas anteriormente, visualizando-se a ação para ambos os contendores numa sequência lógica, desde a posição inicial das tropas até o cumprimento da missão. Equivale ao Confronto no Processo de Planejamento Militar da MB
JOGO DE GUERRA – 1. Simulação, apoiada ou não por um programa, que conta com jogadores distribuídos em um, dois ou mais partidos (unilateral, bilateral ou multilateral, respectivamente), em que são postos em execução um ou mais planos atinentes a um problema militar. Este jogo caracteriza-se por um conflito de interesses cuja superação implica no emprego condicional de meios militares colocados à disposição dos partidos. Ver EXERCÍCIO DE SIMULAÇÃO DE COMBATE. 2. Modelo ou simulação de guerra cujo funcionamento não envolve as atividades de forças militares reais, e cuja sequência de eventos afeta e, por sua vez, é afetada pelas decisões tomadas pelos jogadores representando os lados adversários
JOGO DE GUERRA ANALÍTICO – Jogo de guerra que se destina à avaliação das relações de comando adotadas ou cogitadas, dos métodos e processos utilizados ou dos meios alocados
JOGO DE GUERRA DIDÁTICO – Jogo de guerra com o propósito da familiarização dos jogadores com a dinâmica do processo decisório, 207 habilitando-os ao exercício de funções de comando/direção, em qualquer estrutura militar de guerra
JOGO DE GUERRA LIVRE – Jogo de guerra no qual o grupo de controle procede apenas, segundo sua própria vontade
JOGO DE GUERRA RÍGIDO – Jogo de guerra no qual o grupo de controle observa estritamente as regras estabelecidas
JOGO DE GUERRA SEMIRRÍGIDO – Jogo de guerra no qual o grupo de controle pode interferir no resultado das interações, depois de avaliadas de acordo com as regras do jogo, em benefício da otimização do seu propósito
JOGO SEMINÁRIO – Jogo conduzido sem o apoio de um programa de simulação, no qual os jogadores componentes dos partidos envolvidos discutem a sequência de movimentos e contramovimentos que provavelmente farão, em uma dada situação, e no qual buscam chegar a um acordo sobre quais interações provavelmente ocorreriam
JORNADA – Período de tempo em que se desenvolvem determinadas atividades de caráter operativo ou logístico
JORNADA DE VOO – Período total de uma missão aérea, dentro de 24 horas, incluindo os pousos técnicos. A contagem terá início uma hora antes da primeira decolagem e terminará uma hora após o pouso
JUNÇÃO – O mesmo que OPERAÇÃO DE
JUNTA DE SERVIÇO MILITAR – Órgão de direção e execução do serviço militar, que compreender a área territorial correspondente ao Município Administrativo. É presidida pelo Prefeito, exceto nos municípios onde houver Tiro de Guerra (TG), quando a presidência caberá ao Diretor do TG, tendo como Secretário o Instrutor designado. Ver DELEGACIA DE SERVIÇO MILITAR, CIRCUNSCRIÇÃO DE SERVIÇO MILITAR e ZONA DE SERVIÇO MILITAR
JUSANTE – Termo utilizado em hidrografia para caracterizar um ponto do curso d’água que está abaixo em relação a um outro ponto. Ver MONTANTE
L
LAN – Acrônimo de Local Área Network (rede de área local). Abrange as redes resultantes da interconexão de equipamentos processadores com a finalidade de troca de dados e o compartilhamento de recursos e/ou serviços. Tais redes são denominadas locais por abrangerem apenas uma área limitada
LANÇADOR DE MÍSSIL OU FOGUETE – Sistema de armas constituído de viatura e plataforma lançadora múltipla de mísseis ou foguetes. Este sistema possui a capacidade de lançar munições de diferentes calibres, a distâncias entre 9 e 300 km, sendo utilizado para bater alvos de elevada importância, 209 como os estratégicos e os localizados em profundidade no campo de batalha. Ver MÍSSIL e FOGUETE
LANÇAMENTO AÉREO COM PARAQUEDAS – Processo de desembarque de suprimento, material ou pessoal transportado em aeronave em voo, no qual os mesmos são lançados ao ar com utilização de paraquedas
LANÇAMENTO AÉREO EM QUEDA LIVRE – Processo de desembarque de suprimento ou material transportado em aeronave em voo, no qual os mesmos são lançados ao ar sem o auxílio de paraquedas
LARGURA DE VARREDURA – Largura de faixa varrida eficazmente por um esclarecedor
LATÊNCIA – Intervalo de tempo (tempo de reação) entre uma mudança ocorrida no ambiente informacional e/ou operacional e o início de uma reação associada a esta alteração. No processo de obtenção/atualização da consciência situacional é possível identificar quatro tipos de latência: de captura, entre a ocorrência e a obtenção do dado referente a ela; de análise e processamento, entre a obtenção do dado e o seu processamento; de tomada de decisão, entre o processamento e a emissão de ordem; e de entrega para execução
LEGÍTIMA DEFESA – Uso moderado dos meios necessários para repelir injustiça, agressão, atual ou iminente, a direito próprio ou de outrem, proporcionalmente à violência sofrida e apenas até cessar a agressão
LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS (LDO) – Lei de periodicidade anual que orienta a elaboração do orçamento. Como instrumento de formulação de políticas públicas, define as metas e prioridades em termos de programas a executar pelo governo, durante o exercício financeiro subsequente. Dispõe, ainda, sobre alterações na legislação tributária e estabelece a política de aplicação das agências financeiras de fomento
LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA) – Lei de natureza especial que formaliza o Orçamento Geral da União. Compreende o orçamento fiscal, da seguridade social e de investimentos das empresas estatais. Contém a discriminação da receita e despesas de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do governo, obedecidos os princípios da unidade, universalidade e anualidade. Ver ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO e PLANO PLURIANUAL
LEITO FIXO – Leito previsto na dotação estabelecida para satisfazer às necessidades hospitalares, no tratamento médico e cirúrgico. Não são considerados leitos fixos os existentes na zona de combate e nos centros de convalescentes
LEVANTAMENTO ESTRATÉGICO – Compilação organizada e metódica de conhecimentos atinentes às áreas estratégicas ou de atividades humanas, destinada a caracterizar o Poder e o Potencial Nacionais com o fim de proceder às suas corretas avaliações
LEVANTAMENTO ESTRATÉGICO DE ÁREA – Compilação organizada e metódica de conhecimentos determinantes ou condicionantes do poder nacional de um determinado país ou do potencial de uma área estratégica ou de atividades humanas
LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO – 1. Conjunto de operações de medida de distâncias, ângulos e alturas necessárias à preparação de uma planta topográfica. 2. Método de levantamento cujo objetivo principal é a determinação do relevo da superfície terrestre e a localização dos acidentes naturais e artificiais dessa superfície
LIBERDADE DE AÇÃO – 1. Capacidade de planejar e executar as ações necessárias à consecução do objetivo estabelecido. 2. Capacidade de executar ações estratégicas, na busca da concretização de interesses ou objetivos nacionais, com o mínimo possível de restrições de Estados, organismos ou opinião pública, internacional ou nacional
LIÇÕES APRENDIDAS (Lç Aprd) – Produto do processo de coleta, registro e tratamento de experiências (individuais e coletivas) e de relatórios de análises pós-ação e/ou de operações que possam contribuir para a evolução da Doutrina Militar. As Lç Aprd pressupõem inovação, tendo reflexos sobre a Doutrina Militar
LIGAÇÃO AÉREA – O mesmo que MISSÃO DE
LIGAÇÕES – 1. Relações e contatos estabelecidos por meios diversos, entre os diferentes elementos que participam de uma mesma ação, de modo a coordenar os esforços por eles despendidos, em benefício de um objetivo comum. 2. Utilização dos enlaces disponíveis para efetivar o fluxo de informações e a transmissão de ordens
LIGAÇÕES NECESSÁRIAS – Contatos que devem ser assegurados entre o comando de um escalão considerado e todos os demais elementos envolvidos ou diretamente interessados na ação do referido escalão
LIMITE – Linha, normalmente balizada por acidentes de terreno facilmente identificáveis, destinada a definir área de responsabilidade e a facilitar a coordenação e o controle dos fogos e da manobra
LIMITE ANTERIOR DA ÁREA DE DEFESA AVANÇADA – Linha que liga a orla anterior dos núcleos de defesa de primeiro escalão da área de defesa avançada, destinada à coordenação do apoio de fogo, ocupação de posição e manobra das forças, sendo o seu traçado dela bem geral nos grandes escalões e somente podendo ser caracterizada com precisão, nos escalões menores, em função do reconhecimento no terreno
LIMITE AVANÇADO DE TRABALHO – Linha que define, no sentido da profundidade, a área em que a Engenharia de um determinado escalão presta apoio suplementar por área à Engenharia do escalão subordinado. Representa, no espaço, o limite até onde a Engenharia em apoio pode receber missões que beneficiem a Engenharia do escalão apoiado
LIMITE DE RETAGUARDA – Linha balizada no terreno, definidora de responsabilidades territoriais, entre um escalão considerado e seu superior ou subordinado
LIMPEZA DA ZONA DE AÇÃO – Destruição dos remanescentes de resistência inimiga numa área que tenha sido cercada ou isolada ou através da qual tenham passado unidades sem eliminá-las
LINHA DE AÇÃO – Solução possível que pode ser adotada para o cumprimento de uma missão ou execução de um trabalho
LINHA DE AÇÃO DO COMANDO OU DO COMANDANTE – Linha de ação escolhida por um comandante, com base num exame/estudo de situação, e que constitui a sua decisão para o cumprimento da missão que lhe compete
LINHA DE AUXÍLIO À FUGA E EVASÃO (LAFE) – Dispositivo montado em território ocupado pelo inimigo que visa a dar condições ao evadido de chegar às linhas amigas. Interliga várias redes de auxilio à fuga e evasão (RAFE)
LINHA DE BOMBARDEIO – Linha de segurança para as forças terrestres desdobradas, que constitui o limite anterior da faixa de coordenação para missão de cobertura, estabelecida pelo comando interessado, aquém da qual nenhum ataque pode ser efetuado e além da qual os ataques devem ser coordenados pelo controlador aéreo avançado ou guia aéreo avançado
LINHA DE BOMBARDEIO DE COSTA – Linha terrestre estabelecida para delimitar a área de bombardeio por navios de superfície amigos
LINHA DE CABEÇA-DE-PRAIA DA FORÇA – Linha imaginária utilizada para delimitar a cabeça-de-praia de uma força de desembarque em uma operação anfíbia. É representada, graficamente, por uma linha cheia, contendo, em trecho interrompido, a abreviatura pertinente
LINHA DE CERCO – Linha contínua e envolvente de uma posição ou área cercada, definidora do limite avançado das posições das forças que realizam o cerco
LINHA DE COBERTURA – Linha sobre a qual ficam dispostos os navios da cobertura
LINHA DE COMUNICAÇÃO OU DE SUPRIMENTO – Designa uma linha de movimento, podendo ser terrestre, marítima ou aérea, existente entre dois ou mais pontos sobre os quais tropas e materiais, militar ou civil, são transportados
LINHA DE CONTATO – Designação particular do limite avançado das posições amigas, quando há possibilidade de observação e fogos terrestres diretos entre as forças oponentes. Ver APOIO AÉREO APROXIMADO
LINHA DE CONTROLE – Linha, geralmente balizada por acidentes nítidos do terreno, facilmente identificável, utilizada para controlar ou coordenar a progressão de uma ou mais unidades ou fasear uma operação e facilitar a adoção de plano alternativo
LINHA DE COORDENAÇÃO DE APOIO AFASTADO – Linha preestabelecida, em operações anfíbias, além da qual (na direção geral do inimigo) é realizado o apoio aéreo afastado
LINHA DE COORDENAÇÃO DE APOIO DE FOGO – Medida de coordenação de apoio de fogo, permissiva e caracterizada por uma linha aberta ou envolvente, além ou no exterior da qual todo alvo pode ser atacado por quaisquer sistemas de armas (incluindo aviação), sem afetar a segurança ou exigir coordenação adicional com o escalão que a estabeleceu. Em operações anfíbias, é estabelecida pelo Comandante da Força de Desembarque, de modo a assegurar a coordenação dos fogos que não estão sob seu controle, mas que podem afetar a situação tática. Ver APOIO AÉREO AFASTADO e APOIO AÉREO APROXIMADO
LINHA DE COORDENAÇÃO DE FOGOS – Medida de coordenação de apoio de fogo, restritiva e caracterizada por uma linha estabelecida entre tropas terrestres amigas que realizam movimentos convergentes (uma ou ambas podem estar se movimentando), além da qual uma delas não pode desencadear fogos sem coordenação com a outra
LINHA DE CRISTA – Linha, no terreno que corre pela lombada ou parte mais alta das elevações, ligando os diversos cumes. O mesmo que LINHA DE CUMEADA, LINHA DE FESTO, LINHA DIVISOR DE ÁGUAS ou LINHA SECA
LINHA DE CUMEADA – O mesmo que LINHA DE CRISTA, LINHA DE FESTO, LINHA DIVISOR DE ÁGUAS ou LINHA SECA
LINHA DE DEFESA ANTIAÉREA – 1. Envolvente das circunferências traçadas com centros nos navios ou unidades de cobertura antiaérea e raio igual ao alcance eficaz do seu armamento antiaéreo. 2. Círculo traçado, a partir do centro da poligonal formada pelas unidades de tiro de defesa antiaérea, com raio igual ao alcance máximo da arma de maior alcance, acrescido de 10%
LINHA DE DESDOBRAMENTO DE DEFESA AÉREA – Linha na qual são dispostas as unidades de tiro para proporcionar à área defendida uma defesa equilibrada, eficiente e válida
LINHA DE DESEMBARQUE – Segmento contínuo de litoral sobre o qual podem desembarcar tropas, equipamentos e suprimentos por meios de superfície
LINHA DE DESTRUIÇÃO INICIAL – Linha sobre a qual são indicados os pontos em que os alvos podem ser atacados
LINHA DE DESTRUIÇÃO TOTAL – Linha sobre a qual as aeronaves incursoras inimigas já receberam todos os mísseis que foi possível disparar, de acordo com os fatores de planejamento adotados
LINHA DE DETECÇÃO MÍNIMA – Linha de curva fechada no interior da qual, teoricamente, nenhuma aeronave pode penetrar sem ser detectada
LINHA DE ESCLARECIMENTO – Lugar geométrico dos esclarecedores, em formatura adequada, ao realizar uma operação de esclarecimento
LINHA DE ESCURECIMENTO PARCIAL – Linha balizada no terreno além da qual, durante a noite, as viaturas, que se dirigem para a frente, são obrigadas a usar luzes de escurecimento ou aquém da qual as viaturas, que se dirigem para a retaguarda, podem operar com as luzes normais acesas
LINHA DE ESCURECIMENTO TOTAL – Linha balizada no terreno além da qual, durante a noite, nenhuma luz é permitida, tendo em vista a possibilidade de observação terrestre do inimigo
LINHA DE FESTO – O mesmo que LINHA DE CRISTA, LINHA DE CUMEADA, LINHA DIVISOR DE ÁGUAS ou LINHA SECA
LINHA DE IDENTIFICAÇÃO LIMITE – Lugar geométrico em que os movimentos aéreos devem ser identificados e classificados, para que haja tempo para o acionamento e o emprego de meios de defesa aeroespacial ativa
LINHA DE ISOLAMENTO – Linha contínua que delimita uma área de operações ou zona de operações, devendo, em princípio, ser apoiada em acidentes facilmente identificados no terreno, abranger as áreas-problema e garantir espaço suficiente para manobra
LINHA DE LANÇAMENTO DE ARMAMENTO – Lugar geométrico das distâncias, em torno de um ponto sensível ou de seus pontos críticos, nas quais uma aeronave deve lançar seu armamento, a fim de atingir o ponto. A linha de lançamento de armamento é o limite até o qual deve ser destruída ou neutralizada uma incursão inimiga
LINHA DE LANÇAMENTO E DISPARO – 1. Lugar geométrico das distâncias em torno de uma defesa antiaérea ou dos pontos críticos em seu interior no qual uma aeronave deve lançar seu armamento a fim de atingir a mesma. O mesmo que LINHA DE LANÇAMENTO DE ARMAMENTO ou LINHA DE LANÇAMENTO DE BOMBAS. 2. Limite até o qual deve ser destruída ou neutralizada uma incursão inimiga
LINHA DE PARTIDA – 1. Linha destinada a coordenar a partida de elementos do escalão de ataque. 2. Posição da linha de esclarecimento no início da busca. 3. Linha convenientemente demarcada, ao longo das praias de desembarque, para servir de referência às embarcações e viaturas anfíbias, no movimento coordenado, rumo às referidas praias, na fase do assalto em uma operação anfíbia
LINHA DE PERSUASÃO – Conjunto de técnicas e procedimentos planejados para fazer com que os objetivos psicológicos sejam atendidos, explorando as vulnerabilidades do público-alvo e utilizando os temas já definidos para a campanha
LINHA DE PROVÁVEL ENCONTRO – Linha identificada por acidentes do terreno onde se estima que possa haver o contato inicial ou restabelecimento de contato entre duas forças oponentes
LINHA DE SEGURANÇA DE APOIO DE ARTILHARIA – Medida de coordenação de apoio de fogo, permissiva e caracterizada por uma linha aberta ou envolvente, além ou no exterior da qual os meios de apoio de fogo 214 convencionais de superfície (morteiro, artilharia e fogo naval) podem desencadear fogos, a qualquer momento, na zona de ação do comando que a estabeleceu, sem necessidade de coordenação com este comando
LINHA DE VISADA – 1. Linha imaginária que vai do olho do atirador até o alvo, passando pelo aparelho de pontaria. 2. Capacidade que possui um dispositivo transmissor ou receptor de ver o outro, segundo uma rota de sinal direta e ininterrupta
LINHA PRIVATIVA – O mesmo que CIRCUITO PONTO A PONTO
LINHA DIVISOR DE ÁGUAS – O mesmo que LINHA DE CRISTA, LINHA DE CUMEADA, LINHA DE FESTO ou LINHA SECA
LINHA LIMITE DE PROGRESSÃO – Linha balizada por acidentes nítidos do terreno e demarcada tanto em profundidade quanto nos flancos do objetivo, não devendo ser ultrapassada pela força atacante, em operações anfíbias. É utilizada para controlar o avanço do escalão de ataque e evitar que seja atingido pelos fogos de proteção planejados para isolar o objetivo
LINHA LIMITE DE REAÇÃO – Linha de planejamento que delimita o limite máximo dentro do qual uma determinada defesa antiaérea poderá se desdobrar para obter tempo de reação de seus sistemas contra a ameaça aeroespacial
LINHA MÁXIMA DE INTERCEPTAÇÃO POSSÍVEL – Lugar geométrico dos pontos mais afastados de um ponto sensível onde os aviões de caça podem interceptar o inimigo e regressar às bases amigas
LINHA MÍNIMA DE INTERCEPTAÇÃO DESEJADA – Lugar geométrico dos pontos mais próximos possíveis dos pontos sensíveis, de tal maneira que permita o caça interceptar e destruir o inimigo, antes que ele atinja a linha de defesa antiaérea
LINHA PROVÁVEL DE DESENVOLVIMENTO – Linha que deve ser facilmente identificável à noite ou convenientemente balizada e ser, de preferência, perpendicular à direção de ataque, em operações anfíbias. Nessa linha, a tropa atacante se desenvolve inteiramente e parte para o assalto final, visando ao objetivo. Caso existam obstáculos nessa situação, essa linha será localizada a partir das extremidades dos mesmos
LINHAS DE AÇÃO PRELIMINARES – Linhas de ação levantadas por um comandante, fruto de sua concepção, para a execução de determinada missão e que deverão ser analisadas pelas seções de seu estado-maior, mediante a realização dos respectivos exames de situação
LINHA SECA – O mesmo que LINHA DE CRISTA, LINHA DE CUMEADA, LINHA DE FESTO ou LINHA DIVISOR DE ÁGUAS
LISTA DE ESTOQUE AUTORIZADO (LEA) – Relação de itens de suprimento necessários à atividade de manutenção, criada segundo o critério de estocagem seletiva com a finalidade de assegurar, em cada nível considerado, a estocagem de itens de alta demanda, de acordo com os níveis estabelecidos
LISTA DE NECESSIDADES DE MATERIAL DE EMPREGO MILITAR – Lista que consolida as necessidades correntes, conjunturais e futuras de material de emprego militar
LIVRO BRANCO DE DEFESA – Documento público, em forma de livro, que expõe a visão do governo sobre o tema da defesa, apresentado à comunidade nacional e internacional com dados estratégicos, orçamentários, institucionais e materiais sobre as Forças Armadas e a Defesa Nacional
LOCAL DE ATERRAGEM – Local destinado à decolagem e ao pouso de helicópteros, operado por guias aeromóveis, com emprego de meios de auxílio a navegação visuais ou eletrônicos. Comporta um grupamento de marcha (4 a 6 helicópteros) e é utilizado por frações de tropa
LOCAL DE DESEMBARQUE – 1. Subdivisão de uma zona de desembarque, destinada ao pouso de uma vaga de helicópteros de assalto ou para o embarque ou desembarque de tropas ou carga, podendo conter um ou mais pontos de desembarque. 2. Ponto da margem de uma hidrovia que permite o encostamento das embarcações para o desembarque de tropas e material
LOCAL DE DESTINO SEGURO – Local para onde são conduzidos os evacuados ao término da evacuação de não combatentes, que, preferencialmente, deverá estar localizado no Brasil
LOCAL DE DESTINO SEGURO INTERMEDIÁRIO – Local estabelecido em um país amigo, quando não houver meios disponíveis para transportar todos os evacuados para o local de destino seguro, ou devido à impossibilidade de se completar o processamento da evacuação, no centro de controle de evacuados, em face da situação
LOCALIZAÇÃO ELETRÔNICA – Ação de determinar, por meios eletrônicos ou por estações gônio (navios, aeronaves ou postos de radiogoniometria), a posição de uma fonte de emissão eletromagnética, pelo cruzamento de marcações desta fonte
LOGÍSTICA – 1. Conjunto de atividades relativas à previsão e à provisão dos recursos de toda a natureza necessários à realização das ações impostas por uma estratégia. 2. Parte da arte da guerra que trata do planejamento e execução das atividades de sustentação das forças em campanha, pela obtenção e provisão de meios de toda sorte e pela obtenção e prestação de serviços de natureza administrativa e técnica
LOGÍSTICA DE CONSUMO – Ocupa-se da distribuição, de acordo com as necessidades determinadas
LOGÍSTICA DE PRODUÇÃO – Trata das questões relativas à obtenção de bens. Esta obtenção pode se resumir a uma simples aquisição ou à pesquisa, ao desenvolvimento e à fabricação de um novo produto
LOGÍSTICA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – Conjunto de atividades relativas à previsão e à provisão dos recursos de toda a natureza necessários à realização, produção, o armazenamento, a transmissão, o acesso, a segurança e a uso das informações
LOGÍSTICA INTERNACIONAL – O processo, a nível internacional, de prever e prover bens e serviços para o apoio de forças militares e da economia civil de nações aliadas, em consonância com os tratados e acordos estabelecidos
LOGÍSTICA MILITAR – 1. Conjunto de atividades relativas à previsão e à provisão dos recursos e dos serviços necessários à execução das missões das Forças Armadas. 2. Conjunto de atividades necessárias para apoiar a criação, movimentação, engajamento, desengajamento e desativação de um comando ou força operativa, com base nas estimativas de necessidades por elas formuladas
LOGÍSTICA MILITAR TERRESTRE – Conjunto de atividades relativas à previsão e à provisão de meios necessários ao funcionamento organizacional do Exército e às operações da Força Terrestre
LOGÍSTICA MULTINACIONAL – Processo, a nível internacional, de prever e prover bens e serviços para o apoio de forças militares e da economia civil de nações aliadas, em consonância com os tratados e acordos estabelecidos
LOGÍSTICA NACIONAL – Conjunto de atividades relativas à previsão e à provisão dos recursos e meios necessários à realização das ações decorrentes da estratégia nacional
LOGÍSTICA REVERSA – Conjunto de ações, técnicas e procedimentos para o planejamento e a execução do fluxo inverso de recursos logísticos, sem estágios intermediários, do usuário consumidor até a fonte de obtenção e/ou ponto de coleta à retaguarda
LOOK-THROUGH – Técnica de interferência descontínua que consiste em monitorar a emissão eletromagnética inimiga, sob interferência, com a finalidade de emitir sinal interferente, simultaneamente com as transmissões inimigas. O mesmo que OLHAR ATRAVÉS
LOTE PILOTO – Produção experimental ou preliminar de um produto, relativamente reduzido, tendo por finalidade adequar o protótipo e testar a respectiva linha de produção
LUBRIFICAÇÃO – Serviços de manutenção preventiva, onde são feitos adições, trocas, complementações, exame e análises dos lubrificantes
LUTA INTERNA – O mesmo que GUERRA INTERNA
M
MACH – Razão entre as velocidades de um móvel e do som no meio considerado
MANDATO DA MISSÃO – Documento (resolução) do Conselho de Segurança das Nações Unidas que estabelece uma Operação de Paz, desenvolvido no nível político e diplomático
MANOBRA – 1. Movimento ou série de movimentos destinados a colocar forças, navios, aeronaves, tropas, equipamentos ou fogos em uma situação vantajosa, em relação ao inimigo ou para cumprir determinada missão. 2.Exercício tático, realizado no mar, no ar, em terra ou na carta, que imita uma situação de guerra ou de conflito, destinado ao adestramento, treinamento ou instrução de homens e unidades. 3. O mesmo que PRINCÍPIO DA
MANOBRA DE CRISE – 1. Processo de condução da crise e tem por finalidade básica conseguir uma paz vantajosa, evitando que ela evolua para o conflito armado. 2. Compreende um conjunto de ações desencadeadas para distender, estabilizar ou escalar em relação à situação de crise. A manobra de crise que, normalmente, se realiza, por período restrito, para a tomada de decisões e para a preparação da eventual aplicação da força
MANOBRA INFORMACIONAL – Conjunto de ações executadas de forma sistematizada por diferentes Capacidades Relacionadas à Informação (CRI), cuja sinergia destas busca afetar a dimensão informacional, seguindo linhas de esforços estabelecidas, contribuindo assim para atingir os efeitos desejados delineados
MANOBRA LOGÍSTICA – Consiste na mudança de área de apoio logístico do escalão considerado com o objetivo de manter a continuidade do apoio
MANOBRA NA CARTA – Exercício tático que cria uma situação de combate com tropas amigas e inimigas, representadas por símbolos, com comandos organizados e desenvolvendo-se sob o controle da arbitragem
MANOBRA NO TERRENO – Exercício que cria uma situação de combate no terreno com dois partidos, representados por tropa e material, aos quais é atribuída a máxima liberdade possível, sob controle de uma arbitragem
MANOBRA OPERACIONAL – Conjunto de operações, no nível operacional, de condução da guerra (campanha), destinado a colocar forças, equipamentos ou fogos em situação de vantagem em relação ao inimigo, criando as condições favoráveis à realização da batalha (nível tático), a fim de conquistar, nas melhores condições, o objetivo operacional fixado
MANOBRA TÁTICA – Conjunto de ações, principalmente deslocamentos, que se executam no campo tático para aproximar tropas do inimigo, colocando-os em uma posição vantajosa para realizar o combate ou para afastá-los do inimigo, evitando uma situação desvantajosa para essas forças
MANTER O CONTATO – Ação tática genérica cuja finalidade é impedir que o inimigo rompa o contato
MANUAL DE FUNDAMENTOS – Publicação padronizada que aborda um universo de conhecimentos que incluem princípios e valores, para obtenção de objetivos individuais e institucionais, e concepções e conceitos relacionados à doutrina e a outras atividades funcionais de abrangência Exército Brasileiro. Baliza a elaboração da Doutrina Militar Terrestre
MANUAL DE CAMPANHA – Publicação padronizada que regula as concepções, os conceitos operativos e as táticas dos escalões da F Ter (unidade ou grande unidade), bem como as formas de emprego desses escalões
MANUAL EXPERIMENTAL – Publicação padronizada de caráter temporário que regula as concepções, os conceitos operativos e as táticas dos escalões da Força Terrestre (unidade ou grande unidade), bem como as formas de emprego desses escalões, com o objetivo de possibilitar o início de uma experimentação doutrinária. Poderá ser a base de um manual de campanha, após o término da experimentação. Ver EXPERIMENTAÇÃO DOUTRINÁRIA
MANUAL TÉCNICO – Publicação padronizada que trata de assuntos técnicos ou de questões relativas ao suprimento, à manutenção, ao funcionamento, ao manuseio de artigos de suprimento do Exército e ao gerenciamento organizacional
MANUAL DE ENSINO – Publicação padronizada de caráter didático elaborada pelos estabelecimentos de ensino, que visa a complementar e detalhar os conhecimentos doutrinários e técnicos em vigor, podendo conter orientações pedagógicas para auxiliar o aprendizado
MANUTENÇÃO – Função logística relativa às ações executadas para conservar, em condições de uso, o material existente ou restaurá-lo a esta condição. Ver FUNÇÃO LOGÍSTICA
MANUTENÇÃO AUTÔNOMA – Alicerce da Manutenção Produtiva Total (MPT), é o tipo de manutenção em que o operador/motorista executa os serviços de manutenção( preventiva, preditiva e corretivas simples) das máquinas/viaturas que operam
MANUTENÇÃO CENTRADA NA CONFIABILIDADE (MCC) – Processo usado para determinar o que precisa ser feito para assegurar que qualquer item físico continue cumprindo as funções desejadas no seu contexto operacional atual
MANUTENÇÃO CORRETIVA – Atividade da função logística manutenção que se destina à reparação ou recuperação do material danificado para repô-lo em condições de uso
MANUTENÇÃO CORRETIVA NÃO PLANEJADA – Correção da falha, ocorrida de maneira aleatória, quando não há tempo para a preparação do serviço, o que, normalmente, implica em elevação de custos de manutenção e maiores prejuízos para as operações
MANUTENÇÃO CORRETIVA NÃO PROGRAMADA – O mesmo que MANUTENÇÃO NÃO PROGRAMADA
MANUTENÇÃO CORRETIVA PLANEJADA – Correção do desempenho menor que o esperado, por decisão técnica, baseada em acompanhamento preditivo, podendo estender a operação até a falha
MANUTENÇÃO CORRETIVA PROGRAMADA – (FAB) Visa a corrigir o desempenho menor que o esperado, por intermédio de intervenções em equipamentos ou sistemas, de forma a corrigir desvios encontrados durante a manutenção preventiva ou preditiva
MANUTENÇÃO DA FISIONOMIA DA FRENTE – Providências adotadas para simular absoluta normalidade no quadro geral da situação tática, visando a evitar que o inimigo seja alertado, por antecipação, quanto à evolução dos acontecimentos
MANUTENÇÃO DA ORDEM PÚBLICA – Emprego do poder de polícia, no campo da segurança pública, manifestado por atuações predominantemente ostensivas, visando a prevenir, dissuadir, coibir ou reprimir eventos que violem a ordem pública. Ver RESTABELECIMENTO DA ORDEM
MANUTENÇÃO DA PAZ – Atividades levadas a cabo no terreno, com o consentimento das partes em conflito por militares, policiais e civis para implementar ou monitorar a execução de arranjos relativos ao controle de conflitos (cessar-fogo, separação de forças etc.) e sua solução (acordos de paz abrangentes ou parciais), em complemento aos esforços políticos realizados para encontrar uma solução pacífica e duradoura para o conflito. O termo deriva da expressão em inglês peacekeeping. Ver OPERAÇÃO DE
MANUTENÇÃO DE 1º ESCALÃO – Compreende as ações realizadas pelo usuário ou pela organização militar responsável pelo material, com os meios orgânicos disponíveis, visando a manter o material em condições de 221 funcionamento e de conservação. O mesmo que MANUTENÇÃO DE NÍVEL ORGÂNICO
MANUTENÇÃO DE 2º ESCALÃO – Compreende as ações realizadas em organizações de manutenção e que ultrapassem a capacidade dos meios orgânicos da organização militar responsável pelo material. O mesmo que MANUTENÇÃO DE NÍVEL BASE
MANUTENÇÃO DE 3º ESCALÃO – Compreende as ações de manutenção que exigem recursos superiores aos escalões anteriores, em função do grau de complexidade. O mesmo que MANUTENÇÃO DE NÍVEL PARQUE
MANUTENÇÃO DE 4º ESCALÃO – Compreende as ações de manutenção cujos recursos necessários requerem o emprego de instalações fabris da respectiva força, o concurso do fabricante ou representante autorizado, ou, ainda, o uso de instalações industriais especializadas. O mesmo que MANUTENÇÃO DE NÍVEL INDÚSTRIA
MANUTENÇÃO DE CAMPANHA – Categoria de manutenção que compreende todas as atividades realizadas, por organizações militares de manutenção, subordinadas à grande unidade ou grandes comandos operacionais, visando a manter os seus respectivos equipamentos nas melhores condições possíveis de emprego
MANUTENÇÃO DE NÍVEL BASE – O mesmo que MANUTENÇÃO DE 2º ESCALÃO
MANUTENÇÃO DE NÍVEL INDÚSTRIA – O mesmo que MANUTENÇÃO DE 4º ESCALÃO
MANUTENÇÃO DE NÍVEL ORGÂNICO – O mesmo que MANUTENÇÃO DE 1º ESCALÃO
MANUTENÇÃO DE NÍVEL PARQUE – O mesmo que MANUTENÇÃO DE 3º ESCALÃO
MANUTENÇÃO DE RETAGUARDA – Categoria de manutenção da força terrestre que compreende as atividades de manutenção modificadora, realizadas pelas organizações militares de logística de manutenção fixas ou por empresas civis mobilizadas, em proveito das organizações militares situadas na área de jurisdição de uma região militar. Visa à completa recuperação dos materiais de emprego militar
MANUTENÇÃO DOS LAÇOS TÁTICOS – Princípio geral do emprego que preconize a conveniência de um mesmo elemento ser designado para apoiar uma mesma força
MANUTENÇÃO MODIFICADORA – Consiste nas ações de manutenção destinadas a adequar o equipamento às necessidades ditadas pelas exigências operacionais ou ainda para otimizar os trabalhos da própria manutenção. Estas mudanças são feitas por alterações ou readaptações do equipamento, determinadas por boletins de serviço, ordens técnicas e outros documentos similares
MANUTENÇÃO NÃO PROGRAMADA – Intervenção que visa a remover a causa e corrigir os efeitos da falha ocorrida de forma aleatória, objetivando a restabelecer a condição operacional de um equipamento ou sistema. O mesmo que MANUTENÇÃO CORRETIVA NÃO PROGRAMADA
MANUTENÇÃO ORGÂNICA – 1. Compreende as atividades de manutenção preventiva e corretiva realizadas por todas as organizações militares, em seus materiais de emprego militar orgânicos, visando a mantê-los nas melhores condições de apresentação e emprego. 2. Categoria de manutenção que compreende todas as atividades realizadas pelas organizações militares, visando a manter seu equipamento nas melhores condições possíveis de apresentação, conservação e emprego, desde o momento do recebimento. Compreende a manutenção realizada pelo operador do material ou utilizador do material e a realizada pelas oficinas orgânicas
MANUTENÇÃO PREDITIVA – Conjunto de controles diagnósticos baseados em parâmetros técnicos. Está contida na manutenção preventiva. A sua aplicação permite prever o momento mais apropriado para a execução das atividades de manutenção e, dessa forma, chegar o mais próximo possível do limite da vida útil de sistemas e componentes, otimizando o trinômio custo- operacionalidade-manutenção
MANUTENÇÃO PREVENTIVA – Manutenção executada para evitar falhas, queda no desempenho do material e, ainda, reduzir a possibilidade de avarias e degradações, por meio de inspeções, testes, reparações ou substituições
MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL (MPT) – Política de manutenção baseada nos seguintes alicerces: manutenção autônoma, quebra zero e eliminação de desperdícios
MANUTENÇÃO PROGRAMADA – Manutenção realizada em intervalos regulares e executada, atendendo a um programa previamente estabelecido, obedecendo normalmente ao plano de manutenção estabelecido em publicação técnica específica
MANUTENÇÃO RECUPERADORA – Aproveitamento de componentes perfeitos e economicamente reparáveis dos subconjuntos ou conjuntos condenados ou imprestáveis. Engloba atividades de restauração e salvamento. O mesmo que RECUPERAÇÃO
MANUTENÇÃO REPARADORA – Ato de tornar perfeito qualquer material em condições de ser reparado. Engloba atividades de consertos, reparos, correções e reformas. O mesmo que REPARAÇÃO
MANUTENIBILIDADE – Probabilidade de que um material será mantido operando satisfatoriamente ou será restaurado às condições especificadas, desde que as ações de manutenção se realizem de acordo com procedimentos previstos e recursos necessários
MÃO DE OBRA – Atividade que compreende o uso de recursos em pessoal (obtenção, administração e utilização) no teatro de operações, com a finalidade de favorecer as operações militares
MÃO DE OBRA CIVIL – Atividade complementar da função logística recursos humanos que trata da utilização e controle de auxiliares civis, com a finalidade de suplementar a força militar disponível
MÃO DE OBRA CONTRATADA – Civis contratados para determinado trabalho, podendo ser indivíduos ou firmas estabelecidas no local
MÃO DE OBRA ESTÁTICA – Civis empregados nas proximidades da área de suas residências e que a elas retornam, após um dia de trabalho
MÃO DE OBRA MÓVEL – Civis empregados mediante contrato de longa duração, os quais são organizados em unidades de mão de obra que se movimentam de um local para outro, de acordo com as necessidades, tal como qualquer unidade militar
MAPA – Representação gráfica sobre uma superfície plana, normalmente em escala pequena, dos aspectos geográficos, naturais, culturais e artificiais de toda a superfície (Planisfério ou Mapa-múndi), de uma parte (Mapas dos Continentes) ou de uma superfície definida por uma dada divisão político- administrativa (Mapa do Brasil, dos Estados, dos Municípios) ou por uma dada divisão operacional ou setorial (bacias hidrográficas, áreas de proteção ambiental, setores censitários)
MAPA DA FORÇA – Registro sintético da situação de uma organização militar em determinado momento, contendo a sua parada, o nome do comandante, o efetivo previsto, o efetivo existente, o estado do equipamento, a capacidade combativa e a experiência de combate
MAPA DE SITUAÇÃO – Mapa comum no qual são registradas, por meio de símbolos convencionados, as informações relativas à localização de tropas, unidades, navios, instalações de apoio e de defesa antiaérea, vias de transporte e demais fatores do inimigo e das forças amigas, e, também, a linha de contato
MARCHA – Movimento realizado por uma força terrestre, sob determinadas condições técnicas ou logísticas, utilizando ou não os próprios meios
MARCHA ADMINISTRATIVA – Movimento realizado com a principal preocupação de utilizar, de modo mais eficiente, os meios de transporte disponíveis, admitindo-se, para sua execução, não haver possibilidade de contato com o inimigo terrestre, durante o percurso ou logo após a chegada ao destino
MARCHA DE APROXIMAÇÃO – Fase de marcha para o combate realizada quando a ação do inimigo terrestre ou a sua iminência obriga a força que executa a desdobrar-se e desenvolver-se no terreno, pronta para entrar na ação
MARCHA FORÇADA – Marcha em que a etapa de marcha é aumentada para apressar a chegada da tropa ao seu destino, não devendo ser alterada as velocidades normais de marcha
MARCHA PARA O COMBATE – Tipo de operação ofensiva que consiste em uma marcha tática, realizada na direção do inimigo, com a finalidade de obter 224 ou restabelecer contato com ele e/ou assegurar vantagens que facilitem as operações futuras
MARCHA POR ESCALÕES – Movimento de uma unidade ou força que, não possuindo meios de transporte suficientes para conduzir todo o seu pessoal e equipamento em uma só viagem, emprega uma parte desses meios para transportar suas tropas a pé e suprimentos essenciais, em sucessivas viagens, até que o movimento de todos os elementos esteja terminado
MARCHA TÁTICA – Movimento executado com a preocupação de deslocar a tropa num dispositivo que facilite a sua rápida passagem para uma formação de combate adequada, por ser possível o encontro com o inimigo terrestre durante o percurso ou logo após a chegada no destino
MAR TERRITORIAL – Porção do mar, adjacente a um Estado costeiro, sobre o qual exerce sua soberania, tendo, como limite interno, a linha de base e, como limite externo, uma linha equidistante da linha de base e regulada por legislação específica desse Estado
MAR TERRITORIAL BRASILEIRO – Compreende uma faixa de 12 milhas marítimas de largura, medidas a partir da linha de baixa-mar do litoral continental e insular brasileiro, tal como indicada nas cartas náuticas de grande escala, reconhecidas oficialmente no Brasil. Nos locais em que a costa apresente recortes profundos e reentrâncias ou em que existam um franja de ilhas ao longo da costa na sua proximidade imediata, será adotado o método das linhas de bases retas, ligando pontos apropriados para traçado da linha de base a partir da qual será medida a extensão do mar territorial
MASCARAMENTO – 1. Medida de defesa aérea passiva ou processo de camuflagem que consiste em ocultar um objeto, elemento ou atividade, utilizando meios ou dispositivos capazes de impedir a visão. 2. Condição em que a artilharia ou os tubos de torpedos, em função do posicionamento relativo atirador-alvo, ficam impossibilitados de uso
MASSA – O mesmo que PRINCÍPIO DA OU CONCENTRAÇÃO
MATERIAL – Todo artigo necessário à utilização ou ao consumo para fins operacionais ou logístico
MATERIAL BÉLICO – 1. Denominação genérica dada ao armamento, à munição, à carga explosiva, ao equipamento bélico, seus componentes, sobressalentes e acessórios, além dos equipamentos de apoio ou a qualquer item indispensável à sua operação, montagem, instalação, manutenção, transporte e armazenamento. O mesmo que ITEM BÉLICO. 2. Expressão que abrange as armas; suas plataformas terrestres, navais e aéreas ou vetores de todos os tipos; munições; seus acessórios, sistemas de controle, de direção de tiro e de busca de alvos; os aparelhos que permitem as comunicações entre os homens que os operam e os que os comandam, os que evitam as interferências; os meios que possibilitam sua movimentação em terra, no mar e no ar, e a transposição dos cursos de água e outros obstáculos; os equipamentos e ferramentas que servem à sua manutenção e, ainda, os que facilitam, por simulação, o treinamento econômico das guarnições, incluindo as 225 instruções e publicações técnicas que regulam a operação e os reparos de que venham a necessitar. 3. Na estrutura de pessoal do Exército, o Material Bélico constitui um quadro destinado a atuar na área da logística relacionada aos materiais de emprego militar. Executa as atividades logísticas de manutenção, especialmente, as atinentes aos armamentos, às viaturas e às aeronaves; de suprimento de peças, conjuntos de reparação, combustíveis, óleos, lubrificantes e munição; e de transportes, basicamente, os relacionados à evacuação
MATERIAL CAPTURADO – Tipo de suprimento utilizado pelas forças armadas inimigas capturadas ou encontrado no campo de batalha
MATERIAL CONTROLADO (MC) – Material classificado ou sob restrição de acesso que, por sua importância, necessita de medidas adicionais de controle. Ver MATERIAL SIGILOSO
MATERIAL DE ACESSO RETRITO – Aquele que, não sendo passível de receber classificação sigilosa, por sua utilização ou finalidade, demanda medidas especiais de proteção
MATERIAL DE EMPREGO MILITAR (MEM) – Armamento, munição, equipamentos militares e outros materiais ou meios navais, aéreos, terrestres e anfíbios de uso privativo ou características das Forças Armadas e, também, seus sobressalentes e acessórios
MATERIAL DE EMPREGO MILITAR TIPO A – Material novo a ser pesquisado e/ou desenvolvido no país ou no exterior, pelo Exército ou por empresa nacional ou por empresa estrangeira ou por conjunto dessas organizações, mediante convênios, contratos ou acordos de cooperação com o Exército
MATERIAL DE EMPREGO MILITAR TIPO B – Material em uso corrente no Exército, em processo de modernização ou aperfeiçoamento
MATERIAL DE EMPREGO MILITAR TIPO C – Material em uso corrente no Exército, de origem nacional ou estrangeira
MATERIAL DE EMPREGO MILITAR TIPO D – Material em uso corrente, no país ou no exterior, em processo de nacionalização
MATERIAL DE EMPREGO MILITAR TIPO E – Material em pesquisa ou desenvolvimento ou já desenvolvido, por empresa nacional ou estrangeira, por iniciativa própria, de interesse do Exército
MATERIAL DE EMPREGO MILITAR TIPO F – Material em pesquisa ou desenvolvimento ou já desenvolvido, por empresa nacional ou estrangeira, por iniciativa própria, sem interesse do Exército
MATERIAL ESTRATÉGICO – Material que, dada à necessidade de sua utilização para empreender uma ação estratégica e, em face das condições de acessibilidade e das conjunturas geopolíticas e geoeconômicas, exige medidas especiais para sua obtenção, produção, industrialização e comércio
MATERIAL PARA CONSTRUÇÃO – Produto constituído por substâncias, ligas, complexos e /ou compostos definidos e beneficiados em conformidade com 226 princípios e técnicas específicos para, ao integrar componentes construtivos, desempenhar determinadas funções em níveis adequados. Exemplos: água, areia, rocha, cimento, madeira, concreto, aço, cola e tinta
MATERIAL REPARÁVEL – Componente, conjunto ou equipamento que, em apresentando discrepância ou sofrendo avaria, pode ser reconduzido à condição de disponibilidade (reparados) por meio de serviço de manutenção
MATERIAL SALVADO – Material, utilizado pelas próprias Forças ou por forças aliadas, encontrado em situação de abandono no campo de batalha, suscetível de ser utilizado para suas finalidades (com ou sem reparação prévia) como matéria-prima, ou ser aproveitado como sucata
MATERIAL SIGILOSO – Toda matéria, substância ou artefato que, por sua natureza, deva ser de conhecimento restrito, por conter, utilizar e/ou veicular assunto sigiloso. Ver ASSUNTO SIGILOSO E MATERIAL CONTROLADO
MATERIAIS – Todos os itens, móveis, transportáveis ou fixos, permanentes ou consumíveis, que mereçam tratamento especial, por seu valor intrínseco ou sua aplicação relevante no cumprimento da missão da Força. Compreende equipamentos integrantes de sistemas; equipamentos individuais; subconjuntos, módulos, componentes, acessórios, partes e peças de equipamentos; aeronaves e equipamentos de seus sistemas; armamentos; munições; instrumentos; manuais técnicos e outros itens julgados pertinentes
MATERIAIS INDUSTRIAIS TÓXICOS (MIT) – Referem-se a substâncias tóxicas ou radioativas na forma sólida, líquida, aerossol ou gasosa que podem ser utilizadas ou armazenadas para uso industrial, comercial, médico, militar ou doméstico. Os MIT podem ser químicos, biológicos ou radiológicos e, por isso, são classificados como compostos químicos industriais tóxicos (QIT), biológicos industriais tóxicos (BIT) ou radiológicos industriais tóxicos (RIT)
MATRIZ DE EVENTOS DE DISSIMULAÇÃO – Tabela destinada a facilitar o controle e a execução dos eventos de dissimulação
MATRIZ DE SINCRONIZAÇÃO – Documento empregado, no arranjo das atividades de todos os sistemas operacionais no tempo e no espaço, com a finalidade de obter o máximo de poder relativo de combate no ponto decisivo
MECANIZADO – 1. (MB) Termo genérico para designar todo meio terrestre ou anfíbio autopropulsionado capaz de transportar, através do campo e em combate, tropa de infantaria e de apoiar seu avanço, com fogos, quando desembarcada. 2. (EB) Termo genérico utilizado para designar toda viatura de combate ou de apoio ao combate, caracterizada pela blindagem leve e deslocamento sobre rodas
MEDIANTE ORDEM – Expressão que busca facilitar as operações futuras, alertando as organizações militares sobre o momento do desencadeamento de determinadas situações relacionadas às missões táticas a elas atribuídas
MEDIÇÃO DE DESEMPENHO – Associação sistemática de números a entidades. A função da medição é desenvolver um método para geração de uma classe de informação que será útil em uma ampla variedade de problemas 227 e situações. O nível de desempenho que uma organização atinge é uma função da eficiência e da eficácia das ações que ela compreende. Desta forma, a medição do desempenho pode ser definida como o processo de quantificar a eficiência e a eficácia de uma ação
MEDICINA CURATIVA – Conjunto de ações destinadas ao tratamento de doentes e feridos, que engloba as tarefas de prestação de cuidados abrangentes e os cuidados continuados, envolvendo, geralmente, equipes multidisciplinares (médicos, dentistas, farmacêuticos e outros), e tem por finalidade devolver ao homem as condições psicofísicas que o capacitem a retornar, o mais breve possível, às suas atividades normais
MEDICINA PREVENTIVA – Atividade que engloba o conjunto de tarefas destinadas a preservar a saúde física e mental dos recursos (humanos e animais), por intermédio de ações para a promoção da saúde e a prevenção de doenças, das suas consequências e de acidentes
MEDICINA VETERINÁRIA – Conjunto de ações relacionadas à assistência veterinária, à inspeção de alimentos e ao controle de doenças de origem animal
MEDIDA DE DESTRUIÇÃO – Medida adotada quando uma aeronave é classificada como hostil, seja em função de seu país de origem ou comportamento em voo, sendo passível de destruição
MEDIDA DE INTERVENÇÃO – Medida adotada para determinar ou confirmar a identidade de uma aeronave, ou para vigiar seu comportamento
MEDIDA DE PERSUASÃO – Medida, adotada como último aviso a uma aeronave classificada como suspeita, que se recusa a obedecer às ordens transmitidas por ocasião da adoção de medidas de averiguação e de intervenção. Consiste em disparar tiros de aviso à frente da aeronave interceptada, para ser observada pelo piloto
MEDIDA DE POLICIAMENTO DO ESPAÇO AÉREO – Medida determinada por uma autoridade de defesa aeroespacial a todas as aeronaves identificadas, que adentrem ou evoluam no espaço aéreo brasileiro, e classificadas, em categorias, de acordo com seus respectivos países de origem ou em função dos comportamentos em voo
MEDIDAS DE APOIO DE GUERRA ELETRÔNICA (MAGE) – Ramo da guerra eletrônica, de natureza passiva, que visa obter dados do oponente, a partir das emissões eletromagnéticas de interesse utilizadas pelo oponente
MEDIDAS DE ATAQUE ELETRÔNICO (MAE) – Ramo da guerra eletrônica que visa impedir ou dificultar o uso do espectro eletromagnético pelo oponente, pelo uso da irradiação, reirradiação, reflexão, alteração ou absorção intencional de energia eletromagnética
MEDIDAS DE AVERIGUAÇÃO – Primeiro nível das medidas de busca, a fim de determinar ou a confirmar a identidade de uma aeronave, ou, ainda, a vigiar seu comportamento
MEDIDAS OPERACIONAIS DE PROTEÇÃO PREVENTIVA – Sistema flexível de proteção contra ataques químicos que contém sugestões para decisão do comando sobre o equipamento de proteção adequado a usar em dada situação
MEDIDAS DE PROTEÇÃO ELETRÔNICA (MPE) – Ramo da guerra eletrônica que busca assegurar a utilização eficaz e segura das próprias emissões eletromagnéticas, a despeito das ações de guerra eletrônica empreendidas pelo oponente ou formas de interferências não intencionais
MEDIDAS PERMISSIVAS – Medidas que permitem, na coordenação do apoio de fogo, o engajamento de determinados alvos sem necessidade de coordenação
MEDIDAS RESTRITIVAS – Medidas empregadas, na coordenação do apoio de fogo, para ataques a alvos que necessitem de autorização do comando que as estabeleceu
MEIO AMBIENTE – Conjunto de condições, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas
MEIOS – Força e elementos materiais que integram o poder de combate
MEIOS AUDIOVISUAIS – Todo material ou recurso utilizado para veicular uma informação, utilizando-se som e imagem
MEIOS VISUAIS – Meios destinados à sinalização à curta distância, segundo um código pré-estabelecido. São exemplos: aparelhos de sinalização visual, produtores e receptores de radiação infravermelha, pirotécnicos, semáforas, bandeirolas, sinalização com os braços e as mãos ou mesmo manobras de aviões
MELHORES PRÁTICAS – Novos conhecimentos de interesse para a doutrina, originados em ações bem sucedidas, que devem ser registrados e divulgados com o intuito de colaborar para a rotina operacional das Unidades e elementos de emprego. Por sua abrangência reduzida, não chegam a ser lições aprendidas e, consequentemente, não ensejam substancial modificação na doutrina
MELHORIA – Modificação introduzida no sistema ou material, aperfeiçoando-o tecnologicamente, com o objetivo de incrementar o seu desempenho, alterando consequentemente seu ciclo de vida
MEMORANDO DE ENTENDIMENTO – 1. Designação comum para atos redigidos de forma simplificada, destinados a registrar princípios gerais que orientarão as relações entre as partes, seja nos planos político, econômico, cultural, ou em outros. É semelhante ao acordo, com exceção do articulado, que deve ser substituído por parágrafos numerados com algarismos arábicos. O fecho é simplificado. Na medida em que não crie compromissos gravosos para a União, pode normalmente entrar em vigor na data de sua assinatura. Como ato internacional, deve ser formal, com teor definido, por escrito, regido pelo Direito Internacional e que as partes contratantes sejam necessariamente 229 pessoas jurídicas de Direito Internacional Público. 2. Documento que trata das responsabilidades administrativas e logísticas entre a Organização das Nações Unidas e os países participantes, quando relacionado às operações de paz. Assinam esse documento, do lado brasileiro, o representante da Missão Permanente do Brasil naquele organismo internacional e, do lado da Organização das Nações Unidas, o Subsecretário-Geral do Departamento de Operações de Manutenção de Paz. De acordo com o estabelecido nas regras da Organização das Nações Unidas, o contingente e o respectivo material somente devem desembarcar na área da missão, após a assinatura do memorando de entendimento. Corresponde ao termo Memorandum of Understanding, adotado pela ONU
MENSAGEM – Termo empregado nas comunicações para todas as instruções, partes, ordens documentos, fotografias, mapas ou outras informações, em texto claro ou criptografado, enviado pelos meios de comunicações
MENSAGEM QBRN – Meio utilizado para realizar a difusão de informações de interesse sobre o perigo QBRN
MESA REDONDA – Atividade preparada e conduzida por um coordenador que funciona, como elemento moderador, orientando a discussão para que ela se mantenha sempre em torno do tema principal. Os expositores têm um tempo limitado para apresentar suas ideias e para o debate posterior. Aplica-se a assunto que não esteja consolidado e que suscita discussões
MESTRE DE CARGA – Militar responsável pelo manuseio, peso e balanceamento da carga e bagagem embarcada em aeronave da Força Aérea Brasileira
MESTRE DE SALTO – Militar responsável, a bordo de uma aeronave, pela preparação, inspeção e lançamento de tropa
METADADO – 1. O vocábulo popularizou-se como “os dados sobre o dado”. Com a utilização crescente da rede mundial de informação (Internet), a busca por dados e informações tem sido ampliada de forma significativa. Os metadados tornam-se peças essenciais nesse ambiente, provendo as descrições dos dados e, desse modo, permitindo que estes se tornem úteis
Tais informações – os metadados – são constituídas por um conjunto de características sobre os dados que nem sempre estão incluídas nestes. 2. Dado estruturado que descreve e permite encontrar, gerenciar, compreender e/ou preservar documento arquivístico ao longo do tempo. Ver DOCUMENTO ARQUIVÍSTICO
MÉTODO – Forma de procedimento sequencial, sistemático e ordenado
METODOLOGIA – Conjunto de práticas recomendadas para realizar determinada tarefa, acompanhada, na maioria das vezes, por material de treinamento, programas de capacitação, planilhas e ferramentas de diagramação
MÍDIA – Qualquer suporte de difusão de informações (rádio, televisão, imprensa escrita, livro, computador, videocassete, satélite de comunicações 230 etc.) que constitua simultaneamente um meio de expressão e um intermediário capaz de transmitir uma mensagem a um grupo
MÍDIAS SOCIAIS – Sistemas projetados para internet que possibilitam a interação social, o compartilhamento de informações e a criação colaborativa sem controle editorial (Ex: Facebook, Twitter, YouTube, Blog, dentre outros)
MILHA MARÍTIMA – O mesmo que MILHA NÁUTICA
MILHA NÁUTICA – Unidade de distância usada em navegação, igual ao comprimento de um minuto de meridiano terrestre correspondente a aproximadamente 1.852 metros ou 2.000 jardas. O mesmo que MILHA MARÍTIMA. Ver NÓ
MILHA TERRESTRE – Unidade de distância que equivale a 1.609 metros
MILITANTES – Elementos estruturados nos diversos níveis e setores de atividades das forças oponentes não militares, podendo ser profissionais ou não
MINA – Artefato utilizado para dificultar ou impedir o movimento de pessoas, veículos ou embarcações, contendo uma carga explosiva que, ao ser acionada, causa efeito letal ou lesivo
MINA ANTIAEROTERRESTRE – Mina destinada a destruir aeronaves e a causar baixas ao pessoal que elas transportam. Neste tipo de mina, podem-se utilizar acionadores de contato ou por influência. Enquadram-se neste grupo as MINA ANTI-HELICÓPTERO
MINA ANTICARRO – Mina destinada a tornar indisponível ou destruir veículos e tem um efeito letal sobre seus ocupantes. Pode ser MINA EXPLOSIVA ANTICARRO ou MINA EXPLOSIVA DE PENETRAÇÃO ANTICARRO
MINA ANTI-HELICÓPTERO – Ver MINA ANTIAEROTERRESTRE
MINA ANTIPESSOAL – Mina concebida para explodir com a presença, proximidade ou contato de uma pessoa, podendo incapacitar, ferir ou matar uma ou mais pessoas. A Lei nº 10.300, de 31 de outubro de 2001, proíbe o emprego, o desenvolvimento, a fabricação, a comercialização, a importação, a exportação, a aquisição, a estocagem, a retenção ou a transferência, direta ou indiretamente, de minas antipessoal
MINA DE FUNDEIO – Mina submarina que, mediante aparelho de fundeio especial, permanece flutuando em profundidade conveniente, até ser detonada por comando remoto ou por choque do alvo, ou por influência acústica, magnética ou de ondas de pressão geradas pelo alvo em movimento
MINA DE FUNDO – Mina submarina lançada no solo submarino onde permanece até ser detonada por comando remoto ou por choque do alvo, ou por influência acústica, magnética ou de ondas de pressão geradas pelo alvo em movimento
MINA DE INFLUÊNCIA – Mina submarina cujo aparelho de disparo funciona pela variação de determinada condição física do meio circundante, provocada 231 pela proximidade do alvo. São minas de influência: a mina magnética, a mina acústica e a mina de pressão
MINA EXPLOSIVA ANTICARRO – Mina normalmente enterrada e acionada por pressão, requerendo em torno de 150 a 200 kg de pressão para seu acionamento. Ver MINA ANTICARRO
MINA EXPLOSIVA DE PENETRAÇÃO ANTICARRO – Mina que contém uma carga especialmente concebida, destinada a penetrar a blindagem de um carro de combate. É acionada por uma variedade de mecanismos, tais como pressão, elétrico, magnético etc. Ver MINA ANTICARRO
MINA FLUTUANTE DE CONTATO – Mina empregada para destruir pontes flutuantes e pilares das pontes fixas
MINAGEM – Ação que tem por finalidade interditar determinada área, terrestre ou aquática, por meio de lançamento de minas. Ver OPERAÇÃO DE
MINA TERRESTRE – Carga explosiva com invólucro, dotada de um dispositivo acionador (ou mais de um), destinada a ser acionada por viatura ou pessoal
MINAS LANÇADAS POR DISPERSÃO – Minas desenvolvidas para serem lançadas por meio de: aeronave, artilharia, veículos terrestres especiais, pacotes modulares, ou, manualmente. Podem ser acionadas automaticamente, durante ou após o lançamento, normalmente possuem dispositivos de autodestruição, autoneutralização e antimanipulação
MINUTA – Primeira redação escrita de qualquer documento
MIRA – Dispositivo ou mecanismo, através do qual se faz a visada ou pontaria da arma
MIRA LASER – Sistema de mira que emite um raio laser sobre o alvo, definindo o local a ser atingido, por meio de um ponto luminoso
MIRA NOTURNA – Conjunto de miras para o tiro noturno, que normalmente utiliza sistema infravermelho
MIRA REFLETIVA – Sistema de pontaria, onde a massa de mira possui cor brilhante para facilitar a visada à noite
MIRA REGULÁVEL – Alça de mira (e eventualmente da massa de mira) que possui regulagem para correção lateral e da altura do ponto de visada
MIRA TELESCÓPICA – Sistema telescópico de mira ou visada, basicamente composto por uma luneta e um suporte, devidamente afixado sobre a arma, através do qual se faz a visada e enquadramento do alvo
MISSÃO – Tarefa, dever ou ação que deve ser executada por um indivíduo, tripulação, fração de tropa ou tropa, mais o propósito que se tem em vista alcançar, unidos pela expressão “a fim de”. Seu enunciado deve indicar claramente a tarefa ou ação a ser executada e o fim a ser atingido
MISSÃO ANTISSUBMARINO – Missão aérea destinada a buscar, detectar, localizar, identificar, acompanhar, neutralizar ou destruir submarinos inimigos, a 232 fim de prover a defesa de linhas de comunicações marítimas, de áreas de interesse das operações navais e de outras áreas relevantes. Ver ANTISSUBMARINO
MISSÃO DE AÇÃO PSICOLÓGICA – Missão aplicável à tarefa de sustentação ao combate, com o propósito de gerar uma resposta na presença de um estímulo, provocando atitudes ou influenciando opiniões de indivíduos ou grupos sociais específicos, a fim de obter comportamentos predeterminados para beneficiar, direta ou indiretamente, os objetivos de uma campanha militar
MISSÃO DE ASSALTO AEROTERRESTRE – Missão aérea aplicável à tarefa de sustentação ao combate, destinada a executar a introdução de forças paraquedistas e seus equipamentos, prioritariamente, por lançamento e, eventualmente, por meio de pouso, com a finalidade de conquistar uma região no terreno de significativa importância para a consecução dos objetivos das forças de superfície
MISSÃO DE ATAQUE – Missão aérea aplicável à tarefa de superioridade aérea, destinada a atacar objetivos de interesse da força aérea, conhecendo-se previamente seu valor, localização, estrutura, expectativa de danos e prováveis defesas, a fim de obter-se sua neutralização ou destruição
MISSÃO DE BUSCA E RESGATE – Missão aérea aplicável à tarefa de sustentação ao combate, destinada a localizar aeronaves abatidas ou acidentadas, embarcações em emergência ou pessoas em perigo, proporcionando apoio ou resgate a tripulantes e passageiros, se necessário
MISSÃO DE COBERTURA – Missão aérea aplicável à tarefa de interdição, com o propósito específico de proteger ou apoiar forças amigas de superfície contra forças inimigas, também de superfície
MISSÃO DE CONTROLE AÉREO AVANÇADO – Missão aplicável à tarefa de sustentação ao combate, com o propósito de controlar e dirigir aeronaves para alvos de superfície previamente localizados e identificados, a fim de neutralizá- los ou destruí-los
MISSÃO DE CONTROLE E ALARME EM VOO – Missão aérea aplicável à tarefa de sustentação ao combate, destinada a proporcionar alarme antecipado em voo contra incursões aéreas e, também, o controle de aeronaves amigas envolvidas em operações aéreas militares
MISSÃO DE ESCOLTA – Missão aérea aplicável à tarefa de superioridade aérea, destinada ao acompanhamento de aeronaves amigas durante a execução de uma missão, a fim de proteger a força escoltada contra a ação de aeronaves inimigas
MISSÃO DE EVACUAÇÃO AEROMÉDICA – Missão aérea aplicável à tarefa de sustentação ao combate, com o propósito de transportar pessoal, ferido ou doente, militar ou civil, da frente de combate para locais onde possa receber assistência adequada. Esta missão também se aplica, em situação de paz, no transporte de militares nas condições acima referidas
MISSÃO DE EXFILTRAÇÃO AÉREA – Missão aérea aplicável à tarefa de sustentação ao combate, que tem por finalidade retirar, de uma determinada região, tropas terrestres ou forças paraquedistas e seus equipamentos e colocá-los em local seguro ou de origem, após a realização de um assalto aeroterrestre ou de uma infiltração aérea
MISSÃO DE INFILTRAÇÃO AÉREA – Missão aérea aplicável à tarefa de sustentação ao combate, destinada a infiltrar tropas ou forças especiais no território inimigo, a fim de realizar ações específicas, visando a facilitar ou a apoiar o emprego futuro maciço das forças de combate
MISSÃO DE INSPEÇÃO EM VOO – Missão aérea destinada a executar atividades necessárias à verificação da eficiência e correção do desempenho técnico-operacional do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro
MISSÃO DE INTERCEPTAÇÃO – Missão aérea aplicável à tarefa de superioridade aérea, destinada a interceptar vetores aéreos, a fim de identificá- los, restringir-lhes o movimento ou destruí-los. Ver INTERCEPTAÇÃO 2
MISSÃO DE INTERFERÊNCIA ELETRÔNICA – Missão aérea aplicável à tarefa de sustentação ao combate, destinada a impedir ou a reduzir o uso efetivo do espectro eletromagnético pelo inimigo e, também, neutralizar ou degradar sua capacidade de combate, pelo emprego de energia eletromagnética
MISSÃO DE LIGAÇÃO AÉREA – Missão aérea aplicável à tarefa de sustentação ao combate, destinada a manter ligados os comandos entre si e estes a seus elementos subordinados, mediante transporte de pessoas e mensagens. O mesmo que LIGAÇÃO AÉREA
MISSÃO DE OBSERVAÇÃO AÉREA – Missão aérea aplicável à tarefa de sustentação ao combate, destinada a exercer vigilância aproximada sobre a superfície, a fim de orientar fogos amigos e de observar a movimentação de forças inimigas. O mesmo que OBSERVAÇÃO AÉREA
MISSÃO DE PATRULHA AÉREA DE COMBATE – Missão aérea aplicável à tarefa de superioridade aérea, com o propósito de proteger forças amigas contra a ação aérea inimiga. Ver PATRULHA AÉREA DE COMBATE
MISSÃO DE PATRULHA MARÍTIMA – Missão aérea aplicável à tarefa de interdição, destinada à investigação sistemática ou não de área marítima de interesse, a fim de detectar, localizar, identificar, acompanhar, neutralizar ou destruir objetivos marítimos de superfície. Ver ESCLARECIMENTO e PATRULHA MARÍTIMA
MISSÃO DE POSTO DE COMUNICAÇÃO NO AR – Missão aérea aplicável à tarefa de sustentação ao combate, destinada a garantir o fluxo de informações às forças amigas envolvidas em operações militares
MISSÃO DE REABASTECIMENTO EM VOO – Missão aérea aplicável à tarefa de sustentação ao combate, destinada a transferir combustível para aeronaves em voo, a fim de ampliar a autonomia das aeronaves recebedoras. Ver REABASTECIMENTO EM VOO
MISSÃO DE RECONHECIMENTO AÉREO – Missão aérea aplicável à tarefa de sustentação ao combate, destinada a obter conhecimentos a partir de plataformas aéreas. Ver RECONHECIMENTO AÉREO
MISSÃO DE RECONHECIMENTO ARMADO – Missão aérea aplicável à tarefa de interdição, destinada a localizar alvos de oportunidade na superfície, em uma área ou rota, a fim de neutralizá-los ou destruí-los
MISSÃO DE RESSUPRIMENTO AÉREO – Missão aérea aplicável à tarefa de sustentação ao combate, destinada a empregar equipamentos e suprimentos necessários às ações de combate das forças amigas, por meio de lançamento de carga, visando manter ou ampliar sua capacidade de combate
MISSÃO DE SEGURANÇA – Missões desencadeadas pela força para preservar-se contra a inquietação, a surpresa e a observação por parte do inimigo. Sua finalidade é preservar o sigilo das operações, manter a iniciativa das mesmas e obter a liberdade de ação
MISSÃO DE SOCORRO EM VOO – Missão aérea aplicável à tarefa de sustentação ao combate, destinada a prestar apoio em voo a aeronaves em emergência, interceptando-as, assistindo-as e, eventualmente, orientando-as para o pouso
MISSÃO DE SUPRESSÃO DE DEFESA – Missão aérea aplicável à tarefa de superioridade aérea, destinada a destruir, neutralizar ou degradar a capacidade de defesa aérea e de Comando e Controle inimigo, em determinada área e por um período de tempo, usando energia eletromagnética ou armamento que empregue a emissão intencional do alvo para seu guiamento
MISSÃO DE TRANSPORTE AÉREO LOGÍSTICO – Missão aérea aplicável à tarefa de sustentação ao combate, destinada a movimentar pessoal e material, a fim de atender necessidades logísticas e de ligação de forças militares ou de interesse governamental. O mesmo que TRANSPORTE AÉREO LOGÍSTICO
MISSÃO DO EXÉRCITO – Contribuir para a garantia da soberania nacional, dos poderes constitucionais, da lei e da ordem, salvaguardando os interesses nacionais, e cooperando com o desenvolvimento nacional e o bem estar social. Para isto, preparar a Força Terrestre, mantendo-a em permanente estado de prontidão
MÍSSIL – Engenho espacial bélico autopropulsado e não tripulado que se desloca acima da superfície da terra com trajetória pré-estabelecida ou dotado de sistemas diversos de orientação, podendo ser controlado ou não, que o dirijam de encontro ao alvo
MÍSSIL ANTIAÉREO – Míssil utilizado contra alvo aéreo
MÍSSIL ANTICARRO – Míssil utilizado contra veículo de combate blindado
MÍSSIL ANTIMÍSSIL – Míssil empregado para destruir míssil atacante
MÍSSIL ANTIRRADIAÇÃO – Míssil utilizado para neutralizar fontes de emissão radioelétricas, o qual utiliza a própria fonte emissora para guiagem do míssil
MÍSSIL AR-AR – Míssil disparado de aeronave ou vetor aeroespacial tripulado contra outro vetor ou aeronave oponente
MÍSSIL AR-SUBMARINO – Míssil lançado de aeronave para atingir um alvo submarino. Distingue-se de um torpedo aéreo pelo tipo de atração e por ter propulsão e direção na parte aérea de sua trajetória
MÍSSIL AR-SUPERFÍCIE – Míssil disparado de aeronave ou vetor aeroespacial tripulado contra alvos de superfície ou submersos
MÍSSIL AUTOGUIADO – Míssil dotado de dispositivo capaz de controlar e dirigir sua trajetória, durante todo ou parte do percurso, destinado a causar dano ao inimigo
MÍSSIL BALÍSTICO – Engenho guiado cujos sistemas de propulsão e direção funcionam apenas no trecho inicial de sua trajetória, podendo ser reacendido no final de sua trajetória balística
MÍSSIL GUIADO – Míssil que é dirigido durante o trajeto para o alvo, seja por meios de dispositivos e ajustagem prévia (que automaticamente reagem contra desvios de direção), instalados no interior do míssil, seja por meio de um dispositivo de guiagem comandado de fora do míssil
MÍSSIL LIVRE – Míssil cuja trajetória não pode ser modificada após seu lançamento. O termo fire and forget é internacionalmente consagrado
MÍSSIL SUBMARINO-AR – Míssil lançado de submarino submerso e destinado a atingir alvo aéreo
MÍSSIL SUBMARINO-SUPERFÍCIE – Míssil lançado de submarino submerso e destinado a atingir alvo de superfície sobre o mar ou sobre terra, após haver percorrido uma trajetória aérea
MÍSSIL SUPERFÍCIE-AR – Míssil disparado de plataforma ou lançador de superfície contra alvos aéreos ou aeroespaciais
MÍSSIL SUPERFÍCIE-SUBMARINO – Míssil lançado de navio, com apreciável trajetória aérea na qual atuam propulsão e direção, e destinado atingir alvo submarino
MÍSSIL SUPERFÍCIE-SUPERFÍCIE – Míssil lançado da superfície do mar ou da terra para atingir alvo de superfície situado sobre o mar ou sobre a terra
MÍSSIL TELEGUIADO – Míssil cuja trajetória pode ser alterada por comando à distância
MISTURADOR DE VOZ (SCRAMBLER) – Equipamento utilizado em criptofonia, capaz de tornar o sinal de voz ininteligível
MOBILIDADE – 1. Capacidade de uma força de, pelos próprios meios, deslocar-se e estabelecer-se em novas bases de operações com relativa facilidade. 2. Capacidade de uma força deslocar-se prontamente e a grandes distâncias, mantendo elevado nível de prontidão, ou seja, em condições de emprego imediato. 3. Trabalhos realizados pela engenharia para preservar a liberdade de manobra das forças amigas, incluindo a abertura de trilhas e 236 brechas nos obstáculos inimigos, a melhoria da circulação no campo de batalha, a construção de meios para transposição de cursos de água obstáculos e as medidas para controle de tráfego e circulação e a utilização de aeronaves. Ver CONTRA
MOBILIDADE ESTRATÉGICA – 1. Mobilidade de uma força, relacionada a grandes distâncias e relativa à execução de ações estratégicas, apreciada, particularmente, pela sua transportabilidade, raio de ação, velocidade de intervenção e flexibilidade de emprego. 2. Capacidade de transportar uma força em grandes distâncias,proporcionando velocidade de intervenção e flexibilidade de emprego, entre áreas estratégicas diferentes do território nacional, do entorno estratégico e em área de interesse
MOBILIDADE TÁTICA – Mobilidade de uma força no campo de batalha, relativa à execução de ações táticas, apreciada, particularmente, pelo seu raio de ação, velocidade, insensibilidade ao terreno e às condições meteorológicas e, também, flexibilidade de emprego
MOBILIZAÇÃO AEROESPACIAL – Conjunto de atividades planejadas, empreendidas, orientadas e coordenadas pelo Comando da Aeronáutica, complementando a logística aeroespacial, de modo a capacitar o poder aeroespacial a fazer frente a uma situação de emergência decorrente da efetivação ou da iminência da concretização de uma hipótese de emprego
MOBILIZAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA – Conjunto de atividades planejadas, empreendidas e orientadas pelo Estado, desde a situação de normalidade, com o propósito de preparar a Nação, científica e tecnologicamente, para fazer frente a uma situação de emergência decorrente da iminência de concretização de uma hipótese de emprego
MOBILIZAÇÃO DE TRANSPORTES – Execução de uma série de medidas planejadas e preparadas em tempo de paz, visando à rápida adaptação e coordenação dos meios de transporte, de toda a natureza, imprescindíveis ao atendimento prioritário de ações em prol da defesa nacional ou benefício do esforço de guerra
MOBILIZAÇÃO ECONÔMICA – Conjunto de atividades de natureza econômica, planejadas, empreendidas e orientadas pelo Estado, desde a situação de normalidade, visando à transformação da economia de paz em economia de guerra, para fazer frente a uma situação de emergência decorrente da iminência de concretização ou efetivação de uma hipótese de emprego
MOBILIZAÇÃO – EXECUÇÃO – Ver EXECUÇÃO DA MOBILIZAÇÃO NACIONAL MOBILIZAÇÃO INDUSTRIAL – Conjunto de atividades planejadas, empreendidas e orientadas pelo Estado, no quadro da mobilização nacional, desde a situação de normalidade, visando adequar a capacidade industrial da nação ao atendimento das necessidades militares e civis, determinadas por uma situação de emergência decorrente da iminência de concretização ou efetivação de uma hipótese de emprego
MOBILIZAÇÃO MARÍTIMA – Conjunto de atividades sistêmicas, empreendidas rotineiramente na Marinha do Brasil, relativas à previsão das necessidades de complementação das funções logísticas e ao planejamento antecipado de seu atendimento, para fazer frente a uma situação de emergência decorrente da iminência de concretização ou efetivação de uma hipótese de emprego
MOBILIZAÇÃO MILITAR – Conjunto de atividades planejadas, empreendidas e orientadas pelo Estado, desde a situação de normalidade, com o propósito de preparar a expressão militar para a passagem da estrutura de paz para a estrutura de guerra, para fazer frente a uma situação de emergência decorrente da iminência de concretização ou efetivação de uma hipótese de emprego
MOBILIZAÇÃO NACIONAL – Conjunto de atividades empreendidas pelo Estado, ou por ele orientadas, desde a situação de normalidade, complementando a logística nacional, com o propósito de capacitar o Poder Nacional a realizar ações estratégicas, no campo da Defesa Nacional, para fazer frente a uma situação de crise político-estratégica decorrente da iminência de concretização ou efetivação de uma hipótese de emprego
MOBILIZAÇÃO POLÍTICA – Conjunto de atividades planejadas, empreendidas e orientadas pelo Estado, desde a situação de normalidade com o propósito de adaptar o ordenamento jurídico-institucional, para fazer frente a uma situação de emergência decorrente da iminência de concretização ou efetivação de uma hipótese de emprego
MOBILIZAÇÃO – PREPARO – Ver PREPARO DA MOBILIZAÇÃO NACIONAL
MOBILIZAÇÃO PSICOSSOCIAL – Conjunto de atividades planejadas, empreendidas e orientadas pelo Estado, desde a situação de normalidade, com o propósito de preparar a nação, social e psicologicamente, para fazer frente a uma situação de emergência decorrente da iminência de concretização de uma hipótese de emprego
MODELO DIGITAL DO TERRENO (DCT) – 1. Modelo digital representando a superfície topográfica, geralmente em forma de amostragem em três dimensões, permitindo a avaliação da altitude em todos os pontos do modelo. 2. Produto cartográfico obtido a partir de um modelo matemático que representa o solo exposto, de forma contínua e suavizada, a partir de dados adequadamente estruturados e amostrados da superfície física da Terra
MODELO ESTEREOSCÓPICO – Modelo tridimensional do terreno, obtido por duas fotografias capturadas da mesma região do terreno, mas de perspectivas diferentes
MODERNIZAÇÃO – 1. Modificação introduzida no material ou sistema, ou sua total substituição, com a finalidade de atualizá-lo e readequá-lo às necessidades operacionais. 2. Atividade de pesquisa e desenvolvimento que incorpora melhoramentos tecnológicos a material, em fase de utilização, objetivando um melhor desempenho operacional MODULARIDADE – Característica de um elemento de combate que lhe confere a condição de, a partir de uma estrutura básica mínima, receber módulo que ampliem seu poder de combate ou lhe agreguem capacidades. Também se refere à divisão de um sistema em componentes, denominados módulos, que são nomeados separadamente e que guardam características comuns, podendo operar de forma independente em relação a esse sistema
MÓDULO DE COMBATE – Conjunto de meios, de toda ordem, utilizado como parâmetro ou referência para propiciar a constituição e organização de uma força para o cumprimento de determinada missão. Proporciona flexibilidade na constituição da força, devendo ser estabelecido um limite, tanto na natureza quanto no valor dos meios alocados, para assegurar que o módulo constituído seja empregado em plena capacidade operativa
MÓDULO DE COMPLETAMENTO – Elementos de manobra de uma organização militar, com estrutura organizacional homogênea
MODUS OPERANDI – Expressão em latim que significa “modo de operação”. Utilizada para designar uma maneira de agir, operar ou executar uma atividade seguindo sempre os mesmos procedimentos
MONITORAÇÃO – Consiste na sintonia deliberada de um receptor sobre uma emissão eletromagnética, visando a obter conhecimento sobre seu conteúdo, tráfego e otimização dos dados característicos da emissão. Ver MONITORAGEM
MONITORAÇÃO RADIOLÓGICA – Medição de grandezas relativas a radioproteção, para fins de avaliação e controle das condições radiológicas das áreas de uma instalação ou do meio ambiente, de exposição ou de materiais radioativos ou nucleares
MONITORAGEM – Deliberada sintonia numa frequência de interesse, por um determinado período de tempo, para se obter conhecimentos a partir dela. É a fonte principal da Inteligência das Comunicações. Ver MONITORAÇÃO
MONITORAMENTO – 1. Ação de acompanhar, por meio de indicadores chave do ambiente informacional, assuntos de interesse que possam colaborar na aquisição e manutenção da consciência situacional de determinado evento, contribuindo no processo decisório. 2. Processo sistemático de coleta, análise, interpretação e divulgação de informações sobre áreas geográficas reduzidas ou extensas, por intermédio de sistemas sensores imageadores com diferentes resoluções espaciais, que podem ser geoestacionários ou não
MONTANTE – Termo utilizado em hidrografia para caracterizar um ponto do curso d’água que está acima em relação a um outro ponto. Ver JUSANTE
MORAL – O mesmo que PRINCÍPIO DO
MOSAICO – Combinação, fusão, união ou superposição de cartas, imagens ou ortoimagens recortadas, ou não, e montadas de acordo com parâmetros matemáticos ou detalhes comuns. No caso de mosaico de imagens pode ser um mosaico controlado ou não. Permite uma visão contínua da superfície terrestre, podendo apresentar distorções geométricas (mosaico de imagens) ou não (mosaico de ortoimagens)
MOSAICO CONTROLADO – Mosaico que está ligado a pontos de controle, para maior precisão, em escala e direção. Os mosaicos de fotografias aéreas 239 são feitos com maior rapidez que as cartas topográficas comuns e têm a vantagem de demonstrar, de forma mais evidente, muitas das características do terreno, podendo-se colocar toponímia, curvas de nível e símbolos e convenções cartográficas. Mosaico que utiliza controle geométrico na superposição das fotografias / imagens. O mesmo que MOSAICO GEORREFERENCIADO
MOSAICO NÃO CONTROLADO – Mosaico obtido em função exclusiva das fotografias. Contém todos os erros e deformações inerentes a uma fotografia.Não possui amarração com coordenadas geográficas, não sendo georreferenciado
MOTOR DE COMBUSTÃO AUXILIAR – Motor de combustão (tipo diesel) destinado a acionar o gerador elétrico de uma embarcação
MOTOR DE COMBUSTÃO PRINCIPAL – Motor de combustão (tipo diesel) destinado a efetuar a propulsão de uma embarcação
MOVIMENTAÇÃO – Parte da administração do pessoal que consiste em deslocar um indivíduo de uma função ou organização militar para outra, desvinculando-o da função ou organização militar anterior
MOVIMENTO – Designação geral da operação militar que consiste no deslocamento de uma força de uma região para outra
MOVIMENTO NAVIO-PARA-TERRA – Etapa da fase do assalto anfíbio que compreende o movimento ordenado de tropas, equipamentos e suprimentos dos navios de assalto para as praias selecionadas na área de desembarque, nas formações e sequência determinadas pelo conceito da operação em terra
MOVIMENTO PREPARATÓRIO – Movimento executado por uma tropa, tendo em vista facilitar a missão que terá de executar posteriormente
MOVIMENTO RETRÓGRADO – Tipo de operação defensiva em que é realizado qualquer movimento tático organizado de uma força terrestre para a retaguarda ou para longe do inimigo, seja forçado por este, seja executado voluntariamente, como parte de um esquema geral de manobra, quando uma vantagem marcante possa ser obtida
MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO – Tentativa de mudança político-social por meio da conquista do poder ou do atendimento a interesses de um grupo ou do povo, por processos alheios às normas estabelecidas, tais como a subversão e a luta armada e que traduz um inconformismo com a ordem vigente ou a ambição de pessoas ou grupos
MOVIMENTO TÁTICO – Movimento de forças ou elementos militares, sob condições de combate, com a finalidade de cumprir uma missão tática
MULTICANAL – Meio de comunicações que emprega equipamento de transmissão e recepção de ondas de rádio em frequência VHF ou UHF (multicanal-rádio) ou cabo especial (multicanal-cabo), permitindo a utilização simultânea de vários canais telefônicos e telegráficos por multiplexação
MULTIPLEX – Equipamento que permite o uso simultâneo de vários canais de comunicações através de um único circuito físico ou onda portadora
MUNIÇÃO – Denominação genérica dada aos cartuchos, mísseis, foguetes, bombas, granadas e outros artefatos do gênero
MUNIÇÃO DE EXERCÍCIO – Munição sem carga de arrebentamento, que utiliza lastro inerte ou carga sinalizadora no lugar de explosivo, destinada a exercício de tiro ou lançamento
MUNIÇÃO DE FESTIM – Cartuchos para armas portáteis ou não, sem projétil, para simular tiro real destinado à salva e iniciação de instrução ao tiro real e exercício simulado em manobra militar
MUNIÇÃO DE MANEJO – Munição que obrigatoriamente não é carregada com material explosivo, cuja finalidade é o uso em atividade de adestramento, tais como montagem e manuseio. É uma munição que, pelas características que possui, sua utilização é proibida como item de emprego e lançamento, mesmo em instrução
MUNIÇÃO DE SALVA – Festim ou cartucho sem projétil para simular tiro real
MUNIÇÃO DISPONÍVEL – Quantidade de munição expressa em tiros por arma e por dia que a força poderá receber durante determinada operação ou período
MUNIÇÃO MENOS LETAL – (EB) Munição projetada e empregada para incapacitar temporariamente pessoal ou material, ao mesmo tempo em que busca evitar mortes e ferimentos permanentes, danos desnecessários às instalações e comprometimento do meio ambiente. Ver ARMA DE BAIXA LETALIDADE e ARMA MENOS LETAL
MUNIÇÃO INERTE – Item ou componente de munição em que o material explosivo foi substituído por material inerte (não explosivo)
MUNIÇÃO NECESSÁRIA – Quantidade de munição expressa em tiros por arma e por dia prevista como sendo necessária para o consumo nos diferentes tipos de operação, durante um período determinado
N
NAÇÃO – Estrutura histórico-cultural constituída por determinada parcela da humanidade, que vive em determinado espaço de terra, aglutinada sob tradições, costumes, hábitos, linguagem, ideias, crenças, vocações, lutas e vicissitudes comuns
NÃO COMBATENTE – 1. Indivíduo não militar, servidor civil ou contratado, que presta serviço às Forças Armadas. 2. Indivíduo da população em território ocupado ou no teatro de operações, que não se envolve ou pratica atos de hostilidade. 3. Militar que realiza serviços técnicos, administrativos e logísticos, em apoio aos combatentes que participam diretamente do combate. 4. Expressão que abrange os civis e militares que serão evacuados no desenvolvimento de uma evacuação de não combatentes
NÃO COMUNICAÇÕES (NCom) – Campo da guerra eletrônica que enquadra os sinais eletromagnéticos e equipamentos utilizados na produção de informações. São empregados, neste campo, radares em geral, sensores infravermelho, intensificadores de imagens e diversos armamentos que empregam guiamento por ondas eletromagnéticas. Ver COMUNICAÇÕES (Com)
NÃO INTERVENÇÃO – Princípio de direito internacional de inviolabilidade da soberania de uma nação e da integridade do país de origem, baseado no respeito à sua personalidade jurídica internacional, pelo qual um Estado se abstém de se intrometer nos negócios internos de outro, quando nele não tem interesses a defender
NÃO NORMALIDADE – O mesmo que SITUAÇÃO DE
NAVEGAÇÃO – Emprego de tecnologia e arquitetura de um sistema de posicionamento e localização acrescido de tecnologias para a melhoria da precisão, integridade e disponibilidade das informações, garantindo o atendimento aos requisitos de navegabilidade e segurança de voo
NAVEGAÇÃO AÉREA – Método de navegação que permite a operação de aeronaves em qualquer trajetória de voo desejada, dentro da cobertura de auxílios-rádio, ou dentro dos limites das possibilidades dos equipamentos autônomos de navegação, ou de uma combinação de ambos
NAVEGAÇÃO ESTIMADA – Modalidade de navegação aérea em que o observador, no espaço, determina sua posição geográfica por meio de cálculos e com auxílio de réguas, computadores, transferidores, instrumentos etc
NAVEGAÇÃO INTERIOR – Navegação realizada em hidrovias interiores, assim considerados rios, lagos, canais, lagoas, baías, angras, enseadas e áreas marítimas consideradas abrigadas
NAVEGADOR – Auxiliar do comandante, encarregado da navegação da aeronave, quando a rota e o equipamento o exigirem
NAVIOAERÓDROMO – Navio capaz de operar, reabastecer, municiar, alojar e reparar aeronaves com rapidez e eficiência. Possui grande importância devido ao alcance de seu armamento ofensivo – aviões e helicópteros – sendo o corpo principal de uma força naval. Caracteriza-se pelo convés corrido, sem obstruções, servindo de pista e espotagem para aeronaves, denominado convés de voo ou convoo, por uma superestrutura lateral, denominada ilha, e pelas instalações necessárias à manutenção das aeronaves, localizadas cobertas abaixo, os hangares e as oficinas
NAVIO CAPITÂNIA – O mesmo que CAPITÂNIA
NAVIO DE DESEMBARQUE DE CARROS DE COMBATE – Navio de apoio, apropriado para abicar em praia e desembarcar carros de combate, viaturas ou uma combinação de tropas e suprimentos, através de rampa móvel na proa. É utilizado em operações anfíbias para transporte e desembarque de carros de combate. Comumente, possui uma porta e uma rampa na proa por onde saem os veículos
NAVIO DE DESEMBARQUE-DOCA – Navio similar a um dique flutuante, com propulsão própria, que, por alagamento dos tanques de lastro e aberturas de portas na popa, permite o desembarque no mar de carros lagarta anfíbios e embarcações de desembarque
NAVIO DE ESTADO – Navio que executa serviços não comerciais e governamentais, como, por exemplo, polícia marítima, alfandegária etc. Também é considerado Navio de Estado aquele posto a serviço de soberanos, chefes de estado ou representações diplomáticas
NAVIO DE GUERRA – Navio pertencente às forças armadas de uma nação, devendo ostentar marcas externas que distingam seu caráter e nacionalidade; estar sob o comando de oficial, que, estando relacionado em lista de oficiais da Força Armada a que pertença, tenha sido devidamente designado pelo governo 244 da nação à qual este navio pertença; e estar, ainda, guarnecido por tripulação composta de pessoal sujeito às regras da disciplina militar
NAVIO ESCOTEIRO – Navio que navega isoladamente e sem escolta de navio de guerra. O mesmo que NAVIO INDEPENDENTE
NAVIO INDEPENDENTE – Navio que navega isoladamente e sem escolta de navio de guerra. O mesmo que NAVIO ESCOTEIRO
NAVIO-PATRULHA – Navio de pequeno ou médio porte empregado em patrulha oceânica, costeira ou fluvial, em águas jurisdicionais brasileiras
NAVIO-TANQUE – 1. Navio destinado a transportar carga líquida – petróleo bruto, óleo combustível, gasolina, gás liquefeito, vinho, sucos etc. 2. Navio com capacidade de prestar apoio logístico móvel, militar ou não, apto a realizar transferência, no mar, de óleo combustível, diesel, querosene de aviação, água etc para um navio escoteiro ou para componentes de uma força-tarefa
NECESSIDADE DE CONHECER – Condição de um indivíduo possuidor de credencial de segurança, inerente ao efetivo exercício de cargo, função, emprego ou atividade, indispensável para que ele tenha acesso a dados e/ou conhecimentos sigilosos. A necessidade de conhecer independe do grau hierárquico e/ou do nível da função exercida
NECESSIDADES DE INTELIGÊNCIA (NI) – Conhecimentos específicos estabelecidos pelo comandante em função da missão a ser cumprida. As NI do comandante são satisfeitas pelos conhecimentos que ele precisa ter à sua disposição, relativos ao terreno, inimigo, condições climáticas e meteorológicas, e considerações civis, a fim de poder cumprir sua missão com êxito. Normalmente a reunião de dados e conhecimentos não é suficiente para satisfazer de imediato todas as NI. Por isso, os recursos empregados na atividade de obtenção são orientados para NI de prioridades mais elevadas
NECESSIDADE LOGÍSTICA – Recursos logísticos e humanos, quantificados para atenderem às operações planejadas, abrangendo os recursos necessários tanto ao início como à sustentação das operações
NEGAÇÃO DO USO DO MAR AO INIMIGO – Tarefa básica do Poder Naval que consiste em dificultar o estabelecimento do controle de área marítima pelo inimigo, ou a exploração deste controle por meio da destruição ou neutralização de suas forças navais, do ataque às suas linhas de comunicação marítimas e aos pontos de apoio
NEGOCIAÇÃO – Forma não violenta de solução de conflitos, em que as partes litigantes procuram solucioná-lo pela busca de rumos convergentes para convivência futura, fundamentada em bases de racionalidade, que emprega processos e técnicas inerentes aos meios diplomáticos, jurídicos e políticos
NEUTRALIDADE – Situação declarada por uma nação, diante do estado de beligerância entre outras nações, em que se dispõe a não tomar partido nem auxiliar quaisquer dos beligerantes, na expectativa de recíproco respeito à sua integridade territorial, patrimonial e dos seus cidadãos, no próprio país e no exterior
NEUTRALIZAÇÃO – 1. Ato ou efeito de neutralizar. 2. Fogo desencadeado para produzir perdas e danos capazes de reduzirem, por algum tempo, a eficiência do inimigo
NEUTRALIZAR – 1. Produzir, temporariamente, um certo grau de dano às forças, equipamentos, bases ou meios de apoio logístico do inimigo, de modo a tornar as suas operações ineficazes ou incapazes de interferir numa determinada operação. 2. Tornar inofensiva qualquer coisa contaminada por agente químico
NÍVEIS DE CONDUÇÃO DA GUERRA – Escalões em que é organizada a gestão da guerra, aos quais são atribuídas as responsabilidades e as atividades inerentes ao esforço de guerra.Em termos de organização, preparação e condução da guerra, as responsabilidades são escalonadas nos níveis de decisão político, estratégico, operacional e tático
NÍVEIS DE ESTOQUE – Quantidades-limite de itens que devam ser mantidos em estoque, nos diversos órgãos de suprimento e organizações militares consumidoras, para atender à demanda e às dotações previstas
NÍVEIS DE PLANEJAMENTO – No nível político, diretrizes, de responsabilidade do Comandante Supremo; no nível estratégico, diretrizes e planos, de responsabilidade do Ministério da Defesa; no nível operacional, planos operacionais, de responsabilidade dos Comandos Operacionais ativados; e no nível tático, planos táticos e ordens de operações, de responsabilidade das Forças Componentes
NIVELAMENTO – 1. Ato ou efeito de igualar ou compatibilizar efetivos, suprimentos ou quaisquer outros valores ou quantidades. 2. Operação de colocar na horizontal superfície ou base de instrumento. 3. Levantamento topográfico feito no terreno com instrumentos no qual as distâncias e ângulos são medidos e referidos a um plano horizontal de referência. 4. Trabalho de terraplenagem tornando horizontal trecho da superfície de terreno (normalmente como preparação para uma obra de construção)
NÍVEL DA AMEAÇA AEROESPACIAL REGIONAL – Resultado da avaliação da ameaça aeroespacial para cada região de defesa aeroespacial, traduzido numericamente em termos de situação da ameaça, circulação aérea nas fronteiras, grau de hostilidade, incursões e ações de contramedidas eletrônicas inimigas
NÍVEL DE CAPACITAÇÃO OPERATIVA – Estágio de preparação de uma força ou organização militar, para emprego imediato ou futuro, em operações de combate. Os níveis de capacitação operativa estão vinculados aos conceitos de operatividade, eficiência operativa e poder de combate
NÍVEL DE CRUZEIRO – Nível que uma aeronave mantém durante uma parte considerável de um voo. Ver NÍVEL DE VOO
NÍVEL DE ESTOQUE DE RESERVA – Quantidade de suprimento, cuja retenção é autorizada para atender a uma finalidade específica, tal como plano de emergência ou equipamento para novas organizações
NÍVEL DE ESTOQUE DE SEGURANÇA – Quantidade de suprimento, além do que constitui o nível operativo, necessária para garantir a continuidade das operações, no caso de pequenas interrupções no sistema de suprimento
NÍVEL DE ESTOQUE MÁXIMO – Quantidade máxima de suprimento, correspondente à soma das quantidades dos níveis de estoque operativo, de segurança e de reserva, que um comando pode ter em seu poder e por receber, a fim de atender às suas necessidades
NÍVEL DE ESTOQUE OPERATIVO – Quantidade necessária de suprimentos para manter as operações no intervalo de tempo entre dois pedidos ou entre a chegada de duas remessas consecutivas. É calculado para o efetivo médio previsto para o período
NÍVEL DE OPERATIVIDADE – Estudo ou situação que corresponde à possibilidade de transformação de uma organização operativa da Força Terrestre em instrumento eficaz de combate, avaliado por meio da análise de sua estrutura organizacional, de seu pessoal, material e preparação orgânica
NÍVEL DE PERIGO – Quantidade de energia eletromagnética/acústica capaz de refletir no alvo e sensibilizar o transceptor/transdutor da plataforma emissora
NÍVEL DE RESERVA – Quantidade de suprimento cuja estocagem é determinada para atender a uma finalidade específica (exemplo: equipagem de novas organizações). Sua utilização dependerá de autorização do Comando Operacional enquadrante
NÍVEL DE SEGURANÇA – Quantidade de suprimento, além da que constitui o nível operativo, necessária para garantir a continuidade das operações na eventualidade de interrupções no fluxo
NÍVEL DE VOO – Superfície de pressão atmosférica constante, relacionada com uma determinada referência de pressão (1.013,2 hectopascais), e que está separada de outras superfícies análogas por determinados intervalos de pressão. Ver NIVEL DE CRUZEIRO
NÍVEL ESTRATÉGICO – Nível responsável pela transformação dos condicionamentos e das orientações políticas em ações estratégicas a serem desenvolvidas pelas forças militares. Neste nível são formuladas as possíveis soluções estratégicas para o problema político para o emprego das forças em operação
NÍVEL MÁXIMO – Quantidade máxima de suprimento que um comando poderá receber e armazenar para atendimento de suas necessidades, conforme o tipo de operação, as características da zona de ação e a capacidade de armazenagem e transporte. Corresponde à soma dos níveis operativo, de segurança e de reserva. Ver NÍVEL OPERATIVO, NÍVEL DE SEGURANÇA E NÍVEL DE RESERVA
NÍVEL OPERACIONAL – Nível que compreende o planejamento militar e a condução das operações requeridas pela guerra, em conformidade com a linha estratégica estabelecida
NÍVEL OPERATIVO – Quantidade de suprimento necessária para manter as operações no intervalo de tempo entre a chegada de duas remessas consecutivas ou entre dois pedidos
NÍVEL POLÍTICO – Nível responsável pela definição dos objetivos políticos da guerra, das alianças, das ações nos campos político, econômico, psicossocial, científico-tecnológico e militar, as limitações de uso do espaço geográfico, dos meios militares e do direito internacional e os acordos a serem respeitados. É o responsável pelas orientações e parâmetros para o desenvolvimento das ações estratégicas
NÍVEL TÁTICO – Nível responsável pelo emprego de frações de forças militares, organizadas, segundo características e capacidades próprias, para conquistar objetivos operativos ou para cumprir missões específicas
NÓ – Unidade de medida de velocidade. Equivale ao quantitativo de milhas marítimas/náuticas por hora. Ver MILHA MARÍTIMA ou MILHA NÁUTICA
NOMEAÇÃO – Modalidade de movimentação em que o cargo a ser ocupado ou a comissão a ser exercida pelo militar é nela especificado
NORMA DE CONDUTA POLÍTICA – Norma produzida pelo nível estratégico a partir das orientações políticas relativas do emprego do poder militar, a ser observada no nível operacional
NORMA DE DISTRIBUIÇÃO – Norma que especifica o cargo ou a função a que se destina o material de uso padronizado
NORMA DE EVACUAÇÃO – Norma que indica o período máximo, habitualmente expresso em dias, em que uma baixa poderá ser mantida em instalação de saúde, na área de operação, para fim de tratamento
NORMALIDADE – O mesmo que SITUAÇÃO DE
NORMA PADRÃO DE AÇÃO – Documento utilizado para padronizar os procedimentos rotineiros a serem seguidos em uma determinada atividade, no âmbito do Comando da Aeronáutica
NORMAS GERAIS DE AÇÃO – Prescrições relativas às diversas atividades de uma organização militar, de um comando, direção ou chefia, da Força Terrestre, que visam uniformizar a conduta de seus integrantes no trato de casos idênticos e simplificar a preparação e a transmissão de ordens
NORMAS DO SISTEMA DE DEFESA AEROESPACIAL (NOSDA) – Documento oficial, emitido pelo COMAE,órgão central do Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro, para todos os órgãos deste sistema e dos subsistemas vinculados, que normatiza os serviços e as atividades de defesa aeroespacial
NOTA À IMPRENSA – Documento utilizado com a finalidade de anunciar, esclarecer ou oferecer referências sobre fatos relevantes que requeiram um posicionamento definido da Instituição e que possam vir a ter repercussão na mídia. O mesmo que NOTA OFICIAL
NOTA DOUTRINÁRIA (ND) – Documento de caráter temporário que regula assuntos da Doutrina Militar Terrestre. Uma ND é produzida quando se 248 identifica a necessidade de regular assunto que requeira definição e aplicação imediata ou de modificar concepções de um manual em vigor que não justifiquem a revisão deste como um todo
NOTA DE ESCLARECIMENTO – Documento enviado aos órgãos de imprensa em geral e/ou a um veículo ou repórter específico com a finalidade de esclarecer fatos, dados e posicionamentos da Instituição publicados de forma equivocada ou incompleta
NOTA DE RODAPÉ – Nota explicativa, colocada na parte inferior da página de um trabalho, a fim de livrar o texto de material incidental e explanativo e estabelecer a fonte de onde foi retirado o material
NOTAM (NOTICE TO AIRMEN) – Aviso aos aeronavegantes que contém informação relativa ao estabelecimento, condição ou modificação de quaisquer instalações, serviços, procedimentos ou perigos aeronáuticos, cujo conhecimento seja indispensável à segurança, eficiência e rapidez da navegação aérea
NOTA OFICIAL – O mesmo que NOTA À IMPRENSA
NÚCLEO DE APROFUNDAMENTO – Célula defensiva preparada, ocupada ou para ser ocupada oportunamente por elemento da reserva de uma força na defesa em posição, para deter em profundidade e limitar eventual penetração do atacante no dispositivo
NÚCLEO DE BASE AÉREA – Área geográfica definida, dispondo de pista de pouso ou heliporto e de instalações de infraestrutura, em condições de receber unidade aérea isolada
NÚCLEO DE DEFESA – Célula defensiva da organização nucleada na defesa em posição em que os pelotões de fuzileiros, companhias de fuzileiros e batalhões de infantaria adotam, nas respectivas zonas de ação, um dispositivo flexível para a defesa em todas as direções e em profundidade para sustentar a posição, mesmo que ultrapassada ou atacada de diferentes lados
NUMERÁRIO – Recursos financeiros, ou seja, o dinheiro ou saldo disponível em conta, disponível para realizar o pagamento de um crédito
NÚMERO ÚNICO ATRIBUÍDO AO PROCESSO (NUP/NUD) – Numeração que identifica os documentos internos e externos de uma organização militar. Constituída de quinze dígitos, acrescidos de mais dois que funcionarão como Dígitos Verificadores (DV)
O
ÓBICES – Obstáculos de toda ordem que dificultem ou impeçam a conquista ou a manutenção de objetivos
OBJETIVO – 1. Fim, resultado ou produto que se pretende obter ou atingir ao fim de determinado processo. 2. Elemento material específico em relação ao qual se desenvolve o esforço militar numa operação, contribuindo para a obtenção do efeito desejado. Os objetivos podem ser elementos pertencentes tanto a forças amigas como inimigas, e, também, as posições ou áreas geográficas específicas. 3. O mesmo que PRINCÍPIO DO
OBJETIVO ATRIBUÍDO – Objetivo imposto pelo nível superior, como tarefa, ou o que é desejado pelo comandante do nível em que se realiza o planejamento. Corresponde ao efeito desejado da missão deste nível
OBJETIVO DECISIVO – Objetivo cuja conquista facilita o cumprimento da missão, não estando, necessariamente, entre os objetivos finais recebidos por um escalão considerado
OBJETIVO DE COESÃO – Objetivo, em operações psicológicas, cuja consecução fortalecerá ou unirá mais os membros de uma sociedade ou grupo social específico
OBJETIVO DE DESAGREGAÇÃO – Objetivo, em operações psicológicas, que se destina a apartar o indivíduo de seu grupo, separar um grupo de outros, indispor um determinado grupo com a comunidade, desorganizar um grupo ou a própria sociedade
OBJETIVOS DE DISSIMULAÇÃO – O objetivo de dissimulação militar é uma afirmação concisa sobre qual atitude inimiga se espera com a dissimulação militar. Ele deverá ser expresso em termos de ações ou inações do oponente, que estejam diretamente relacionadas com a finalidade de dissimulação militar estabelecida
OBJETIVO DE OPORTUNIDADE – Objetivo que surge, inesperadamente, no decorrer de uma missão
OBJETIVO ESTRATÉGICO – 1. Efeito desejado, em nível estratégico, que deve ser alcançado ou visado e que contribui para a consecução de um objetivo político ou de um outro objetivo estratégico. 2. Objetivo cuja destruição ou neutralização contribui para abater a estrutura política, militar, psicossocial ou econômica do inimigo, privando-o de recursos necessários ao prosseguimento da guerra
OBJETIVO EVENTUAL – Objetivo a ser atacado na impossibilidade de ataque aos previstos para a missão
OBJETIVO FINAL – Objetivo, em um ataque, que consubstancia o cumprimento da missão
OBJETIVO INTERMEDIÁRIO – Objetivo cuja conquista auxilia concretamente o cumprimento da missão, ajuda na conquista do objetivo final ou facilita o controle das forças de manobra
OBJETIVO PSICOLÓGICO – 1. Declaração que especifica a reação que se espera obter do público-alvo como resultado da campanha de operações psicológicas para aquele público-alvo. Identifica ou descreve, com precisão, a mudança de atitude ou de comportamento desejada. 2. Condição associada à perspectiva cognitiva da dimensão informacional e que deve ser alcançada ou mantida pelo público-alvo. Essa condição pode ser expressa como crenças (opiniões), atitudes ou comportamentos voluntários
OBJETIVOS AEROESPACIAIS – Objetivos que representam a cristalização dos interesses e aspirações dos integrantes da comunidade aeroespacial
OBJETIVOS AEROESPACIAIS ATUAIS – Objetivos que expressam etapas intermediárias destinadas a fortalecer e a aprimorar o poder aeroespacial, dentro de uma determinada conjuntura, preparando-o para a conquista e manutenção dos objetivos aeroespaciais permanentes
OBJETIVOS AEROESPACIAIS PERMANENTES – Objetivos, que representam a exteriorização dos interesses e aspirações da comunidade aeroespacial, essenciais à integração e ao desenvolvimento do Poder Aeroespacial capacitando-o a contribuir para a consecução dos Objetivos Nacionais Permanentes
OBJETIVOS DA DEFESA NACIONAL – Objetivos constantes da Política de Defesa Nacional, que orientam o preparo e o emprego da capacitação nacional, envolvendo os setores civil e militar, para o atendimento das necessidades da defesa nacional
OBJETIVOS DE ESTADO – São Objetivos Nacionais intermediários, voltados para o atendimento de necessidades, interesses e aspirações, considerados de alta relevância para atingir, consolidar e manter os Objetivos Fundamentais
OBJETIVOS DE GOVERNO – São Objetivos Nacionais intermediários voltados para o atendimento imediato de necessidades, interesses e aspirações,decorrentes de situações conjunturais em um ou mais períodos de Governo
OBJETIVOS FUNDAMENTAIS – São Objetivos Nacionais, voltados para a conquista e preservação dos mais elevados interesses da Nação e de sua identidade, subsistindo por longo tempo
OBJETIVOS MILITARES DE DEFESA – Objetivos constantes da Política Militar de Defesa, que orientam o preparo e o emprego das Forças Armadas para o atendimento das demandas da Defesa Nacional
OBJETIVOS NACIONAIS – São aqueles que a Nação busca alcançar, em decorrência da identificação de necessidades, interesses e aspirações, ao longo das fases de sua evolução histórico-cultural
OBJETIVOS NACIONAIS DE DEFESA – Objetivos estabelecidos pela Política Nacional de Defesa que orientam o preparo e o emprego do Poder Nacional para o atendimento das necessidades da defesa nacional
OBJETIVO TÁTICO – Objetivo cuja destruição, neutralização ou captura é necessária ao bom êxito das operações militares
OBJETIVO ULTERIOR – Constitui o propósito da missão. É o efeito desejado da missão do escalão superior
OBRAS DE COOPERAÇÃO – Obras atribuídas à Engenharia Militar em cooperação com outros órgãos e entidades da administração pública e organizações particulares, por força de convênios, visando ao adestramento dos quadros e ao preparo da reserva de Engenharia de Construção
OBRA DE ENGENHARIA – Empreendimento envolvendo conhecimentos e técnicas de engenharia, com a aplicação e/ou emprego de mão de obra, materiais e equipamentos executados mediante a execução de um trabalho técnico
OBRAS MILITARES – Obras de engenharia executadas em áreas e/ou edificações tituladas à União e jurisdicionadas ao Exército e que, segundo a natureza, o objetivo e o vulto desdobram-se em: construção, ampliação, reforma, adaptação, restauração, reparação e adequação
OBSERVAÇÃO – 1. Missão especifica da tarefa de ligação e observação que tem por objetivo o controle da precisão dos disparos de artilharia e a vigilância sobre áreas, itinerários e movimento de tropas. 2. Verificação de fatos ou eventos que podem decorrer da consecução natural das atividades ou da montagem de uma situação simulada ou de treinamento
OBSERVAÇÃO AÉREA – Tarefa em que um observador aéreo é conduzido por uma aeronave para realizar a condução de fogos de artilharia ou fogo naval sobre alvos inimigos
OBSERVADOR AÉREO – Elemento especializado cuja função primordial é observar de uma aeronave em voo e dar informes necessários às forças amigas
OBSERVADOR AVANÇADO – Observador que opera com as tropas da linha de frente e tem a tarefa de ajustar o fogo de artilharia naval e terrestre e o bombardeio aéreo, transmitindo informes de combate
OBSERVADOR DE TIRO – Componente do sistema de apoio de fogo que tem a finalidade de obter informes sobre o inimigo e, particularmente, de localizar alvos e conduzir os fogos sobre eles. Ver ESPOTAGEM
OBSERVADOR DO TIRO NAVAL – Elemento especializado que conduz, controla e ajusta os tiros dos navios de apoio de fogo naval
OBSERVADOR MILITAR – Militar designado para servir a organismo internacional com o intuito de observar, monitorar e reportar aspectos relacionados à implementação ou preservação do processo de paz em uma determinada área
OBSERVADOR TERRESTRE – Elemento, em um sistema de defesa aérea, que observa e comunica o movimento de aeronaves sobrevoando o território amigo
OBSERVADOR VISUAL – Indivíduo ou grupo recrutado, selecionado, instruído e treinado para prestar serviços de vigilância do ar por meios ópticos ou 253 optrônicos e acústicos, apoiado ou não por outros tipos de sensores, com a finalidade de detectar movimentos aéreos numa determinada área
OBSTÁCULO – 1. Acidente do terreno, condição de solo ou de ambiente, existente ou resultante de fenômeno meteorológico adverso, ou qualquer objeto, obra ou situação criada pelo homem, exceto o fogo das armas utilizado para canalizar, retardar ou impedir o movimento do inimigo. 2. Acidente físico ou objeto de natureza temporária ou permanente, fixo ou móvel, situado em zona de penetração, que tenha altura superior ao gabarito fixado em portaria que estabelece o plano de zona de proteção de aeródromo do heliponto ou do auxílio à navegação aérea
OBTENÇÃO – Fase em que são identificadas as fontes e tomadas as medidas para a aquisição e a obtenção dos recursos necessários
OCORRÊNCIA ANORMAL – Circunstância que não chega a configurar-se em acidente ou incidente, em que a aeronave, seus sistemas, equipamentos ou componentes não operem sob as condições de segurança previstas, exigindo a adoção de medidas corretivas
OCORRÊNCIA DE SOLO – Toda ocorrência envolvendo aeronave, não havendo intenção de voo, da qual resulte dano material ou lesão
OCUPAÇÃO – Ato ou efeito de guarnecer com tropas um território conquistado
OFENSIVA – O mesmo que PRINCÍPIO DA
OFICIAL DE LIGAÇÃO – Oficial, na qualidade de delegado, encarregado de missão definida em um órgão, unidade ou Força Armada diferente da qual serve
OFICIAL DE LIGAÇÃO AÉREA – Oficial da Aeronáutica, pertencente ao Quadro de Aviadores, designado para exercer funções de oficial de ligação entre um comando, órgão ou elo pertencente ao comando operacional ativado
OFICIAL DE LIGAÇÃO NAVAL – Oficial da Marinha, pertencente ao Corpo da Armada, designado para exercer funções de oficial de ligação entre um comando, órgão ou elo pertencente ao comando operacional ativado
OFICIAL DE LIGAÇÃO TERRESTRE – Oficial do Exército designado para exercer funções de oficial de ligação entre um comando, órgão ou elo pertencente ao comando operacional ativado
OFICIAL DE PERMANÊNCIA OPERACIONAL – Oficial credenciado a guarnecer um Centro de Operações Aéreas de uma Seção de Controle de Operações Aéreas Militares
OFICIAL DE SEGURANÇA DE AVIAÇÃO – Oficial especializado em aviação, habilitado em Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos, designado para assessorar o Comandante nos assuntos referentes à segurança de aviação
OFICIAL NO COMANDO TÁTICO – Oficial da Marinha, pertencente ao Corpo da Armada, responsável pelo controle tático de uma força naval. Tal função 254 normalmente será exercida pelo comandante da força, podendo ser delegada a um oficial designado pelo referido comandante
OFICIAL SINALIZADOR DE POUSO – Oficial aviador qualificado para orientar o pouso de aeronaves a bordo de navio-aeródromo
OGIVA – Parte de um míssil, projétil, torpedo, foguete ou qualquer outro tipo de munição que pode conter sistemas nucleares ou termonucleares, sistemas de alto poder explosivo, agentes químicos ou biológicos ou, ainda, materiais inertes destinados a produzir danos
OLHAR ATRAVÉS – O mesmo que LOOK-THROUGH
ORGANIZAÇÃO MILITAR OPERATIVA – Aquela organizada, equipada e adestrada para emprego em operações militares
ONDA DE CHOQUE – 1. Impacto do sopro consequente de uma explosão, tanto na propagação direta (incidência) quanto na reflexão. 2. Massa de ar comprimida, à frente da aeronave, consequente da resistência aerodinâmica
ONDAS DE RÁDIO – Ondas eletromagnéticas de frequência inferior a 3000 GHz que se propagam no espaço
OPERAÇÃO – Ação militar, para a execução de uma missão de natureza estratégica ou tática de combate ou logística, em adestramento ou instrução
OPERAÇÃO AÉREA – Operação de cunho militar, realizada de forma independente ou integrada às ações das forças de superfície, com emprego de vetores aéreos, tripulados ou não, partindo de bases fixas, móveis ou flutuantes. Pode ser classificada em: aeroestratégica, de defesa aeroespacial, aerotática e especial
OPERAÇÃO AEROESTRATÉGICA – Operação aérea realizada para destruir ou neutralizar as estruturas vitais do poder nacional do inimigo, visando a anular sua capacidade de sustentação do conflito e quebrar sua vontade de prosseguir na luta
OPERAÇÃO AEROMÓVEL – 1. Operação na qual as forças de combate, com seu equipamento, deslocam-se em aeronaves orgânicas, nas proximidades da área de combate, em reforço ou sob o controle operacional do comandante para engajar-se no combate. 2. (EB) Realizada por força de helicópteros ou força aeromóvel (tropa embarcada em aeronaves de asa rotativa), visando ao cumprimento de missões de combate, de apoio ao combate e de apoio logístico, em benefício de determinado elemento da Força Terrestre
OPERAÇÃO AERONAVAL – Operação na qual a parcela principal da ação envolve aeronaves embarcadas. Numa operação desse tipo, os meios aéreos, orgânicos ou não da força naval, estarão sob o comando do comandante da força naval
OPERAÇÃO AEROTÁTICA – Operação aérea realizada predominantemente de forma integrada com as forças de superfície, em prol da missão do teatro de operações ou da zona de defesa, em área de responsabilidade definida. Poderá envolver superfícies terrestres e marítimas, quando genericamente será denominada de operação ar-terra, ar-superfície e ar-mar
OPERAÇÃO AEROTERRESTRE – Operação relacionada com o movimento aéreo e a introdução de forças de combate, com seus respectivos apoios, por meio de aterragem das aeronaves ou por meio de lançamento aéreo com paraquedas, em uma determinada área, visando à execução de uma ação de natureza tática, operacional ou estratégica para emprego imediatamente após a chegada ao destino
OPERAÇÃO AEROTRANSPORTADA – Operação que consiste no transporte, por via aérea, de tropas e de equipamentos a serem entregues no destino, mediante o pouso da aeronave
OPERAÇÃO ANFÍBIA – 1. Operação de Guerra Naval lançada do mar, por uma Força-Tarefa Anfíbia, sobre litoral hostil ou, potencialmente hostil ou permissivo, com o propósito de introduzir uma Força de Desembarque em terra para cumprir missões designadas. As operações anfíbias podem ser empregadas em tarefas de projeção de poder sobre terra que contribuam para o controle de área marítima e para a negação do uso do mar. Compreende geralmente as seguintes modalidades: Assalto Anfíbio, Incursão Anfíbia, Demonstração Anfíbia, Retirada Anfíbia e Projeção Anfíbia. Deve-se considerar que projeção de tropa anfíbia em terra é o que caracteriza a Operação Anfíbia contemporânea, não importando o grau de hostilidade do ambiente e nem o tipo de missão a ser cumprida. 2. (EB) A operação anfíbia (Op Anf) consiste em um desembarque de forças terrestres em litoral defendido por forças oponentes, ou em sua retirada de um litoral, por meios navais, em virtude da ação do inimigo. Integra forças navais, terrestres e aéreas em um esforço militar unificado
OPERAÇÃO ANTISSUBMARINO – Operação executada contra submarinos, visando negar ao inimigo o uso eficaz desses meios. Ver ANTISSUBMARINO
OPERAÇÃO AR-MAR – Operação aerotática que envolve a participação de unidades da Força Aérea e das Forças Navais, visando à destruição ou neutralização das Forças Navais inimigas, a fim de ser atingido o controle da área marítima e do espaço aéreo em uma área de responsabilidade definida
OPERAÇÃO AR-SUPERFÍCIE – Operação aerotática realizada por aeronaves militares em um teatro de operações ou zona de defesa, em proveito das operações a cargo das forças navais ou terrestres, visando ao cumprimento da missão do comandante do teatro ou zona de defesa
OPERAÇÃO AR-TERRA – Operação aerotática realizada por aeronaves militares, em cooperação com forças terrestres e em área de responsabilidade definida
OPERAÇÃO CIVIL-MILITAR – Grupo de atividades planejadas em apoio às operações militares que aumentam a relação entre as forças militares e as autoridades civis e a população, de modo a promover o desenvolvimento de atitudes, emoções e comportamentos favoráveis em grupos amistosos, hostis ou neutros
OPERAÇÃO COMBINADA – Operação empreendida por elementos ponderáveis de Forças Armadas Multinacionais, sob a responsabilidade de um comando único
OPERAÇÃO COMBINADA INTERALIADA – Operação da qual participam elementos de uma ou mais forças armadas de países aliados, realizada sob a responsabilidade de um comando único
OPERAÇÃO CONJUNTA – 1. Operação que envolve o emprego coordenado de elementos de mais de uma força singular, com propósitos interdependentes ou complementares, mediante a constituição de um Comando Conjunto. 2. (EB) Operação caracterizada pelo emprego de meios ponderáveis de mais de uma força singular, com propósitos interdependentes ou complementares, sob um comando único, com representantes das forças singulares no estado-maior
OPERAÇÃO CONTINUADA – Funcionamento ininterrupto de uma organização durante um período determinado, com vistas ao atendimento de situações de crises reais ou simuladas
OPERAÇÃO CONTRA DESEMBARQUE ANFÍBIO – Operação eminentemente conjunta, executada por forças destinadas à defesa do litoral contra ações de desembarque anfíbio inimigo
OPERAÇÃO CONTRA FORÇAS IRREGULARES – 1. Operação que compreende um conjunto de ações de natureza predominantemente militar, com vistas a neutralizar, destruir ou capturar forças oponentes empenhadas em atividades de guerra irregular. 2. (EB) Compreende um conjunto abrangente de esforços integrados (civis e militares) desencadeados para derrotar forças irregulares (caracterizadas por organização não institucionalizada), nacionais ou estrangeiras, dentro ou fora do território nacional.Ver FORÇA IRREGULAR
OPERAÇÃO CONTRAGUERRILHA – Operação realizada com a missão de neutralizar, destruir ou capturar a força de guerrilha inimiga e seus apoios, na área de operações. Ver GUERRA DE GUERRILHA
OPERAÇÃO DE ABERTURA DE BRECHA – Operação de abertura de brecha consiste na preparação e execução de uma passagem ou caminho que se abre através dos obstáculos inimigos para permitir a progressão de pessoal ou tropas.Ver BRECHA
OPERAÇÃO DE APOIO LOGÍSTICO MÓVEL – Operação realizada para prover necessidades logísticas às forças em operação no mar
OPERAÇÃO DE ATAQUE – Operação realizada por meios navais, aeronavais ou de fuzileiros navais, para a execução de uma ou mais das seguintes tarefas: destruir ou neutralizar forças navais, aéreas ou terrestres e meios empregados nas comunicações marítimas do inimigo; interditar comunicações terrestres; reduzir a resistência em área terrestre; e destruir ou danificar objetivos em terra e ao largo do litoral
OPERAÇÃO DE BLOQUEIO – Estabelecimento de um certo grau de controle sobre determinada área, com o propósito de impedir o trânsito ou o movimento de navios. Ver BLOQUEIO
OPERAÇÃO DE BUSCA, COMBATE E SALVAMENTO (BCS) – (EB)Consiste no emprego de todos os meios disponíveis a fim de localizar e socorrer aeronaves abatidas ou acidentadas, navios, materiais e instalações diversas, avariadas ou sinistradas, no mar ou em terra e, também, socorrer suas tripulações ou pessoas em perigo
OPERAÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO – Operação destinada a investigar uma área edificada, aprisionar elementos das forças oponentes, guerrilheiros ou elementos suspeitos e descobrir e apreender armas, equipamentos, medicamentos e outros materiais importantes
OPERAÇÃO DE CONSOLIDAÇÃO DA PAZ – O mesmo que CONSOLIDAÇÃO DA PAZ
OPERAÇÃO DE CONTRAMEDIDAS DE MINAGEM – Operação que consiste na execução de ações ativas e passivas que visem a reduzir ou controlar a ameaça constituída pelas minas já lançadas pelo inimigo
OPERACÃO DE CONTROLE DE DISTÚRBIO – O mesmo que CONTROLE DE DISTÚRBIO
OPERAÇÃO DE DEFESA AÉREA – Operação aérea que se opõe às ações aéreas inimigas, levadas a efeito contra o território amigo, forças navais ou território controlado por forças amigas. Ver DEFESA AÉREA
OPERAÇÃO DE DEFESA AEROESPACIAL – Operação planejada para o emprego integrado e conjunto dos meios de defesa aérea e de defesa antiaérea, realizada com propósito de impedir o uso do espaço aéreo para a prática de atos hostis. Ver DEFESA AEROESPACIAL
OPERAÇÃO DE DEFESA ANTIAÉREA – Ação militar de defesa aeroespacial ativa, desencadeada da superfície, destinada a impedir ou reduzir a ação dos vetores aéreos hostis. Ver DEFESA ANTIAÉREA
OPERAÇÃO DE DEFESA DA PÁTRIA – O mesmo que DEFESA DA PÁTRIA
OPERAÇÃO DE DEFESA DE ÁREA MARÍTIMA RESTRITA – O mesmo que OPERAÇÃO DE DEFESA DE PORTO
OPERAÇÃO DE DEFESA DE PLATAFORMAS DE EXPLORAÇÃO/EXPLOTAÇÃO DE PETRÓLEO NO MAR – Operação que visa a assegurar a preservação ou a continuidade de operações das plataformas de exploração/explotação de petróleo e a continuidade da realização de suas atividades
OPERAÇÃO DE DEFESA DE PORTO – Operação que visa a impedir ou neutralizar ataques contra um porto ou fundeadouro e seus acessos ou áreas litorâneas de dimensões limitadas que contenham instalações navais, marítimas ou industriais de valor estratégico, envolvendo o uso de sistemas de sensores, navios e embarcações, helicópteros, minagem defensiva, redes protetoras, mergulhadores, vigilância e patrulha terrestre, mísseis e artilharia. Ver DEFESA DE PORTO OU DE ÁREA MARÍTIMA RESTRITA. O mesmo que OPERAÇÃO DE DEFESA DE ÁREA MARÍTIMA RESTRITA
OPERAÇÃO DE DEFESA DO TRÁFEGO MARÍTIMO – Operação que visa a impedir ação do inimigo contra navios, adotando medidas defensivas e ofensivas. Caracteriza-se pela designação de escoltas para os comboios, pelo emprego de coberturas, pelo patrulhamento de rotas, pelo desvio tático de comboios e navios independentes e pelas contramedidas de minagem em portos ou áreas de trânsito
OPERAÇÃO DE DEFESA TERRITORIAL – Operação realizada para se contrapor às ações terrestres ou fluviais inimigas nas áreas de responsabilidade do comandante da zona de defesa, no território nacional, e, também, para garantir a defesa interna integrada nessas mesmas áreas. Ver DEFESA TERRITORIAL
OPERAÇÃO DE DIPLOMACIA PREVENTIVA – O mesmo que DIPLOMACIA PREVENTIVA
OPERAÇÂO DE DISSIMULAÇÃO – Aquela que se destina a iludir o inimigo, levando-o a levantar de forma incorreta ou incompleta o dispositivo das tropas amigas, suas possibilidades e intenções, de tal forma que reaja de uma maneira que lhe seja desvantajosa. Ver DISSIMULAÇÃO MILITAR
OPERAÇÃO DE ESCLARECIMENTO – Operação que visa à obtenção de informações necessárias para orientar o planejamento e o emprego de forças. Ver ESCLARECIMENTO
OPERAÇÃO DE ESTABILIZAÇÃO – Compreende o emprego do poder militar na defesa dos interesses nacionais, por meio de uma combinação de atividades cooperativas, em tempo de paz, e coercitivas limitadas, em tempo de crise. Ver ESTABILIZAÇÃO
OPERAÇÃO DE EVACUAÇÃO DE NÃO COMBATENTES – 1.Operação conduzida com o propósito de evacuar pessoal civil de nacionalidade brasileira e militares brasileiros impossibilitados de prover adequadamente sua autodefesa de países onde exista uma ameaça à sua segurança ou onde exista uma situação de calamidade. 2. (EB) Operação conduzida pelo Ministério da Defesa (MD), por solicitação do Ministério das Relações Exteriores (MRE), para evacuação de não combatentes, preferencialmente brasileiros, impossibilitados de prover adequadamente sua autodefesa, fora do território nacional, de seus locais no país anfitrião para um local de destino seguro (LDS). Ver EVACUAÇÃO DE NÃO COMBATENTES. Ver EVACUAÇÃO DE NÃO COMBATENTES
OPERAÇÃO DE FORÇA AVANÇADA – Operação realizada no interior da Área do Objetivo Anfíbio (AOA) por componentes da Força-Tarefa Anfíbia, antes da chegada do seu Corpo Principal
OPERAÇÃO DE FUGA E EVASÃO – Operação que visa a recuperar o pessoal militar amigo e indivíduos selecionados que ficaram isolados em áreas hostis ou que fugiram do cativeiro inimigo
OPERAÇÃO DE GARANTIA DA LEI E DA ORDEM (Op GLO) – Operação militar determinada pelo Presidente da República e conduzida pelas Forças Armadas de forma episódica, em área previamente estabelecida e por tempo 259 limitado, que tem por objetivo a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio em situações de esgotamento dos instrumentos para isso previstos no art. 144 da Constituição ou em outras em que se presuma ser possível a perturbação da ordem (Artigos 3º, 4º e 5º do Decreto Nº 3.897, de 24 de agosto de 2001)
OPERAÇÃO DE GARANTIA DOS PODERES CONSTITUCIONAIS – Emprego das Forças Armadas na garantia dos poderes constitucionais, considerado de natureza não guerra. Possui caráter excepcional e destina-se a assegurar, em última instância, o funcionamento independente e harmônico dos Poderes da União. Efetiva-se por determinação do Presidente da República, por sua própria iniciativa ou por iniciativa dos outros poderes. Ver GARANTIA DOS PODERES CONSTITUCIONAIS
OPERAÇÃO DE GUERRA NAVAL – Operação realizada em Teatro de Operações Marítimo e, em alguns casos específicos, em outros teatros ou zona de defesa
OPERAÇÃO DE IMPOSIÇÃO DA PAZ – O mesmo que IMPOSIÇÃO DA PAZ
OPERAÇÃO DE INTELIGÊNCIA – Conjunto de ações de busca, com o emprego de técnicas operacionais e meios especializados, planejado e executado com vistas à obtenção de dados de interesse dos trabalhos desenvolvidos pela atividade de inteligência, visando ao atendimento de seus usuários. Ver BUSCA 2
OPERAÇÃO DE INTERDIÇÃO – Operação executada para dificultar ou impedir que o inimigo se beneficie de determinada região, de instalações ou de materiais. As ações realizadas nessa operação abrangem normalmente o emprego de fogos aéreos e de artilharia, ocupação da área por forças terrestres, infiltração de tropas de operações especiais, sabotagens, barreiras e ações de guerrilha. Ver INTERDIÇÃO
OPERAÇÃO DE INTERDIÇÃO MARÍTIMA – Consiste na interceptação do movimento de certos tipos de itens originados ou destinados às nações ou áreas específicas. Estas operações estão normalmente restritas à interceptação e, se necessário, à abordagem de navios para verificar, redirecionar ou apreender suas cargas em apoio à imposição de sanções econômicas e militares
OPERAÇÃO DE JUNÇÃO – 1. Operação realizada, entre duas forças independentes, em uma operação anfíbia, com o propósito de abrir um canal logístico, emassar forças, conduzir ataques convergentes, substituir ou ultrapassar forças amigas. 2. (EB) Operação que envolve a ação de duas forças terrestres amigas que buscam se ligar diretamente. Pode ser realizada entre uma força em deslocamento e outra estacionária, ou entre duas forças em movimentos convergentes. O mesmo que JUNÇÃO
OPERAÇÃO DE MANUTENÇÃO DA PAZ – Operação de paz que se desenvolve por meio de contingente de forças navais, terrestres e aéreas, proporcionadas por Estados-membros, para manter a paz e a segurança internacionais, desde que esgotadas todas as medidas previstas para a 260 solução pacífica de controvérsias entre nações, de acordo com os propósitos e os princípios da Organização das Nações Unidas ou de qualquer outro organismo internacional (regional ou mundial) de que do qual o Brasil seja partícipe, respeitado o princípio da não-intervenção. Ver MANUTENÇÃO DA PAZ
OPERAÇÃO DE MINAGEM – Operação que consiste no lançamento criterioso de minas, em áreas selecionadas, a fim de destruir os navios inimigos ou, pela ameaça que este representa, conter, limitar ou retardar seu trânsito. Ver MINAGEM
OPERAÇÃO DE NÃO GUERRA – Operação em que as Forças Armadas, embora fazendo uso do Poder Militar, são empregadas em tarefas que não envolvam o combate propriamente dito, exceto em circunstâncias especiais, em que esse poder é usado de forma limitada. Podem ocorrer, inclusive, casos nos quais os militares não exerçam necessariamente o papel principal
OPERAÇÃO DE ESTABILIZAÇÃO – Compreende o emprego do Poder Militar na defesa dos interesses nacionais fora do país, ou no atendimento a compromissos internacionais do Estado Brasileiro, em locais restritos e determinados. Tem como principal objetivo apoiar esforços de reconstrução da infraestrutura, de restauração da governança local e de consolidação da paz
OPERAÇÃO DE PAZ – 1. Emprego de força militar, em apoio a esforços diplomáticos, para manter, impor ou construir a paz em país estrangeiro. Essas operações são desenvolvidas, normalmente, visando ao cumprimento de resoluções ou de acordos e são definidas por conceitos básicos e essenciais estabelecidos nas legislações específicas dos organismos internacionais. 2. Consiste no emprego de força militar, em apoio a esforços diplomáticos, para manter, impor ou construir a paz em país estrangeiro. As Operações de Paz podem ser divididas em cinco categorias de operações de não guerra: diplomacia preventiva, promoção da paz, manutenção da paz, consolidação da paz e imposição da paz
OPERAÇÃO DE PROMOÇÃO DA PAZ – O mesmo que PROMOÇÃO DA PAZ
OPERAÇÃO DE SALVAMENTO – 1. Operação que visa a salvar navios, aeronaves, materiais e instalações diversas, avariados ou sinistrados no mar. É operação corrente de tempo de paz, embora possa ocorrer em tempo de guerra. 2. Operação que contribui para restituir as condições operativas aos navios, aeronaves e instalações diversas, quando avariados ou sinistrados no mar. Ver BUSCA E SALVAMENTO (SAR)
OPERAÇÃO DE SEGURANÇA – Consiste numa operação militar que tem por objetivo geral a manutenção da liberdade de manobra e a preservação do poder de combate necessário ao emprego eficiente da força principal
OPERAÇÃO DE SOCORRO – 1. Operação que emprega os recursos disponíveis na prestação de auxílio a pessoas em perigo no mar e nas hidrovias. 2. Operação pertinente ao prosseguimento de um incidente SAR ou missão, desde o momento da notificação inicial até que o incidente ou missão esteja encerrado. Ver BUSCA E SALVAMENTO (SAR). 3. O mesmo que OPERAÇÃO SAR
OPERAÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO – O mesmo que SUBSTITUIÇÃO
OPERAÇÃO DE SUPORTE – Consiste no emprego das Forças Armadas na assistência a órgãos civis ou militares, no cumprimento de suas respectivas atribuições, no âmbito interno ou externo. Engloba, além das atribuições subsidiárias gerais, as de caráter humanitário, de assistência militar a outros estados, de evacuação de não combatentes e de resgate de pessoal, despojos ou equipamentos sensíveis sinistrados
OPERAÇÃO DE SUPRESSÃO DE DEFESAS – Operação que envolve ações aéreas ou de superfície, levadas a efeito contra os meios de defesa aeroespacial ativa e contra a infraestrutura de defesa aeroespacial passiva oponente, por meio de ataques físicos ou de ações de guerra eletrônica. Ver SUPRESSÃO DE DEFESAS e ATAQUE DE SUPRESSÃO DE DEFESAS
OPERAÇÃO DE TRANSPOSIÇÃO DE CURSO DE ÁGUA – Visa a levar o poder de combate para a margem oposta, transpondo um obstáculo aquático, assegurando a integridade e a impulsão das forças. Ver TRANSPOSIÇÃO DE CURSO DE ÁGUA
OPERAÇÃO DEFENSIVA – Operação realizada para conservar a posse de uma área ou território, ou negá-los ao inimigo, e, também, garantir a integridade de uma unidade ou meio. Normalmente, neutraliza ou reduz a eficiência dos ataques inimigos sobre meios ou territórios defendidos, infligindo- lhe o máximo de desgaste e desorganização, buscando criar condições mais favoráveis para a retomada da ofensiva.Ver OPERAÇÕES NO AMPLO ESPECTRO
OPERAÇÃO EM ÁREA EDIFICADA – Operação em área edificada é aquela realizada com o propósito de obter e manter o controle de parte ou de toda uma área edificada, ou para negá-la ao inimigo
OPERAÇÃO ESTRATÉGICA – Operação que afeta diretamente o Poder Nacional inimigo ou pretende resguardar o próprio Poder Nacional
OPERAÇÃO HUMANITÁRIA – Operação realizada para reduzir os efeitos de desastres naturais ou acidentes provocados pelo homem, que representem séria ameaça à vida ou resultem em extenso dano ou perda de propriedade, e para prestar assistência cívico-social. Ver AÇÃO HUMANITÁRIA
OPERAÇÃO IFR – Operação de aeronaves sujeitas às regras de voo por instrumento. Ver IFR
OPERAÇÃO INDEPENDENTE – O mesmo que OPERAÇÃO SINGULAR
OPERAÇÃO INTERALIADA – Operação que envolve forças da Marinha, Exército ou Força Aérea de países aliados, sem que haja um comando único
OPERAÇÃO MILITAR – 1. Operação realizada em missão de guerra, de segurança interna, ou manobra militar, sob a responsabilidade direta de autoridade militar competente. 2. (EB) Conjunto de ações realizadas com forças e meios militares das Forças Armadas, coordenadas em tempo, espaço e finalidade, de acordo com o estabelecido numa diretriz, plano ou ordem para o cumprimento de uma atividade, tarefa, missão ou atribuição
OPERAÇÃO NAVAL – Operação realizada em ambiente marítimo, na qual o poder combatente a ser aplicado encontra-se preponderantemente nas unidades navais empregadas
OPERAÇÃO OFENSIVA – Operação terrestre e agressiva, na qual predominam o movimento e a iniciativa, com a finalidade de cerrar sobre o inimigo, concentrar um poder de combate superior, no local e momento decisivo, e aplicá-lo para destruir suas forças por meio do fogo, do movimento e da ação de choque. Obtido sucesso, passa-se ao aproveitamento do êxito ou à perseguição. Ver OPERAÇÕES NO AMPLO ESPECTRO
OPERAÇÃO PREPARATÓRIA – Operação anfíbia realizada por força amiga, pela Força-Tarefa Anfíbia ou parcela desta Força, com o propósito de apoiar, interditar a área de objetivo anfíbio ou preparar a área de desembarque para o assalto
OPERAÇÃO PRESENÇA – Tipo de ação efetiva e transitória que consiste no estacionamento temporário de organizações ou forças militares de valor adequado, em uma área sensível, para a obtenção de determinados efeitos, especialmente, os de natureza psicológica por habitantes da área
OPERAÇÃO RIBEIRINHA – Operação combinada ou singular, realizada com o propósito de obter e manter o controle de parte ou toda uma área ribeirinha, ou para negá-la ao inimigo. Exige, normalmente, o controle simultâneo das hidrovias selecionadas e respectivas margens
OPERAÇÃO SAR – O mesmo que OPERAÇÃO DE SOCORRO
OPERAÇÃO SINGULAR – Operação desenvolvida por apenas uma das Forças Armadas. O mesmo que OPERAÇÃO INDEPENDENTE
OPERAÇÃO TÁTICA – Operação que se desenvolve dentro de um teatro de operações ou de uma zona de defesa ou, ainda, em outras áreas limitadas, mas que, no seu conjunto, contribui para o cumprimento da missão do comandante do teatro de operações ou da zona de defesa. Essa operação não afeta significativamente o Poder Nacional inimigo
OPERAÇÃO TIPO POLÍCIA – Operação que é intensamente empregada em operação de garantia da lei e da ordem, podendo ser realizada em ambiente urbano ou rural, com a finalidade de: controlar a população; proporcionar segurança à tropa, às autoridades, às instalações, aos serviços essenciais, à população e às vias de transporte; e restringir a capacidade e a liberdade de atuação das forças oponentes
OPERAÇÃO VFR – Operação de aeronaves sujeitas às regras de voo visual. Ver VFR
OPERACIONAL – Termo genérico normalmente empregado para caracterizar a relação com a operação ou a ela pertencente. O mesmo que OPERATIVO
OPERACIONALIDADE – Grau de aptidão ou treinamento atingido por uma organização militar ou unidade aérea, compreendendo seu pessoal e material para cumprir as missões a que se destina
OPERAÇÕES BÁSICAS – Operações que, por si mesmas, podem atingir os objetivos determinados por uma autoridade militar ou civil, em situação de guerra (ofensiva e defensiva) ou em situação de não guerra (de cooperação e coordenação com agências)
OPERAÇÕES CIBERNÉTICAS – Compreendem ações coordenadas que envolvam o emprego de ferramentas de Tecnologia da Informação e Comunicações (TIC) sobre ativos de informação, visando assegurar o uso efetivo do espaço cibernético pelas próprias forças e impedir ou dificultar sua utilização pelo oponente. Ver ATIVOS DE INFORMAÇÃO e ESPAÇO CIBERNÉTICO
OPERAÇÕES COMPLEMENTARES – Aquelas que se destinam a ampliar, aperfeiçoar e/ou complementar as operações básicas no amplo espectro, a fim de maximizar a aplicação dos elementos do poder de combate terrestre. Abrangem, também, operações que, por sua natureza, características e condições em que são conduzidas, exigem especificidades quanto ao seu planejamento, preparação e condução, particularmente, relacionadas às técnicas, táticas e procedimentos (TTP) ou aos meios (pessoal e material) empregados
OPERAÇÕES DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO – Toda operação realizada com o emprego exclusivo de uma Força de Helicópteros, visando ao cumprimento de missões de combate, de apoio ao combate e de apoio logístico
OPERAÇÕES DE COOPERAÇÃO E COORDENAÇÃO COM AGÊNCIAS – Operações executadas por elementos do EB em apoio aos órgãos ou instituições (governamentais ou não, militares ou civis, públicos ou privados, nacionais ou internacionais), definidos genericamente como agências. Destinam-se a conciliar interesses e coordenar esforços para a consecução de objetivos ou propósitos convergentes que atendam ao bem comum. Buscam evitar a duplicidade de ações, a dispersão de recursos e a divergência de soluções, levando os envolvidos a atuarem com eficiência, eficácia, efetividade e menores custos
OPERAÇÕES DE FORÇAS ESPECIAIS – Operações conduzidas normalmente em ambiente de guerra irregular, em áreas conflagradas ou não, dentro ou fora do país, prioritariamente com finalidade estratégica, desenvolvidas a médio ou a longo prazo, podendo ocorrer em ambiente amigo ou inimigo, interno ou externo
OPERAÇÕES DE INFORMAÇÃO – 1. Ações coordenadas que concorrem para a consecução de objetivos políticos e militares. Executadas com o propósito de influenciar um oponente real ou potencial, diminuindo sua combatividade, coesão interna e externa e capacidade de tomada de decisão. Atuam sobre os campos cognitivo, informacional e físico da informação do oponente, e, também, sobre os processos e os sistemas nos quais elas trafegam, ao mesmo tempo em que procuram proteger forças amigas e os respectivos processos e sistemas de tomada de decisão. 2. (EB) Consiste na atuação integrada das capacidades relacionadas à informação (CRI), em conjunto com outros vetores, para informar e influenciar grupos e indivíduos. Protege o ciclo decisório da 264 Força, afetando o do oponente. Além disso, visa a evitar, impedir ou neutralizar os efeitos das ações adversas na dimensão informacional
OPERAÇÕES EM AMBIENTE COM CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS – Operações que ocorrem quando o combate é travado sob condições climáticas altamente desfavoráveis ou em terrenos ou áreas que dificultem o movimento das forças de combate, aumentando sua vulnerabilidade quanto à localização e identificação pelo inimigo
OPERAÇÕES ESPECIAIS – Operações conduzidas por forças militares, especialmente organizadas, adestradas e equipadas, visando a consecução de objetivos políticos, econômicos, psicossociais ou militares relevantes, preponderantemente, por meio de alternativas militares não convencionais. Podem ser conduzidas tanto em tempo de paz quanto em períodos de crise ou conflito armado; em situações de normalidade ou não normalidade institucional; de forma ostensiva, sigilosa ou coberta; em áreas negadas, hostis ou politicamente sensíveis; independentemente ou em coordenação com operações realizadas por forças convencionais; em proveito de comandos de nível estratégico, operacional ou tático
OPERAÇÕES NO AMPLO ESPECTRO – Combinação de atitudes – ofensiva, defensiva e interagências (estabilização e apoio a agências) nas operações militares, sucessiva ou simultaneamente, como parte de uma Força Terrestre ou conjunta. As ações executadas – letais e não letais – devem obedecer ao critério de proporcionalidade com relação aos efeitos desejados e estarem sincronizadas entre si e com os objetivos estabelecidos para cada operação
OPERAÇÕES PSICOLÓGICAS – 1. Operações que incluem as ações psicológicas e a guerra psicológica e compreendem ações políticas, militares, econômicas e psicossociais planejadas e conduzidas para criar em grupos – inimigos, hostis, neutros ou amigos – emoções, atitudes ou comportamentos favoráveis à consecução de objetivos nacionais. 2. Procedimentos técnico- especializados, aplicáveis de forma sistematizada, desde a paz, de modo a influenciar os públicos-alvo (PA) a manifestarem comportamentos desejáveis, com o intuito final de apoiar a conquista de objetivos estabelecidos. Ver AÇÃO PSICOLÓGICA
OPERAÇÕES TERRESTRES – Ações militares, expressas em ações táticas, relacionadas e concebidas para atingir um objetivo, no todo ou em parte. Ver AÇÃO TÁTICA
OPERADOR DE EQUIPAMENTO ESPECIAL – Tripulante capaz de operar os sensores de uma aeronave
OPERATIVO – O mesmo que OPERACIONAL
OPINIÃO PÚBLICA – Conjunto das opiniões individuais sobre um mesmo fato, composto em um determinado momento, que pode ser medido cientificamente por meio de pesquisa
OPINIÃO PUBLICADA – Pode ser entendida como aquela expressa publicamente nos meios de comunicação de massa, por pessoas da mídia, 265 admitidas como formadoras de opinião. Essas podem influenciar e, em algumas situações, formar opinião pública
OPTRÔNICO – Dispositivo utilizado no processamento elétrico das informações existentes nas faixas infravermelhas, luz visível ou ultravioleta do espectro eletromagnético
OPORTUNISTAS – 1. Indivíduos que, por interesse pessoal ou por receio, se associam à força adversa, colaborando com ela e procurando tirar vantagens dessa colaboração. Entre os oportunistas estão os “companheiros de viagem” ou “aliados”. 2. Elementos que possuem ideias contrárias às da força adversa mas que dela se valem para a conquista de determinados objetivos comuns
ÓRBITA DE REVO – Órbita executada pela aeronave reabastecedora, enquanto aguarda os recebedores de combustível, ou executada durante o reabastecimento em voo
ORÇAMENTO ANUAL DO EXÉRCITO – Parte do Orçamento Geral da União sob responsabilidade do Exército, estruturado em programas e ações e detalhado em metas físicas e financeiras. Ver ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO
ORÇAMENTO DE OBRA DE ENGENHARIA – Avaliação do custo total da obra tendo como base preços dos insumos praticados no mercado ou valores de referência e levantamento de quantidades de materiais e serviços obtidos a partir do conteúdo dos elementos descritos no projeto básico ou executivo, sendo inadmissíveis apropriações genéricas ou imprecisas, bem como a inclusão de materiais e serviços sem previsão de quantidades
ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO – Documento, formalizado em lei, que prevê o detalhamento das receitas que deverão ser captadas pelo Estado, por meio do exercício do poder fiscal a ele delegado, bem como do gasto e das programações que serão financiados por seu intermédio
ORDEM DE ALERTA – 1. Expressão acrescida às missões táticas, atribuídas a determinados elementos, com a finalidade de alertá-los sobre possíveis ou previstas alterações naquelas missões, tendo em vista facilitar as operações futuras. 2. Notificação prévia acerca de uma ordem de operações que será emitida. Constitui, ainda, uma diretriz de planejamento que descreve a situação, aloca forças e recursos, estabelece relações de comando, apresenta outras orientações para planejamento e possibilita o início do planejamento por parte dos elementos subordinados
ORDEM DE BATALHA – 1. Informações sobre pessoal, unidades e equipamentos de uma força, amiga ou inimiga, incluindo, se possível, efetivo, identificação, localização, estrutura de comando, históricos e outros dados relativos a unidades e personalidades militares. 2. Diretiva pela qual um comandante de força naval determina a manobra tática a ser executada, organiza os grupamentos e designa-lhes as tarefas no combate
ORDEM DE BATALHA ELETRÔNICA – Documento que contém o levantamento da capacidade que um país possui de explorar, para fins 266 militares, o espectro eletromagnético. Deve conter também seus recursos no campo do combate eletrônico
ORDEM DE MARCHA – Situação extraordinária da tropa que impõe à unidade ficar preparada, com todos os recursos necessários à sua existência, fora da guarnição, e em condições de deslocar-se e desempenhar qualquer missão, dentro do mais curto prazo ou daquele que lhe for determinado
ORDEM DE MISSÃO – Documento pelo qual a autoridade competente determina a missão a ser cumprida pela(s) tripulação(ões) e aeronave(s) envolvida(s)
ORDEM DE MOVIMENTO – Documento que determina a realização de deslocamento de forças ou unidades para fins operacionais ou outros, que se fizerem necessários
ORDEM DE MOVIMENTO SIMPLIFICADA – Diretiva preferencialmente utilizada para determinar a movimentação de forças ou unidades navais, para fins administrativos
ORDEM DE OPERAÇÕES – 1. Documento pelo qual um comandante define a situação e determina missões ou tarefas específicas aos seus elementos subordinados, com o propósito de executar coordenadamente uma operação militar a ser realizada imediatamente ou em futuro próximo. 2. Documento em que se transforma um plano de operações, depois de ativado ou estabelecida a data do início de sua execução
ORDEM DE OPERAÇÕES DE DEFESA AEROESPACIAL – Documento pelo qual o comandante do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro define os pontos e áreas sensíveis e a parte do Plano de Defesa Aeroespacial Brasileiro a ser treinada ou executada, em determinado exercício ou operação de defesa aeroespacial
ORDEM DE TRANSPORTE – Documento que autoriza o transporte de suprimento classe V (munições), com o objetivo de proporcionar a determinado escalão o controle de seu crédito referente àquele suprimento
ORDEM FRAGMENTÁRIA – Tipo de ordem usada para enviar instruções separadas a uma ou mais unidades ou elementos subordinados, determinando a parte que cada uma deverá desempenhar no cumprimento de um plano de operações ou determinada fase de uma operação. O mesmo que ORDEM PARTICULAR
ORDEM INTERNA – Situação na qual as instituições públicas exercem as atividades que lhe são afetas e se inter-relacionam, conforme o definido no ordenamento legal do Estado
ORDEM JURÍDICA – Complexo de normas objetivas e de princípios de direitos disciplinadores dos interesses dos cidadãos entre si e em relação à sociedade a qual pertencem
ORDEM LOGÍSTICA – Documento, na categoria das ordens de combate, que determina ações e providências decorrentes de uma decisão tática, referidas 267 ao apoio logístico em determinado escalão, com a finalidade de apoiá-lo na operação que será executada ou que esteja em curso de execução
ORDEM PARTICULAR – O mesmo que ORDEM FRAGMENTÁRIA
ORDEM PERMANENTE DE OPERAÇÃO – Documento elaborado pelo comando, com a finalidade de estabelecer e padronizar procedimentos a serem observados por todos os seus escalões subordinados ou integrados ao seu sistema
ORDEM PREPARATÓRIA – Ordem preliminar destinada a alertar, antes da realização de um movimento ou operação, ou determinar deslocamentos prévios, medidas urgentes de segurança ou qualquer outra providência de preparação para uma organização ou um elemento subordinado, a fim de permitir-lhe maior tempo para os preparativos necessários à sua execução, enquanto não é expedida a ordem de operação definitiva
ORDEM PÚBLICA – Conjunto de regras formais que emanam do ordenamento jurídico da nação, tendo por escopo regular as relações sociais de todos os níveis do interesse público, estabelecendo um clima de convivência harmoniosa e pacífica, fiscalizado pelo poder de polícia e constituindo uma situação ou condição que conduza ao bem comum
ORDINARIADO MILITAR DO BRASIL – Circunscrição eclesiástica especial constituída para dirigir e coordenar a prestação de auxílios espirituais, de modo estável e permanente, à família militar e fiéis católicos no âmbito das Forças Armadas. É jurídica e canonicamente assimilada às Dioceses e regida por estatutos próprios emanados pela Sé Católica. Ver ORDINÁRIO MILITAR
ORDINÁRIO MILITAR – Dirige o Ordinariado Militar do Brasil. É nomeado pelo Papa, que poderá consultar previamente o Governo do País. Tem a dignidade de Arcebispo, com todos os deveres e direitos de um bispo diocesano. É vinculado administrativamente ao Estado-Maior das Forças Armadas. Ver ORDINARIADO MILITAR DO BRASIL
ORGÂNICO – Unidade ou elemento pertencente a uma organização de modo permanente, sendo por ela controlado e administrado, ou que opera a partir de uma determinada unidade durante uma operação
ORGANIZAÇÃO APOIADORA – Organização militar que seja sede de uma unidade aérea. Uma organização poderá ser, simultaneamente, organização apoiadora e unidade operadora, caso possua aviões orgânicos em sua dotação
ORGANIZAÇÃO CIVIL DE SAÚDE (OCS) – Hospital, policlínica e a casa de saúde, especialmente contratado ou conveniado para atender aos beneficiários do Fundo de Saúde do Exército (FUSEx)
ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA (ORCRIM) – O mesmo que CRIME ORGANIZADO
ORGANIZAÇÃO DO TERRENO – Conjunto de trabalhos que se realizam em uma área do terreno, de acordo com um plano, para criar as melhores condições para o combate
ORGANIZAÇÃO GOVERNAMENTAL – Entidade do Governo criada para um propósito específico, que realiza ações de interesse social, político, administrativo, gestão de recursos, fiscalização financeira, questões de segurança nacional, dentre outros
ORGANIZAÇÃO INTERGOVERNAMENTAL – Organização criada por um acordo formal entre dois ou mais órgãos governamentais, objetivando promover interesses nacionais. Pode ser estabelecida em uma base global, regional ou funcional para fins amplos ou estritamente definidos. Formado para proteger e promover interesses nacionais compartilhados pelos Estados membros
ORGANIZAÇÃO MILITAR – 1. Denominação genérica atribuída à unidade de tropa, repartição, estabelecimento, navio, base, arsenal ou qualquer outra unidade administrativa, tática ou operativa, das Forças Armadas. 2. Organizações do Exército que possuem denominação oficial, quadro de organização e quadro de cargos previstos, próprios
ORGANIZAÇÃO MILITAR APOIADA – Organização que se beneficia da missão. Para fim do Sistema de Material Bélico, é a organização militar que não detém material bélico próprio e é apoiada pela organização militar apoiadora
ORGANIZAÇÃO MILITAR APOIADORA – Comandos e forças aéreas responsáveis pelo planejamento e a execução do Plano de Missões Próprias e do Plano de Missões Conjuntas. Para fim do Sistema de Material Bélico, é a organização militar que detém a guarda do material bélico destinado a outras unidades
ORGANIZAÇÃO MILITAR DE SAÚDE (OMS) – Denominação genérica dada aos órgãos de direção e de execução dos serviços de saúde, tais como: hospitais, policlínicas, divisões e seções de saúde, ambulatórios, enfermarias e seções de serviço de saúde de Unidade, de estabelecimento de navio, de base, de arsenal ou de qualquer outra unidade administrativa, tática ou operativa das Forças Singulares
ORGANIZAÇÃO MILITAR NÃO OPERATIVA – Aquela que não pertence à estrutura de emprego da Força Terrestre
ORGANIZAÇÃO MILITAR OPERATIVA – Aquela organizada, equipada e adestrada para emprego em operações militares
ORGANIZAÇÃO MILITAR PRESTADORA DE SERVIÇO – Organização militar da Marinha do Brasil que presta serviços a outras Organizações Militares e, eventualmente, a organizações fora do âmbito dessa Força em uma das seguintes áreas: industrial, de pesquisa e desenvolvimento, de ciência e tecnologia, hospitalar, de abastecimento ou de serviços especiais, efetuando a cobrança pelos serviços prestados, a partir dos custos e despesas por ela incorridos
ORGANIZAÇÃO MILITAR SUBORDINADA – Unidade ou subunidade que, não constando do organograma de uma grande unidade ou unidade, a ela se subordina para todos os efeitos
ORGANIZAÇÃO NÃO GOVERNAMENTAL (ONG) – Grupo social organizado sem fins lucrativos, constituído formal e autonomamente, caracterizado por ações de solidariedade no campo das políticas públicas e pelo legítimo exercício de pressões políticas em proveito de objetivos de natureza humanitária. Também chamado de Terceiro Setor
ORGANIZAÇÃO PARA A EXPERIMENTAÇÃO DA DOUTRINA – Unidade especialmente preparada, dispondo de todas as facilidades necessárias, instalações, material e pessoal com a missão de executar trabalhos experimentais e ensaios práticos relacionados com as necessidades da doutrina
ORGANIZAÇÃO PARA O COMBATE – Ato de grupar adequadamente, para uma missão, os elementos de combate, apoio ao combate e apoio logístico de determinada força, designando-lhes a relação de comando, a situação de comando, a missão tática ou a forma de emprego
ORGANIZAÇÃO POR TAREFAS – Organização temporária a cujo comandante, especialmente designado, são atribuídos meios e efetivos provenientes de organizações ou comandos diversos para a execução de tarefas específicas em cumprimento a determinada missão
ORGANIZAR – Expedir ato oficial dotando uma organização militar criada, de efetivos, de material e de recursos necessários ao seu funcionamento e fixando a sua competência administrativa
ORGANIZAÇÕES MILITARES TIPO – Organizações militares valor Unidade ou Subunidade ou Pelotão ou Seção que possuem a mesma natureza e adotam o mesmo Quadro de Organização
ÓRGÃO AVALIADOR – Órgão militar ou civil responsável pela avaliação ou apreciação do sistema ou material de emprego militar
ÓRGÃO CENTRAL – Unidade que responde pela normatização e coordenação das ações dos outros órgãos que compõem um sistema
ÓRGÃO CENTRAL DO SISTEMA DE DEFESA AEROESPACIAL BRASILEIRO – Função exercida pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE)
ÓRGÃO CONTROLADOR – Organização militar que elabora e expede um documento controlado (DC) ou a responsável pelo controle de um material controlado (MC). Ver DOCUMENTO CONTROLADO (DC) e MATERIAL CONTROLADO (MC)
ÓRGÃO DE ATIVIDADE-FIM – Órgão que realiza as funções de preparo e de emprego operativo dos recursos destinados à missão principal nos níveis estratégico e tático do campo militar
ÓRGÃO DE ATIVIDADE-MEIO – Órgão que realiza as funções de apoio à atividade de instrução e adestramento ou de apoio às operações
ÓRGÃO DE COMPROVAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO – Órgão encarregado de testar, ensaiar, avaliar e comprovar os resultados das atividades de pesquisa e desenvolvimento
ÓRGÃO DE CONTROLE DE APROXIMAÇÃO – Órgão estabelecido para proporcionar serviço de controle de tráfego aéreo às chegadas e partidas dos voos por instrumentos de um ou mais aeródromos
ÓRGÃO DE CONTROLE DE OPERAÇÕES AÉREAS MILITARES (OCOAM) – Órgãos qualificados para prestar os serviços de controle de tráfego aéreo, informação de voo e alerta às aeronaves engajadas em operações de defesa aérea, aerotática ou aeroestratégica, reais ou de treinamento, através da aplicação das regras da circulação operacional militar
ÓRGÃO DE CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO – Expressão genérica que se aplica, segundo o caso, a um centro de controle de área, a um controle de aproximação ou a uma torre de controle de aeródromo
ÓRGÃO DE DIREÇÃO GERAL – Órgão representado pelo Estado-Maior da Força Singular, encarregado de estudar, planejar, orientar, coordenar e controlar, no mais alto nível, as atividades da Força, integrando e harmonizando a ação dos demais órgãos, e em conformidade com as decisões e diretrizes do Comandante da Força
ÓRGÃO DE DIREÇÃO SETORIAL – Órgão representado pelos Comandos- Gerais, Diretorias-Gerais, Departamentos e Secretarias da Força Singular, encarregado de planejar, executar, coordenar e controlar as atividades setoriais inerentes às suas atribuições, e em conformidade com as decisões e diretrizes do Comandante da Força
ÓRGÃO DE EXECUÇÃO – Órgão encarregado de realizar as atividades de planejamento nas áreas operacionais, de pesquisa e desenvolvimento
ÓRGÃO DO SISTEMA DE DEFESA AEROESPACIAL BRASILEIRO – Organismo pertencente à estrutura de Força Armada, alocada ao Comando de Defesa Aeroespacial ou a um sistema vinculado, e que possui, na própria estrutura organizacional, um ou mais elos do sistema
ÓRGÃO DOS SERVIÇOS DE TRÁFEGO AÉREO – Expressão genérica que se aplica, segundo o caso, a um órgão de controle de tráfego aéreo ou a um órgão de informação de voo
ÓRGÃO GOVERNAMENTAL – Organização, agência ou entidade vinculada à administração pública federal, estadual ou municipal
ÓRGÃO OPERACIONAL CONSTITUÍDO – Comando operacional ativado, em decorrência da decisão presidencial de empregar as Forças Armadas em operações de garantia da lei e da ordem. Quando sua constituição for de natureza combinada, receberá das demais forças os meios que lhe forem adjudicados. Quando assim o exijam ou recomendem as situações a serem enfrentadas, os órgãos de segurança pública, com a anuência de autoridade competente, atuarão, parcial ou totalmente, sob o controle operacional do comando operacional constituído
ÓRGÃO PROVEDOR – Componente do sistema de apoio logístico que tem a seu cargo a responsabilidade da satisfação das necessidades de uma ou mais classes de material das organizações por ele apoiadas
ÓRGÃO TÉCNICO DE APOIO – Órgão encarregado de estudar, programar, dirigir, coordenar, fiscalizar e controlar a execução das atividades de pesquisa e desenvolvimento
ÓRGÃOS DE GESTÃO LOGÍSTICA – Quaisquer órgãos do EB responsáveis pelo conjunto de atividades relativas à previsão e à provisão dos recursos e dos serviços necessários à execução das missões do EB
ORIENTAÇÃO – 1. Ato de estabelecer princípios, normas ou critérios que devem ser observados no desempenho de tarefas e obrigações. 2. Técnica de ensino que consiste num tipo de exposição na qual o docente esclarece aos instruendos sobre os procedimentos, normas e técnicas que devam ser observados na realização de trabalhos em que estarão envolvidos, ou sobre outras atividades e procedimentos específicos da organização. 3. Modalidade desportiva
ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA – Diretriz de alto nível que se destina a complementar a definição política, estabelecendo o “como fazer” para implantação das políticas estabelecidas
OSTENSIVO – Documento sem classificação sigilosa, não havendo restrição de acesso
ORTOFOTO – Imagem fotográfica ou digital em projeção ortogonal, resultante da transformação de uma fotografia aérea em perspectiva (projeção cônica), na qual os deslocamentos de imagem decorrentes da inclinação e do relevo foram corrigidos matematicamente
ORTOFOTOCARTA – 1. Carta que representa uma região do espaço geográfico brasileiro com as qualidades pictóricas de uma fotografia, correção planimétrica de uma carta e representação de feições básicas para referência. 2. Ortofoto complementada por símbolos e convenções cartográficas, linhas e quadriculagem, com ou sem legenda, podendo contar informações planimétricas ou planialtimétricas
ORTOIMAGEM – Imagem cuja projeção central foi retificada para a projeção ortogonal, eliminando as distorções decorrentes da tomada da própria fotografia e da variação do relevo. Imagem (aérea ou de satélite) que possui as mesmas propriedades geométricas de uma carta topográfica. Pode ser construída diretamente no plano ortogonal à superfície terrestre ou ser gerada a partir da correção geométrica da projeção de sua aquisição pelo processo denominado ortorretificação. O mesmo que ORTOFOTO ou IMAGEM RETIFICADA
P
PACOTE LOGÍSTICO – Conjunto de suprimentos necessários para um efetivo preestabelecido, em determinado período de tempo, normalmente para uma jornada completa, e para determinada operação de combate. O emprego dos pacotes logísticos tem por finalidade agilizar os trabalhos nas instalações logísticas e no